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BURKE, Peter. A classificação do
conhecimento: currículos, bibliotecas e
enciclopédias. In:______. Uma historia
social do conhecimento: de Gutenberg a
Diderot: Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
p.78-108.
Trabalho apresentado como requisito parcial
para obtenção de aprovação na disciplina
Evolução dos Registros do Conhecimento, no
Curso de Biblioteconomia, na Universidade
Federal do Espírito Santo.
Docente: Neusa Balbina de Souza
PETER
BURKE,
historiador
inglês
Foi professor de História das Ideias
na School of European Studies, da
Universidade de Essex, e deu aulas
por dezesseis anos na Universidade
de Sussex. Atualmente é professor
emérito da Universidade de
Cambridge.
Especialista em Idade Moderna
europeia, enfatiza em suas análises
a relevância dos aspectos
socioculturais.(1937, Stanmore/Inglaterra)
Livros
lançados
em 2003 e
2012.
Em Uma história social do conhecimento:
de Gutenberg a Diderot (2000), Burke
examina as mudanças na organização do
conhecimento na Europa desde a
invenção de Gutenberg em 1450 até a
publicação da Enciclopédia em 1750 em
diante.
O segundo volume da série, lançado em
2012 pode ser lido independente da leitura
do primeiro. Peter narra como a forma de
buscar, armazenar e disseminar
conhecimento modificou-se através das
novas tecnologias, e é claro as perdas
causadas por estes avanços.
ANTROPOLOGIA E VARIEDADES DE
CONHECIMENTO
Antropólogos, desde Durkheim, levaram a sério as
categorias de classificação de outras e diferentes
realidades sociais. Inicialmente, observa-se o ideal do
polímata, do sábio exercendo suas competências em
variados domínios: história, biologia, matemática, etc. A
ideia do conhecimento geral como uma grande árvore
cheia de ramificações igualmente traduz a noção da
“apresentação da cultura como se fosse natureza” (Burke,
2003, p. 82), ou seja, a concepção da organização
naturalizada de uma ordem classificatória arbitrária.
ÁRVORE DO
CONHECIMENTO
Com o passar do tempo, o
ideal do polímata vai
cedendo lugar ao do
intelectual especializado, e
a imagem da árvore do
conhecimento cede lugar a
outra imagem, abstrata, de
sistema.
TRIPÉ INTELECTUAL
Subsistemas do sistema do conhecimento:
1. currículos das universidades
2. bibliotecas
3. enciclopédias
Esses elementos são priorizados pelo fato de repercutirem
diretamente na reorganização do sistema de conhecimento
e de reprodução cultural.
CONHECIMENTO ACADÊMICO
Disciplinas e ensino
• Disciplina associada aos
mosteiros,penitência e flagelação
• Disciplinas científicas
• Institucionalização dos
"departamentos" acadêmicos
• Linguagem das "faculdades”
Organização dos currículos
• Currículo das universidade
europeias
• O Bacharelado, as artes, o trivium
e o quadrivium
• 1º grau
• Sistema mulçumano
A ORDEM DAS BIBLIOTECAS
A “ordem dos livros” nas bibliotecas reforçava a
aparência “natural” do sistema de disciplinas
acadêmicas nas universidades, uma vez que eram
dispostos da mesma forma que eram ministradas a luz da
época.
Ocidente
• 1ª Bibliografia impressa em 1545
• 10 mil livros de 3 mil autores
• classificava as obras em “gerais e
particulares”
Oriente
• classificação era composta por
clássicos, história, filosofia e
literatura
• seguia a ordem religiosa islâmica,
onde o Alcorão ocupada o lugar
de preferência
ENCICLOPÉDIAS
Compreendida como a terceira perna do tripé intelectual do
conhecimento, etimologicamente significa “circulo do aprendizado”.
Segundo Campelo (2005) é:
[...] um sistema ou círculo completo de educação, isto é, uma
formação abrangente que incluía todos os ramos dos saber.
Posteriormente, o termo foi usado para designar as obras que
reuniam as informações necessárias a esse tipo de instrução e
que apresentavam, de forma sistemática, o conteúdo das várias
artes e ciências (CAMPELO, 2005, p.9, grifo nosso).
REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA E SUA
INFLUENCIA NO TRIPÉ INTELECTUAL
As pernas do tripé se apoiaram mutuamente, ajudando a reprodução
cultural da forma de organização do conhecimento.
A partir do século XV, com os livros de Salutati e de Kant, passaram a
questionar a precedência das ditas disciplinas superiores (teologia, direito e
medicina), sem contar, com a ocorrência do Renascimento e do
Iluminismo, que redefiniram o conhecimento e reformularam as instituições.
Vários filósofos, reformularam a classificação do conhecimento, inclusive
Francis Bacon (1561-1626), na qual a atual CDD de Melvil Dewey (1815-
1931), influenciou-se.
