SlideShare a Scribd company logo
1 of 32
Download to read offline
Abordagem da paisagemAbordagem da paisagem
Define unidades espaciais (a priori)
Substrato geológico Uso e cobertura
Unidade Territorial Básica (UTB)
Análise de atributos (modelo)
Mapa Temático
TerritórioQual a unidade de análise?
Analítica ou
paramétrica: pixel
Sintética
administrativa
Sintética territorial
EMPLASA
UBC - Substrato
UHCT – uso e cobertura
UTB - Unidade Territorial

Conceitos ZEEConceitos ZEE
UNIDADE
TERRITORIAL
BÁSICA
UNIDADE
TERRITORIAL
BÁSICA
Exprime o conceito geográfico de zonalidade
através de atributos ambientais que permitem
diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao
mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos
que a articulam a uma complexa rede integrada
por outras unidades territoriais.
Exprime o conceito geográfico de zonalidade
através de atributos ambientais que permitem
diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao
mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos
que a articulam a uma complexa rede integrada
por outras unidades territoriais.
ESCALAESCALA
Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações e
transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.
Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações e
transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.
Definição da
abordagem
Definição das
unidades de análise
VEDOVELLO (2000) – Unidades Básicas de Compartimentação UBC
Sistema de Classificação do Uso e Cobertura da Terra
Exemplos de Classificação da Tipologia das Áreas
Urbanas ou Edificadas
Exemplos de Classificação da Tipologia das Áreas
Urbanas ou Edificadas
Resultados Caraguatatuba
Critérios de Classificação do Padrão de Ocupação
Exemplos de Classificação do Padrão de Ocupação
 Densidade de Ocupação
 Estágio de Ocupação
 Ordenamento Urbano
 Padrão de Assentamento
 Padrão da Edificação
Sistema de Classificação do Substrato Geológico-
Geomorfológico-Pedológico
Morfoestruturas Morfoesculturas Localização Geográfica UBC
Coberturas Sedimentares-
Pleistoceno e Holoceno
Planícies Fluviais;
Planícies Litorâneas;
Depósitos
coluvionares e de tálus
1 Paraná, 2 Paraíba do Sul,
Ribeira, 3 Tietê etc
Ubc1,2,
etc
Bacias Sedimentares do
Mioceno e Paleógeno
Planaltos;
serras/escarpas;
morros isolados
1 Planalto de São Paulo, 2
Depressão Médio Paraíba
etc
Bacia Vulcano- Sedimentar
do Paraná - Depressão
Periférica
1 Depressão Moji-
Guaçu, 2 Depressão
Médio Tietê etc
Bacia Vulcano- Sedimentar
do Paraná - Planalto
Ocidental Paulista
1 Planalto Centro
Ocidental, 2 Planalto
em Patamares
Estruturais de Ribeirão
Preto, 3 Planalto
Residual de Marília etc
Cinturão Orogênico do
Atlântico
1 Planalto da
Mantiqueira, 2 Planalto
da Bocaina etc
Corpos D'Água
Exemplos de delimitação das UBCs
Multiescalar/
Multi-resoluções
Quais escalas/resoluções
espaciais de análise?
“Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações
e transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.”
Fonte: Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal
Abordagem numérica –
variação contínua de
indicadores e índices
Como comparar diferentes
regiões ou caracterizar a
evolução temporal?

