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Niterói
13/10 a 27/10/17
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Diret dgard Fonsecaor Responsável: E
Circula por 15 dias
LayzaMercês–BecsModel-makeupVisualChick–foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
ona S l, Oc ntrZ eânica e Ce o de Niteróiu16 Mil Exemplares Impressos
Diz: Todo Mundo Gosta
1ª Quinzena
Nº 184
de Outubro
Ano 10
de 2017
Página 03
Filhos de
Ajuda para
Portadores
de HIV
Niterói
13/10 a 27/10/17
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Aquele Café Depois
do Almoço, Pode?
E
le é um hábito muito comum
entre os brasileiros; tanto
que os garçons antes de fe-
char a conta sempre oferecem: “um
cafezinho?”
Pois é... Será que esse hábito faz
bem para a saúde?
Grande parte das pessoas sente um
sono incontrolável depois do almo-
ço e em alguns lugares do mundo,
o sono depois do almoço é quase
religioso. A famosa cesta. Essa é a
“maré alcalina”. Uma alcalose me-
tabólica que é um processo quími-
co do corpo; e a cafeína combate e
ajuda a “dar um levante” naqueles
que precisam estar a todo vapor
após o almoço. Mas, a cafeína in-
terfere na digestão? Ela compromete a absorção de algumas vitaminas e que consequen-
temente comprometem a absorção de alguns minerais, como ferro. Quando tomamos o
café logo após o almoço, deixamos de absorver muitos nutrientes ingeridos no almoço,
pois a cafeína faz uma reação em cadeia.
E como controlar esse sono sem comprometer a absorção dos nutrientes?
Simples. Aguarde cerca de 40 minutos para ingeri-lo. Para aqueles que almoçam na rua,
façam suas refeições e deixem para tomar o café quando estiverem de volta ao trabalho.
Esperem o organismo começar o processo de digestão, é só depois tomem o café; ok?
Procure um nutricionista, ele sempre vai saber como melhor orientá-lo.
Até mais!
Músicos na Pestalozzi
Nos dias 16, 18 e 20 de outubro, às 14 horas,
a Associação Pestalozzi de Niterói vai receber
grupos de músicos que irão se apresentar para os pa-
cientes, alunos e funcionários da instituição. O Projeto
Música na Pestalozzi organizado pelo maestro, Márcio
Selles, conta com o apoio do Centro de Artes UFF.
“Será uma oportunidade para os nossos pacientes e
seus familiares assistirem grupos musicais de qualida-
de e de forma gratuita”. Disse José Raymundo Martins Romeo, presidente da Pestalozzi
de Niterói.
A Orquestra de Flautas da Grota do Surucucu abre o projeto no dia 16, às 14h, tocando
para os pacientes nos seus setores de tratamento. No dia 18, a apresentação será do Gru-
po de Música Antiga da UFF, que também percorrerá a Alameda da Pestalozzi visitando
pacientes e alunos da instituição. No dia 20, encerrando o projeto, também às 14h, o Co-
ral da UFF se apresentará para alunos, funcionários e pacientes no refeitório da instituição.
Audiência Pública
No próximo dia 18, no plenário da Câmara Municipal de
Niterói, será realizada a audiência pública, onde será
debatido o Projeto de Lei que destina 30% das verbas da
publicidade oficial da Prefeitura para os jornais alternativos.
A iniciativa é do vereador Leonardo Giordano (foto), que ob-
jetiva a distribuição mais equilibrada dos recursos destinados
à publicidade oficial da cidade, contemplando especialmente
os semanários e quinzenários, que representam a maior força
da imprensa local. Verdadeiramente, são nesses veículos de comunicação que a cidade se
vê e se expressa.
Estão confirmadas as presenças da Jornalista Beth Costa, do Fórum Nacional pela Demo-
cratização da Comunicação (FNDC) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Theo
Rodrigues, pelo Barão de Itararé e Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho.
Foto/Sérgio Gomes
Niterói
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3
Documento
Ajuda Para os Filhos dos Portadores de HIV
O Hospital Universitário Antonio Pedro, em Niterói, foi um dos pioneiros
na criação de um serviço para o atendimento de pessoas portadoras do
HIV/AIDS (PVHA).
Em 2002 e 2003 houve a elaboração do Projeto de Implantação do
SAE- Serviço de Assistência Especializada e a criação do Projeto de Im-
plantação do Serviço de Atenção Odontológica a pacientes portadores
do HIV no HUAP, financiado pelo Ministério da Saúde, Coordenação
Nacional de DST/HIV/AIDS e UNESCO.
OHUAP disponibiliza para estas ati-
vidades uma equipe com pediatras
infectologistas, clínico geral, enfer-
meira, psicóloga oferecendo atendimento
multidisciplinar às crianças, adolescentes,
adultos e gestantes portadores da infecção
pelo HIV.
Também é realizado atendimento a pes-
soas vítimas de violência e a crianças com
infecção congênita, Aconselhamento pré/
pós-teste anti-HIV, sífilis e hepatites com
realização de Teste Rápido e PEP – Profi-
laxia Pós Exposição para HIV e o acompa-
nhamento dos filhos de mães HIV positivas.
Essas crianças não podem ser amamenta-
das por suas mães, pelo risco de contami-
nação. Daí, o aleitamento deve ser através
de mamadeiras, resguardando o bebê, que
naturalmente já terá o anticorpo do HIV,
mas não será portador do vírus. Esta prá-
tica preventiva assegura a proteção dos fi-
lhos de portadores do vírus, e estes pais
infectados, tratados em tempo e continu-
amente, vivem com razoável qualidade de
vida, ficando o vírus indetectado e não há
riscos de transmissão da doença, desde que
seguidos rigorosamente os protocolos mé-
dicos.
A demanda por leite em pó para bebês de 0
a 6 meses, do tipo Aptamil 1 e Nestogeno
1 é constante. E como recentemente houve
um atraso nos repasses das verbas federais,
tudo que havia estocado não foi suficiente
para atender a demanda. Então o advogado
Cláudio Ludovico tomou para si a incum-
bência de arrecadar leite em pó e gêneros
alimentícios não perecíveis e enxovais de
bebês. Conseguiu atenuar um momento de
dificuldade da distribuição de leite em pó.
A última informação é que a prefeitura fez
o repasse do recurso que estava atrasado e
a questão do leite já se normalizou. Mas,
as demais doações, como alimentos não
perecíveis e enxovais continua. Quem qui-
ser doar poderá encaminhar para Avenida
Amaral Peixoto, 479, sala 203 – Centro.
(também pode deixar na portaria do pré-
dio). Ou ainda na Coordenação do Progra-
ma de AIDS do Hospital Antonio Pedro,
Edifício da Emergência, 5º andar, sala 32.
Apesar de o Hospital Antonio Pedro ser
uma instituição federal, e ligada a Universi-
dade Federal Fluminense, não deixa de ter
seus problemas de ordem financeira, com
atrasos de repasses, que seguem a burocra-
cia formal do SUS, aonde o dinheiro vai pri-
meiro para a prefeitura de Niterói, para que
depois o repasse seja feito. Estes trâmites,
às vezes, são mais lentos, o que dificulta a
atividade na sua plenitude. Em vista dessas
dificuldades, e como os atendimentos não
podem parar, é comum que se criem formas
alternativas para minimizar estes constantes
problemas.
Por desinformação, muita gente não quer
nem ouvir falar em HIV, AIDS, Imuno de-
ficiência, como se fosse algo maldito e tão
longe de suas realidades pessoais que nem
se interessam por quem tem a dificuldade
de acidentalmente se contagiar. Infectados
são mais comuns do que se pensa e hoje
existem mais mulheres infectadas do que
homens, contando com os homossexuais.
Quando a AIDS apareceu, por todo desco-
nhecimento da matéria, formas de conten-
ção e tratamento, levou a óbito um número
significativo de pessoas. Nessa época, ter
AIDS era uma sentença de morte. Muito
embora, a causa letal, não seja o HIV. O
vírus atuante apenas anula as defesas do
organismo, propiciando o movimento de
uma bactéria oportunista, que via de regra
é a causa da morte. Por todo clima de inse-
gurança gerado, consequentemente foram
criados mitos e preconceitos referentes à
síndrome, segregando pessoas, atribuindo
mecanismos absurdos sobre a contamina-
ção e principalmente depositando nos ho-
mossexuais a culpa pela existência e prolife-
ração constante do HIV. Com o avanço dos
estudos e domínio da matéria, a Síndrome
do HIV já não determina a perda da vida;
e com tratamento adequado não se morre
mais por esta razão. Ainda existem riscos
para estes pacientes pelos efeitos colaterais
dos medicamentos, que desgastam pro-
porcionalmente mais as atividades renais e
hepáticas. Entretanto, a medicina também
avança na melhoria do desempenho desses
antivirais, da mesma forma que nutrólogos
e nutricionistas, desenvolvem técnicas e
dietas que compensam estes danos colate-
rais. A atividade física também é muito im-
portante, pois melhora o desempenho or-
gânico e produz hormônios que melhoram
a condição emocional. Por esclarecimentos
médicos, não existe mais o pavor do contá-
gio imediato apenas por contatos sociais e
afetivos. O vírus, em quem é devidamente
tratado, fica isolado num determinado re-
servatório biológico, onde a medicina ainda
não conseguiu definir a sua localização. É
como se o vírus estivesse adormecido, Não
se reproduz ou replica. No mais, ele é ana-
eróbio, ou seja: não resiste ao oxigênio. O
que quer dizer que só sobrevive e atua em
ambientes fechados sem a presença do oxi-
gênio. Ao ter contato com o ar ele morre
imediatamente. Portanto, não há chances
de contágio através de um aperto de mão
ou um abraço, partilhar pratos e talheres,
ou dormir na mesma cama e usando o
mesmo lençol. Está provado que a conta-
minação se dá por contatos sanguíneos, ou
por transmissão durante o ato sexual e seus
fluidos. Num ambiente orgânico fechado, o
vírus estando ativo, a chance de contamina-
ção é muito grande; e como durante o ato
sexual o atrito provoca micro lesões, o vírus
penetra por estas “portas” do outro corpo.
