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Renascimento
na Arte
O renascimento em oposição à idade média:
Humanismo: Enfatizava o indivíduo, a
razão, a liberdade e a criatividade.
Novas formas de pensar: Surgiram as
ideias do Humanismo, da Ciência e da
Reforma protestante.
Avanços científicos: Copérnico, Galileu e
Kepler mudaram a compreensão da
astronomia e da física.
Emergência da burguesia,
descentralização política, e ênfase na
razão e no individualismo.
Escolasticismo: Autoridade da Igreja
e na interpretação literal da Bíblia.
Teocentrismo: a visão de que Deus
era o centro do universo
Desprezo pelo mundo material: o
mundo físico era visto como inferior
ao mundo espiritual.
Economia agrária:
predominantemente agrícola, com a
maioria da população trabalhando na
terra.
Aumento do comércio e da
riqueza: Expansão das rotas
comerciais, descoberta de novas
terras gerando aumento da riqueza e
do poder das cidades-estado
italianas.
Secularização: Período de crescente
secularização da sociedade. O poder
da Igreja Católica foi questionado e
novas formas de pensar surgiram,
levando à Reforma Protestante e ao
surgimento de outras religiões.
Autoridade da Igreja: a Igreja
Católica era a principal autoridade
intelectual e cultural da época, e a
maioria dos pensadores medievais
baseava-se em seus ensinamentos e
dogmas.
.
Centralização do poder: o poder
político na Idade Média era
altamente centralizado, com os reis e
imperadores governando com a
ajuda de uma nobreza hereditária e
um clero poderoso.
Alguns acontecimentos da idade média
Queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.)
As Cruzadas (1096-1270)
Alguns acontecimentos da idade média
Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
Peste Negra (1348-1351)
O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci
A importância do "Homem Vitruviano" está relacionada à maneira como
ele sintetiza as principais ideias do Renascimento, como a valorização da
razão e da ciência, a busca pela harmonia e proporção perfeita, e o
interesse pela anatomia humana. Além disso, a obra de Leonardo da Vinci
representa uma visão humanista do mundo, na qual o homem é colocado
no centro da criação, como um ser perfeito e divino.
O renascimento do ponto de vista da arte
A Itália foi o berço da arte renascentista por várias razões:
Herança cultural clássica: A Itália foi o centro do Império Romano, o
que significa que havia uma grande quantidade de antigas ruínas,
obras de arte e manuscritos antigos disponíveis para estudar. Isso
permitiu que os artistas renascentistas italianos tivessem acesso a
uma grande riqueza de inspiração e conhecimento clássico.
Cidade-Estado: A Itália era dividida em pequenos estados
independentes, cada um com sua própria corte e patrono. Isso criou
uma concorrência entre as cidades para ter a melhor arte, arquitetura
e cultura, incentivando a inovação e a criatividade.
Patronos ricos: A riqueza e o patrocínio dos nobres, da igreja e de
poderosos permitiu o florescimento da arte renascentista na Itália.
Localização geográfica: A Itália estava localizada no centro do
Mediterrâneo, o que significava que estava em contato com outras
culturas e ideias, como o Renascimento islâmico e a arte bizantina.
Isso permitiu que os artistas italianos fossem influenciados por
diferentes estilos e ideias.
As principais características da arte renascentista são:
Realismo: os artistas renascentistas buscavam representar a
realidade de forma mais fiel, utilizando técnicas como a
perspectiva, o claro-escuro e o estudo anatômico para criar
obras mais realistas e tridimensionais.
Humanismo: a figura humana tornou-se um tema central na
arte renascentista, com os artistas buscando representar a
beleza e a dignidade do corpo humano de forma mais
naturalista e expressiva.
Classicismo: os artistas renascentistas retomaram a estética e a
cultura clássica da Grécia e Roma antigas, inspirando-se em temas
mitológicos e na figura do herói para criar obras grandiosas e
monumentais.
Idealização: a arte renascentista refletia um ideal de beleza e
perfeição que muitas vezes transcende a realidade, com os artistas
buscando criar obras que se aproximavam da perfeição divina.
Naturalismo: a representação do nu valorizava o homem em sua beleza
natural.
