Os Materiais são recursos limitados e, uma vez extraídos da crosta da terra, precisam de ser permanentemente valorizados. Para abraçarmos integralmente o desafio da utilização eficaz e racional dos materiais, será necessário repensar quais as origens mais adequadas às utilizações que lhe damos.
O conceito do ciclo de vida contínuo deve ser aplicado aos processos industriais e do quotidiano, obrigando-nos a questionar alguns dos alicerces do actual modelo de desenvolvimento económico e social, na medida em que coloca na entidade que detém o maior grau de competências para assegurar a reintegração de todos os recursos extraídos e transformados, na tecnosfera ou na ecosfera, o ónus da propriedade.
O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à optimização do desempenho ambiental dos edifícios, abordando a sua concepção, realização e operação numa lógica de ecodesign.
A inscrição para o Workshop é gratuita sendo pre-inscrição individual e obrigatoria. Veja "Faça já a sua Inscrição" em cima. Mais informações: Tel: 918 613 023 - e-mail: mail@construcaosustentavel.ptEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
1. Sumário
-
Responsabilidade Alargada do Produtor – Gestão e
Valorização de Resíduos em Cidades
Curso Prosperidade Sustentável - Materiais I
Enquadramento legal
14 de • Comunitário
Abril de 2011
• nacional
Bárbara Dias
O sector da gestão de resíduos
• os principais indicadores
• as infra-estruturas
1
2. O conceito “EPR”
Princípio da Responsabilidade Alargada do Produtor
O design e a produção de bens/
produtos deverão atender e
f a c i l i t a r a s u a r e p a ra ç ã o,
reutilização, desmantelamento e a
reciclagem, sem comprometer a
livre circulação desses mesmos
bens/produtos no mercado interno
Garantia de um elevado nível
de protecção ambiental
quando o produto atinge o
final do ciclo de vida
3. Enquadramento Comunitário e Nacional
Estratégias Temáticas
Directivas específicas
de fluxos de resíduos
Directiva Quadro Conceito
Resíduos
“EPR”
Regime geral de
gestão de resíduos
Legislação específica
de fluxos de resíduos
4. Objectivos e princípios genéricos
• Aplicação do conceito “EPR”
• Objectivo prioritário da política de
gestão de resíduos
• Introdução de alterações na concepção
Princípio da do produto
Prevenção e
da Redução • Processos produtivos - utilização das MTD,
utilização eficaz das MP, energia e água
• Produto - eco-design, substituição de
subst. Perigosas, design para o “reuse”;
design para o desmantelamento
5. Panorama da situação nacional
• Política nacional de gestão de fluxos específicos
de resíduos
Implementação de
Sistemas Individuais/Colectivos
baseados no Princípio da Responsabilidade
do Produtor, sem prejuízo da co-
responsabilização de todos os
intervenientes no ciclo de vida do produto
6. Fluxos específicos de resíduos - política nacional
• Categorias de resíduos com
proveniência transversal a
Fluxos várias origens ou sectores de
específicos actividade, sujeitos a uma
gestão específica (por. ex.
ERE, REEE, VFV, OU, PU)
6
7. Panorama da situação nacional
• O papel da Administração
• Integração no contexto do planeamento estratégico
sectorial
• Estabelecer o quadro de referência: enquadramento
legal ou acordo voluntário
• Dinamizar a constituição de entidades gestoras e
proceder ao seu licenciamento
• Acompanhar e monitorizar a actividade
desenvolvida pelos Sistemas
• Reforçar parcerias institucionais
8. Sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos
Sistema Sistema
Fluxos Específicos
Integrado * Individual
ERE 3 1
VFV 1 -
RP&A 5 1
Pneus Usados 1 -
REEE 2 -
Óleos Usados 1 -
Total 15
*entidades sem fins lucrativos
8
9. Panorama da situação nacional
• Sistemas Colectivos/ Integrados
• Princípio da Responsabilidade do
Produtor
• Envolvimento de todos os operadores
económicos com intervenção no CV do
produto
• Prevenção da quantidade e perigosidade
dos resíduos gerados Entidades
Gestoras
• Aplicação da hierarquia de gestão de
resíduos
• Introdução de metas de reutilização/
recolha/reciclagem/ valorização
• Introdução de objectivos de informação/
sensibilização e de I&D
12. Importância do RAP nas cidades
Desenvolvimento de modelos de gestão assentes
em redes de recolha selectiva por material (p.ex.
resíduos de embalagens e pilhas portáteis), em
articulação com os municípios
Implementação de locais de recepção de resíduos
perigosos, designadamente REEE, em espaços de
fácil acesso aos consumidores (p.ex. ponto
electrão)
Garantia de economia de recursos decorrente da
reciclagem/valorização dos resíduos recolhidos
em cidade
12
13. Importância do RAP nas cidades
Economia circular – recursos, após consumo, dão
origem a resíduos, que por sua vez se constituem
como recursos
Participação activa na sensibilização e
comunicação aos consumidores que se traduz em
impactes benéficos, em termos visuais e de
melhoria de qualidade de vida
Mudança de hábitos de consumo e de regras de
cidadania a nível de gestão de resíduos
13
14. Abordagem de análise de ciclo de vida
Extracção de Eco-design
natural dos produtos
recursos
Reutilizar
Fabrico/Produção
Reciclar
Recuperar
Distribuição
Deposição
Recolha
de
Resíduos
Utilização do
produto
Fonte: Being wise with waste: the EU’s approach to waste management
Comissão Europeia
14
15. Contactos
APA - Agência Portuguesa do
Ambiente
geral@apambiente.pt
214728200 / FAX. 214719074
R. da Murgueira, 9/9ª - Zambujal, Ap. 7585
611-865 Amadora
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