O documento discute a avaliação da aprendizagem segundo diversos autores. Apresenta questões sobre conceitos e perspectivas de avaliação como mediadora, formativa e inclusiva de acordo com autores como Hoffmann, Luckesi e Perrenoud. Também fornece referências bibliográficas sobre o tema.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CANEN Ana Paula Silva Santos. Avaliação Escolar Para a Aprendizagem: possibilidades e avanços
na prática pedagógica
ESTEBAN, Maria Teresa. A avaliação no processo ensino/aprendizagem: os desafios postos pelas
múltiplas faces do cotidiano. Rev. Bras. Educ. 2002.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento.
In: SE/SP/FDE. Revista Ideias, nº 22.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Ed. Cortez, 2005.
MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos. Como construir uma escola para todos? São Paulo:
Artmed, 2009.
PERRENOUD Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre : Artmed Editora 2000
PERRENOUD, Phillipe. Escola e cidadania. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. Ed. Cortez/Instituto Paulo
Freire; 1998
RIOS, Teresinha Azeredo. A importância dos Conteúdos Socioculturais no Processo Avaliativo.
Série Idéias nº. 08, SP, FDE.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 7 ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2000.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa – Como ensinar. 1ª Ed. Porto Alegre. Artmed, 1998.
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
NA VISÃO DE DIVERSOS AUTORES
01. Segundo Jussara Hoffmann a cada etapa do processo de ensino convém que
o/a professor/a vá registrando, no plano de ensino e no plano de aulas, os
conhecimentos que os estudantes “ainda” necessitam aprender, os que podem
contribuir para o processo evolutivo dos mesmos, no sentido de prepararem-se
para enfrentar novos desafios, enriquecerem as suas práticas e ampliarem o
sentimento de segurança mútua. Agindo assim, o/a professor/a utiliza o
planejamento como:
(A) mais um modismo na educação;
(B) oportunidade de competir com os colegas que atuam na visão tecnicista;
(C) uma forma de utilizar a visão behaviorista de ensino e de avaliação
diagnóstica;
(D) uma forma de utilizar a visão inatista do ensino-aprendizagem e da avaliação
diagnóstica;
(E) oportunidade de reflexão e de avaliação mediadora.
(...)
10. Hoffmann defende uma ação avaliativa que denomina mediadora, porque vê,
nesta perspectiva de avaliação, a possibilidade de
(A) fazer com que os alunos comecem a compreender que a avaliação é
necessária para promover sua aprendizagem, pois, a partir dessa
compreensão, a ação, o movimento e a busca de compreensão e interesse
por estudar levarão a maior aproveitamento do ensino.
(B) a escola se organizar para que a avaliação seja utilizada nos casos em que
se mostrar imprescindível pelo conselho de classe/série, pois submeter todos
os alunos à sua aplicação representa um desgaste para os que têm maior
dificuldade de aprendizagem e nada acrescenta para os que gostam de
estudar.
(C) levar o professor a elaborar suas aulas de modo mais instigante, provocando
seus alunos a pensar, utilizando conteúdos mais próximos do domínio da
classe, para que gradativamente vá eliminando o processo de avaliação,
desnecessário numa prática inclusiva.
(D) se encorajar a reorganização do saber, por meio de ação, movimento
provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da
ação educativa, na qual professor e aluno buscam coordenar seus pontos de
vista, trocando ideias e reorganizando-as.
(E) estimular alunos e professores para adotarem uma postura de troca, de
busca de respostas, a partir da organização de projetos pedagógicos que
acrescentem novos elementos à realidade escolar, hoje desgastada, com
profissionais desanimados e alunos desinteressados.
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(...)
20. Leia o texto abaixo.
“A avaliação da aprendizagem deveria servir de suporte para a qualificação
daquilo que acontece com o educando, diante dos objetivos que se tem, de tal
modo que se pudesse verificar como agir para ajudá-lo a alcançar o que procura.
A avaliação não deveria ser fonte de decisão sobre o castigo, mas de decisão
sobre os caminhos do crescimento sadio e feliz.”