Flexibilidade na escolha do número e métodos dos intervalos de classe;

Possibilidade de utilizar diferentes intervalos de dados para diferentes áreas de
interesse (por ex., municípios, sub-bacias)
Atributos selecionados para cálculo da vulnerabilidade
ATRIBUTO DESCRIÇÃO FORMA DE OBTENÇÃO
(OU) Ordenamento
Urbano
Expressa o padrão ou qualidade da ocupação Sensoriamento remoto
e ponderação numérica
(AA) Índice
Abastecimento de
Água
Expressa as condições de abastecimento de água.
Vazamentos e rompimentos de tubulações ocasionam
infiltrações que agravam as situações de risco.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(CE) Índice Coleta
de Esgoto
Ausência ou inadequação do sistema pode acarretar o
lançamento de águas servidas que agravam as condições
de estabilidade do terreno.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(CL) Índice Coleta
de Lixo
Expressa as condições da coleta e disposição do lixo.
Acúmulo de lixo e entulho em propriedades favorecem a
absorção de grande quantidade de água que agravam as
condições de instabilidade do terreno.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(IN) Índice
Alfabetização
Expressa o número de pessoas não alfabetizadas em
relação ao total de pessoas (alfabetizadas e não
alfabetizadas). Maior índice de pessoas não alfabetizadas
pode determinar menor capacidade de enfrentamento de
uma situação de risco.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(RE) Índice Renda Expressa a renda média da população. Condições
econômicas precárias pode levar à ocupação inadequada
de locais impróprios, aumentando a exposição da
população.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
Tratamento dos dados censitários
Expressa as características da área quanto aos aspectos de
infraestrutura sanitária e da população residente
Índices de infraestrutura sanitária
Inadequação da infraestrutura sanitária aumenta o nível de
exposição de bens e propriedades aos perigos
ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA
1) COLETA DE ESGOTO
(CE)
a) Rede Geral (IE1_RGE) 0,125
b) Fossa Séptica
(IE1_FS)
0,375
c) Fossa Rudimentar
(IE1_FR)
0,625
d) Inadequado
(IE1_INAD)
0,875
3) DESTINAÇÃO DO LIXO
(DL)
a) Coletado (IE3_LC) 0,165
b) Queimado (IE3_LQ) 0,495
c) Inadequado (IE3_INAD) 0,825
2) ABASTECIMENTO
DE ÁGUA (AA)
a) Rede Geral (IE2_RGA) 0,165
b) Poço ou Nascente
(IE2_PN)
0,495
c) Outra Forma
(IE2_OF)
0,825
Índices de população residente
Condições econômicas precárias pode levar à ocupação
inadequada de locais impróprios, aumentando a exposição
com menor capacidade de enfrentamento de uma situação
de risco
5) INSTRUÇÃO
(IN)
a) Alfabetizado (SE4_A) b/a
b) Não
Alfabetizado
(SE4_NA)
ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA
4) RENDA
(RE)
a) 0 – 02 Salário Mín. (SE5_D) 02
b) 02 – 05
Salário Mín.
(SE5_C)
05
c) 05 – 10
Salário Mín.
(SE5_B)
10
d) > 10 Salário
Mín. (SE5_A)
20
Cálculo da médias ponderadas de cada atributo para
cada setor censitário
Setores censitários
DL=0,165*n casas(coletado)+0,495*n casas(queimado)+0,825 *n
casas(inadequado)
Espacialização dos atributos obtidos dos setores
censitários
Associar os valores médios ponderados de cada atributo
(CE_ESG, AA_AGUA, CL_LIXO, RE_RENDA, IN_A_NA) aos centróides
dos polígonos dos setores censitários do IBGE, dando origem à
pontos amostrais;
Gerar o modelo de superfície interpolada (método vizinho
mais próximo ou geoestatístico) com base nos valores de cada
atributos = representação espacial contínua dos atributos.
Espacialização dos atributos obtidos dos setores
censitários
Geração de Pontos Amostrais
Geração da grade
Cálculo da vulnerabilidade
Atributo normalizado = ((Vn-Vmin)/(Vmax-Vmin)) [1],
V = (((AA + CE + CL + OU)/4) + (IN + RE)/2)) / 2 [2],
Capacidade de Suporte Criticidade
Classes de Vulnerabilidade
Utilização do
método Quebras
Naturais de Jenks
para definição dos
limites das classes
de P1 a P4
P2 – Baixa
P2 – Média
P3 – Alta
P4 – Muito Alta
Mapa de Vulnerabilidade Caraguatatuba
(V1) Índice = 0,12
Mapa de Vulnerabilidade Ilhabela
(V2) Índice = 0,28
Mapa de Vulnerabilidade São Sebastião
(V3) Índice = 0,36
Mapa de Vulnerabilidade Ubatuba
(V4) Índice = 0,64

