SELEÇÃO DE FORNECEDORES COM BASE NO CUSTO TOTAL DE AQUISIÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA OPERANDO EM CICLO RANKINE ORGÂNICO

1. SELEÇÃO DE FORNECEDORES COM BASE
NO CUSTO TOTAL DE AQUISIÇÃO PARA
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA OPERANDO
EM CICLO RANKINE ORGÂNICO
Mestrando: Adriano Pereira da Silva
Orientador: Prof. Dr. Francisco Gaudêncio M. Freire

2. INTRODUÇÃO
• Indústrias de geração de energia
1. Utilização eficiente dos fatores de produção
2. Redução de custos e investimentos
3. Desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias
4. ORC (Organic Rankine Cycle)
5. Total Cost of Ownership
02

3. Questão norteadora
• Como os critérios do TCO (condição tributária,
distribuição logística e ciclo de vida do produto)
contribuem na seleção de fornecedores nacionais para
implantação de um sistema operando em Ciclo Rankine
Orgânico?
03

4. Objetivos
• Objetivo geral: Analisar, com base nos critérios do TCO (condição
tributária, distribuição logística e ciclo de vida do produto), a seleção de
fornecedores nacionais para implantação de um sistema operando
em Ciclo Rankine Orgânico.
• Objetivos específicos:
1. Identificar as características operacionais de referência dos
equipamentos básicos que compõem um Ciclo Rankine Orgânico;
2. Verificar os custos de aquisição dos equipamentos básicos que
compõem um Ciclo Rankine Orgânico numa usina de energia
localizada na Bahia;
3. Mapear os fornecedores nacionais dos equipamentos elementares
presentes neste sistema operando em Ciclo Rankine Orgânico;
4. Construir um modelo estratégico de avaliação de fornecedores, face
ao Total Cost of Ownership, mediante este cenário de implantação
dos equipamentos básicos do sistema operando em Ciclo Rankine
Orgânico.
04

5. Justificativa
Vertente ambiental
• Substituição da energia fóssil – como carvão mineral
(38%), gás natural (23%) pela renovável (IEA, 2020).
Vertente econômica
• Geração de renda; inovação tecnológica; expansão da
marca
05

6. Justificativa
Vertente acadêmica
PALAVRAS CHAVE RESULTADOS
Custo Total de Aquisição; Ciclo Rankine Orgânico 0
Total Cost of Ownership; Organic Rankine Cycle 0
Custo Total de Aquisição; Seleção de Fornecedores 1
Total Cost of Ownership; Supplier Selection 7
Ciclo Rankine Orgânico; Seleção de Fornecedores 0
Organic Rankine Cycle; Supplier Selection 3
TOTAL 11
Fonte: Autoria própria
Tabela 1 – Pesquisa na base Capes
06

7. REVISÃO DA LITERATURA
• MAPEAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
• SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS
• TOTAL COST OF OWNERSHIP (TCO)
• SELEÇÃO DE FORNECEDORES
• CICLO RANKINE ORGÂNICO
07

8. Mapeamento da Cadeia de Suprimento
• Importância da Configuração
• Classificação da Rede
1. Espacial
2. Temporal
• Estratégia Organizacional
1. Estratégica
2. Tática
3. Operacional 08

9. Mapeamento da Cadeia de Suprimento
09
Figura 1 – Rede genérica de fluxo de produtos
Fonte: Ballou (2009, p.484)

10. Sistema Gerencial de Custos
Definir e Redefinir
Estratégias
diagnóstico
Informações
Boletim diário
de caixa
Plano de contas Mapa de acompanhamento
orçamentário
• Tipo de Custo
1. Irrecuperáveis
2. Indireto
3. Compra
4. Operação
5. Final de vida 10

11. Total Cost Ownership (TCO)
Pré-transacionais Transacionais Pós-Transacionais
11
Figura 2 – Fluxo de custos ao longo da vida do produto
Fonte: ICLEI (2018)

12. Total Cost Ownership (TCO)
• ETAPAS
Passo 1: Identificar necessidades
Passo 2: Definir Objetivos e Escopo
Passo 3: Formar uma Equipe TCO multifuncional
Passo 4: Identificar e categorizar os custos
Passo 5: Teste e implemente estudando todos os custos
Passo 6: Elaborar Recomendações e Tomar a Decisão
12

13. Seleção de Fornecedores
• Qualidade assegurada
1. Desempenho
2. Confiabilidade
3. Durabilidade
4. Assistência Técnica
5. Estética
6. Característica
7. Qualidade Percebida
8. Conformidade com
9. Especificações
13

14. Seleção de Fornecedores
Figura 3 – Processo de seleção de fornecedores
Fonte: Silva e Guarnieri (2017)
14

15. Ciclo Rankine Orgânico
15
Fonte: Kamarudin et al. (2019)
Figura 4 – Componentes em ORC básico

16. METODOLOGIA
• Delineamento metodológico
• Abordagem metodológica
• Estudo de Caso
16
Figura 5 – Organograma
Fonte: Webpage institucional (2021)