É possível que nos próximos dez anos já
tenhamos a cura definitiva do vírus, porque
a síndrome já está contida. Já existe vacina
sendo testada com sucesso em alguns paí-
ses da Europa e possivelmente já estará dis-
ponível no Brasil no início do próximo ano.
O que precisa ficar claro, é que pessoas
infectadas com o vírus HIV não significam
que tenham ou venham a desenvolver a
AIDS; a doença propriamente dita. Estar in-
fectado, não quer dizer que esteja doente,
mas, preventivamente deverá tratar-se. O
jogador de basquete, Magic Johnson (foto),
astro da NBA, fez o anúncio que estava
contaminado com o vírus, em 7 de novem-
bro de 1991. Desde então, ele se transfor-
mou em um ativista na luta contra a AIDS e
virou exemplo, inclusive, para os cientistas
no estudo em busca de uma cura. E desafia
a lógica da patologia, pois nesses 28 anos
não manifestou a doença, e vive em boas
condições de saúde.
Passaram a funcionar a enfermaria do DIP e os Ambulatórios de Infec-
tologia, Imunologia, Pré-Natal/Obstetrícia, Clínica Médica e Pediatria. O
hospital entrou com a área física e os profissionais de saúde e administra-
tivos e daí surgiu SAE- Coordenação dos Programas de AIDS (CAIDS).
O programa recebeu em 2007, 2010 e 2017 a indicação QUALIAIDS
PRATA do Projeto QUALIAIDS – Sistemas de Avaliação da Qualidade da
Assistência Ambulatorial dos Serviços do SUS de Pessoas Vivendo com
HIV/AIDS-PVHA.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
A Cura
Meu país está enfermo. Doente mes-
mo! E não consigo apontar apenas
uma doença específica, localizada,
exposta em apenas um nicho. O distúrbio é
generalizado. Fazendo uma terrível analo-
gia, eu posso afirmar que o Brasil está com
câncer. E a metástase é severa, disseminada,
absolutamente abrangente. Não podemos
culpar apenas um grupo da sociedade pe-
las mazelas difusas que assistimos todos os
dias. Seria cômodo culpar os traficantes, por
exemplo, afirmando que a violência vem das
comunidades carentes. Ora bolas... E quem
excluiu aquelas pessoas da sociedade, não
proporcionando a elas o direito à educação
de qualidade e a prosperar na vida? Também
não podemos simplesmente culpar os políti-
cos. Afinal, vivemos sobre uma democracia
representativa, o que nos leva a crer que a
cúpula do poder foi, em última análise, eleita
por nós... E, muitos deles, reeleitos! Ou seja:
já sabíamos, de antemão, o caráter duvidoso
da maioria dos “homens públicos” que iría-
mos nos subordinar. Não devemos também
atribuir nossos problemas à polícia corrupta.
Percebam que, eles não ganham o suficiente
para arriscar a vida em meio ao fogo cru-
zado em que nos encontramos. Não estou
dizendo, meus amigos, que os políticos, os
traficantes ou os policiais corrompidos são
inocentes. Não. Claro que não. São todos
“culpados”. Não estou também tentando
julgar a índole de ninguém, nem, muito me-
nos, generalizar. Existem bons políticos (ou,
eu teimo em acreditar nisso...), policiais ho-
nestos e a maioria dos moradores de comu-
nidades carentes são pessoas de bem, que
sofrem demasiadamente com a selvageria da
nossa “guerra civil” não declarada. Eu pode-
ria continuar a listar possíveis “responsáveis”
pela grave enfermidade brasileira. Entretan-
to, prefiro, de coração, falar sobre o que o
meu país têm de melhor...
Sim, meu Brasil ainda está vivo. Respirando
por aparelhos, mas mantêm-se vivo, graças
às pessoas maravilhosas que são filhas da
pátria amada! Estamos vivendo uma crise
em tentar distinguir o que é ou não cultura.
No entanto, sem querer entrar neste mérito
(afinal, quem sou eu para julgar o trabalho
alheio?), percebo uma atividade artística in-
tensa. Como disse acima, quero deixar cla-
ro que não estou aqui debatendo o grau
educativo das obras. O que quero dizer é
que se produz muito em termos científicos,
instrutivo e cultural. Somos uma nação rica
em empreendedorismo. Nossos professores
e artistas, em geral não valorizados como
deveriam, são os grandes impulsionadores
da nação. Frente às dificuldades e os desa-
fios, eles não se desencorajam. Pode parecer
clichê, entretanto, estava certo aquele que
bradou, pela primeira vez, cunhando o “bra-
sileiro não desiste nunca”.
Provo tudo o que disse acima através do ci-
nema! Neste mês de outubro, temos muitas
produções nacionais estreando. E eu fico ex-
tremamente contente com esta constatação,
independente do gênero cinematográfico.
Não quero saber se é comédia pastelão ou se
é drama. Interessa-me destacar a inclinação
do meu povo em dar certo, em arregaçar as
mangas e, ignorando todas as dificuldades,
conquistar seu espaço. E eu, mais uma vez,
lanço mão de bordões batidos, porém, ne-
cessários. O brasileiro é aquele que “não sa-
bendo que era impossível, foi lá e fez”, como
diria o poeta francês Jean Cocteau.
Só neste mês, posso citar o lançamento de
“Entre Irmãs”, longa orquestrado pelo cine-
asta Breno Silveira e de “A Menina Índigo”,
dirigido por Wagner de Assis. São dois dra-
mas fantásticos. Passa-se em atmosferas di-
versas e em tempos distintos: ambiente rural
e urbano, passado e presente. Entretanto,
mesmo considerando todas as diferenças,
estamos aqui falando de duas pérolas do ci-
nema nacional. Sim, existem diversas obras
estrangeiras sendo lançadas concomitan-
temente. Todavia, quem em sã consciência
e com um mínimo de patriotismo, boicota
a própria nação para privilegiar o Tio Sam?
Ok, muitas pessoas... Uma pena, pois, deve-
ríamos ajudar e exaltar o que é nosso, prio-
rizando nossos bravos irmãos brasileiros! Há
ainda a estréia de longas como “Pelé - O
Nascimento de uma Lenda”, “Como Se Tor-
nar o Pior Aluno da Escola”, “Dona Flor e
Seus Dois Maridos” e “A Comédia Divina”.
São muitos filmes bons, de temáticas diver-
sas, que têm tudo para conquistar boa audi-
ência. Então, se você tem a chance de ir ao
cinema, pense duas vezes. Ser brasileiro é
mais do que falar mal do próprio país ou can-
tar o hino nacional. Ser patriota é acreditar
neste povo maravilhoso, que merece a cura
de todas as suas enfermidades.
- Inês Drummond Menezes (foto) lança seu novo livro ‘ A soma
das lembranças’ dia 21 de outubro, sábado, das 9:30 às 12h,
na Biblioteca Anísio Teixeira (Campo de São Bento, Icaraí). Vale
conferir!
- Dia 22 de outubro, domingo, a partir das 10h, na Praça Ge-
túlio Vargas, em Icaraí, acontece a Feira de Trocas de Livros.
Uma iniciativa da Literatura na Varanda (leia-se Tânia Roxo e
Winter Bastos). Imperdível!
- Babi Xavier, Paula Lessa e Lu Valença estão no Canal
YouTube com o programa quinzenal “Psicoleguinhas”!
Não percam!
- O escritor Sérgio Gomes convida para o relançamento
dos seus livros - destaque para “Entre topadas e beijos”
- dia 29 de outubro, a partir das 10h nos ‘Escritores ao
ar Livro’ (Praça Getúlio Vargas, Icaraí).
- A Academia Niteroiense de Letras convida para a pos-
se do neo-acadêmico Phabricio Petraglia na cadeira nº
21, dia 18 de outubro, 4ª feira, às 17 horas no H Hotel
(Rua Dr. Paulo Alves, 14 - Ingá). A recepção será do Dr.
