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O nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu
que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu
ou Esdras tenha sido o autor.
O livro de Ester é uma narração bem elaborada, que relata como o povo
de Deus foi preservado da ruína durante o séc. V aC.
O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e órfã, que se tornou
rainha do rei persa Assuero. Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I,
que sucedeu Dario I, em 485 aC, e governou 127 províncias, desde a
Índia até a Etiópia, durante vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa.
Naquela época, certo número de judeus ainda se encontrava na
Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade para retornar a
Jerusalém (Et 1-2) há mais de cinqüenta anos. A história se desenrola
num período de quatro anos, iniciando no terceiro ano do reinado de
Xerxes.
Conteúdo
Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade.
Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos
judeus. Ele manipula o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em
cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado; e
Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro.
A é instituída para marcar a libertação dos judeus.
Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é
mencionado. No entanto, ação de Deus e seus caminhos transparecem em
todo o livro, especialmente na vida de Ester e Mardoqueu.
Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as duas pessoas do povo
menos indicadas para desempenhar funções importantes na formação da
nação. Ele era um judeu benjamita exilado; ela, prima órfã de Mardoqueu,
adotada por ele (2.7). A maturidade espiritual de Ester se percebe na virtude
dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para pedir ao
rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6).
Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse
a ocasião correta e lhe orientasse. Em conseqüência, ele soube o tempo
certo de Ester desvendar sua identidade judaica (2.10). Esta espera
divinamente orientada provou ser crucial (6.1-14; 7.9,10) e prova a base
espiritual do livro.
Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a
homens. Independentemente das conseqüências, Mardoqueu
recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por
amor do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada. A
missão de Ester e Mardoqueu sempre foi salvar a vida que o
inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como
resultado, conduziram a nação à liberdade, foram honrados pelo
rei e receberam autoridade, privilégios e responsabilidades.
O Espírito Santo em Ação
Não mencionando diretamente o ESPÍRITO SANTO, sua
ação produziu em Ester e Mardoqueu profunda humildade,
conduzindo-os ao amor mútuo e à lealdade (Rm 5.5)
O ES também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu
povo e pedir que este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).
I.O rei Assuero mostra seu poder celebra uma festa 1.1-8
A rainha Vasti é deposta 1.9-22
É feito uma seleção entre as mais belas jovens 2. 8,9
Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18
II. A vida do rei é salva 2.19-23
Mardoqueu descobre uma conspiração 2.19-21
Ester informa o rei 2.22-23
III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17
Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15
Mardoqueu persuade Ester a intervir 4.1-14
Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17
IV. Ester prepara um banquete 5.1-8
Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14
Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14
V. Hamã é enforcado 7.1-10
Ester revela sua identidade e expõe Hamã 7.1-6
Hamã é enforcado na forca preparada para
Mardoqueu 7.7-10
VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17
Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6
O rei emite um decreto a favor dos judeus 8.7-17
Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17
VII. A Festa de Purim é estabelecida 9.18-10.3
Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32
O rei eleva Mardoqueu 10.1-3
I – A BIOGRAFIA DE ESTER
(I) – DE CATIVA ÓRFÃ A RAINHA DA PÉRSIA
- A personagem que estudaremos nestes comentários, dentro da
seqüência que nos é apresentada para aprimorarmos o nosso
caráter cristão, é a primeira personagem feminina, a rainha Ester.
-
Para entendermos bem a vida de Ester, devemos nos lembrar que
Ester era judia, ou seja, descendente do reino de Judá, que nasceu,
muito provavelmente, em terra estrangeira, durante o domínio
persa. Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadira Jerusalém por
volta de 597 a.C., destruindo o templo e levando cativos os
habitantes do reino de Judá (o reino do sul, formado, basicamente,
pelas tribos de Judá, Benjamim e Levi – I Rs.12:21; II Cr.11:14,16),
período que ficou denominado como cativeiro da Babilônia e que
durou setenta anos, contados desde a primeira remessa de judeus
para o estrangeiro (II Cr.36:17-21; Jr.39:1-9), conforme havia sido
profetizado por Jeremias (Jr.25:9-12).