17. Especificação Técnica dos Equipamentos
Fonte: Elaborado pelo autor com base de informações fornecidas pela GPE
17
Figura 6 – Configuração do ORC

18. Especificação Técnica dos Equipamentos
R134a Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 55,98 55,98 332,50 323,58 45,00 332,50 45,35
Pressão (kPa) 1527,44 1527,44 1527,44 1159,92 1159,92 1527,44 1527,44
Vazão Mássica (kg/s) 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85 1,85
Calor Trocado (w) 30769,20 26631,90 606977,90 59497,30 291217,70 19568,26 804,17
Área (m²) 9,95 10,58 74,84 20,2 27,37 - 0,001643
Tolueno Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 62,29 62,29 332,50 317,89 45,00 332,50 45,00
Pressão (kPa) 20,29 20,29 20,29 9,89 9,89 20,29 20,29
Vazão Mássica (kg/s) 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99
Calor Trocado (w) 30769,40 387126,90 467351,40 457339,60 397300,20 30624,14 16,29
Área (m²) 7,70 12,12 46,25 15,40 37,34 - 0,001175
R32 Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 54,15 54,15 332,50 318,67 45,00 332,50 45,86
Pressão (kPa) 3453,12 3453,12 3453,12 2794,78 2794,78 3453,12 3453,12
Vazão Mássica (kg/s) 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55 1,55
Calor Trocado (w) 30769,20 303666,70 575872,20 541340,50 346154,30 24374,24 1561,00
Área (m²) 11,25 11,12 65,90 18,40 32,53 - 0,001782
R134a Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 69,08 69,08 69,77 45,00 45,00 69,77 45,87
Pressão (kPa) 2073,58 2073,58 2073,58 1159,92 1159,92 2073,58 2073,58
Vazão Mássica (kg/s) 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22
Calor Trocado (w) 8278,50 27654,30 238,80 0,00 34630,00 1966,16 237,41
Área (m²) 1,61 2,27 0,04 0,00 3,25 - 0,000195
Tolueno Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 67,64 67,64 68,32 50,33 45,00 68,21 45,01
Pressão (kPa) 24,90 24,90 24,90 9,89 9,89 24,90 24,90
Vazão Mássica (kg/s) 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Calor Trocado (w) 3136,60 29745,20 68,00 500,70 30779,50 1671,43 1,82
Área (m²) 0,57 2,37 0,01 0,11 2,89 - 0,000091
R32 Economizador Evaporador Superaquecedor Dessuperacedor Condensador Turbina Bomba
Temperatura Máx. (°C) 69,08 69,08 95,00 58,01 45,00 95,00 47,54
Pressão (kPa) 4782,80 4782,80 4782,80 2794,78 2794,78 4782,80 4782,80
Vazão Mássica (kg/s) 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14
Calor Trocado (w) 8157,00 18347,10 9547,00 3342,20 30846,50 2280,70 418,41
Área (m²) 1,64 1,75 4,53 0,59 2,90 - 0,000159
PARA FONTE DE CALOR A 350°C E 1000 kW
PARA FONTE DE CALOR A 100°C E 100 kW
Fonte: Elaborado pelo autor com base de informações fornecidas pela GPE 18
Tabela 2 – Condições operacionais

19. MODELO ESTRATÉGICO
• MAPEAMENTO DOS FORNECEDORES
• TCO DOS EQUIPAMENTO
• CLASSIFICAÇÃO DOS FORNCEDORES
• ESTRUTURA CONCEITUAL PARA FORNECEDORES
• MODELO ESTRATÉGICO DE SELEÇÃO
19

20. Mapeamento dos Fornecedores
ESTADO QUANTIDADE %
TROCADOR DE CALOR
São Paulo 126 73%
Bahia 3 2%
Santa Catarina 7 4%
Rio Grande do Sul 18 10%
Minas Gerais 2 1%
Rio de Janeiro 8 5%
Distrito Federal 1 1%
Ceará 1 1%
Paraná 6 3%
TOTAL 172 100%
BOMBA
São Paulo 21 70%
Bahia 2 7%
Santa Catarina 2 7%
Rio Grande do Sul 3 10%
Mato Grosso do Sul 1 3%
Rio de Janeiro 1 3%
TOTAL 30 100%
TURBINA
Bahia 1 100%
Fonte: Autoria própria
20
Tabela 3 – Mapeamento dos fornecedores

