SlideShare a Scribd company logo
1 of 31
Extrusão
Tecnologia Mecânica III
ETEC “Aristóteles Ferreira”
Santos-SP
2018
Integrantes
Nome RM
Arthur Leon Gansauskas de Melo Lyra 32169
José Carlos da Silva 31935
Júlio Almeida de Lima 32062
Lucano Gonçalves dos Santos 31939
Lucas Macedo Alencar 31943
Renan Silva dos Santos 31948
Índice
• Introdução;
• Processo de Extrusão;
• Formas de Realizar o
Processo;
• Extrusão a Quente;
• Problemas Relacionados ao
Processo de Extrusão a
Quente;
• Medidas preventivas;
• Faixas de Temperatura do
material para Extrusão;
• Extrusão a frio;
• Vantagens em Relação a
extrusão a quente;
• Desvantagem;
• Tipos de Processos de
Extrusão;
• Vantagens;
• Desvantagens;
• Fluxo do metal;
• Tolerâncias;
• Defeitos da extrusão;
Introdução
• Tubos de metal, janelas, arames, cabos de aço e fios elétricos
são objetos que são obtidos através da extrusão e estão
presentes no nosso dia-a-dia.
Construção Civil
Transporte
Bens de Consumo
Indústria Elétrica
ÁREAS QUE UTILIZAM OBJETOS EXTRUDADOS
Dados de pesquisas dos alunos da Faculdade Mackenzie,
do curso de Engenharia de Materiais e Nanotecnologia do
Campus Higienópolis, São Paulo, 2015.
Processo de Extrusão
• Consiste em prensar de um material através do orifício de uma
matriz ou contra um molde.
Formas de Realizar o Processo
• O material deve suportar rigorosas condições de atrito e
temperatura, por conta destes fatos, a extrusão pode ser realizada
de duas formas:
Quente
Frio
Extrusão a Quente
• Os materiais mais duros, como o aço, realiza o processo de
extrusão a quente, pois não tem ductilidade suficiente a
temperatura ambiente.
Problemas Relacionados ao Processo de
Extrusão a Quente
O desgaste da matriz é excessivo;
O resfriamento do tarugo na câmara pode gerar deformações
não-uniformes;
O tarugo aquecido é coberto por filme de óxido, isso afeta a
superfície do metal podendo obter um produto com um
acabamento superficial indesejável.
Medidas Preventivas
Para reduzir o efeito de resfriamento e prolongar a vida da
ferramenta, a matriz pode ser pré-aquecida.
Para melhorar o acabamento superficial, a camada de óxido é
removida através do uso de uma placa com dimensão inferior
ao da matriz, posicionada a frente da matriz.
Faixas de Temperaturas para Extrusão
Material Temperatura em Graus Centigrados
Polímeros Varia de acordo com as dimensões e construção
Elastômeros Varia de acordo com as dimensões e construção
Chumbo 200 a 250
Alumínio e suas ligas 375 a 475
Cobre e suas ligas 650 a 950
Aços 875 a 1300
Extrusão a Frio
• Desenvolvida nos anos 40, o processo foi aceito na indústria
para fabricação de ferramentas, componentes de automóveis,
motocicletas, bicicletas, acessórios e equipamentos agrícolas.
• Utilizada em grande parte para obtenção de objetos de
pequenas dimensões.
Extrusão a Frio
Vantagens em Relação a Extrusão a Quente
Melhores propriedades mecânicas, desde que o calor gerado pela deformação não recristalize o
metal.
Controle das tolerâncias, requerendo pouca ou nenhuma operação posterior de acabamento.
Melhor acabamento superficial, devido a não existência de camada de óxido, desde que a
lubrificação seja eficiente.
Eliminação do pré-aquecimento do tarugo.
Taxas de produção e custos competitivos com outros métodos. Algumas máquinas são capazes
de produzir mais de 2000 partes por hora.
Desvantagem
• A magnitude da tensão no ferramental de extrusão é muito alta,
especialmente para trabalhar peças de aço. A dureza do punção
varia de 60 a 65 HRc e a da matriz de 58 a 62 HRc.
Tipos de Processo de Extrusão
• A extrusão pode ser realizada de seis formas:
Direta
Indireta
Lateral
Hidrostática
Impacto
Tubos
Direta
• O material a ser processado é colocado em uma câmara ou
cilindro, e empurrado contra uma matriz através de um pistão,
acionado por meios mecânicos ou hidráulicos.
Indireta
• O êmbolo é oco e está ligado à matriz. A extremidade oposta da
câmara é fechada com uma placa. O êmbolo oco empurra a
matriz de encontro ao metal e este sai da matriz em sentido
contrário ao movimento da haste.
Lateral
• O material do tarugo é forçado através de uma abertura na
lateral da câmara. Os eixos do punção e da peça têm diferentes
direções.
Hidrostática
• O diâmetro do tarugo é menor que o diâmetro da câmara, que é
preenchida por um fluido. A pressão é transmitida ao tarugo
através de um pistão. Não há fricção nas paredes da câmara.
Impacto
• É similar a extrusão indireta. O punção desce rapidamente sobre
o tarugo que é extrudado para trás.
Tubos
• Na extrusão de tubos, um mandril é preso à extremidade do
êmbolo, de modo a conformar o diâmetro interno do tubo.
Vantagens
Devido ao baixo atrito entre a matriz e o tarugo, é possivel usar baixos ângulos
de extrusão;
Resistência mais alta do produto devido à ausência de descontinuidades;
O processo é versátil na troca das matrizes;
Menor restrição quanto a forma da seção transversal.
Desvantagens
Perda de energia e eficiência devido a compressão do fluido com o aumento
considerável da pressão;
A ponta do tarugo deve ser cônica e deve ser posicionada por pressão contra
a matriz para promover a vedação inicial;
É difícil controlar a velocidade de extrusão;
Apresenta problemas associados à vedação do pistão por conta dos esforços
cíclicos constantes.
Fluxo do Metal
• O fluxo do metal é comparável ao escoamento de um fluido
num canal.
• Os grãos tendem a alongar-se formando uma nova estrutura.
• O fluxo inadequado pode causar inúmeros defeitos.
Tolerâncias
• As tolerâncias na extrusão estão na faixa de 0,25 a 2,5 mm e
aumentam conforme as dimensões da seção transversal.
Defeitos da Extrusão
• Dependendo das condições e do material extrudado, podem
ocorrer a incidência de defeitos que afetam a resistência e
qualidade do produto final.
• Os principais defeitos são:
Bolhas
Trinca interna
Trinca superficial
Deformação não uniforme
Formação de uma cavidade
Agradecemos a
Atenção de
Todos!