- Antes que terminasse o período de setenta anos determinado por Deus,
conforme profecia de Jeremias, e a profecia proferida por Daniel
(que pertencera à primeira leva de pessoas que haviam sido mandadas
para Babilônia), o Império Babilônio foi derrotado pela Pérsia (atual Irã),
que, então, passou a ser a nova potência mundial, passando os judeus,
então, em vez de servir a Babilônia, servir a Pérsia. Isto ocorreu por volta
de 539 a.C. O rei da Pérsia, na ocasião, era Ciro, que, inclusive, permitiu
que os judeus que quisessem retornassem para a Palestina (II
Cr.36:22,23). A propósito, a ação de Ciro também havia sido profetizada
anteriormente por Isaías (Is.44:23; 45:1), bem antes até do cativeiro.
- Muitos judeus, entretanto, apesar da permissão do rei Ciro de retornar
a Palestina preferiram continuar vivendo nas terras estrangeiras, diante
da vida estruturada que levavam, fazendo, então, surgir os “judeus da
diáspora”, ou seja, os judeus que andam dispersos pelo mundo, fora da
Palestina, fora da Terra Prometida. Mesmo hoje, muitos anos de
restauração do Estado de Israel, ainda há mais judeus vivendo fora da
Palestina do que na Palestina. Estima-se que, dos 15 milhões de judeus
que há no mundo, 8 milhões morem fora de Israel na atualidade.
- Este era o caso de Mardoqueu (ou Mordecai), que vivia na
fortaleza de Susã, cidade persa que ficava às margens do rio
Ulai e que foi escolhida como capital do reino da Pérsia por
Dario I, em 529 a.C. Tornando-se a capital, Susã,
- Mardoqueu apareceu no cenário bíblico no livro de Ester,
logo no seu início, narrativa histórica sua se encontra no
tempo do rei persa Assuero (Et.1:1), rei que é identificado
pelos estudiosos da Bíblia como sendo o rei Xerxes I, que foi
rei da Pérsia entre 485 a.C. e 465 a.C., rei, aliás, que foi
relembrado, recentemente, em um filme de grande sucesso
(“Os 300 de Esparta”).
OBS: Assuero (ou Xerxes I) era filho de Dario I, rei entre 521
a.C. e 486 a.C., que, por sua vez, havia sucedido a Smerdis,
que reinara apenas um ano, em 521 a.C. e que sucedera a
Cambises II (530-522 a.C.), filho de Ciro. Percebemos, pois,
que Mardoqueu vivia sob o reinado do quinto rei persa
depois da queda de Babilônia, algo em torno de 54 anos
depois da queda de Babilônia.
Assim surge Hadassa, ou Ester, no texto sagrado: como uma menina judia
órfã, sem pai nem mãe, que precisou ser acolhida por seu primo Mardoqueu.
“Hadassa” significa, em hebraico, “mirto”, “murta”, nome de um arbusto, uma
árvore pequena, “…com raízes e casca usada para extração de tanino, madeira
de qualidade, folhas ricas em óleo usadas em perfumes, assim como as flores
brancas, aromáticas, e as bagas carnosas…” (Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa). A murta é de origem desconhecida, mas foi associada, desde
cedo, à prática de cerimônias e rituais religiosos, além do que as folhas eram
comumente usadas para as grinaldas das noivas.
- Apesar de ser apresentada como sendo chamada “Hadassa” em Et.2:7, é a
única vez em que Ester é assim denominada, sendo, então, dali por diante
chamada de “Ester”, nome também hebraico, que significa “estrela” e que dá
a entender que a pessoa que tem tal nome é uma “pessoa cativante,
charmosa e sensual” - O texto sagrado não diz o motivo destes dois nomes,
mas entendem os estudiosos da Bíblia que o nome de Ester deve ter sido
dado a Hadassa pelos funcionários do rei quando a levaram para a casa do rei
da Pérsia. Por ser moça bela de parecer e formosa à vista, foi-lhe dado o nome
de “Ester”, que é, certamente, a versão hebraica do nome persa que se lhe
deu e cujo significado era “estrela”. Há, mesmo, um comentário bíblico antigo,
feito ainda em aramaico (chamado “targum”) que diz que o nome dado a
Ester era em homenagem à deusa da beleza, “Istar” ou “Aster”, cujo
significado é, precisamente, o de “estrela”.
