3. 1.Lembrar: o aluno sabe repetir e memorizar conceitos
básicos do conteúdo;
2.Entender: o aluno consegue explicar ideias ou
conceitos aprendidos;
3.Aplicar: o aluno utiliza a teoria para resolver situações
práticas;
4.Analisar: o aluno é capaz de usar o conhecimento
adquirido para testar se uma hipótese é válida ou não;
5.Sintetizar: o aluno consegue criar argumentos para
justificar uma posição ou ideia criada por ele mesmo e
outros;
6.Criar: por fim, o aluno cria uma proposta original
depois de aprender, testar e validar sua proposta.
4. [tradução livre]
PENSE PEQUENO
Nosso pequeno carro já não é uma novidade.
Nenhum bando de estudantes ainda tenta se espremer
dentro dele.
O cara do posto de gasolina já não pergunta onde colocar
a bomba.
Ninguém sequer ainda para diante dele.
Na verdade, algumas pessoas que dirigem nosso carrinho
sequer lembram que 32 milhas por litro é um grande
negócio.
Ou que estão usando 2 litros de óleo ao invés de 4.
Ou que estão rodando 40 mil milhas com o mesmo jogo
de pneus.
Afinal, depois que você se acostuma com algumas de
nossas economias, você já nem pensa mais nelas.
Exceto quando você tem que se espremer numa vaga de
estacionamento apertada. Ou renovar seu seguro com
tarifas reduzidas. Ou pagar a menor taxa de manutenção.
Ou de trocar seu velho Volkswagen por um novo. Pense de
novo.
17. Advertainment
Elaboração de produtos criativos que
atendam às demandas promocionais e de
entretenimento do público ao mesmo
tempo.
• Product placement
• Plot placement
• Branded contenc
47. um olhar crítico
“A vasta circulação [de publicações impressas] é mantida por políticas editoriais
ditadas pelas exigências dos anunciantes. [...] Artigos, ficção, poesia etc., são
concebidos como ‘entretenimento’. Isso significa que temas controversos são
evitados. O fato social contemporâneo não é adequadamente relatado, interpretado
ou criticado.” (RORTY, 1934, p. 17, tradução nossa).
“o advertainment se situa em uma zona nebulosa da regulação. Especialmente,
porque as leis de divulgação do patrocínio contemporâneo revelam um foco nas
tecnologias do passado e falham ao operar na mídia eletrônica.” (RUSSEL, 2007,
p. 18)
48. um olhar crítico
“Acho que o pior, nesse sentido, á a dúvida sobre a transparência disso para a
audiência. Como tornar mais evidente para os leitores que branded content e
informe publicitário são propaganda, e não jornalismo? [...] Precisa ficar claro
naquele espaço, esteja na revista ou na internet, se aquilo é um conteúdo produzido
por uma empresa ou para a empresa.” (MITCHELL, 2012
75. A diversidade está relacionada ao conceito de pluralidade, ou seja,
características, comportamentos e valores que tornam as pessoas únicas.
Diversidade pode ser entendida como quaisquer características que diferem as pessoas uma da
outra. Também significa multiplicidade e variedade, estando ela relacionada a todos os atributos
que caracterizam ou diferenciam os indivíduos dentro de uma sociedade.
Tipos de diversidade: gênero, etnia, religião, orientação sexual e condição física.
Diversidade
O conceito de inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro que é diferente em um
ou vários aspectos, respeitando suas pluralidades e o integrando no ambiente.
A inclusão é o ato de criar espaços saudáveis para pessoas com aspectos diferentes do seu,
aceitando e lidando com as diferenças.
Inclusão
76. “Hoje, representatividade, vem do ato de sentir-se representado, por alguém ou
movimento mais influente, geralmente nas grandes mídias. Representatividade é,
também, a qualidade de nos sentirmos representados por um grupo, indivíduo ou
expressão humana, em nossas características, sejam elas físicas, comportamentais ou
socioculturais.”
FARIAS, Jordão. A (falta) de representatividade negra : uso, sentido e efeitos na sociedade brasileira. Medium. 2018. Disponível em: https://medium.com/@fariasjordao/a-falta-de-representatividade-
negra-usos-se ntidos-e-efeitos-na-sociedade-brasileira-16f89770927b. Acesso em: 8 jan. de 2019.
Representatividade
“Bem, eu tinha 9 anos quando Star Trek foi ao ar. Eu
olhei para a televisão e saí correndo pela casa gritando:
‘Vem aqui, mãe, todo mundo, depressa, vem logo! Tem
uma moça negra na televisão e ela não é empregada!’.
Naquele exato momento eu soube que podia ser o que
eu quisesse.” Whoopi Goldberg
77. A abstração em virtude da qual minha individualidade é alegorizada e transformada em ilustração
abusiva de outra coisa, algo não concreto e não individual. Como forma influente de controle
social, ajudam a demarcar e manter fronteiras simbólicas entre o normal e o anormal, o integrado
e o desviante, o aceitável e o inaceitável, o natural e o patológico, o cidadão e o estrangeiro, os
insiders e os outsiders, Nós e Eles. Tonificam a auto-estima e facilitam a união de todos “nós” que
somos normais, em uma “comunidade imaginária”, ao mesmo tempo em que excluem, expelem,
remetem a um exílio simbólico tudo aquilo que não se encaixa, tudo aquilo que é diferente.