More Related Content

Viewers also liked

7536apostila desenvolvimento territorial
7536apostila desenvolvimento territorial7536apostila desenvolvimento territorial
7536apostila desenvolvimento territorialRachel Gomes
 
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IG
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGPainel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IG
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGClaudio Ferreira
 
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...iicabrasil
 
Plano Diretor Geoprocessamento Fortaleza
Plano Diretor Geoprocessamento FortalezaPlano Diretor Geoprocessamento Fortaleza
Plano Diretor Geoprocessamento FortalezaClaudio Ferreira
 
MARACATU | Antropologia da cultura
MARACATU | Antropologia da culturaMARACATU | Antropologia da cultura
MARACATU | Antropologia da culturaPedro Otaviano
 

Viewers also liked (8)

7536apostila desenvolvimento territorial
7536apostila desenvolvimento territorial7536apostila desenvolvimento territorial
7536apostila desenvolvimento territorial
 
Web Colaborativa (1ª parte)
Web Colaborativa (1ª  parte)Web Colaborativa (1ª  parte)
Web Colaborativa (1ª parte)
 
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IG
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGPainel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IG
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IG
 
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
 
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia BacelarDesenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
 
Plano Diretor Geoprocessamento Fortaleza
Plano Diretor Geoprocessamento FortalezaPlano Diretor Geoprocessamento Fortaleza
Plano Diretor Geoprocessamento Fortaleza
 
MARACATU | Antropologia da cultura
MARACATU | Antropologia da culturaMARACATU | Antropologia da cultura
MARACATU | Antropologia da cultura
 
Maracatu
MaracatuMaracatu
Maracatu
 

Similar to Abordagem territorial: bases para análises ambientais

Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Claudio Ferreira
 
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...JedersonHenrique
 
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptDaianeCardosoLopes
 
Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2INPE
 
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...Bruno Pina
 
Plano Municipal de Saneamento Final
Plano Municipal de Saneamento   FinalPlano Municipal de Saneamento   Final
Plano Municipal de Saneamento FinalGustavo Cherubine
 
Aula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicioAula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exerciciopropria
 
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnal
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnalRecarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnal
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnalVitor Vieira Vasconcelos
 

Similar to Abordagem territorial: bases para análises ambientais (9)

Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
Cjferreira encontro vulnerabilidade_risco_unesp_rio_claro10_11dez2014_vs_11dez14
 
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...
Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambie...
 
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
17/03 - tarde_Mesa 2 - Marx Leandro Naves
 
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
 
Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2
 
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...
 
Plano Municipal de Saneamento Final
Plano Municipal de Saneamento   FinalPlano Municipal de Saneamento   Final
Plano Municipal de Saneamento Final
 
Aula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicioAula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicio
 
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnal
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnalRecarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnal
Recarga de Aquíferos: subsídios à gestão hídrica e ambietnal
 

More from Claudio Ferreira

O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...Claudio Ferreira
 
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...Claudio Ferreira
 
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...Claudio Ferreira
 
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...Claudio Ferreira
 
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SP
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SPQuantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SP
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SPClaudio Ferreira
 
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...Claudio Ferreira
 
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Claudio Ferreira
 
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...Claudio Ferreira
 
Política Pública na Prevenção de Desastres Naturais
Política Pública na Prevenção de Desastres NaturaisPolítica Pública na Prevenção de Desastres Naturais
Política Pública na Prevenção de Desastres NaturaisClaudio Ferreira
 