- Ester vivia na companhia de seu primo e pai de criação, em pleno
anonimato, quando é levada pelos funcionários reais, sob o comando
de Hegai, o responsável pelas mulheres do rei da Pérsia (Et.2:8,15), para
a casa do rei. Diante da ordem real para que se levassem à sua
presença todas as moças virgens e formosas à vista a fim de que fosse
escolhida uma nova rainha, tendo em vista que Vasti, a rainha da
Pérsia, havia sido destituída por Assuero, já que se negara a
comparecer diante dos seus convidados em uma longa festa real, o que
foi considerado como verdadeiro crime de lesa-majestade, ou seja,
crime cometido contra o soberano e contra a própria organização social
(Et.1:16-22).
- Como já vimos, Mardoqueu exercia funções no governo da Pérsia,
funções estas relacionadas com o palácio do rei, provavelmente
vinculadas à segurança pessoal do rei ou do palácio, fez que sempre o
encontramos assentado na porta do rei (Et.2:19,21; 3:2,3; 4:2,6; 5:9,13;
6:10,12). Assim, seria natural que uma menina órfã, que tinha grande
admiração pelo seu pai de criação, diante da oportunidade ímpar de se
tornar rainha da Pérsia, buscasse desfrutar de alguma “influência”
diante desta posição de Mardoqueu. Entretanto, Mardoqueu lhe havia
mandado que não dissesse nem a nacionalidade, nem a sua parentela e
ela prontamente lhe obedeceu
Esta atitude de Ester mostra-nos como, antes de mais nada, tratava-se de
uma pessoa que buscava bem relacionar-se com o outro, com o próximo.
Vivia Ester num ambiente de acirrada competição, pois todas as moças que
ali se encontravam pretendiam ser a nova rainha. Eram concorrentes umas
das outras e, dentro de um quadro deste, seria natural que cada uma
tentasse o bem para si próprio, tentasse sobressair dentre as demais,
inclusive prejudicando e eliminando concorrentes de seus caminhos. Pela
história, sabemos como eram comuns as armadilhas, as difamações, as
“fofocas” num lugar como o harém real, em especial no momento em que
Ester o habitou, quando se tratava de escolher a nova rainha. No entanto,
Ester não se conduziu egoisticamente, não visou os seus próprios interesses,
mas, sem deixar de se esforçar para alcançar o prêmio, que era o de tornar-se
rainha, tanto que aprendeu todas as lições que lhe deu Hegai, jamais deixou
de fazer o bem a quem estava à sua volta, alcançando graça aos olhos de
todos.
- Entretanto, não podemos seguir mais o curso deste mundo (Ef.2:1-6), nem
nos conformarmos a ele (Rm.12:2). Devemos agir como Ester: sem deixar de
fazer a nossa parte, procurando nos preparar para os desafios que nos
apresentam em todos os aspectos de nossa vida (profissional, educacional,
familiar, entre outros), jamais devemos abandonar o amor ao próximo, a
consideração do outro, o “altruísmo”, sempre fazendo bem, pois, quem pode
fazer o bem e não o faz, peca (Tg.4:17) e quem peca, não viu nem conheceu a
Cristo, nEle não permanece (I Jo.3:6), não é nascido de Deus (I Jo.5:18).
APRENDENDENDO COM ESTER
-A primeira lição que Ester nos dá é a da obediência aos pais. O
primeiro mandamento com promessa foi integralmente cumprido
A segunda lição que Ester nos dá é que, nesta obediência e submissão,
há o altruísmo, que é a virtude elevada. Somente submetemos ao
outro quando o consideramos, quando o levamos em conta.