Waldenir Bragança.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Arte Como Manipulação
Há na classe artística uma clara des-
confiança que estrategistas políticos
estão “criando fatos”, impulsionados
por um sentimento de tendência reativa e
conservadora, para gerar polêmicas robustas
e desviar a atenção da sociedade para o mo-
mento atual de decadência da política. Estes
políticos, poderosos, mas envolvidos em de-
núncias e escândalos, estariam fomentando
e financiando este movimento conservador,
atacando eventos de arte, dando-lhes mais
conteúdos negativos que em verdade teriam
em outro momento político. Sincronizada-
mente ocorreram recentemente dois episó-
dios ruidosos e que geraram clamor social,
instrumentalizados por movimentos reacio-
nários. O primeiro, uma exposição “Que-
er Museu” no Santander Cultural em Porto
Alegre, que tinha como mote a diversidade
e as questões LGBT. O MBL e entidades reli-
giosas invadiram as dependências do evento,
exigindo o seu fechamento, sob alegações de
estarem protegendo crianças, pois as obras
estariam fazendo apologia a práticas sexuais
espúrias, como a zoofilia e a pedofilia. Ainda
no mesmo diapasão, criticaram pinturas que
mostravam homossexuais e sugeria envolvi-
mentos de menores, como no quadro “crian-
ça viada”. Ou uma pintura de um homem
negro sendo sodomizado e praticando felatio
com dois homens brancos. Não ficou bem
claro se a indignação era pela prática sexual
ou se era um manifesto racista, disfarçado de
estarem “defendendo” o homem negro, sub-
jugado por dois homens brancos. Enfim... O
outro, em São Paulo, na abertura do Panora-
ma, tradicional mostra bienal do MAM, um
ator fez uma performance, (La Bête), em que
se colocava no lugar de um "bicho" para ser
manipulado pelo público. Uma mulher com a
filha de 5 anos se aproximaram do artista e to-
caram seu pé; e isso bastou para que o vídeo,
exibido fora do contexto gerasse acusações de
pedofilia na Rede Social. O MBL divulgou um
vídeo nas redes sociais acusando a apresen-
tação de “erotização infantil”, “repugnante”,
“inaceitável”, “afronta”, “crime”, e afirma que
a criança “se sentiu constrangida”. Seguiram-
-se protestos de grupos conservadores. O
diferencial está na nudez do ator, pois se es-
tivesse de sunga, o toque no pé seria inócuo.
Mas, como estava nu, virou caso de pedofilia.
Acredito que com uma medida de anunciar os
conteúdos das exposições e estabelecer idade
mínima para acesso de 16 anos, por exemplo,
evitaria esta movimentação negativa. A expo-
sição é em recinto fechado, e vai ver quem
quer. Com o impedimento de crianças meno-
res no recinto, acabaria com estas manifesta-
ções opressoras.
Perfil Adequado
O
s partidos políticos, cientes das
recorrentes baixas ocorridas, e
certamente das outras que virão,
estão em busca de nomes robustos na so-
ciedade para suprirem a falta de candida-
tos expressivos para as próximas eleições.
A ideia é convocar profissionais liberais e
empresários bem sucedidos, mas, com cre-
dibilidade moral reconhecida para ingres-
sarem na “nova política”. Um modelo que
depende de pessoas com reconhecimento
público, suficiente para emprestarem lastro
moral para a construção de um novo mo-
delo de fazer política no Brasil. Todo bom
estrategista sabe que com o desgaste e des-
crédito que vem sofrendo os partidos, será
inviável insistirem no atual modelo. Mesmo
em partidos sem envolvimento em escân-
dalos, há a preocupação com o desencanto
e descrédito da classe política. Acreditam
que este sentimento de desordem e rejei-
ção, disseminado aleatoriamente possa pre-
judicar até os políticos de ficha limpa.
Na cidade de Niterói, um dos nomes mais
assediados é o do advogado Claudio Vian-
Cinema no Aprendizado
Ainiciativa, de co-autoria do deputado estadual Comte
Bittencourt, proposto na Lei 7724/17, cria o programa
Cine Clubes nos colégios da rede estadual. A lei pretende
promover no ambiente escolar mais informação e fomentar de-
bates, através da apresentação de filmes compatíveis com o cur-
rículo escolar, preferencialmente nacionais. Comte disse-nos que
deseja construir colégios mais dinâmicos, aperfeiçoando a rela-
ção aluno – escola, tornando-a mais agradável, prática e eficaz.
Acredita que através do cinema, é possível introduzir conteúdos
diversos ajudando na formação do intelecto, além de estimular o
interesse pelo aprendizado.
Rigor com Infratores
Aprocuradora de Justiça Flávia Ferrer so-
licitou à OAB-Niterói apoio à proposta
de mudança do Estatuto da Criança e
do Adolescente, visando aumento da punição
aos infratores.
A procuradora defende que se aumentem as
medidas socioeducativas de acordo com a ida-
de e a gravidade do delito, e também o tempo
de internação. O advogado e médico Walde-
nir de Bragança, presidente da Universidade
Aberta da Terceira Idade (Univerti), disse: “Sa-
bemos que é difícil mudar a Constituição, mas
podemos modificar o Estatuto da Criança e do
Adolescente, para buscar uma punição maior e justa".
O tema ganhou ainda mais destaque após o assassinato, em Icaraí, da servidora aposentada
Maria Alcina Gil, de 66 anos, cometido por um menor durante tentativa de assalto.
S
erá realizada na Sala Leila Diniz/Imprensa Oficial, Rua Professor Heitor Carrilho, 81
– Centro, a exposição NIKITIKITIKERU, em homenagem aos 444 anos de Niterói.
Apresentará textos literários (poesia, crônica, conto, trova) e obras de artes plásticas,
mostrando a diversidade do movimento cultural da cidade.
O vernissage será dia 07 de novembro, 3ª feira, das 18h, e a visitação gratuita irá até 30
de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas.
Exposição Nikitikitikeru
na. Ele é bem sucedido profissionalmente,
respeitado moralmente, tem comportamen-
to pro ativo e combativo, liderança e fala
fluida com conteúdos bem elaborados. E
ainda tem boa aparência. Com este elenco
de oportunas qualidades desenha o perfil
perfeito para um “new-candidato” a depu-
tado. Ele, polidamente agradeceu o reco-
nhecimento e os convites, mas negou-se a
ingressar na política partidária. Disse estar
voltado exclusivamente para os anseios e
problemas da sua classe. Prefere este tipo
de militância, onde reconhece que há muito
por se fazer.
A Nova Imortal
S
ucedendo o escritor Luiz Calheiros, Dalma
Nascimento foi eleita para Academia Nite-
roiense de Letras, na Cadeira 19. Autora de
vários livros, foi pesquisadora do CNPQ, e atual-
mente integra a equipe do Centro de Estudos Afrâ-
nio Coutinho, da Faculdade de Letras da UFRJ. É
Mestra e Doutora em Teoria Literária e Literatura
Comparada pela Universidade Federal do Rio de Ja-
neiro. Professora aposentada da UFRJ, é especialis-
ta no mito, no sagrado e no feminino, sobretudo na
obra de Nélida Piñon, sobre a qual ela já publicou
três livros.
Deputado Comte Bittencourt
Claudio e Elizabeth Vianna
Procuradora Flávia Ferrer eWaldenir de
Bragança, reitor da UNIVERTI
Dalma Nascimento
Foto/Focus Portal
Foto/Ulisses Franceschi
Foto/Célio Erthal
Foto/Divulgação
Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Fonte:Firjan.Fonte:Firjan.
Comissão de
Segurança
Fonte:Firjan.
Guarda Municipal Armada
Numa rara e democrática decisão, a
Prefeitura de Niterói está indagan-
do aos seus munícipes se a Guarda
Municipal deve ou não portar armas. A Con-
sulta Popular será no dia 29/10/2017, de 8
às 17h. Veja como em decideniteroi.com.br.
Lamentavelmente, uma única Seção Eleitoral
foi disponibilizada na Região Oceânica e fica
na Estrada do Engenho do Mato.
Temos que aproveitar este tipo de gesto da
Prefeitura. Primeiro, porque em nosso país é
raro esse tipo de consulta porque normalmen-
te, quando o político toma posse ele imedia-
tamente vira as costas para os seus eleitores
com graves “problemas de memória”, diga-
mos assim.
No caso de Niterói, deixar o povo decidir
foi uma saída estratégica do prefeito, como
se quisesse “lavar as mãos”. Ou seja, se der
errado, a culpa será do eleitor, mais uma vez.
Porém, só está havendo essa consulta popular
porque a prefeitura fez a proposta de amar a
Guarda Municipal, não é?
Mas, vamos ao assunto na prática: um guarda
municipal armado.
Para mim, apesar do contingente de quase
600 agentes a guarda municipal é figura rara.
Na Região Oceânica
eles são raríssimos.
Não sei por onde an-
dam. Com sinceri-
dade, só lembro que
existe quando passo
na frente daquele pré-
dio espelhado perto
do Multicenter que
mais parece um canal
de TV, porque parece
só servir para assistir
pelos monitores aos
assaltos já realizados
e nunca para evitá-los.
O nome do palácio é
CISP, Centro Integrado
de Segurança Pública e
custou R$ 25 milhões.
Vamos à realidade
nacional. Os nossos
policiais militares, que
arriscam as suas vidas por um mísero salário,
já não têm um treinamento adequado. Muitos
recebem as armas depois de dispararem no
máximo 20 tiros. A estrutura da PM no trei-
namento dos seus futuros soldados é precária,
como tudo em nosso Estado
do Rio falido e corrupto.