As mudanças nos currículos universitários possibilitaram
a ramificação das ciências e das áreas do
conhecimento, ramificação que, por consequência,
forçou uma nova estruturação das bibliotecas e a
busca de novas formas de classificação e
organização. As enciclopédias também inovam,
seguindo as modificações das bibliotecas e dos
currículos universitários, e passam a adotar a
alfabetação como forma de classificação principal.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
ATUAL
Dez categorias principais
• 000 Generalidades
• 100 Filosofia
• 200 Religião
• 300 Ciências sociais
• 400 Línguas
• 500 Ciências puras
• 600 Ciências aplicadas
• 700 Artes
• 800 Literatura
• 900 História e geografia
ORGANIZAÇÃO
DOS LIVROS
Os livros são organizados nas
estantes por assunto,
partindo do geral para o
mais específico, através do
número crescente de
classificação (CDD) e ordem
alfabética de autores
(Cutter), sempre na direção
da esquerda para a direita e
de cima para baixo, como
mostra a figura.
REFERÊNCIAS
BURKE, Peter. A classificação do conhecimento: currículos, bibliotecas e
enciclopédias. In:______. Uma historia social do conhecimento: de
Gutenberg a Diderot: Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p.78-108.
CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.). Introdução às
fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. (Coleção Ciência da
Informação; v.1)
MONTEIRO, Silvana Drumond;GIRALDES, Maria Júlia Carneiro. Aspectos
lógico-filosóficos da organização do conhecimento na esfera da ciência
da informação. Inf. & Soc, João Pessoa, v.18, n.3, p. 13-27, set./dez. 2008.
Disponível em:
<www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/download/1775/2269‎>. Acesso
em: 20 ago. 2013.
Peter Burke: O passado é um país estrangeiro. O Globo, 2009. Disponível em:
<oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2009/05/16/peter-burke-passado-
um-pais-estrangeiro-186814.asp>. Acesso em: 21 ago. 2013.
Servidor de 99 anos diz que peixe e livro são o segredo da longevidade.
2013. Disponível em:
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que-peixe-e-livro-sao-o-segredo-da-longevidade.html>. Acesso em: 26 ago.
2013.
TRIGO, Luciano. O historiador Peter Burke reflete sobre a era da informação.
[S.l.]: Máquina de Escrever, 2012. Disponível em:
<http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2012/09/30/1236/>.
Acesso em: 19 ago. 2013.
Carolina Cândido
Douglas Peres
Lorena Carvalho
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Matheus Lima
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Vanessa Mercier

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A classificação do conhecimento: currículos, bibliotecas e enciclopédias

  • 1. BURKE, Peter. A classificação do conhecimento: currículos, bibliotecas e enciclopédias. In:______. Uma historia social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot: Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p.78-108. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Evolução dos Registros do Conhecimento, no Curso de Biblioteconomia, na Universidade Federal do Espírito Santo. Docente: Neusa Balbina de Souza
  • 2. PETER BURKE, historiador inglês Foi professor de História das Ideias na School of European Studies, da Universidade de Essex, e deu aulas por dezesseis anos na Universidade de Sussex. Atualmente é professor emérito da Universidade de Cambridge. Especialista em Idade Moderna europeia, enfatiza em suas análises a relevância dos aspectos socioculturais.(1937, Stanmore/Inglaterra)
  • 3. Livros lançados em 2003 e 2012. Em Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot (2000), Burke examina as mudanças na organização do conhecimento na Europa desde a invenção de Gutenberg em 1450 até a publicação da Enciclopédia em 1750 em diante. O segundo volume da série, lançado em 2012 pode ser lido independente da leitura do primeiro. Peter narra como a forma de buscar, armazenar e disseminar conhecimento modificou-se através das novas tecnologias, e é claro as perdas causadas por estes avanços.
  • 4. ANTROPOLOGIA E VARIEDADES DE CONHECIMENTO Antropólogos, desde Durkheim, levaram a sério as categorias de classificação de outras e diferentes realidades sociais. Inicialmente, observa-se o ideal do polímata, do sábio exercendo suas competências em variados domínios: história, biologia, matemática, etc. A ideia do conhecimento geral como uma grande árvore cheia de ramificações igualmente traduz a noção da “apresentação da cultura como se fosse natureza” (Burke, 2003, p. 82), ou seja, a concepção da organização naturalizada de uma ordem classificatória arbitrária.
  • 5. ÁRVORE DO CONHECIMENTO Com o passar do tempo, o ideal do polímata vai cedendo lugar ao do intelectual especializado, e a imagem da árvore do conhecimento cede lugar a outra imagem, abstrata, de sistema.