"O Nascimento de Vênus" de Sandro Botticelli
A criação de Adão (1508-1511)
"A Última Ceia" de Leonardo da Vinci
"Primavera" de Sandro Botticelli
Cupid complaining to Venus. Lucas Cranach, o Velho
Adam and Eve Lucas Cranach, o Velho
"Mona Lisa" de Leonardo da Vinci Federico de Montefeltro, de Piero della Francesca
Inovações técnicas do renascimento na pintura
Retratos: A prática dos retratos assume um importante papel na valorização
do indivíduo, pois reflete o individualismo do homem renascentista.
Perspectiva: Os artistas renascentistas desenvolveram técnicas para
representar a profundidade e a perspectiva nos seus quadros, utilizando
linhas convergentes para criar a ilusão de distância e profundidade.
Sfumato: Esta técnica, desenvolvida por Leonardo da Vinci, consiste em criar
transições suaves entre as cores e sombras, permitindo uma maior sensação
de profundidade e tridimensionalidade na obra.
Escola de Atenas, Rafael Sanzio (1483-1520)
Virgem e Menino com
Santa, Leonardo da Vinci
Chiaroscuro: O chiaroscuro é a técnica de representar a luz e a sombra na
pintura, utilizando fortes contrastes entre áreas iluminadas e áreas de
sombra.
Estudo da anatomia humana: Os artistas renascentistas estudaram a
anatomia humana para compreender melhor a estrutura do corpo humano e
representá-lo de forma mais precisa nas suas obras.
Uso de cores: Os artistas renascentistas desenvolveram novas técnicas de
preparação e aplicação de tintas, o que permitiu uma maior variedade de
cores e uma maior durabilidade das obras.
Pintura a óleo: A invenção da pintura a óleo, na Flandres, no século XV,
permitiu aos artistas criar obras mais detalhadas e com uma maior variação
de tons e cores.
Dama com Arminho,
Leonardo da Vinci
O Casal Arnolfini, Jan van Eyck
Principais temas da pintura renascentista
❖ Representação do nu;
❖ Políticos;
❖ Preponderância de temas religiosos;
❖ Figuras de importância social;
❖ Representação da natureza;
❖ Retratos;
❖ Temas da mitologia clássica e religiosos.
Principais artistas renascentistas
O surgimento da gravura no renascimento
A gravura é uma técnica de reprodução relacionada ao surgimento da imprensa, no século
XV.
Se tornou uma técnica popular na Europa, pois permitia a reprodução em massa de
imagens em papel.
Era caracterizada pela precisão e detalhe, e os artistas frequentemente usavam a técnica
para retratar temas religiosos, históricos e mitológicos.
A habilidade de criar múltiplas cópias de uma imagem tornou a gravura uma forma
acessível e popular de arte para o público em geral, e muitas gravuras renascentistas eram
vendidas em feiras e mercados.
A técnica de gravura em metal, em particular, era valorizada por sua habilidade de produzir
detalhes finos e precisos.
Um dos artistas mais importantes
da época em termos de gravura
foi Albrecht Dürer, um
gravurista alemão que ficou
conhecido por suas xilogravuras
e gravuras em metal. Dürer era
capaz de criar efeitos de
profundidade e volume usando
linhas finas e sombreamento
sutil, o que era impressionante
para a época.
Portrait of a woman, Albrecht Durer, 1494 Melancolia I, Albrecht Durer, 1514
Características da arquitetura renascentista
Elementos clássicos:
Sobreposição de ordens arquitetônicas (dórica, jónica e coríntia),
arco de volta perfeita, o frontão, a abóbada de berço, a cúpula.
Inovações do renascimento:
Equilíbrio geométrico, simetria das formas e volumes,
horizontalidade, conseguida através de elementos como cornijas,
frisos e balaustradas.
Principais arquitetos renascentistas
Características da escultura renascentista
Individualização (a escultura tornou-se independente da
arquitetura);
Monumentalidade (surgem as esculturas de figura humana e
equestre com um aspecto majestoso);
Harmonia / equilíbrio geométrico (simetria das formas e volumes)
Realismo (o corpo humano é representado com rigor expressivo e
anatómico, sendo-lhe atribuído um efeito de movimento natural).
Principais escultores renascentistas
Música renascentista
Polifonia: a música renascentista é caracterizada pela polifonia, que é a
combinação de várias vozes independentes. Isso significa que há várias
melodias ocorrendo ao mesmo tempo.