(FREIRE FILHO, 2005, p. 23)
Estereótipo
Parte fundamental do processo social de constituição de sentido, as representações são
organizadas e reguladas pelos diferentes discursos (legitimados, naturalizados, emergentes ou
marginalizados) que circulam, colidem e articulam-se num determinado tempo e lugar. Logo, a
construção (ou supressão) de significados, identificações, prazeres e conhecimentos – nos
espaços e mercados midiáticos – envolve, necessariamente, a disputa pela hegemonia entre
grupos sociais dominantes e subordinados, com conseqüências bastante concretas no tocante à
distribuição de riquezas, prestígio e oportunidades de educação, emprego e participação na vida
pública. (FREIRE FILHO, 2005, p. 21)
Representação
86. - Amadores como produtores de conteúdo;
- Imagem de si cada vez mais valorizada;
- Ver e ser visto em tempos e espaços diferentes;
- Novas relações entre público e privado.
88. - Aqueles que têm poder sobre o processo de decisão de
compra de um sujeito;
- Poder de influenciar decisões em relação ao estilo de
vida, gostos e bens culturais;
- Indivíduos capazes de construir, gerenciar e manter
reputação no ambiente digital.
89. gênese do termo
1. BLOGUEIROS (WEBLOG)
- Diários virtuais; abordagem pessoal; autoral;
- Hoje são poderosas ferramentas de comunicação, geralmente abordando temas:
viagem, jornalismo, culinária e moda;
2. VLOGUEIROS
- Popularização do vídeo e do streaming;
- Investimentos do YouTube na profissionalização dos players amadores;
90. gênese do termo
3. FORMADORES DE OPINIÃO
- LAZARSFELD: os sujeitos estão muito mais suscetíveis à influência de grupos sociais
próximos (amigos, família etc) do que da mídia em si. Reconhecimento da mediação dos
formadores de opinião.
91. - FORMADORES DE OPINIÃO VERTICAIS: pessoas que têm grande poder de verbalização
e oportunidade de se comunicar com grande número de pessoas. Possuem credibilidade
prévia. Exs.: Isabela Boscov. Mauricio Arruda.
92.
93. - FORMADORES DE OPINIÃO HORIZONTAIS: não estão imbuídos de crédito prévio, mas
têm características (como beleza, expertise, personalidade, carisma...) que lhes
conferem a imagem de formador de opinião
94.
95. 4. INFLUENCIADORES DIGITAIS
- Usado a partir de 2015, devido às novas possibilidades de
plataformas de conteúdo;
- Habilidade de transitar entre estas plataformas, ser maior que
elas. Porém mantendo o status de produtor de conteúdo.
96. CAPITAL ECONÔMICO: pode ser convertido em dinheiro. O que
vc possui.
CAPITAL SOCIAL: capacidade de mobilizar redes de conexão.
Quem vc conhece.
CAPITAL CULTURAL: conhecimento e informação acumuladas.
O que vc sabe.
CAPITAL SIMBÓLICO: percepção e legitimação dos outros
capitais pela sociedade. Quem vc é.
101. “Na sociedade de consumidores,
ninguém pode se tornar sujeito sem
primeiro virar mercadoria, e ninguém
pode manter segura sua subjetividade
sem reanimar, ressuscitar e recarregar
de maneira perpétua as capacidades
esperadas e exigidas de uma
mercadoria vendável”
Bauman, 2008, p. 20
102. “Numa sociedade de consumidores,
tornar-se uma mercadoria desejável e
desejada é a matéria de que são feitos
os sonhos e os contos de fada”
Bauman, 2008, p. 22
103. “O hipercapitalismo transforma todas
As relações humanas em relações
comerciais. Ele arranca a dignidade
do ser humano, substituindo-a
completamente pelo valor de mercado”
Chul Han, 2015, p. 127
104. “como permanecer independente
em um mundo onde você está sob
vigilância contínua e é
constantemente estimulado por
algoritmos operados por algumas
das corporações mais ricas da
história, cuja única forma de ganhar
dinheiro é manipulando o seu
comportamento?”
Dez argumentos para você deletar
agora suas redes sociais, Lanier, 2018
105. “muita gente via o mesmo anúncio
veiculado na TV ou impresso em
jornais e revistas; ele não era
adaptado para cada indivíduo. A
maior diferença é que você não era
monitorado e avaliado o tempo todo
para que pudessem alimentá-lo com
estímulos otimizados de maneira
dinâmica – sejam eles ‘conteúdo” ou
anúncios – de forma a alterá-lo e
conseguir seu engajamento.
Dez argumentos para você deletar
agora suas redes sociais, Lanier, 2018