-A terceira lição dada por Ester é a de que sempre buscou manter um
testemunho que a fizesse diferente e distinta no ambiente em que se
encontrava. Ester chamava atenção por sua beleza, mas era o seu
comportamento que a fazia achar graça seja aos olhos do guarda das
mulheres do rei, seja aos olhos do rei, seja aos olhos de suas moças.
-Ester tinha um testemunho exemplar e isto a tornava agradável e alvo
da graça e da benevolência das pessoas. O cristão deve ser alguém que
seja agradável, ou seja, que faça a diferença pelo seu comportamento
distinto dos demais nos ambientes de que faz parte.
reconhecemos a sua importância por Ester.
A quarta lição que Ester nos dá é a relevância do comportamento
de um servo de Deus,sabendo a sua posição.
A quinta lição que Ester nos dá é a referente à necessidade de
preparação espiritual para que tomemos uma decisão. Antes de ir
à presença do rei para pedir por seu povo, Ester jejuou e orou por
três dias, pedindo ainda, a intercessão dos judeus a seu favor.
A sexta lição que Ester nos dá é a de que é preciso ter cautela e
prudência, de estarmos sempre na direção do Espírito Santo.
Ester, mesmo tendo a oferta de até metade do reino, soube
esperar o momento certo para fazer seu pedido .
O homem prudente é aquele que ouve e pratica as palavras do
Senhor Jesus (Mt.7:24).
PERSONAGENS
OUTROS...
VASTI, ZERÉS,OS EUNUCOS ETC...
O versículo mais longo da bíblia está em Ester 8.9.
(com 94 palavras dependendo da versão).
***
Os persas (babilônicos, atual iraquianos) tinham um
excelente sistema de correios. Ester 8.10.
O império persa era organizado em 20 satrapias (províncias),
que eram interligadas por um serviço de correio eficiente,
iniciado pelo rei Ciro em torno de 535 a.C.
***
Você conhece a festa do Purim?
É uma ocasião que os judeus celebravam a cada ano, entre
fevereiro e março, com festas, presentes e ajuda aos pobres.
O livro de Ester descreve o inicio tradicional desse festival de
dois dias. Ester 9.18-32.
Rolo de Ester, museu judaico em Göttingen,
Alemanha
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A história de Ester, da órfã à rainha da Pérsia

  • 1.
  • 2.
  • 3. O nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu ou Esdras tenha sido o autor. O livro de Ester é uma narração bem elaborada, que relata como o povo de Deus foi preservado da ruína durante o séc. V aC. O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e órfã, que se tornou rainha do rei persa Assuero. Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I, que sucedeu Dario I, em 485 aC, e governou 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia, durante vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa. Naquela época, certo número de judeus ainda se encontrava na Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade para retornar a Jerusalém (Et 1-2) há mais de cinqüenta anos. A história se desenrola num período de quatro anos, iniciando no terceiro ano do reinado de Xerxes.
  • 4. Conteúdo Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Ele manipula o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado; e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A é instituída para marcar a libertação dos judeus. Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é mencionado. No entanto, ação de Deus e seus caminhos transparecem em todo o livro, especialmente na vida de Ester e Mardoqueu. Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as duas pessoas do povo menos indicadas para desempenhar funções importantes na formação da nação. Ele era um judeu benjamita exilado; ela, prima órfã de Mardoqueu, adotada por ele (2.7). A maturidade espiritual de Ester se percebe na virtude dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para pedir ao rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6). Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse a ocasião correta e lhe orientasse. Em conseqüência, ele soube o tempo certo de Ester desvendar sua identidade judaica (2.10). Esta espera divinamente orientada provou ser crucial (6.1-14; 7.9,10) e prova a base espiritual do livro.
  • 5. Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a homens. Independentemente das conseqüências, Mardoqueu recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por amor do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada. A missão de Ester e Mardoqueu sempre foi salvar a vida que o inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como resultado, conduziram a nação à liberdade, foram honrados pelo rei e receberam autoridade, privilégios e responsabilidades. O Espírito Santo em Ação Não mencionando diretamente o ESPÍRITO SANTO, sua ação produziu em Ester e Mardoqueu profunda humildade, conduzindo-os ao amor mútuo e à lealdade (Rm 5.5) O ES também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu povo e pedir que este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).