Harmonia: na música renascentista, a harmonia se desenvolveu a partir
da polifonia. As harmonias são geralmente simples, mas ainda assim
sofisticadas, e são usadas para criar um efeito emocional.
Ritmo: A música renascentista é geralmente bastante rítmica e dançante,
com um forte senso de pulso.
Uso de instrumentos: A música renascentista é frequentemente tocada
em instrumentos de cordas, como o alaúde, a viola da gamba e o violino.
Também foram desenvolvidos novos instrumentos, como o cravo e o
órgão.
Temas: As letras das músicas renascentistas abordavam temas como o
amor, a religião, a natureza e a vida cotidiana.
Compositores: Alguns dos compositores mais conhecidos da música
renascentista incluem Palestrina, Byrd, Josquin des Prez e Monteverdi.
Música renascentista
A commedia dell’Arte e o Teatro elisabetano
Tanto a Commedia dell'Arte quanto o teatro elisabetano surgiram no contexto
histórico do renascimento e refletem algumas das tendências culturais e
sociais da época, além de terem ajudado a moldar a tradição teatral europeia.
A Commedia dell'Arte era caracterizada por um estilo improvisado, com
diálogos e ações baseados em um esboço geral, mas com muita liberdade
para os atores improvisarem as suas falas e movimentos. Os temas da
Commedia dell'Arte frequentemente incluíam a sátira social e política, bem
como o amor e a intriga. Os personagens eram tipicamente arquetípicos e
facilmente reconhecíveis, como o velho rico, o servo astuto, a jovem
apaixonada e o amante ciumento.
O Teatro Elisabetano foi influenciado pelo Renascimento italiano,
mas também pela tradição teatral inglesa anterior, incluindo o
teatro medieval e a tradição de mistério e moralidade. O teatro
elisabetano incluía tanto peças de teatro populares quanto peças
de teatro mais eruditas, e era frequentemente apresentado em
teatros públicos e ao ar livre. As peças de teatro elisabetanas
frequentemente abordavam temas como a política, a religião, a
história e a moralidade, e incluíam personagens complexos e
multifacetados, em contraste com os arquétipos da Commedia
dell'Arte.
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  • 2. O renascimento em oposição à idade média: Humanismo: Enfatizava o indivíduo, a razão, a liberdade e a criatividade. Novas formas de pensar: Surgiram as ideias do Humanismo, da Ciência e da Reforma protestante. Avanços científicos: Copérnico, Galileu e Kepler mudaram a compreensão da astronomia e da física. Emergência da burguesia, descentralização política, e ênfase na razão e no individualismo. Escolasticismo: Autoridade da Igreja e na interpretação literal da Bíblia. Teocentrismo: a visão de que Deus era o centro do universo Desprezo pelo mundo material: o mundo físico era visto como inferior ao mundo espiritual. Economia agrária: predominantemente agrícola, com a maioria da população trabalhando na terra.
  • 3. Aumento do comércio e da riqueza: Expansão das rotas comerciais, descoberta de novas terras gerando aumento da riqueza e do poder das cidades-estado italianas. Secularização: Período de crescente secularização da sociedade. O poder da Igreja Católica foi questionado e novas formas de pensar surgiram, levando à Reforma Protestante e ao surgimento de outras religiões. Autoridade da Igreja: a Igreja Católica era a principal autoridade intelectual e cultural da época, e a maioria dos pensadores medievais baseava-se em seus ensinamentos e dogmas. . Centralização do poder: o poder político na Idade Média era altamente centralizado, com os reis e imperadores governando com a ajuda de uma nobreza hereditária e um clero poderoso.
  • 4. Alguns acontecimentos da idade média Queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) As Cruzadas (1096-1270)
  • 5. Alguns acontecimentos da idade média Guerra dos Cem Anos (1337-1453) Peste Negra (1348-1351)
  • 6. O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci A importância do "Homem Vitruviano" está relacionada à maneira como ele sintetiza as principais ideias do Renascimento, como a valorização da razão e da ciência, a busca pela harmonia e proporção perfeita, e o interesse pela anatomia humana. Além disso, a obra de Leonardo da Vinci representa uma visão humanista do mundo, na qual o homem é colocado no centro da criação, como um ser perfeito e divino.