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
Tratamentos térmicos
Tratamentos térmicosTratamentos térmicos
Tratamentos térmicos
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de Trefilação
 
Aula 3 ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão
Aula 3   ensaios mecânicos e end - ensaio de compressãoAula 3   ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão
Aula 3 ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão
 
Ferros fundidos
Ferros fundidosFerros fundidos
Ferros fundidos
 
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidasAula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
Aula 07 contra__o_e_alimenta__o_de_pe_as_fundidas
 
Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilação
 
Laminação
Laminação Laminação
Laminação
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte ii
 
Forjamento
ForjamentoForjamento
Forjamento
 
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiaisCiências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
Ciências dos Materiais - Aula 20 - Tratamentos Térmicos dos materiais
 
Aula6 cm
Aula6 cmAula6 cm
Aula6 cm
 
Extrusao turma 3 d3a
Extrusao  turma  3 d3aExtrusao  turma  3 d3a
Extrusao turma 3 d3a
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de dureza
 
Slide laminacao
Slide laminacaoSlide laminacao
Slide laminacao
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricação
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 

Similar to Processo de Extrusão

Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxprocessos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxParticular
 
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfComprasVariedades
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxLucasAninger1
 
Tecnologia de Mecânica III Aula04.pdf
Tecnologia de Mecânica III    Aula04.pdfTecnologia de Mecânica III    Aula04.pdf
Tecnologia de Mecânica III Aula04.pdfmini1275e
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMCarlos Dias
 
Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01Luana Martins
 
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do moldeJoão Carmo Vendramim
 
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do moldeJoão Carmo Vendramim
 
14188969 1.ppt
14188969 1.ppt14188969 1.ppt
14188969 1.pptPereiraJr2
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaJorge Madias
 