  • 6. I.O rei Assuero mostra seu poder celebra uma festa 1.1-8 A rainha Vasti é deposta 1.9-22 É feito uma seleção entre as mais belas jovens 2. 8,9 Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18 II. A vida do rei é salva 2.19-23 Mardoqueu descobre uma conspiração 2.19-21 Ester informa o rei 2.22-23 III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17 Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15 Mardoqueu persuade Ester a intervir 4.1-14 Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17
  • 7. IV. Ester prepara um banquete 5.1-8 Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14 Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14 V. Hamã é enforcado 7.1-10 Ester revela sua identidade e expõe Hamã 7.1-6 Hamã é enforcado na forca preparada para Mardoqueu 7.7-10 VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17 Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6 O rei emite um decreto a favor dos judeus 8.7-17 Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17 VII. A Festa de Purim é estabelecida 9.18-10.3 Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32 O rei eleva Mardoqueu 10.1-3
  • 8.
  • 9. I – A BIOGRAFIA DE ESTER (I) – DE CATIVA ÓRFÃ A RAINHA DA PÉRSIA - A personagem que estudaremos nestes comentários, dentro da seqüência que nos é apresentada para aprimorarmos o nosso caráter cristão, é a primeira personagem feminina, a rainha Ester. - Para entendermos bem a vida de Ester, devemos nos lembrar que Ester era judia, ou seja, descendente do reino de Judá, que nasceu, muito provavelmente, em terra estrangeira, durante o domínio persa. Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadira Jerusalém por volta de 597 a.C., destruindo o templo e levando cativos os habitantes do reino de Judá (o reino do sul, formado, basicamente, pelas tribos de Judá, Benjamim e Levi – I Rs.12:21; II Cr.11:14,16), período que ficou denominado como cativeiro da Babilônia e que durou setenta anos, contados desde a primeira remessa de judeus para o estrangeiro (II Cr.36:17-21; Jr.39:1-9), conforme havia sido profetizado por Jeremias (Jr.25:9-12).
  • 10. - Antes que terminasse o período de setenta anos determinado por Deus, conforme profecia de Jeremias, e a profecia proferida por Daniel (que pertencera à primeira leva de pessoas que haviam sido mandadas para Babilônia), o Império Babilônio foi derrotado pela Pérsia (atual Irã), que, então, passou a ser a nova potência mundial, passando os judeus, então, em vez de servir a Babilônia, servir a Pérsia. Isto ocorreu por volta de 539 a.C. O rei da Pérsia, na ocasião, era Ciro, que, inclusive, permitiu que os judeus que quisessem retornassem para a Palestina (II Cr.36:22,23). A propósito, a ação de Ciro também havia sido profetizada anteriormente por Isaías (Is.44:23; 45:1), bem antes até do cativeiro. - Muitos judeus, entretanto, apesar da permissão do rei Ciro de retornar a Palestina preferiram continuar vivendo nas terras estrangeiras, diante da vida estruturada que levavam, fazendo, então, surgir os “judeus da diáspora”, ou seja, os judeus que andam dispersos pelo mundo, fora da Palestina, fora da Terra Prometida. Mesmo hoje, muitos anos de restauração do Estado de Israel, ainda há mais judeus vivendo fora da Palestina do que na Palestina. Estima-se que, dos 15 milhões de judeus que há no mundo, 8 milhões morem fora de Israel na atualidade.
