Um resumo do processo de revolução da Nicaráguadddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Revolução da Nicaragua.pptx
1.
2. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS –
CAMPUS I
COMPONENTE CURRICULAR: Revolta e Revoluções
na América Hispânica
DOCENTE: Virgínia Queiroz
DISCENTES: Davi Simões, Rafael Pereira e Aron
Dourado
4. Introdução História da Nicarágua
Dominação espanhola.
Império Mexicano.
Campesinato
Dominação Americana com William Walker.
EUA entre 1849 e 1933.
5. O exército sandinista e as forças
liberais e conservadoras das
guerras civis
Sandino expulsa as forças
estadunidenses do país. Um marco
para a revolução popular
Sandino era um líder nato e lutava
para o povo do campo, mas ainda
guardava resquícios de uma
militarização corrompida.
6. A Morte de Sandino
O chefe da guarda nacional era o Anastásio Somoza
García, inimigo de Augusto Sandino, o general rebelde.
Sandino morre em uma emboscada por guardas da
guarda nacional, no dia 21 de fevereiro de 1934.
A Nicarágua era um país independente mas os E.U.A
mantinham um controle, assim como em diversos
outros países latino-americanos e que usava do
imperialismo para extrair recursos e dominar com
7. Carlos Fonseca
Líder do Partido Comunista
Organização contra Somoza
Organização estudantil Cuba financiou e apoiou
diversos treinamentos militares de jovens que
lutavam contra governos tirânicos em seus
países.
Carlos Fonseca foi um destes que motivado pelo
partido comunista, fez sua expedição para buscar
8. A revolução cubana e
a formação da FSLN
Após 1959, Cuba se viu livre de
uma das mãos estadunidenses
no continente, e a Nicarágua se
apoiou nesse ideal para formar,
assim como em Havana, um
exército de universitários,
porém, ainda idealizadores.
9. A Formação da FSLN e a
Revolução Cubana
A exploração do governo de
Sandino fez despertar uma
indignação na população, mas que
era pouco efetiva sozinha, nesse
cenário surge a FSLN para resistir
contra o exercito ditatorial.
10. A Fundação da FSLN
Alguns jovens nicaraguenses se reuniram em
Cuba para discutir como fazer uma revolução,
dentre eles Carlos Fonseca, sendo todos ex-
membros do partido comunista.
FSLN( Frente Sandinista de Libertação Nacional) é
uma sigla que junta o nome de Sandino com um
outro grupo Angolano que lutava na África contra
um regime ditatorial.
Influência da Revolução Cubana
11. O Imaginário da Revolução
• Construindo a identidade
Sandinista:
Símbolos
Mitos
Utopia
Heróis/Profeta
Inimigos
12. O Imaginário da Revolução
Todo discurso histórico é passível de se tornar um
discurso político.
A necessidade de invocar um passado para
construir a revolução simbólica.
A revolução simbólica parte da premissa que a
nova ideologia precisa ter o seu profeta.
Aquele que pensa e age antes dos outros servindo
de inspiração ideológica.
13. Mural de Sandino na madeira. Playa Hermosa -
Ao Sul de San Juan del Sur - Nicaragua, 2016
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sandino_Mu
ral_with_Loungers_-_Playa_Hermosa_-
_South_of_San_Juan_del_Sur_-
_Nicaragua_(31900542085)_(2).jpg
Selo cubano da década de 1980 em homenagem a
Augusto César Sandino e ao FSLN, partido que
governava a Nicarágua.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-
america/revolucao-sandinista.htm
14. O Imaginário da Revolução
A construção da memória.
Carlos Fonseca Amador (fundador da
F.S.L.N) resgatou a história de Sandino
como o herói nacional, o Libertador
Latino Americano.
As CEBs (Comunidades Eclesiásticas de
Base) resgataram a imagem de um
homem profundamente cristão,
incorporando essa visão na luta.
15. Faixa sandinista na Nicarágua,
1983.
Fonte:
https://jacobin.com.br/2020/08/o-
catolicismo-vermelho-da-america-
latina/
16. O Imaginário da Revolução
A construção da memória através de
poemas que eram escritos em
homenagem atos heroicos de Sandino.
Sua imagem foi atrelada a cruzes e
outros objetos religiosos, muitas
representações dele o tratavam como um
santo.