  • 6. TRIPÉ INTELECTUAL Subsistemas do sistema do conhecimento: 1. currículos das universidades 2. bibliotecas 3. enciclopédias Esses elementos são priorizados pelo fato de repercutirem diretamente na reorganização do sistema de conhecimento e de reprodução cultural.
  • 7. CONHECIMENTO ACADÊMICO Disciplinas e ensino • Disciplina associada aos mosteiros,penitência e flagelação • Disciplinas científicas • Institucionalização dos "departamentos" acadêmicos • Linguagem das "faculdades” Organização dos currículos • Currículo das universidade europeias • O Bacharelado, as artes, o trivium e o quadrivium • 1º grau • Sistema mulçumano
  • 8. A ORDEM DAS BIBLIOTECAS A “ordem dos livros” nas bibliotecas reforçava a aparência “natural” do sistema de disciplinas acadêmicas nas universidades, uma vez que eram dispostos da mesma forma que eram ministradas a luz da época. Ocidente • 1ª Bibliografia impressa em 1545 • 10 mil livros de 3 mil autores • classificava as obras em “gerais e particulares” Oriente • classificação era composta por clássicos, história, filosofia e literatura • seguia a ordem religiosa islâmica, onde o Alcorão ocupada o lugar de preferência
  • 9. ENCICLOPÉDIAS Compreendida como a terceira perna do tripé intelectual do conhecimento, etimologicamente significa “circulo do aprendizado”. Segundo Campelo (2005) é: [...] um sistema ou círculo completo de educação, isto é, uma formação abrangente que incluía todos os ramos dos saber. Posteriormente, o termo foi usado para designar as obras que reuniam as informações necessárias a esse tipo de instrução e que apresentavam, de forma sistemática, o conteúdo das várias artes e ciências (CAMPELO, 2005, p.9, grifo nosso).
  • 10. REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA E SUA INFLUENCIA NO TRIPÉ INTELECTUAL As pernas do tripé se apoiaram mutuamente, ajudando a reprodução cultural da forma de organização do conhecimento. A partir do século XV, com os livros de Salutati e de Kant, passaram a questionar a precedência das ditas disciplinas superiores (teologia, direito e medicina), sem contar, com a ocorrência do Renascimento e do Iluminismo, que redefiniram o conhecimento e reformularam as instituições. Vários filósofos, reformularam a classificação do conhecimento, inclusive Francis Bacon (1561-1626), na qual a atual CDD de Melvil Dewey (1815- 1931), influenciou-se.
  • 11. As mudanças nos currículos universitários possibilitaram a ramificação das ciências e das áreas do conhecimento, ramificação que, por consequência, forçou uma nova estruturação das bibliotecas e a busca de novas formas de classificação e organização. As enciclopédias também inovam, seguindo as modificações das bibliotecas e dos currículos universitários, e passam a adotar a alfabetação como forma de classificação principal.
  • 12. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO ATUAL Dez categorias principais • 000 Generalidades • 100 Filosofia • 200 Religião • 300 Ciências sociais • 400 Línguas • 500 Ciências puras • 600 Ciências aplicadas • 700 Artes • 800 Literatura • 900 História e geografia
  • 13. ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS Os livros são organizados nas estantes por assunto, partindo do geral para o mais específico, através do número crescente de classificação (CDD) e ordem alfabética de autores (Cutter), sempre na direção da esquerda para a direita e de cima para baixo, como mostra a figura.
  • 14. REFERÊNCIAS BURKE, Peter. A classificação do conhecimento: currículos, bibliotecas e enciclopédias. In:______. Uma historia social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot: Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p.78-108. CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. (Coleção Ciência da Informação; v.1) MONTEIRO, Silvana Drumond;GIRALDES, Maria Júlia Carneiro. Aspectos lógico-filosóficos da organização do conhecimento na esfera da ciência da informação. Inf. & Soc, João Pessoa, v.18, n.3, p. 13-27, set./dez. 2008. Disponível em: <www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/download/1775/2269‎>. Acesso em: 20 ago. 2013.
  • 15. Peter Burke: O passado é um país estrangeiro. O Globo, 2009. Disponível em: <oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2009/05/16/peter-burke-passado- um-pais-estrangeiro-186814.asp>. Acesso em: 21 ago. 2013. Servidor de 99 anos diz que peixe e livro são o segredo da longevidade. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/08/servidor-de-99-anos-diz- que-peixe-e-livro-sao-o-segredo-da-longevidade.html>. Acesso em: 26 ago. 2013. TRIGO, Luciano. O historiador Peter Burke reflete sobre a era da informação. [S.l.]: Máquina de Escrever, 2012. Disponível em: <http://g1.globo.com/platb/maquinadeescrever/2012/09/30/1236/>. Acesso em: 19 ago. 2013.
  • 16. Carolina Cândido Douglas Peres Lorena Carvalho Luanna Claudia Matheus Lima Rayane Pimentel Vanessa Mercier