  • 11. - Este era o caso de Mardoqueu (ou Mordecai), que vivia na fortaleza de Susã, cidade persa que ficava às margens do rio Ulai e que foi escolhida como capital do reino da Pérsia por Dario I, em 529 a.C. Tornando-se a capital, Susã, - Mardoqueu apareceu no cenário bíblico no livro de Ester, logo no seu início, narrativa histórica sua se encontra no tempo do rei persa Assuero (Et.1:1), rei que é identificado pelos estudiosos da Bíblia como sendo o rei Xerxes I, que foi rei da Pérsia entre 485 a.C. e 465 a.C., rei, aliás, que foi relembrado, recentemente, em um filme de grande sucesso (“Os 300 de Esparta”). OBS: Assuero (ou Xerxes I) era filho de Dario I, rei entre 521 a.C. e 486 a.C., que, por sua vez, havia sucedido a Smerdis, que reinara apenas um ano, em 521 a.C. e que sucedera a Cambises II (530-522 a.C.), filho de Ciro. Percebemos, pois, que Mardoqueu vivia sob o reinado do quinto rei persa depois da queda de Babilônia, algo em torno de 54 anos depois da queda de Babilônia.
  • 12. Assim surge Hadassa, ou Ester, no texto sagrado: como uma menina judia órfã, sem pai nem mãe, que precisou ser acolhida por seu primo Mardoqueu. “Hadassa” significa, em hebraico, “mirto”, “murta”, nome de um arbusto, uma árvore pequena, “…com raízes e casca usada para extração de tanino, madeira de qualidade, folhas ricas em óleo usadas em perfumes, assim como as flores brancas, aromáticas, e as bagas carnosas…” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). A murta é de origem desconhecida, mas foi associada, desde cedo, à prática de cerimônias e rituais religiosos, além do que as folhas eram comumente usadas para as grinaldas das noivas. - Apesar de ser apresentada como sendo chamada “Hadassa” em Et.2:7, é a única vez em que Ester é assim denominada, sendo, então, dali por diante chamada de “Ester”, nome também hebraico, que significa “estrela” e que dá a entender que a pessoa que tem tal nome é uma “pessoa cativante, charmosa e sensual” - O texto sagrado não diz o motivo destes dois nomes, mas entendem os estudiosos da Bíblia que o nome de Ester deve ter sido dado a Hadassa pelos funcionários do rei quando a levaram para a casa do rei da Pérsia. Por ser moça bela de parecer e formosa à vista, foi-lhe dado o nome de “Ester”, que é, certamente, a versão hebraica do nome persa que se lhe deu e cujo significado era “estrela”. Há, mesmo, um comentário bíblico antigo, feito ainda em aramaico (chamado “targum”) que diz que o nome dado a Ester era em homenagem à deusa da beleza, “Istar” ou “Aster”, cujo significado é, precisamente, o de “estrela”.
  • 13. - Ester vivia na companhia de seu primo e pai de criação, em pleno anonimato, quando é levada pelos funcionários reais, sob o comando de Hegai, o responsável pelas mulheres do rei da Pérsia (Et.2:8,15), para a casa do rei. Diante da ordem real para que se levassem à sua presença todas as moças virgens e formosas à vista a fim de que fosse escolhida uma nova rainha, tendo em vista que Vasti, a rainha da Pérsia, havia sido destituída por Assuero, já que se negara a comparecer diante dos seus convidados em uma longa festa real, o que foi considerado como verdadeiro crime de lesa-majestade, ou seja, crime cometido contra o soberano e contra a própria organização social (Et.1:16-22). - Como já vimos, Mardoqueu exercia funções no governo da Pérsia, funções estas relacionadas com o palácio do rei, provavelmente vinculadas à segurança pessoal do rei ou do palácio, fez que sempre o encontramos assentado na porta do rei (Et.2:19,21; 3:2,3; 4:2,6; 5:9,13; 6:10,12). Assim, seria natural que uma menina órfã, que tinha grande admiração pelo seu pai de criação, diante da oportunidade ímpar de se tornar rainha da Pérsia, buscasse desfrutar de alguma “influência” diante desta posição de Mardoqueu. Entretanto, Mardoqueu lhe havia mandado que não dissesse nem a nacionalidade, nem a sua parentela e ela prontamente lhe obedeceu