Os Sandinistas criaram a imagem do
“novo homem” Nicaraguense em base
17. A cruz de Sandino Id., 15/02/1986,
p. 4. Fotografia
Fonte:
https://www.teses.usp.br/teses/dispo
niveis/8/8138/tde-05102009-
165528/publico/Fabio2.pdf
Sandino vive, Estelí, Nicaragua 1980.
Fonte:
https://www.icp.org/browse/archive/object
s/sandino-vive-estelí-nicaragua
18. O Imaginário da Revolução
A fusão da imagem de Sandino com o
movimento da F.S.L.N ao ponto de se
tornarem uma só.
Tornou-se uma figura atemporal e que se
comunica com várias camadas sociais.
Um símbolo da utopia pregada pelos
revolucionários.
19. O Imaginário da Revolução
A imagem do Inimigo.
Com a figura de Sandino estabelecida era
necessário montar a figura do seu
inimigo.
O anti-herói, aquele que era contra a paz,
o bem e o povo da Nicarágua.
Na revolução sandinista o grande inimigo
era a representação dos Estados Unidos,
20. Cardeal Obando Bravo, guiado pela mente
de Ronald Reagan. VENTANA.19/07/1986.
p.23. Óleo sobre tela de Manuel Gárcia.
Fonte:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/813
8/tde-05102009-165528/publico/Fabio3.pdf
21. Operações de Guerrilhas
A guerra de guerrilhas já era
conhecida pelas américas, em 1969
a FSLN forma diversas frentes e
armadilhas para minar o poder de
Somoza, sequestros e ataques
terroristas eram comuns como
forma de repressão.
22. Evolução de um Programa e de uma
estratégia
A FSLN vivia em dificuldade de se
estabelecer e concretizar e efetivar
a estratégia militar de guerrilha.
-As capturas e as falhas das
guerras de guerrilha.
23. O “Programa Histórico”
A frente sandinista de libertação
nacional percebeu que a
revolução só daria certo se
houvesse a participação da
população na luta armada.
O livro publicado que
convocava a população e os
camponeses para lutar.
24. O Começo da Crise Final
O assassinato do Jornalista
Chamorro.
Os protestos no país.
25. Os Jovens Guerrilheiros
Vitoriosos da Frente Sandinista
Venceram uma ditadura
de mais de 40 anos.
Se inspiraram na
revolução cubana.
17 de julho de 1979
derrotam Somoza.
Homem molotov, fonte: BBC
26. Revolucionários no Poder
Os guerrilheiros entraram marchando em
Manágua, com o apoio da população.
Nova junta com 5 membros levados ao poder
pelo clamor da população.
A Guarda Nacional de Sormoza já não existia,
muitos se refugiaram em Honduras com apoio
dos Estados Unidos. Agora o Exercito Popular
Sandinista e a Policia Sandinista faziam a
segurança do país.
27. MANAGUA,NICARAGUA 1979.(Archivo Cuartoscuro).- Entrada de los Sandinistas a
Managua. FOTO: PEDRO VALTIERRA
Fonte: https://elpais.com/elpais/2019/07/16/album/1563298080_086171.html#foto_gal_10
28. Revolucionários no Poder
País completamente falido, Sormoza deixou
apenas 3 milhões nas contas do governo
antes de fugir. Agricultura e produção
industrial paralisadas.
Na capital, milhares de pessoas sofriam com a
fome, falta de água e de abrigo.
Dezenas de milhares de refugiados devido ao
terror de Sormoza retornaram em grandes
levas piorando as condições do pós conflito.
29. Familias huyendo de los bombarderos de la Guardia Nacional. Masaya, Nicaragua,
1979. Foto: Pedro Valtierra/Cuartoscuro.com
Fonte:
https://con-temporanea.inah.gob.mx/post_gutenberg/rebeca_monroy_num8
30. Revolucionários no Poder
Uma nova junta de governo foi criada, composta de 9
membros em 1979.
Devido ao momento de turbulência foi adotado
rapidamente uma serie de medidas populares já
esboçadas no “Programa Histórico” da FSLN de 1969.
Dentre essas medidas podemos destacar:
A retomada das propriedades de Sormoza e de seus aliados.
A retomada das estações de TV e um jornal de grande
circulação que eram de Sormoza.
As casas e escritórios de Sormoza viraram creches, escolas e
centro culturais.
31. A Economia na Revolução
Criação de uma economia mista.
Nacionalização do setor financeiro e do
comércio exterior.