Fico imaginando uma situa-
ção corriqueira quando um
meliante está numa tarde na
Rua Moreira César, naque-
le enorme movimento perto
dos shoppings, e resolve as-
saltar alguém; e é perseguido
por um mal treinado Guarda
Municipal que prontamente
saca sua arma e sai atiran-
do... Nossa! Não dá nem
para imaginar o estrago que
iria causar. Inocentes irão
tombar pelas calçadas. Um
terror.
Parece que estou antevendo, nesse caso, o
nosso prefeito dizendo à imprensa “o GM
está armado porque foi o povo que quis...”
Isso é comum em todos os políticos e não
será diferente com o nosso. Aliás, o prefeito
justifica as armas alegando que dessa forma
os guardas municipais podem combater os
pequenos delitos. Como assim?
Sei que num momento de pavor, receio e
pânico com a nossa segurança pública como
vem acontecendo, poderemos ir até as urnas
e votar pelo sim, pelo armamento da Guarda
Municipal. Um gesto de desespero.
Não sabemos quem são esses já existen-
tes guardas municipais. Qual o histórico de
vida, onde nasceram, como foram criados,
educados, se há histórico psiquiátrico (como
aquele vigia psicopata que
incendiou a creche em Mi-
nas matando mais de uma
dezena de pessoas), o que
pode fazer, como irá reagir
em perigo. Na minha sincera
opinião, a primeira reação
de qualquer Guarda Muni-
cipal será sacar sua arma,
mesmo que uma criança sol-
te um estalinho a seu lado.
Meus amigos será um temor
armar a Guarda Municipal.
Deixem que usem cassetetes
ou armas não letais. Arma
de fogo? Pistola 9 mm? Ba-
las comendo solto no meio
da cidade... Isso é coisa para
a PM, e “olhe lá!”
Soube que eles não ganham
um salário muito bom, como
todo mundo neste país.
Soube também que muitos moram em comu-
nidades e estão com medo de retaliações de
alguns dos seus vizinhos bandidos.
O poder da arma de fogo está sendo muito
mal utilizado e nossas leis são péssimas. Al-
guém tem dúvida que um traficante com um
fuzil está disposto a matar qualquer um?
E você? Não mataria para sobreviver? Claro
que sim! Imaginem um Guarda Municipal mal
treinado, com baixo salário, sacando uma
arma no meio da Av. Amaral Peixoto na hora
do rush. Só isso! Imaginem.
Niterói
13/10 a 27/10/17
www.dizjornal.com
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Xbox Mostro!!!
O
novo console da poderosa Micro-
soft, o “Xbox One X” promete
revolucionar o mercado de games
ao afirmar ser capaz de rodar games em re-
solução 4K. O novo videogame poderá ser
testado durante a feira Brasil Game Show
2017, porém o lançamento oficial será nos
Estados Unidos apenas em 7 de novembro
a um custo de US$ 500. Ainda não há in-
formações sobre preço ou data de lança-
mento do aparelho no Brasil, entretanto
melhor nem pensar sobre isso, pois já sa-
bemos a “facada” que será.
Conhecido até pelo codinome Project Scor-
pio, o Xbox One X é a resposta da Micro-
soft ao que tem sido chamado de console
de meia-geração: um modelo com especi-
ficações técnicas melhores (o Xbox One X
promete ser quatro vezes mais rápido que
o Xbox One), mas que continua compatível
com os games e a tecnologia existentes.
Conheça as especificações do Xbox One X:
*Processador central (CPU): oito núcleos
x86 com freqüência 2,3
GHz
*Processador gráfico
(GPU): 6 teraflops em
40 unidades computa-
cionais em 1.172 MHz,
com 6 teraflop
*Memória RAM: 12 GB
GDDR5
*Disco rígido: 1 TB
*Leitor de disco: Blu-ray
4K UHD
No caso do Xbox One X,
a vantagem em relação
ao rival (PS4-pro) é sua
capacidade de rodar ga-
mes de forma nativa na resolução 4K (Ultra
HD). Ou seja, o console processa a exe-
cução dos jogos usando esse tamanho de
imagem. O PS4, por outro lado, usa um
recurso chamado de “upscaling”, que usa
uma imagem processada em resolução me-
nor (Full HD) e a amplia até atingir o 4K.
A qualidade de imagem e desempenho no
Xbox One X tende a ser melhor. Mas o salto
tem um preço: o novo console da Microsoft
custa US$ 100 a mais que o rival.
Vale lembrar que para desfrutar de todas as
“benesses” do Xbox One X é necessário ter
um display 4K, ou seja, uma nova tela. Mas
a Microsoft promete que, mesmo em reso-
luções menores, o console será capaz de
trazer algum tipo de benefício. A empresa
diz ainda que o novo Xbox One X, apesar
de ser o mais potente da família Xbox, tem
o menor tamanho de todos.
É aguardar pra ver!
Niterói X Realidade
Pois é... Este prefeito de Niterói tem a mania de fazer
tudo parecer melhor do que é. A sua publicidade exage-
rada (em tudo! Forma e texto) faz comparações com outras
grandes cidades, colocando Niterói como muito melhor.
Gostaria de saber se lá nessas cidades existem absurdos
como aqui. Vi esta foto numa rede social, que representa
bem o que digo. Cadê a calçada numa avenida nova, que
ele canta para os quatro cantos do mundo, que é a maior
obra da história da cidade. O seu mal feito e caro túnel.
Cadê a segurança das pessoas? Cadê o ordenamento ur-
bano? Cadê a lógica e o bom senso? Será que este cara
acredita que as pessoas que o conhecem acreditam nele? E
está gastando o nosso dinheiro com propaganda mentirosa!
Foi dar dinheiro para os grandes jornais, para circular nesses municípios do interiorzão do
Estado. Lá eles não sabem de nada e acreditam nesse candidato a governador. Isso é um
filhote de Sergio Cabral!
Mau-feitor
OPrefeito Rodrigo Neves parece estar num
outro município que não o que ele governa
(?). Está faltando água aqui em Santa Bárbara e
nas redondezas. Mas, ele não quer nem saber.
Gastou dinheiro com uma obra dispensável, visto
que a cidade tem mil outras necessidades. Fez um
”Parque das Águas” no Centro. Como sempre,
obra cara. Coisa pra dar margem a uma “gordura
extra”. Mas, inútil e cara. Não tem dinheiro para
botar remédio nos postos de saúde. Mas, tem
dinheiro para fazer aquela obra, que só serve para faturar o suado dinheiro dos nossos
impostos. Quem vai dar jeito nisso? Quem vai parar este “feitor”? Ou seria mau-feitor?
Sofrimento Diário
Dizem que sofrimento acostuma. Dizem... Mas
já estamos sofrendo com esta obra Transo-
ceânica há muito tempo e ninguém que eu conhe-
ço se acostumou. Ir ou voltar para casa virou uma
guerra demorada. Engarrafamentos são constantes,
em qualquer dia. Final de semana não dá nem pra
falar. Nesse feriado de ontem (dia 12-feriado) foi
um inferno. Ninguém conseguia andar. Isso sem fa-
lar da imensa quantidade de carros de outros mu-
nicípios que vêm pra cá nos dias de sol. O pior é
que este povo não acrescenta nada. Não gastam
um centavo por aqui. Só pioram o trânsito e sujam tudo. Será que não dava pra cobrar
ingresso desses caras? Já não bastam os nossos infelizes moradores, pagadores de altos
impostos sem retorno? Ainda temos que agüentar a sujeira e a descortesia desses sem
educação? Pobre Região Oceânica...
Niterói
13/10 a 27/10/17
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Você Foi Enganado!
A
empresa de segurança PSafe divulgou um alerta na
última segunda-feira (09) sobre um golpe que está
circulando no WhatsApp prometendo informar aos
usuários se eles estariam aptos a receber um “14º salário”
oferecido pelo Governo Federal. Caso caia no golpe, a
vítima terá o celular infectado e poderá ser cadastrada em
serviços que aumentam a conta ou gastam seus créditos.
Ao receber o golpe, a infeliz vítima irá clicar em um link
e encaminhar a mensagem para dez amigos ou grupos do
WhatsApp antes de ter a informação desejada. É assim que
o golpe acaba sendo disseminado, pelas próprias vítimas,
entre os usuários do WhatsApp. Segundo a PSafe, o golpe
chegou a 350 mil pessoas em apenas três dias.
O funcionamento do golpe é bastante parecido com outros
que já circularam pelo WhatsApp. Um diferencial aponta-
do pela PSafe é que, enquanto a vítima vai seguindo as ins-
truções, ela também deve permitir o envio de notificações.
A promessa do “14º salário” mencionada e obviamente
falsa. O governo está, porém, pagando o abono salarial,
o que pode confundir algumas vítimas. Antes de encami-
nhar qualquer mensagem, é importante consultar o órgão
do governo ou empresa envolvida para evitar disseminar
um golpe. Quem já caiu, deve consultar sua operadora e
verificar se não ocorreu a contratação de algum serviço de
SMS, mas também é importante verificar se não foi instala-
do algum aplicativo indesejado.