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...Claudio Ferreira
 
Eventos naturais de risco - desastes humanos
Eventos naturais de risco - desastes humanosEventos naturais de risco - desastes humanos
Eventos naturais de risco - desastes humanosClaudio Ferreira
 
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto Geológico
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto GeológicoGeotecnologias na cartografias de riscos - Instituto Geológico
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto GeológicoClaudio Ferreira
 
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisGestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisClaudio Ferreira
 
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosO uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosClaudio Ferreira
 
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010Claudio Ferreira
 
O Pré-sal: oportunidades para o Brasil
O Pré-sal: oportunidades para o BrasilO Pré-sal: oportunidades para o Brasil
O Pré-sal: oportunidades para o BrasilClaudio Ferreira
 
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster Management
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster ManagementRisk Analysis of Geological Hazards and Disaster Management
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster ManagementClaudio Ferreira
 
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas Costeiros
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas CosteirosValor Paisagístico Dos Ecossistemas Costeiros
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas CosteirosClaudio Ferreira
 

More from Claudio Ferreira (20)

O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...
 
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...
 
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...
 
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...
 
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SP
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SPQuantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SP
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SP
 
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...
Experiências e aplicações da cartografia geotécnica na gestão urbana: quatro ...
 
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...
 
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...
Escorregamentos em Meio Urbano e Gestão de Risco de Desastres - palestra mini...
 
Política Pública na Prevenção de Desastres Naturais
Política Pública na Prevenção de Desastres NaturaisPolítica Pública na Prevenção de Desastres Naturais
Política Pública na Prevenção de Desastres Naturais
 
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...
O Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais: método de mapeament...
 
Eventos naturais de risco - desastes humanos
Eventos naturais de risco - desastes humanosEventos naturais de risco - desastes humanos
Eventos naturais de risco - desastes humanos
 
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto Geológico
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto GeológicoGeotecnologias na cartografias de riscos - Instituto Geológico
Geotecnologias na cartografias de riscos - Instituto Geológico
 
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisGestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
 
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosO uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicos
 
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010
 
O Pré-sal: oportunidades para o Brasil
O Pré-sal: oportunidades para o BrasilO Pré-sal: oportunidades para o Brasil
O Pré-sal: oportunidades para o Brasil
 
Desastres Naturais
Desastres NaturaisDesastres Naturais
Desastres Naturais
 
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster Management
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster ManagementRisk Analysis of Geological Hazards and Disaster Management
Risk Analysis of Geological Hazards and Disaster Management
 
App Restingas
App RestingasApp Restingas
App Restingas
 
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas Costeiros
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas CosteirosValor Paisagístico Dos Ecossistemas Costeiros
Valor Paisagístico Dos Ecossistemas Costeiros
 