Processos de fabrico trabalho marina e rafael
Processos de fabrico trabalho marina e rafaelProcessos de fabrico trabalho marina e rafael
Processos de fabrico trabalho marina e rafaelAna Loreto
 

Similar to Processo de Extrusão (20)

Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Tst aula 03
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03
 
Tst aula 04
Tst   aula 04Tst   aula 04
Tst aula 04
 
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxprocessos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
 
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
 
Laminacao 3D3A
Laminacao  3D3ALaminacao  3D3A
Laminacao 3D3A
 
Trabalho trefilacao
Trabalho trefilacaoTrabalho trefilacao
Trabalho trefilacao
 
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
 
Materiais.e.seleção.rj
Materiais.e.seleção.rjMateriais.e.seleção.rj
Materiais.e.seleção.rj
 
Tecnologia de Mecânica III Aula04.pdf
Tecnologia de Mecânica III    Aula04.pdfTecnologia de Mecânica III    Aula04.pdf
Tecnologia de Mecânica III Aula04.pdf
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
 
Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01
 
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027.haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
 
08 pf.extrusão
08 pf.extrusão08 pf.extrusão
08 pf.extrusão
 
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
027 haikai 俳句 injeção al e bom desempenho do molde
 
14188969 1.ppt
14188969 1.ppt14188969 1.ppt
14188969 1.ppt
 
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa ligaOrigem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
Origem de defeitos superficiais em tarugos de aços ao carbono e de baixa liga
 
Catalogo Eluma.pdf
Catalogo Eluma.pdfCatalogo Eluma.pdf
Catalogo Eluma.pdf
 
Processos de fabrico trabalho marina e rafael
Processos de fabrico trabalho marina e rafaelProcessos de fabrico trabalho marina e rafael
Processos de fabrico trabalho marina e rafael
 

Recently uploaded

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 

Recently uploaded (7)