Para evitar receber as notificações maliciosas, é preciso
acessar as configurações do navegador do celular (Chro-
me). De lá, é preciso acessar o item “Configurações de
site” e em seguida “Notificações”. Na dúvida, é recomen-
dado eliminar todas as notificações que estejam como per-
mitidas.
Aniversariantes da Edição
Roberta Devisate Gabriel Cantarino O’Dwyer Katia Ferreira Alkamir Issa Ciléa da Matta Wladimir Amora
Câncer de Mama
A mastologista Thereza Cypreste fez palestra sobre o câncer de mama no plenário da
Câmara dos Vereadores de Niterói. Ela chamou atenção para a necessidade dos exames
de rotina e que o câncer de mama também atinge os homens.
Causaram Impacto
A capa da Edição 182, com as modelos Catharina Alves e Yasmim Freitas, causou grande
impacto e muitas perguntas. Primeiro pela beleza de ambas, pelo estilo da foto, e por ser
incomum capa com duas pessoas. Muita gente perguntando sobre elas, inclusive se são
irmãs... Esclarecemos que apesar de amigas, não têm nenhum parentesco.
Foto/Júlio CerinoFoto/Sérgio Gomes

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  • 1. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com Diret dgard Fonsecaor Responsável: E Circula por 15 dias LayzaMercês–BecsModel-makeupVisualChick–foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores ona S l, Oc ntrZ eânica e Ce o de Niteróiu16 Mil Exemplares Impressos Diz: Todo Mundo Gosta 1ª Quinzena Nº 184 de Outubro Ano 10 de 2017 Página 03 Filhos de Ajuda para Portadores de HIV
  • 2. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG Aquele Café Depois do Almoço, Pode? E le é um hábito muito comum entre os brasileiros; tanto que os garçons antes de fe- char a conta sempre oferecem: “um cafezinho?” Pois é... Será que esse hábito faz bem para a saúde? Grande parte das pessoas sente um sono incontrolável depois do almo- ço e em alguns lugares do mundo, o sono depois do almoço é quase religioso. A famosa cesta. Essa é a “maré alcalina”. Uma alcalose me- tabólica que é um processo quími- co do corpo; e a cafeína combate e ajuda a “dar um levante” naqueles que precisam estar a todo vapor após o almoço. Mas, a cafeína in- terfere na digestão? Ela compromete a absorção de algumas vitaminas e que consequen- temente comprometem a absorção de alguns minerais, como ferro. Quando tomamos o café logo após o almoço, deixamos de absorver muitos nutrientes ingeridos no almoço, pois a cafeína faz uma reação em cadeia. E como controlar esse sono sem comprometer a absorção dos nutrientes? Simples. Aguarde cerca de 40 minutos para ingeri-lo. Para aqueles que almoçam na rua, façam suas refeições e deixem para tomar o café quando estiverem de volta ao trabalho. Esperem o organismo começar o processo de digestão, é só depois tomem o café; ok? Procure um nutricionista, ele sempre vai saber como melhor orientá-lo. Até mais! Músicos na Pestalozzi Nos dias 16, 18 e 20 de outubro, às 14 horas, a Associação Pestalozzi de Niterói vai receber grupos de músicos que irão se apresentar para os pa- cientes, alunos e funcionários da instituição. O Projeto Música na Pestalozzi organizado pelo maestro, Márcio Selles, conta com o apoio do Centro de Artes UFF. “Será uma oportunidade para os nossos pacientes e seus familiares assistirem grupos musicais de qualida- de e de forma gratuita”. Disse José Raymundo Martins Romeo, presidente da Pestalozzi de Niterói. A Orquestra de Flautas da Grota do Surucucu abre o projeto no dia 16, às 14h, tocando para os pacientes nos seus setores de tratamento. No dia 18, a apresentação será do Gru- po de Música Antiga da UFF, que também percorrerá a Alameda da Pestalozzi visitando pacientes e alunos da instituição. No dia 20, encerrando o projeto, também às 14h, o Co- ral da UFF se apresentará para alunos, funcionários e pacientes no refeitório da instituição. Audiência Pública No próximo dia 18, no plenário da Câmara Municipal de Niterói, será realizada a audiência pública, onde será debatido o Projeto de Lei que destina 30% das verbas da publicidade oficial da Prefeitura para os jornais alternativos. A iniciativa é do vereador Leonardo Giordano (foto), que ob- jetiva a distribuição mais equilibrada dos recursos destinados à publicidade oficial da cidade, contemplando especialmente os semanários e quinzenários, que representam a maior força da imprensa local. Verdadeiramente, são nesses veículos de comunicação que a cidade se vê e se expressa. Estão confirmadas as presenças da Jornalista Beth Costa, do Fórum Nacional pela Demo- cratização da Comunicação (FNDC) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Theo Rodrigues, pelo Barão de Itararé e Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho. Foto/Sérgio Gomes
  • 3. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 3 Documento Ajuda Para os Filhos dos Portadores de HIV O Hospital Universitário Antonio Pedro, em Niterói, foi um dos pioneiros na criação de um serviço para o atendimento de pessoas portadoras do HIV/AIDS (PVHA). Em 2002 e 2003 houve a elaboração do Projeto de Implantação do SAE- Serviço de Assistência Especializada e a criação do Projeto de Im- plantação do Serviço de Atenção Odontológica a pacientes portadores do HIV no HUAP, financiado pelo Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST/HIV/AIDS e UNESCO. OHUAP disponibiliza para estas ati- vidades uma equipe com pediatras infectologistas, clínico geral, enfer- meira, psicóloga oferecendo atendimento multidisciplinar às crianças, adolescentes, adultos e gestantes portadores da infecção pelo HIV. Também é realizado atendimento a pes- soas vítimas de violência e a crianças com infecção congênita, Aconselhamento pré/ pós-teste anti-HIV, sífilis e hepatites com realização de Teste Rápido e PEP – Profi- laxia Pós Exposição para HIV e o acompa- nhamento dos filhos de mães HIV positivas. Essas crianças não podem ser amamenta- das por suas mães, pelo risco de contami- nação. Daí, o aleitamento deve ser através de mamadeiras, resguardando o bebê, que naturalmente já terá o anticorpo do HIV, mas não será portador do vírus. Esta prá- tica preventiva assegura a proteção dos fi- lhos de portadores do vírus, e estes pais infectados, tratados em tempo e continu- amente, vivem com razoável qualidade de vida, ficando o vírus indetectado e não há riscos de transmissão da doença, desde que seguidos rigorosamente os protocolos mé- dicos. A demanda por leite em pó para bebês de 0 a 6 meses, do tipo Aptamil 1 e Nestogeno 1 é constante. E como recentemente houve um atraso nos repasses das verbas federais, tudo que havia estocado não foi suficiente para atender a demanda. Então o advogado Cláudio Ludovico tomou para si a incum- bência de arrecadar leite em pó e gêneros alimentícios não perecíveis e enxovais de bebês. Conseguiu atenuar um momento de dificuldade da distribuição de leite em pó. A última informação é que a prefeitura fez o repasse do recurso que estava atrasado e a questão do leite já se normalizou. Mas, as demais doações, como alimentos não perecíveis e enxovais continua. Quem qui- ser doar poderá encaminhar para Avenida Amaral Peixoto, 479, sala 203 – Centro. (também pode deixar na portaria do pré- dio). Ou ainda na Coordenação do Progra- ma de AIDS do Hospital Antonio Pedro, Edifício da Emergência, 5º andar, sala 32. Apesar de o Hospital Antonio Pedro ser uma instituição federal, e ligada a Universi- dade Federal Fluminense, não deixa de ter seus problemas de ordem financeira, com atrasos de repasses, que seguem a burocra- cia formal do SUS, aonde o dinheiro vai pri- meiro para a prefeitura de Niterói, para que depois o repasse seja feito. Estes trâmites, às vezes, são mais lentos, o que dificulta a atividade na sua plenitude. Em vista dessas dificuldades, e como os atendimentos não podem parar, é comum que se criem formas alternativas para minimizar estes constantes problemas. Por desinformação, muita gente não quer nem ouvir falar em HIV, AIDS, Imuno de- ficiência, como se fosse algo maldito e tão longe de suas realidades pessoais que nem se interessam por quem tem a dificuldade de acidentalmente se contagiar. Infectados são mais comuns do que se pensa e hoje existem mais mulheres infectadas do que homens, contando com os homossexuais. Quando a AIDS apareceu, por todo desco- nhecimento da matéria, formas de conten- ção e tratamento, levou a óbito um número significativo de pessoas. Nessa época, ter AIDS era uma sentença de morte. Muito embora, a causa letal, não seja o HIV. O vírus atuante apenas anula as defesas do organismo, propiciando o movimento de uma bactéria oportunista, que via de regra é a causa da morte. Por todo clima de inse- gurança gerado, consequentemente foram criados mitos e preconceitos referentes à síndrome, segregando pessoas, atribuindo mecanismos absurdos sobre a contamina- ção e principalmente