(Luckesi, artigo Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude, p.139).
As duas possibilidades de avaliação contidas no texto de Luckesi são
contraditórias: avaliação como fonte de decisão sobre o castigo ou avaliação
como reorientação da caminhada. Numa escola que tem sua atenção e seus
esforços voltados para a transformação, o exercício da avaliação implica:
(A) várias exigências acima da capacidade de compreensão do grupo;
(B) o desajustamento da criança à escola;
(C) um ambiente de liberdade e de atenção às necessidades individuais do
aluno;
(D) pouca preocupação com o aluno individualmente, somente com o coletivo;
(E) a consideração do erro como fonte de punição e não como possibilidade de
nova conduta.
(...)
30. De acordo com Cipriano Luckesi e a avaliação escolar analise as assertivas e
assinale a resposta correta:
I. Segundo o autor, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que
contribua para melhorar a aprendizagem.
II. Segundo Luckesi o ato de examinar é classificatório e seletivo. A avaliação,
ao contrário, diagnóstica e inclusiva.
III. De acordo com Cipriano exames não são uma prática de avaliação.
IV. A avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma
intervenção visando à melhoria da aprendizagem.
(A) Somente I, II e IV estão corretas.
(B) Somente I, III e IV estão corretas.
(C) Somente II e IV estão corretas.
(D) Todas estão corretas.
(E) Todas estão incorretas.
(...)
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40. Considere os 3 tipos de regulação apontados por Perrenoud a respeito da
avaliação formativa:
I. Regulação retroativa;
II. Regulação interativa;
III. Regulação pró-ativa.
Uma escola, em que os professores desenvolvem a avaliação formativa, por meio
de comunicação contínua com seus alunos, realiza a regulação que está indicada
apenas em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
(...)
50. O último tema abordado foi “Avaliação da Aprendizagem – uma prática a ser
discutida.” Inúmeras “falas” expressaram a complexidade do tema, estabelecendo
relações com as práticas eliminatórias ocorridas na Escola. Neste sentido, torna-
se oportuno lembrar a professora Maria Tereza Steban numa de suas
abordagens sobre avaliação:
(A) a seleção, classificação e hierarquia dos saberes estão presentes no
planejamento da escola, sendo elementos significativos para o educando no
seu fazer escolar porque é condição para a promoção do seu ajustamento
psicossocial, quando estiver na fase adulta de sua vida.
(B) os diversos fios que tecem o cotidiano escolar, as dobras que ocultam e
revelam, as palavras que falam e calam, vão nos indicando,
simultaneamente, o esgotamento dos processos de negação, seleção e
exclusão, e a emergência de possibilidades de ruptura com esses processos.
(C) o erro de um aluno numa prova é revelador de que não houve ensino
eficiente e eficaz, devido ao fato do docente não ter se utilizado das técnicas
de memorização, por considerar que é importante permitir que o aluno seja
capaz de criar e se expressar.
(D) o currículo e programas das disciplinas podem funcionar como instrumentos
emancipatórios das camadas populares, à medida que crianças e jovens
vivenciem desde cedo a rivalidade e a competitividade, tornando-se pessoas
aptas a se tornarem vencedores nas diversas oportunidades de disputas.
(E) a avaliação da aprendizagem mobiliza os alunos, professores e pais, numa
preocupação coletiva contra as reprovações. Assim, muitos educadores
defendem que a aprendizagem dependerá da aplicação constante dos
exames públicos para todos os níveis.
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
01 E 11 D 21 B 31 A 41 A
02 A 12 B 22 D 32 D 42 E
03 C 13 E 23 B 33 E 43 E
04 A 14 E 24 E 34 B 44 B
05 D 15 B 25 A 35 D 45 D
06 E 16 A 26 C 36 E 46 C
07 C 17 A 27 C 37 C 47 A
08 B 18 D 28 E 38 A 48 D
09 B 19 C 29 A 39 C 49 C
10 D 20 C 30 ? 40 B 50 B
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