  • 14. Esta atitude de Ester mostra-nos como, antes de mais nada, tratava-se de uma pessoa que buscava bem relacionar-se com o outro, com o próximo. Vivia Ester num ambiente de acirrada competição, pois todas as moças que ali se encontravam pretendiam ser a nova rainha. Eram concorrentes umas das outras e, dentro de um quadro deste, seria natural que cada uma tentasse o bem para si próprio, tentasse sobressair dentre as demais, inclusive prejudicando e eliminando concorrentes de seus caminhos. Pela história, sabemos como eram comuns as armadilhas, as difamações, as “fofocas” num lugar como o harém real, em especial no momento em que Ester o habitou, quando se tratava de escolher a nova rainha. No entanto, Ester não se conduziu egoisticamente, não visou os seus próprios interesses, mas, sem deixar de se esforçar para alcançar o prêmio, que era o de tornar-se rainha, tanto que aprendeu todas as lições que lhe deu Hegai, jamais deixou de fazer o bem a quem estava à sua volta, alcançando graça aos olhos de todos. - Entretanto, não podemos seguir mais o curso deste mundo (Ef.2:1-6), nem nos conformarmos a ele (Rm.12:2). Devemos agir como Ester: sem deixar de fazer a nossa parte, procurando nos preparar para os desafios que nos apresentam em todos os aspectos de nossa vida (profissional, educacional, familiar, entre outros), jamais devemos abandonar o amor ao próximo, a consideração do outro, o “altruísmo”, sempre fazendo bem, pois, quem pode fazer o bem e não o faz, peca (Tg.4:17) e quem peca, não viu nem conheceu a Cristo, nEle não permanece (I Jo.3:6), não é nascido de Deus (I Jo.5:18).
  • 15. APRENDENDENDO COM ESTER -A primeira lição que Ester nos dá é a da obediência aos pais. O primeiro mandamento com promessa foi integralmente cumprido A segunda lição que Ester nos dá é que, nesta obediência e submissão, há o altruísmo, que é a virtude elevada. Somente submetemos ao outro quando o consideramos, quando o levamos em conta. -A terceira lição dada por Ester é a de que sempre buscou manter um testemunho que a fizesse diferente e distinta no ambiente em que se encontrava. Ester chamava atenção por sua beleza, mas era o seu comportamento que a fazia achar graça seja aos olhos do guarda das mulheres do rei, seja aos olhos do rei, seja aos olhos de suas moças. -Ester tinha um testemunho exemplar e isto a tornava agradável e alvo da graça e da benevolência das pessoas. O cristão deve ser alguém que seja agradável, ou seja, que faça a diferença pelo seu comportamento distinto dos demais nos ambientes de que faz parte. reconhecemos a sua importância por Ester.
  • 16. A quarta lição que Ester nos dá é a relevância do comportamento de um servo de Deus,sabendo a sua posição. A quinta lição que Ester nos dá é a referente à necessidade de preparação espiritual para que tomemos uma decisão. Antes de ir à presença do rei para pedir por seu povo, Ester jejuou e orou por três dias, pedindo ainda, a intercessão dos judeus a seu favor. A sexta lição que Ester nos dá é a de que é preciso ter cautela e prudência, de estarmos sempre na direção do Espírito Santo. Ester, mesmo tendo a oferta de até metade do reino, soube esperar o momento certo para fazer seu pedido . O homem prudente é aquele que ouve e pratica as palavras do Senhor Jesus (Mt.7:24).
  • 17.
  • 18.
  • 20. O versículo mais longo da bíblia está em Ester 8.9. (com 94 palavras dependendo da versão). *** Os persas (babilônicos, atual iraquianos) tinham um excelente sistema de correios. Ester 8.10. O império persa era organizado em 20 satrapias (províncias), que eram interligadas por um serviço de correio eficiente, iniciado pelo rei Ciro em torno de 535 a.C. *** Você conhece a festa do Purim? É uma ocasião que os judeus celebravam a cada ano, entre fevereiro e março, com festas, presentes e ajuda aos pobres. O livro de Ester descreve o inicio tradicional desse festival de dois dias. Ester 9.18-32.
  • 21. Rolo de Ester, museu judaico em Göttingen, Alemanha