depositando nos ho- mossexuais a culpa pela existência e prolife- ração constante do HIV. Com o avanço dos estudos e domínio da matéria, a Síndrome do HIV já não determina a perda da vida; e com tratamento adequado não se morre mais por esta razão. Ainda existem riscos para estes pacientes pelos efeitos colaterais dos medicamentos, que desgastam pro- porcionalmente mais as atividades renais e hepáticas. Entretanto, a medicina também avança na melhoria do desempenho desses antivirais, da mesma forma que nutrólogos e nutricionistas, desenvolvem técnicas e dietas que compensam estes danos colate- rais. A atividade física também é muito im- portante, pois melhora o desempenho or- gânico e produz hormônios que melhoram a condição emocional. Por esclarecimentos médicos, não existe mais o pavor do contá- gio imediato apenas por contatos sociais e afetivos. O vírus, em quem é devidamente tratado, fica isolado num determinado re- servatório biológico, onde a medicina ainda não conseguiu definir a sua localização. É como se o vírus estivesse adormecido, Não se reproduz ou replica. No mais, ele é ana- eróbio, ou seja: não resiste ao oxigênio. O que quer dizer que só sobrevive e atua em ambientes fechados sem a presença do oxi- gênio. Ao ter contato com o ar ele morre imediatamente. Portanto, não há chances de contágio através de um aperto de mão ou um abraço, partilhar pratos e talheres, ou dormir na mesma cama e usando o mesmo lençol. Está provado que a conta- minação se dá por contatos sanguíneos, ou por transmissão durante o ato sexual e seus fluidos. Num ambiente orgânico fechado, o vírus estando ativo, a chance de contamina- ção é muito grande; e como durante o ato sexual o atrito provoca micro lesões, o vírus penetra por estas “portas” do outro corpo. É possível que nos próximos dez anos já tenhamos a cura definitiva do vírus, porque a síndrome já está contida. Já existe vacina sendo testada com sucesso em alguns paí- ses da Europa e possivelmente já estará dis- ponível no Brasil no início do próximo ano. O que precisa ficar claro, é que pessoas infectadas com o vírus HIV não significam que tenham ou venham a desenvolver a AIDS; a doença propriamente dita. Estar in- fectado, não quer dizer que esteja doente, mas, preventivamente deverá tratar-se. O jogador de basquete, Magic Johnson (foto), astro da NBA, fez o anúncio que estava contaminado com o vírus, em 7 de novem- bro de 1991. Desde então, ele se transfor- mou em um ativista na luta contra a AIDS e virou exemplo, inclusive, para os cientistas no estudo em busca de uma cura. E desafia a lógica da patologia, pois nesses 28 anos não manifestou a doença, e vive em boas condições de saúde. Passaram a funcionar a enfermaria do DIP e os Ambulatórios de Infec- tologia, Imunologia, Pré-Natal/Obstetrícia, Clínica Médica e Pediatria. O hospital entrou com a área física e os profissionais de saúde e administra- tivos e daí surgiu SAE- Coordenação dos Programas de AIDS (CAIDS). O programa recebeu em 2007, 2010 e 2017 a indicação QUALIAIDS PRATA do Projeto QUALIAIDS – Sistemas de Avaliação da Qualidade da Assistência Ambulatorial dos Serviços do SUS de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS-PVHA.
  • 4. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores A Cura Meu país está enfermo. Doente mes- mo! E não consigo apontar apenas uma doença específica, localizada, exposta em apenas um nicho. O distúrbio é generalizado. Fazendo uma terrível analo- gia, eu posso afirmar que o Brasil está com câncer. E a metástase é severa, disseminada, absolutamente abrangente. Não podemos culpar apenas um grupo da sociedade pe- las mazelas difusas que assistimos todos os dias. Seria cômodo culpar os traficantes, por exemplo, afirmando que a violência vem das comunidades carentes. Ora bolas... E quem excluiu aquelas pessoas da sociedade, não proporcionando a elas o direito à educação de qualidade e a prosperar na vida? Também não podemos simplesmente culpar os políti- cos. Afinal, vivemos sobre uma democracia representativa, o que nos leva a crer que a cúpula do poder foi, em última análise, eleita por nós... E, muitos deles, reeleitos! Ou seja: já sabíamos, de antemão, o caráter duvidoso da maioria dos “homens públicos” que iría- mos nos subordinar. Não devemos também atribuir nossos problemas à polícia corrupta. Percebam que, eles não ganham o suficiente para arriscar a vida em meio ao fogo cru- zado em que nos encontramos. Não estou dizendo, meus amigos, que os políticos, os traficantes ou os policiais corrompidos são inocentes. Não. Claro que não. São todos “culpados”. Não estou também tentando julgar a índole de ninguém, nem, muito me- nos, generalizar. Existem bons políticos (ou, eu teimo em acreditar nisso...), policiais ho- nestos e a maioria dos moradores de comu- nidades carentes são pessoas de bem, que sofrem demasiadamente com a selvageria da nossa “guerra civil” não declarada. Eu pode- ria continuar a listar possíveis “responsáveis” pela grave enfermidade brasileira. Entretan- to, prefiro, de coração, falar sobre o que o meu país têm de melhor... Sim, meu Brasil ainda está vivo. Respirando por aparelhos, mas mantêm-se vivo, graças às pessoas maravilhosas que são filhas da pátria amada! Estamos vivendo uma crise em tentar distinguir o que é ou não cultura. No entanto, sem querer entrar neste mérito (afinal, quem sou eu para julgar o trabalho alheio?), percebo uma atividade artística in- tensa. Como disse acima, quero deixar cla- ro que não estou aqui debatendo o grau educativo das obras. O que quero dizer é que se produz muito em termos científicos, instrutivo e cultural. Somos uma nação rica em empreendedorismo. Nossos professores e artistas, em geral não valorizados como deveriam, são os grandes impulsionadores da nação. Frente às dificuldades e os desa- fios, eles não se desencorajam. Pode parecer clichê, entretanto, estava certo aquele que bradou, pela primeira vez, cunhando o “bra- sileiro não desiste nunca”. Provo tudo o que disse acima através do ci- nema! Neste mês de outubro, temos muitas produções nacionais estreando. E eu fico ex- tremamente contente com esta constatação, independente do gênero cinematográfico. Não quero saber se é comédia pastelão ou se é drama. Interessa-me destacar a inclinação do meu povo em dar certo, em arregaçar as mangas e, ignorando todas as dificuldades, conquistar seu espaço. E eu, mais uma vez, lanço mão de bordões batidos, porém, ne- cessários. O brasileiro é aquele que “não sa- bendo que era impossível, foi lá e fez”, como diria o poeta francês Jean Cocteau. Só neste mês, posso citar o lançamento de “Entre Irmãs”, longa orquestrado pelo cine- asta Breno Silveira e de “A Menina Índigo”, dirigido por Wagner de Assis. São dois dra- mas fantásticos. Passa-se em atmosferas di- versas e em tempos distintos: ambiente rural e urbano, passado e presente. Entretanto, mesmo considerando todas as diferenças, estamos aqui falando de duas pérolas do ci- nema nacional. Sim, existem diversas obras estrangeiras sendo lançadas concomitan- temente. Todavia, quem em sã consciência e com um mínimo de patriotismo, boicota a própria nação para privilegiar o Tio Sam? Ok, muitas pessoas... Uma pena, pois, deve- ríamos ajudar e exaltar o que é nosso, prio- rizando nossos bravos irmãos brasileiros! Há ainda a estréia de longas como “Pelé - O Nascimento de uma Lenda”, “Como Se Tor- nar o Pior Aluno da Escola”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “A Comédia Divina”. São muitos filmes bons, de temáticas diver- sas, que têm tudo para conquistar boa audi- ência. Então, se você tem a chance de ir ao cinema, pense duas vezes. Ser brasileiro é mais do que falar mal do próprio país ou can- tar o hino nacional. Ser patriota é acreditar neste povo maravilhoso, que merece a cura de todas as suas enfermidades. - Inês Drummond Menezes (foto) lança seu novo livro ‘ A soma das lembranças’ dia 21 de outubro, sábado, das 9:30 às 12h, na Biblioteca Anísio Teixeira (Campo de São Bento, Icaraí). Vale conferir! - Dia 22 de outubro, domingo, a partir das 10h, na Praça Ge- túlio Vargas, em Icaraí, acontece a Feira de Trocas de Livros. Uma iniciativa da Literatura na Varanda (leia-se Tânia Roxo e Winter Bastos). Imperdível! - Babi Xavier, Paula Lessa e Lu Valença estão no Canal YouTube com o programa quinzenal “Psicoleguinhas”! Não percam! - O escritor Sérgio Gomes convida para o relançamento dos seus livros - destaque para “Entre topadas e beijos” - dia 29 de outubro, a partir das 10h nos ‘Escritores ao ar Livro’ (Praça Getúlio Vargas, Icaraí). - A Academia Niteroiense de Letras convida para a pos- se do neo-acadêmico Phabricio Petraglia na cadeira nº 21, dia 18 de outubro, 4ª feira, às 17 horas no H Hotel (Rua Dr. Paulo Alves, 14 - Ingá). A recepção será do Dr. Waldenir Bragança.