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

Processo de Extrusão

  • 1. Extrusão Tecnologia Mecânica III ETEC “Aristóteles Ferreira” Santos-SP 2018
  • 2. Integrantes Nome RM Arthur Leon Gansauskas de Melo Lyra 32169 José Carlos da Silva 31935 Júlio Almeida de Lima 32062 Lucano Gonçalves dos Santos 31939 Lucas Macedo Alencar 31943 Renan Silva dos Santos 31948
  • 3. Índice • Introdução; • Processo de Extrusão; • Formas de Realizar o Processo; • Extrusão a Quente; • Problemas Relacionados ao Processo de Extrusão a Quente; • Medidas preventivas; • Faixas de Temperatura do material para Extrusão; • Extrusão a frio; • Vantagens em Relação a extrusão a quente; • Desvantagem; • Tipos de Processos de Extrusão; • Vantagens; • Desvantagens; • Fluxo do metal; • Tolerâncias; • Defeitos da extrusão;
  • 4. Introdução • Tubos de metal, janelas, arames, cabos de aço e fios elétricos são objetos que são obtidos através da extrusão e estão presentes no nosso dia-a-dia.
  • 5. Construção Civil Transporte Bens de Consumo Indústria Elétrica ÁREAS QUE UTILIZAM OBJETOS EXTRUDADOS Dados de pesquisas dos alunos da Faculdade Mackenzie, do curso de Engenharia de Materiais e Nanotecnologia do Campus Higienópolis, São Paulo, 2015.
  • 6. Processo de Extrusão • Consiste em prensar de um material através do orifício de uma matriz ou contra um molde.
  • 7. Formas de Realizar o Processo • O material deve suportar rigorosas condições de atrito e temperatura, por conta destes fatos, a extrusão pode ser realizada de duas formas: Quente Frio
  • 8. Extrusão a Quente • Os materiais mais duros, como o aço, realiza o processo de extrusão a quente, pois não tem ductilidade suficiente a temperatura ambiente.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Problemas Relacionados ao Processo de Extrusão a Quente O desgaste da matriz é excessivo; O resfriamento do tarugo na câmara pode gerar deformações não-uniformes; O tarugo aquecido é coberto por filme de óxido, isso afeta a superfície do metal podendo obter um produto com um acabamento superficial indesejável.
  • 13. Medidas Preventivas Para reduzir o efeito de resfriamento e prolongar a vida da ferramenta, a matriz pode ser pré-aquecida. Para melhorar o acabamento superficial, a camada de óxido é removida através do uso de uma placa com dimensão inferior ao da matriz, posicionada a frente da matriz.
  • 14. Faixas de Temperaturas para Extrusão Material Temperatura em Graus Centigrados Polímeros Varia de acordo com as dimensões e construção Elastômeros Varia de acordo com as dimensões e construção Chumbo 200 a 250 Alumínio e suas ligas 375 a 475 Cobre e suas ligas 650 a 950 Aços 875 a 1300
  • 15. Extrusão a Frio • Desenvolvida nos anos 40, o processo foi aceito na indústria para fabricação de ferramentas, componentes de automóveis, motocicletas, bicicletas, acessórios e equipamentos agrícolas. • Utilizada em grande parte para obtenção de objetos de pequenas dimensões.
  • 17. Vantagens em Relação a Extrusão a Quente Melhores propriedades mecânicas, desde que o calor gerado pela deformação não recristalize o metal. Controle das tolerâncias, requerendo pouca ou nenhuma operação posterior de acabamento. Melhor acabamento superficial, devido a não existência de camada de óxido, desde que a lubrificação seja eficiente. Eliminação do pré-aquecimento do tarugo. Taxas de produção e custos competitivos com outros métodos. Algumas máquinas são capazes de produzir mais de 2000 partes por hora.
  • 18. Desvantagem • A magnitude da tensão no ferramental de extrusão é muito alta, especialmente para trabalhar peças de aço. A dureza do punção varia de 60 a 65 HRc e a da matriz de 58 a 62 HRc.
  • 19. Tipos de Processo de Extrusão • A extrusão pode ser realizada de seis formas: Direta Indireta Lateral Hidrostática Impacto Tubos
  • 20. Direta • O material a ser processado é colocado em uma câmara ou cilindro, e empurrado contra uma matriz através de um pistão, acionado por meios mecânicos ou hidráulicos.
  • 21. Indireta • O êmbolo é oco e está ligado à matriz. A extremidade oposta da câmara é fechada com uma placa. O êmbolo oco empurra a matriz de encontro ao metal e este sai da matriz em sentido contrário ao movimento da haste.
  • 22. Lateral • O material do tarugo é forçado através de uma abertura na lateral da câmara. Os eixos do punção e da peça têm diferentes direções.
  • 23. Hidrostática • O diâmetro do tarugo é menor que o diâmetro da câmara, que é preenchida por um fluido. A pressão é transmitida ao tarugo através de um pistão. Não há fricção nas paredes da câmara.
  • 24. Impacto • É similar a extrusão indireta. O punção desce rapidamente sobre o tarugo que é extrudado para trás.
  • 25. Tubos • Na extrusão de tubos, um mandril é preso à extremidade do êmbolo, de modo a conformar o diâmetro interno do tubo.
  • 26. Vantagens Devido ao baixo atrito entre a matriz e o tarugo, é possivel usar baixos ângulos de extrusão; Resistência mais alta do produto devido à ausência de descontinuidades; O processo é versátil na troca das matrizes; Menor restrição quanto a forma da seção transversal.
  • 27. Desvantagens Perda de energia e eficiência devido a compressão do fluido com o aumento considerável da pressão; A ponta do tarugo deve ser cônica e deve ser posicionada por pressão contra a matriz para promover a vedação inicial; É difícil controlar a velocidade de extrusão; Apresenta problemas associados à vedação do pistão por conta dos esforços cíclicos constantes.
  • 28. Fluxo do Metal • O fluxo do metal é comparável ao escoamento de um fluido num canal. • Os grãos tendem a alongar-se formando uma nova estrutura. • O fluxo inadequado pode causar inúmeros defeitos.
  • 29. Tolerâncias • As tolerâncias na extrusão estão na faixa de 0,25 a 2,5 mm e aumentam conforme as dimensões da seção transversal.
  • 30. Defeitos da Extrusão • Dependendo das condições e do material extrudado, podem ocorrer a incidência de defeitos que afetam a resistência e qualidade do produto final. • Os principais defeitos são: Bolhas Trinca interna Trinca superficial Deformação não uniforme Formação de uma cavidade