Abordagem territorial: bases para análises ambientais

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Abordagem da paisagemAbordagem da paisagem Define unidades espaciais (a priori) Substrato geológico Uso e cobertura Unidade Territorial Básica (UTB) Análise de atributos (modelo) Mapa Temático
  • 6. TerritórioQual a unidade de análise? Analítica ou paramétrica: pixel Sintética administrativa Sintética territorial EMPLASA UBC - Substrato UHCT – uso e cobertura UTB - Unidade Territorial 
  • 7. Conceitos ZEEConceitos ZEE UNIDADE TERRITORIAL BÁSICA UNIDADE TERRITORIAL BÁSICA Exprime o conceito geográfico de zonalidade através de atributos ambientais que permitem diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos que a articulam a uma complexa rede integrada por outras unidades territoriais. Exprime o conceito geográfico de zonalidade através de atributos ambientais que permitem diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos que a articulam a uma complexa rede integrada por outras unidades territoriais. ESCALAESCALA Entendida como processo, a análise da escala demanda metodologias que enfatizem relações e transformações multiescalares, e não apenas uma só escala. Reconhece-se o escalonamento de processos sociais; as escalas geográficas não são dadas, nem fixas e exibem profunda imbricação mútua. Entendida como processo, a análise da escala demanda metodologias que enfatizem relações e transformações multiescalares, e não apenas uma só escala. Reconhece-se o escalonamento de processos sociais; as escalas geográficas não são dadas, nem fixas e exibem profunda imbricação mútua.
  • 8.
  • 9. Definição da abordagem Definição das unidades de análise VEDOVELLO (2000) – Unidades Básicas de Compartimentação UBC
  • 10. Sistema de Classificação do Uso e Cobertura da Terra
  • 11. Exemplos de Classificação da Tipologia das Áreas Urbanas ou Edificadas
  • 12. Exemplos de Classificação da Tipologia das Áreas Urbanas ou Edificadas
  • 14. Critérios de Classificação do Padrão de Ocupação
  • 15. Exemplos de Classificação do Padrão de Ocupação  Densidade de Ocupação  Estágio de Ocupação  Ordenamento Urbano  Padrão de Assentamento  Padrão da Edificação
  • 16. Sistema de Classificação do Substrato Geológico- Geomorfológico-Pedológico Morfoestruturas Morfoesculturas Localização Geográfica UBC Coberturas Sedimentares- Pleistoceno e Holoceno Planícies Fluviais; Planícies Litorâneas; Depósitos coluvionares e de tálus 1 Paraná, 2 Paraíba do Sul, Ribeira, 3 Tietê etc Ubc1,2, etc Bacias Sedimentares do Mioceno e Paleógeno Planaltos; serras/escarpas; morros isolados 1 Planalto de São Paulo, 2 Depressão Médio Paraíba etc Bacia Vulcano- Sedimentar do Paraná - Depressão Periférica 1 Depressão Moji- Guaçu, 2 Depressão Médio Tietê etc Bacia Vulcano- Sedimentar do Paraná - Planalto Ocidental Paulista 1 Planalto Centro Ocidental, 2 Planalto em Patamares Estruturais de Ribeirão Preto, 3 Planalto Residual de Marília etc Cinturão Orogênico do Atlântico 1 Planalto da Mantiqueira, 2 Planalto da Bocaina etc Corpos D'Água
  • 18. Multiescalar/ Multi-resoluções Quais escalas/resoluções espaciais de análise? “Entendida como processo, a análise da escala demanda metodologias que enfatizem relações e transformações multiescalares, e não apenas uma só escala. Reconhece-se o escalonamento de processos sociais; as escalas geográficas não são dadas, nem fixas e exibem profunda imbricação mútua.” Fonte: Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal
  • 19. Abordagem numérica – variação contínua de indicadores e índices Como comparar diferentes regiões ou caracterizar a evolução temporal?  Flexibilidade na escolha do número e métodos dos intervalos de classe;  Possibilidade de utilizar diferentes intervalos de dados para diferentes áreas de interesse (por ex., municípios, sub-bacias)