  • 5. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Arte Como Manipulação Há na classe artística uma clara des- confiança que estrategistas políticos estão “criando fatos”, impulsionados por um sentimento de tendência reativa e conservadora, para gerar polêmicas robustas e desviar a atenção da sociedade para o mo- mento atual de decadência da política. Estes políticos, poderosos, mas envolvidos em de- núncias e escândalos, estariam fomentando e financiando este movimento conservador, atacando eventos de arte, dando-lhes mais conteúdos negativos que em verdade teriam em outro momento político. Sincronizada- mente ocorreram recentemente dois episó- dios ruidosos e que geraram clamor social, instrumentalizados por movimentos reacio- nários. O primeiro, uma exposição “Que- er Museu” no Santander Cultural em Porto Alegre, que tinha como mote a diversidade e as questões LGBT. O MBL e entidades reli- giosas invadiram as dependências do evento, exigindo o seu fechamento, sob alegações de estarem protegendo crianças, pois as obras estariam fazendo apologia a práticas sexuais espúrias, como a zoofilia e a pedofilia. Ainda no mesmo diapasão, criticaram pinturas que mostravam homossexuais e sugeria envolvi- mentos de menores, como no quadro “crian- ça viada”. Ou uma pintura de um homem negro sendo sodomizado e praticando felatio com dois homens brancos. Não ficou bem claro se a indignação era pela prática sexual ou se era um manifesto racista, disfarçado de estarem “defendendo” o homem negro, sub- jugado por dois homens brancos. Enfim... O outro, em São Paulo, na abertura do Panora- ma, tradicional mostra bienal do MAM, um ator fez uma performance, (La Bête), em que se colocava no lugar de um "bicho" para ser manipulado pelo público. Uma mulher com a filha de 5 anos se aproximaram do artista e to- caram seu pé; e isso bastou para que o vídeo, exibido fora do contexto gerasse acusações de pedofilia na Rede Social. O MBL divulgou um vídeo nas redes sociais acusando a apresen- tação de “erotização infantil”, “repugnante”, “inaceitável”, “afronta”, “crime”, e afirma que a criança “se sentiu constrangida”. Seguiram- -se protestos de grupos conservadores. O diferencial está na nudez do ator, pois se es- tivesse de sunga, o toque no pé seria inócuo. Mas, como estava nu, virou caso de pedofilia. Acredito que com uma medida de anunciar os conteúdos das exposições e estabelecer idade mínima para acesso de 16 anos, por exemplo, evitaria esta movimentação negativa. A expo- sição é em recinto fechado, e vai ver quem quer. Com o impedimento de crianças meno- res no recinto, acabaria com estas manifesta- ções opressoras. Perfil Adequado O s partidos políticos, cientes das recorrentes baixas ocorridas, e certamente das outras que virão, estão em busca de nomes robustos na so- ciedade para suprirem a falta de candida- tos expressivos para as próximas eleições. A ideia é convocar profissionais liberais e empresários bem sucedidos, mas, com cre- dibilidade moral reconhecida para ingres- sarem na “nova política”. Um modelo que depende de pessoas com reconhecimento público, suficiente para emprestarem lastro moral para a construção de um novo mo- delo de fazer política no Brasil. Todo bom estrategista sabe que com o desgaste e des- crédito que vem sofrendo os partidos, será inviável insistirem no atual modelo. Mesmo em partidos sem envolvimento em escân- dalos, há a preocupação com o desencanto e descrédito da classe política. Acreditam que este sentimento de desordem e rejei- ção, disseminado aleatoriamente possa pre- judicar até os políticos de ficha limpa. Na cidade de Niterói, um dos nomes mais assediados é o do advogado Claudio Vian- Cinema no Aprendizado Ainiciativa, de co-autoria do deputado estadual Comte Bittencourt, proposto na Lei 7724/17, cria o programa Cine Clubes nos colégios da rede estadual. A lei pretende promover no ambiente escolar mais informação e fomentar de- bates, através da apresentação de filmes compatíveis com o cur- rículo escolar, preferencialmente nacionais. Comte disse-nos que deseja construir colégios mais dinâmicos, aperfeiçoando a rela- ção aluno – escola, tornando-a mais agradável, prática e eficaz. Acredita que através do cinema, é possível introduzir conteúdos diversos ajudando na formação do intelecto, além de estimular o interesse pelo aprendizado. Rigor com Infratores Aprocuradora de Justiça Flávia Ferrer so- licitou à OAB-Niterói apoio à proposta de mudança do Estatuto da Criança e do Adolescente, visando aumento da punição aos infratores. A procuradora defende que se aumentem as medidas socioeducativas de acordo com a ida- de e a gravidade do delito, e também o tempo de internação. O advogado e médico Walde- nir de Bragança, presidente da Universidade Aberta da Terceira Idade (Univerti), disse: “Sa- bemos que é difícil mudar a Constituição, mas podemos modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente, para buscar uma punição maior e justa". O tema ganhou ainda mais destaque após o assassinato, em Icaraí, da servidora aposentada Maria Alcina Gil, de 66 anos, cometido por um menor durante tentativa de assalto. S erá realizada na Sala Leila Diniz/Imprensa Oficial, Rua Professor Heitor Carrilho, 81 – Centro, a exposição NIKITIKITIKERU, em homenagem aos 444 anos de Niterói. Apresentará textos literários (poesia, crônica, conto, trova) e obras de artes plásticas, mostrando a diversidade do movimento cultural da cidade. O vernissage será dia 07 de novembro, 3ª feira, das 18h, e a visitação gratuita irá até 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Exposição Nikitikitikeru na. Ele é bem sucedido profissionalmente, respeitado moralmente, tem comportamen- to pro ativo e combativo, liderança e fala fluida com conteúdos bem elaborados. E ainda tem boa aparência. Com este elenco de oportunas qualidades desenha o perfil perfeito para um “new-candidato” a depu- tado. Ele, polidamente agradeceu o reco- nhecimento e os convites, mas negou-se a ingressar na política partidária. Disse estar voltado exclusivamente para os anseios e problemas da sua classe. Prefere este tipo de militância, onde reconhece que há muito por se fazer. A Nova Imortal S ucedendo o escritor Luiz Calheiros, Dalma Nascimento foi eleita para Academia Nite- roiense de Letras, na Cadeira 19. Autora de vários livros, foi pesquisadora do CNPQ, e atual- mente integra a equipe do Centro de Estudos Afrâ- nio Coutinho, da Faculdade de Letras da UFRJ. É Mestra e Doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio de Ja- neiro. Professora aposentada da UFRJ, é especialis- ta no mito, no sagrado e no feminino, sobretudo na obra de Nélida Piñon, sobre a qual ela já publicou três livros. Deputado Comte Bittencourt Claudio e Elizabeth Vianna Procuradora Flávia Ferrer eWaldenir de Bragança, reitor da UNIVERTI Dalma Nascimento Foto/Focus Portal Foto/Ulisses Franceschi Foto/Célio Erthal Foto/Divulgação
  • 6. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Fonte:Firjan.Fonte:Firjan. Comissão de Segurança Fonte:Firjan. Guarda Municipal Armada Numa rara e democrática decisão, a Prefeitura de Niterói está indagan- do aos seus munícipes se a Guarda Municipal deve ou não portar armas. A Con- sulta Popular será no dia 29/10/2017, de 8 às 17h. Veja como em decideniteroi.com.br. Lamentavelmente, uma única Seção Eleitoral foi disponibilizada na Região Oceânica e fica na Estrada do Engenho do Mato. Temos que aproveitar este tipo de gesto da Prefeitura. Primeiro, porque em nosso país é raro esse tipo de consulta porque normalmen- te, quando o político toma posse ele imedia- tamente vira as costas para os seus eleitores com graves “problemas de memória”, diga- mos assim. No caso de Niterói, deixar o povo decidir foi uma saída estratégica do prefeito, como se quisesse “lavar as mãos”. Ou seja, se der errado, a culpa será do eleitor, mais uma vez. Porém, só está havendo essa consulta popular porque a prefeitura fez a proposta de amar a Guarda Municipal, não é? Mas, vamos ao assunto na prática: um guarda municipal armado. Para mim, apesar do contingente de quase 600 agentes a guarda municipal é figura rara. Na Região Oceânica eles são raríssimos. Não sei por onde an- dam. Com sinceri- dade, só lembro que existe quando passo na frente daquele pré- dio espelhado perto do Multicenter que mais parece um canal de TV, porque parece só servir para assistir pelos monitores aos assaltos já realizados e nunca para evitá-los. O nome do palácio é CISP, Centro Integrado de Segurança Pública e custou R$ 25 milhões. Vamos à realidade nacional. Os nossos policiais militares, que arriscam as suas vidas por um mísero salário, já não têm um treinamento adequado. Muitos recebem as armas depois de dispararem no máximo 20 tiros. A estrutura da PM no trei- namento dos seus futuros soldados é precária, como tudo em nosso Estado do Rio falido e corrupto. Fico imaginando uma situa- ção corriqueira quando um meliante está numa tarde na Rua Moreira César, naque- le enorme movimento perto dos shoppings, e resolve as- saltar alguém; e é perseguido por um mal treinado Guarda Municipal que prontamente saca sua arma e sai atiran- do... Nossa! Não dá nem para imaginar o estrago que iria causar. Inocentes irão tombar pelas calçadas. Um terror. Parece que estou antevendo, nesse caso, o nosso prefeito dizendo à imprensa “o GM está armado porque foi o povo que quis...” Isso é comum em todos os políticos e não será diferente com o nosso. Aliás, o prefeito justifica as armas alegando que dessa forma os guardas municipais podem combater os pequenos delitos. Como assim? Sei que num momento de pavor, receio e pânico com a nossa segurança pública como vem acontecendo, poderemos ir até as urnas e votar pelo sim, pelo armamento da Guarda Municipal. Um gesto de desespero. Não sabemos quem são esses já existen- tes guardas municipais. Qual o histórico de vida, onde nasceram, como foram criados, educados, se há histórico psiquiátrico (como aquele vigia psicopata que incendiou a creche em Mi- nas matando mais de uma dezena de pessoas), o que pode fazer, como irá reagir em perigo. Na minha sincera opinião, a primeira reação de qualquer Guarda Muni- cipal será sacar sua arma, mesmo que uma criança sol- te um estalinho a seu lado. Meus amigos será um temor armar a Guarda Municipal. Deixem que usem cassetetes ou armas não letais. Arma de fogo? Pistola 9 mm? Ba- las comendo solto no meio da cidade... Isso é coisa para a PM, e “olhe lá!” Soube que eles não ganham um salário muito bom, como todo mundo neste país. Soube também que muitos moram em comu- nidades e estão com medo de retaliações de alguns dos seus vizinhos bandidos. O poder da arma de fogo está sendo muito mal utilizado e nossas leis são péssimas. Al- guém tem dúvida que um traficante com um fuzil está disposto a matar qualquer um? E você? Não mataria para sobreviver? Claro que sim! Imaginem um Guarda Municipal mal treinado, com baixo salário, sacando uma arma no meio da Av. Amaral Peixoto na hora do rush. Só isso! Imaginem.