21. Mapeamento dos Fornecedores
Fonte: Autoria própria
21
Figura 7 – Comparação de fornecedores entre Estados

22. TCO dos Equipamentos
Pré-transação Transação Pós-transação
Fornecedor de
materiais/
componentes
Investigação de fontes (x1)
Qualificação de fontes (x2)
Adição de fornecedores ao sistema (x3)
Treinamento de fornecedores (x4)
Operações da empresa (x5)
Equipe de seleção de fornecedore (x6)
Treinamento de equipe interna (x7)
Visitas ao local e inspeções de amostra
(x8)
Produto
manufaturado
Falta documentos (x9)
Análises de amostras (x10)
Atrasos nas entregas (x11)
Consumidor
Preço pago (x12)
Custos de transporte (x13)
(Incentivo fiscal) (x14)
Manuseio de produto rejeitado (x15)
Inspeções (x16)
Melhorias para pedidos futuros (x17)
Atividades que garantam a qualidade (x18)
Final de vida
Queda ou falhas de linha (x19)
Produtos acabados com defeito (x20)
Produto rejeitado (x21)
Falha de sistema ou de campo (x22)
Custos de reparo ou substituição (x23)
Acompanhamento da sucata (x24)
Possivelmente treinamento (x25)
𝑇𝐶𝑂 =
i=1
n=25
Xi (𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟) +
i=1
n=25
Xi (𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎) +
i=1
n=25
Xi (𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎)
22
Fonte: Autoria própria
Tabela 4 – Composição do TCO

23. Estratégia de Seleção de Fornecedores
148
28 24
1 0
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ruim Fraco Moderado Qualificado Excelente
Fonte: Autoria própria
23
Figura 8 – Desempenho dos fornecedores

24. Estratégia de Seleção de Fornecedores
Processos
operacionais
Nível de planejamento de produção
Competências técnicas de fabricação e capacidade
Condição logística interna e externa
Capacidade de vendas
Processos
estratégicos
Pesquisa e Desenvolvimento e capacidade de design
Sistema de controle contábil e planejamento estratégico
Características
da organização
Gestão da organização
Gerenciamento do sistema de qualidade
Fonte: Autoria própria
24
Tabela 5 – Estrutura conceitual de macro critérios de avaliação de fornecedores

25. Estratégia de Seleção de Fornecedores
Fonte: Autoria própria
25
Figura 9 – Esquema de macro-critérios de avaliação de fornecedores

26. Estratégia de Seleção de Fornecedores
Fonte: Autoria própria
26
Figura 10 – Modelo estratégico de avaliação de fornecedores

27. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Organização e controle dessas estratégias promovem uma melhor
gestão da cadeia de abastecimento, pois podem alcançar compras
e, portanto, reduzir os custos.
• Principal contribuição da pesquisa está relacionada com a
apresentação holística para construção do modelo de seleção de
fornecedores diante critérios do Custo Total de Seleção.
• Sugestão para futuros trabalhos
1. implantação dessa estrutura e análise
2. incorporar este estudo para fornecedores internacionais
• Limitações
1. Período pandêmico
2. Não operacionalidade no mercado nacional
27

28. REFERÊNCIAS
• ANDERSON, Lane. Accounting for Government Contracts--Cost Accounting
Standards. LexisNexis, 2019.
• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:
planejamento, organização e logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
• BHUTTA, K.; HUQ, F. Supplier selection problem: a comparison of the total
cost of ownership and analytic hierarchy process approaches. Supply Chain
Management: An International Journal. vol. 7. 126-135. 2013.
• BORSUKIEWICZ-GOZDUR, Aleksandra. Pumping work in the organic
Rankine cycle. Applied Thermal Engineering, v. 51, n. 1-2, p. 781-786,
2013.
• BOWERSOX, DJ.; CLOSS, M.; COOPER, B. Gestão logística de cadeias
de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2007.
• CHOI, J.; KELLEY, D.; MURPHY, S.; THANGAMANI, D. Economic and
environmental perspectives of end-of-life ship management. Resources,
Conservation and Recycling. 82-91. 2016.
• ELLRAM, L. Total cost of ownership An analysis approach for purchasing.
International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, Vol.
25 No. 8, 4-23, 1995. 28

29. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
• HNAT, J. G. et al. Industrial Heat Revovery with Organic Rankine Cycles.
Proceedings from the Fourth Industrial Energy Technology Conference,
1982.
• ICLEI, Local Governments for Sustainability, European Secretariat. Life
Cycle Costing, 2018.
• MAHMOUDI, A.; FAZLI, M.; MORAD, M. R. A recent review of waste heat
recovery by Organic Rankine Cycle. Applied Thermal Engineering, v. 143, p.
660-675, 2018.
• MENDONÇA, Lecio. Projeto de experimento e otimização de payback
simplificado para um Ciclo Rankine Orgânico (ORC). 2016.
• QUOILIN et al. Techno-economic survey of Organic Rankine Cycle (ORC)
systems. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 22, p. 168-186,
2013.
• WANG, Zhenfeng; XU, Guangyin et al. Polygeneration system and
sustainability: Multi-attribute decision-support framework for comprehensive
assessment under uncertainties. Journal of Cleaner Production, v. 167, p.
1122–1137, 2017.
29

30. OBRIGADO