  • 20. Atributos selecionados para cálculo da vulnerabilidade ATRIBUTO DESCRIÇÃO FORMA DE OBTENÇÃO (OU) Ordenamento Urbano Expressa o padrão ou qualidade da ocupação Sensoriamento remoto e ponderação numérica (AA) Índice Abastecimento de Água Expressa as condições de abastecimento de água. Vazamentos e rompimentos de tubulações ocasionam infiltrações que agravam as situações de risco. Fonte: Censo 2010. Cálculo de média zonal raster para vetor UTB (CE) Índice Coleta de Esgoto Ausência ou inadequação do sistema pode acarretar o lançamento de águas servidas que agravam as condições de estabilidade do terreno. Fonte: Censo 2010. Cálculo de média zonal raster para vetor UTB (CL) Índice Coleta de Lixo Expressa as condições da coleta e disposição do lixo. Acúmulo de lixo e entulho em propriedades favorecem a absorção de grande quantidade de água que agravam as condições de instabilidade do terreno. Fonte: Censo 2010. Cálculo de média zonal raster para vetor UTB (IN) Índice Alfabetização Expressa o número de pessoas não alfabetizadas em relação ao total de pessoas (alfabetizadas e não alfabetizadas). Maior índice de pessoas não alfabetizadas pode determinar menor capacidade de enfrentamento de uma situação de risco. Fonte: Censo 2010. Cálculo de média zonal raster para vetor UTB (RE) Índice Renda Expressa a renda média da população. Condições econômicas precárias pode levar à ocupação inadequada de locais impróprios, aumentando a exposição da população. Fonte: Censo 2010. Cálculo de média zonal raster para vetor UTB
  • 21. Tratamento dos dados censitários Expressa as características da área quanto aos aspectos de infraestrutura sanitária e da população residente
  • 22. Índices de infraestrutura sanitária Inadequação da infraestrutura sanitária aumenta o nível de exposição de bens e propriedades aos perigos ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA 1) COLETA DE ESGOTO (CE) a) Rede Geral (IE1_RGE) 0,125 b) Fossa Séptica (IE1_FS) 0,375 c) Fossa Rudimentar (IE1_FR) 0,625 d) Inadequado (IE1_INAD) 0,875 3) DESTINAÇÃO DO LIXO (DL) a) Coletado (IE3_LC) 0,165 b) Queimado (IE3_LQ) 0,495 c) Inadequado (IE3_INAD) 0,825 2) ABASTECIMENTO DE ÁGUA (AA) a) Rede Geral (IE2_RGA) 0,165 b) Poço ou Nascente (IE2_PN) 0,495 c) Outra Forma (IE2_OF) 0,825
  • 23. Índices de população residente Condições econômicas precárias pode levar à ocupação inadequada de locais impróprios, aumentando a exposição com menor capacidade de enfrentamento de uma situação de risco 5) INSTRUÇÃO (IN) a) Alfabetizado (SE4_A) b/a b) Não Alfabetizado (SE4_NA) ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA 4) RENDA (RE) a) 0 – 02 Salário Mín. (SE5_D) 02 b) 02 – 05 Salário Mín. (SE5_C) 05 c) 05 – 10 Salário Mín. (SE5_B) 10 d) > 10 Salário Mín. (SE5_A) 20
  • 24. Cálculo da médias ponderadas de cada atributo para cada setor censitário Setores censitários DL=0,165*n casas(coletado)+0,495*n casas(queimado)+0,825 *n casas(inadequado)
  • 25. Espacialização dos atributos obtidos dos setores censitários Associar os valores médios ponderados de cada atributo (CE_ESG, AA_AGUA, CL_LIXO, RE_RENDA, IN_A_NA) aos centróides dos polígonos dos setores censitários do IBGE, dando origem à pontos amostrais; Gerar o modelo de superfície interpolada (método vizinho mais próximo ou geoestatístico) com base nos valores de cada atributos = representação espacial contínua dos atributos.
  • 26. Espacialização dos atributos obtidos dos setores censitários Geração de Pontos Amostrais Geração da grade
  • 27. Cálculo da vulnerabilidade Atributo normalizado = ((Vn-Vmin)/(Vmax-Vmin)) [1], V = (((AA + CE + CL + OU)/4) + (IN + RE)/2)) / 2 [2], Capacidade de Suporte Criticidade
  • 28. Classes de Vulnerabilidade Utilização do método Quebras Naturais de Jenks para definição dos limites das classes de P1 a P4 P2 – Baixa P2 – Média P3 – Alta P4 – Muito Alta
  • 29. Mapa de Vulnerabilidade Caraguatatuba (V1) Índice = 0,12
  • 30. Mapa de Vulnerabilidade Ilhabela (V2) Índice = 0,28
  • 31. Mapa de Vulnerabilidade São Sebastião (V3) Índice = 0,36
  • 32. Mapa de Vulnerabilidade Ubatuba (V4) Índice = 0,64