  • 7. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Xbox Mostro!!! O novo console da poderosa Micro- soft, o “Xbox One X” promete revolucionar o mercado de games ao afirmar ser capaz de rodar games em re- solução 4K. O novo videogame poderá ser testado durante a feira Brasil Game Show 2017, porém o lançamento oficial será nos Estados Unidos apenas em 7 de novembro a um custo de US$ 500. Ainda não há in- formações sobre preço ou data de lança- mento do aparelho no Brasil, entretanto melhor nem pensar sobre isso, pois já sa- bemos a “facada” que será. Conhecido até pelo codinome Project Scor- pio, o Xbox One X é a resposta da Micro- soft ao que tem sido chamado de console de meia-geração: um modelo com especi- ficações técnicas melhores (o Xbox One X promete ser quatro vezes mais rápido que o Xbox One), mas que continua compatível com os games e a tecnologia existentes. Conheça as especificações do Xbox One X: *Processador central (CPU): oito núcleos x86 com freqüência 2,3 GHz *Processador gráfico (GPU): 6 teraflops em 40 unidades computa- cionais em 1.172 MHz, com 6 teraflop *Memória RAM: 12 GB GDDR5 *Disco rígido: 1 TB *Leitor de disco: Blu-ray 4K UHD No caso do Xbox One X, a vantagem em relação ao rival (PS4-pro) é sua capacidade de rodar ga- mes de forma nativa na resolução 4K (Ultra HD). Ou seja, o console processa a exe- cução dos jogos usando esse tamanho de imagem. O PS4, por outro lado, usa um recurso chamado de “upscaling”, que usa uma imagem processada em resolução me- nor (Full HD) e a amplia até atingir o 4K. A qualidade de imagem e desempenho no Xbox One X tende a ser melhor. Mas o salto tem um preço: o novo console da Microsoft custa US$ 100 a mais que o rival. Vale lembrar que para desfrutar de todas as “benesses” do Xbox One X é necessário ter um display 4K, ou seja, uma nova tela. Mas a Microsoft promete que, mesmo em reso- luções menores, o console será capaz de trazer algum tipo de benefício. A empresa diz ainda que o novo Xbox One X, apesar de ser o mais potente da família Xbox, tem o menor tamanho de todos. É aguardar pra ver! Niterói X Realidade Pois é... Este prefeito de Niterói tem a mania de fazer tudo parecer melhor do que é. A sua publicidade exage- rada (em tudo! Forma e texto) faz comparações com outras grandes cidades, colocando Niterói como muito melhor. Gostaria de saber se lá nessas cidades existem absurdos como aqui. Vi esta foto numa rede social, que representa bem o que digo. Cadê a calçada numa avenida nova, que ele canta para os quatro cantos do mundo, que é a maior obra da história da cidade. O seu mal feito e caro túnel. Cadê a segurança das pessoas? Cadê o ordenamento ur- bano? Cadê a lógica e o bom senso? Será que este cara acredita que as pessoas que o conhecem acreditam nele? E está gastando o nosso dinheiro com propaganda mentirosa! Foi dar dinheiro para os grandes jornais, para circular nesses municípios do interiorzão do Estado. Lá eles não sabem de nada e acreditam nesse candidato a governador. Isso é um filhote de Sergio Cabral! Mau-feitor OPrefeito Rodrigo Neves parece estar num outro município que não o que ele governa (?). Está faltando água aqui em Santa Bárbara e nas redondezas. Mas, ele não quer nem saber. Gastou dinheiro com uma obra dispensável, visto que a cidade tem mil outras necessidades. Fez um ”Parque das Águas” no Centro. Como sempre, obra cara. Coisa pra dar margem a uma “gordura extra”. Mas, inútil e cara. Não tem dinheiro para botar remédio nos postos de saúde. Mas, tem dinheiro para fazer aquela obra, que só serve para faturar o suado dinheiro dos nossos impostos. Quem vai dar jeito nisso? Quem vai parar este “feitor”? Ou seria mau-feitor? Sofrimento Diário Dizem que sofrimento acostuma. Dizem... Mas já estamos sofrendo com esta obra Transo- ceânica há muito tempo e ninguém que eu conhe- ço se acostumou. Ir ou voltar para casa virou uma guerra demorada. Engarrafamentos são constantes, em qualquer dia. Final de semana não dá nem pra falar. Nesse feriado de ontem (dia 12-feriado) foi um inferno. Ninguém conseguia andar. Isso sem fa- lar da imensa quantidade de carros de outros mu- nicípios que vêm pra cá nos dias de sol. O pior é que este povo não acrescenta nada. Não gastam um centavo por aqui. Só pioram o trânsito e sujam tudo. Será que não dava pra cobrar ingresso desses caras? Já não bastam os nossos infelizes moradores, pagadores de altos impostos sem retorno? Ainda temos que agüentar a sujeira e a descortesia desses sem educação? Pobre Região Oceânica...
  • 8. Niterói 13/10 a 27/10/17 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Você Foi Enganado! A empresa de segurança PSafe divulgou um alerta na última segunda-feira (09) sobre um golpe que está circulando no WhatsApp prometendo informar aos usuários se eles estariam aptos a receber um “14º salário” oferecido pelo Governo Federal. Caso caia no golpe, a vítima terá o celular infectado e poderá ser cadastrada em serviços que aumentam a conta ou gastam seus créditos. Ao receber o golpe, a infeliz vítima irá clicar em um link e encaminhar a mensagem para dez amigos ou grupos do WhatsApp antes de ter a informação desejada. É assim que o golpe acaba sendo disseminado, pelas próprias vítimas, entre os usuários do WhatsApp. Segundo a PSafe, o golpe chegou a 350 mil pessoas em apenas três dias. O funcionamento do golpe é bastante parecido com outros que já circularam pelo WhatsApp. Um diferencial aponta- do pela PSafe é que, enquanto a vítima vai seguindo as ins- truções, ela também deve permitir o envio de notificações. A promessa do “14º salário” mencionada e obviamente falsa. O governo está, porém, pagando o abono salarial, o que pode confundir algumas vítimas. Antes de encami- nhar qualquer mensagem, é importante consultar o órgão do governo ou empresa envolvida para evitar disseminar um golpe. Quem já caiu, deve consultar sua operadora e verificar se não ocorreu a contratação de algum serviço de SMS, mas também é importante verificar se não foi instala- do algum aplicativo indesejado. Para evitar receber as notificações maliciosas, é preciso acessar as configurações do navegador do celular (Chro- me). De lá, é preciso acessar o item “Configurações de site” e em seguida “Notificações”. Na dúvida, é recomen- dado eliminar todas as notificações que estejam como per- mitidas. Aniversariantes da Edição Roberta Devisate Gabriel Cantarino O’Dwyer Katia Ferreira Alkamir Issa Ciléa da Matta Wladimir Amora Câncer de Mama A mastologista Thereza Cypreste fez palestra sobre o câncer de mama no plenário da Câmara dos Vereadores de Niterói. Ela chamou atenção para a necessidade dos exames de rotina e que o câncer de mama também atinge os homens. Causaram Impacto A capa da Edição 182, com as modelos Catharina Alves e Yasmim Freitas, causou grande impacto e muitas perguntas. Primeiro pela beleza de ambas, pelo estilo da foto, e por ser incomum capa com duas pessoas. Muita gente perguntando sobre elas, inclusive se são irmãs... Esclarecemos que apesar de amigas, não têm nenhum parentesco. Foto/Júlio CerinoFoto/Sérgio Gomes