  • 7.
  • 8. O renascimento do ponto de vista da arte A Itália foi o berço da arte renascentista por várias razões: Herança cultural clássica: A Itália foi o centro do Império Romano, o que significa que havia uma grande quantidade de antigas ruínas, obras de arte e manuscritos antigos disponíveis para estudar. Isso permitiu que os artistas renascentistas italianos tivessem acesso a uma grande riqueza de inspiração e conhecimento clássico.
  • 9.
  • 10. Cidade-Estado: A Itália era dividida em pequenos estados independentes, cada um com sua própria corte e patrono. Isso criou uma concorrência entre as cidades para ter a melhor arte, arquitetura e cultura, incentivando a inovação e a criatividade. Patronos ricos: A riqueza e o patrocínio dos nobres, da igreja e de poderosos permitiu o florescimento da arte renascentista na Itália. Localização geográfica: A Itália estava localizada no centro do Mediterrâneo, o que significava que estava em contato com outras culturas e ideias, como o Renascimento islâmico e a arte bizantina. Isso permitiu que os artistas italianos fossem influenciados por diferentes estilos e ideias.
  • 11. As principais características da arte renascentista são: Realismo: os artistas renascentistas buscavam representar a realidade de forma mais fiel, utilizando técnicas como a perspectiva, o claro-escuro e o estudo anatômico para criar obras mais realistas e tridimensionais. Humanismo: a figura humana tornou-se um tema central na arte renascentista, com os artistas buscando representar a beleza e a dignidade do corpo humano de forma mais naturalista e expressiva.
  • 12. Classicismo: os artistas renascentistas retomaram a estética e a cultura clássica da Grécia e Roma antigas, inspirando-se em temas mitológicos e na figura do herói para criar obras grandiosas e monumentais. Idealização: a arte renascentista refletia um ideal de beleza e perfeição que muitas vezes transcende a realidade, com os artistas buscando criar obras que se aproximavam da perfeição divina. Naturalismo: a representação do nu valorizava o homem em sua beleza natural.
  • 13. "O Nascimento de Vênus" de Sandro Botticelli
  • 14. A criação de Adão (1508-1511)
  • 15. "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci
  • 16. "Primavera" de Sandro Botticelli
  • 17. Cupid complaining to Venus. Lucas Cranach, o Velho Adam and Eve Lucas Cranach, o Velho
  • 18. "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci Federico de Montefeltro, de Piero della Francesca
  • 19. Inovações técnicas do renascimento na pintura Retratos: A prática dos retratos assume um importante papel na valorização do indivíduo, pois reflete o individualismo do homem renascentista. Perspectiva: Os artistas renascentistas desenvolveram técnicas para representar a profundidade e a perspectiva nos seus quadros, utilizando linhas convergentes para criar a ilusão de distância e profundidade. Sfumato: Esta técnica, desenvolvida por Leonardo da Vinci, consiste em criar transições suaves entre as cores e sombras, permitindo uma maior sensação de profundidade e tridimensionalidade na obra.
  • 20. Escola de Atenas, Rafael Sanzio (1483-1520)
  • 21.
  • 22. Virgem e Menino com Santa, Leonardo da Vinci
  • 23. Chiaroscuro: O chiaroscuro é a técnica de representar a luz e a sombra na pintura, utilizando fortes contrastes entre áreas iluminadas e áreas de sombra. Estudo da anatomia humana: Os artistas renascentistas estudaram a anatomia humana para compreender melhor a estrutura do corpo humano e representá-lo de forma mais precisa nas suas obras. Uso de cores: Os artistas renascentistas desenvolveram novas técnicas de preparação e aplicação de tintas, o que permitiu uma maior variedade de cores e uma maior durabilidade das obras. Pintura a óleo: A invenção da pintura a óleo, na Flandres, no século XV, permitiu aos artistas criar obras mais detalhadas e com uma maior variação de tons e cores.
  • 25. O Casal Arnolfini, Jan van Eyck
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Principais temas da pintura renascentista ❖ Representação do nu; ❖ Políticos; ❖ Preponderância de temas religiosos; ❖ Figuras de importância social; ❖ Representação da natureza; ❖ Retratos; ❖ Temas da mitologia clássica e religiosos.
  • 31. O surgimento da gravura no renascimento A gravura é uma técnica de reprodução relacionada ao surgimento da imprensa, no século XV. Se tornou uma técnica popular na Europa, pois permitia a reprodução em massa de imagens em papel. Era caracterizada pela precisão e detalhe, e os artistas frequentemente usavam a técnica para retratar temas religiosos, históricos e mitológicos. A habilidade de criar múltiplas cópias de uma imagem tornou a gravura uma forma acessível e popular de arte para o público em geral, e muitas gravuras renascentistas eram vendidas em feiras e mercados. A técnica de gravura em metal, em particular, era valorizada por sua habilidade de produzir detalhes finos e precisos.
  • 32. Um dos artistas mais importantes da época em termos de gravura foi Albrecht Dürer, um gravurista alemão que ficou conhecido por suas xilogravuras e gravuras em metal. Dürer era capaz de criar efeitos de profundidade e volume usando linhas finas e sombreamento sutil, o que era impressionante para a época.
  • 33. Portrait of a woman, Albrecht Durer, 1494 Melancolia I, Albrecht Durer, 1514
  • 34. Características da arquitetura renascentista Elementos clássicos: Sobreposição de ordens arquitetônicas (dórica, jónica e coríntia), arco de volta perfeita, o frontão, a abóbada de berço, a cúpula. Inovações do renascimento: Equilíbrio geométrico, simetria das formas e volumes, horizontalidade, conseguida através de elementos como cornijas, frisos e balaustradas.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 42. Características da escultura renascentista Individualização (a escultura tornou-se independente da arquitetura); Monumentalidade (surgem as esculturas de figura humana e equestre com um aspecto majestoso); Harmonia / equilíbrio geométrico (simetria das formas e volumes) Realismo (o corpo humano é representado com rigor expressivo e anatómico, sendo-lhe atribuído um efeito de movimento natural).
  • 43.
  • 44.
  • 46. Música renascentista Polifonia: a música renascentista é caracterizada pela polifonia, que é a combinação de várias vozes independentes. Isso significa que há várias melodias ocorrendo ao mesmo tempo. Harmonia: na música renascentista, a harmonia se desenvolveu a partir da polifonia. As harmonias são geralmente simples, mas ainda assim sofisticadas, e são usadas para criar um efeito emocional. Ritmo: A música renascentista é geralmente bastante rítmica e dançante, com um forte senso de pulso.
  • 47. Uso de instrumentos: A música renascentista é frequentemente tocada em instrumentos de cordas, como o alaúde, a viola da gamba e o violino. Também foram desenvolvidos novos instrumentos, como o cravo e o órgão. Temas: As letras das músicas renascentistas abordavam temas como o amor, a religião, a natureza e a vida cotidiana. Compositores: Alguns dos compositores mais conhecidos da música renascentista incluem Palestrina, Byrd, Josquin des Prez e Monteverdi.
  • 49. A commedia dell’Arte e o Teatro elisabetano Tanto a Commedia dell'Arte quanto o teatro elisabetano surgiram no contexto histórico do renascimento e refletem algumas das tendências culturais e sociais da época, além de terem ajudado a moldar a tradição teatral europeia. A Commedia dell'Arte era caracterizada por um estilo improvisado, com diálogos e ações baseados em um esboço geral, mas com muita liberdade para os atores improvisarem as suas falas e movimentos. Os temas da Commedia dell'Arte frequentemente incluíam a sátira social e política, bem como o amor e a intriga. Os personagens eram tipicamente arquetípicos e facilmente reconhecíveis, como o velho rico, o servo astuto, a jovem apaixonada e o amante ciumento.
  • 50.
  • 51. O Teatro Elisabetano foi influenciado pelo Renascimento italiano, mas também pela tradição teatral inglesa anterior, incluindo o teatro medieval e a tradição de mistério e moralidade. O teatro elisabetano incluía tanto peças de teatro populares quanto peças de teatro mais eruditas, e era frequentemente apresentado em teatros públicos e ao ar livre. As peças de teatro elisabetanas frequentemente abordavam temas como a política, a religião, a história e a moralidade, e incluíam personagens complexos e multifacetados, em contraste com os arquétipos da Commedia dell'Arte.