Com a nacionalização do setor financeiro o
Estado assumiu o controle e a função dos
bancos privados como também as dívidas
que chegavam aproximadamente a 180
milhões em 1980.
32. A Economia na Revolução
Os dois objetivos da economia mista:
Criação de uma economia que garantisse
uma distribuição social dos recursos
produtivos que se materializara na APP(
Área de Propriedade do Povo).
Garantir á Nicarágua uma inserção no
mercado internacional, especialmente na
produção agropecuária.
33. Revolucionários no Poder
Para evitar a grave crise econômica o governo
recém criado aplicou uma serie de mudanças:
Novos impostos sobre bens de luxo e importados.
O governo estipulou que os empresários
pagassem 2 meses de salário relativo a junho e
julho, quando tudo foi fechado devido as greves e
ataques da Guarda nacional).
Criação dos Comitês de Defesa Sandinista (CDSs),
com o intuito de restabelecer água, luz e fornecer
alimento a população.
34. Revolucionários no Poder
Em 1979 a FSLN resumiu a situação econômica na
Nicarágua em uma publicação partidária chamada
Poder Sandinista.
“Precisamos de financiamentos, mas estamos afundados em dividas
até o pescoço. Precisamos nos libertar economicamente do
imperialismo mas, em grande medida, dependemos da tecnologia
imperialista e seus mercados. Precisamos aumentar a produção, mas
uma grande parcela da produção está atualmente na mão de
empresários que não se interessam por isso. Precisamos redistribuir
e reinvestir os excedentes, mas uma grande parte desses excedentes
esta em mãos privadas e , portanto é privada. Precisamos aumentar o
setor da Propriedades Populares [estatais], mas temos problemas
para administrar as que já estão sobre o nosso comando. Precisamos
de técnicos e profissionais revolucionários capazes, mas temos
carência desses quadros. Precisamos reativar a indústria, a
agricultura e o comercio, a fim de produzir o que o povo a economia
necessitam, mas nos últimos anos do governo de Somoza legaram-
35. Casa de los Comité de Defensa Sandinista (CDS) en el Barrio Javier Guerra, 19 de
octubre de 1979. LA PRENSA/ARCHIVO
Fonte:
https://www.laprensani.com/2010/05/16/politica/24768-de-los-cds-a-los-cpc
36. Revolucionários no Poder
Em 1980 a FSLN anunciou que esse seria o “Ano da
Educação”
A Nicarágua apresentava uma taxa de 50% de analfabetos
nos centros populacionais e 80% no interior. Entre as
mulheres pobres nas zonas rurais esse índice era quase
100%.
Havia menos de 100 escolas do ensino fundamental no país
inteiro e a maioria foi severamente danificada durante os
conflitos. Em 1980 não só houve as reformas de todas as
escolas, como mais 500 novas unidades foram inauguradas
em zonas rurais.
37. Cartaz da FSLN de 1979: "Consolidar
a Revolução e na retaguarda com
alfabetização“
Fonte:
https://www.wikiwand.com/en/Sandinista
_National_Liberation_Front
Estudando experiências realizadas em países como Cuba,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, etc., e
consultando especialistas na matéria, a FSLN começou a
traçar a campanha de alfabetização logo 15 dias após o
triunfo da revolução, em Julho de 1979 Créditos/ UNAN-
Managua
Fonte: https://www.abrilabril.pt/internacional/nicaragua-
assinalou-41o-aniversario-da-campanha-de-alfabetizacao
38. Revolucionários no Poder
Apesar dos avanços os conflitos de classe aumentaram
consideravelmente, principalmente na capital.
Os empresários utilizavam de seu controle econômico para
enfraquecer os ganhos legais dos operários.
A FSLN alegava que estava comprometida com uma
economia mista e com proteção da propriedade privada e
insistia que os capitalistas investissem para reativar a
economia arrasada.
Em vez disso os donos de fábricas começaram a
desestabilizar os negócios. Tomavam empréstimos e
investiam no exterior ou usavam para pagar altos salários a
gerência administrativa dentre outras táticas sórdidas.
39. Revolucionários no Poder
Apesar da crise econômica que se mantinha no país,
membros da comunidade urbana de operários
consideravam uma melhora de vida, mesmo fato não
era percebido pela classe rural.
As terras de Somoza chegavam a 20% do solo arável
do país, as maiores propriedades foram tomadas pelo
governo e aquelas que não tinham capacidade para
produção de ampla escala foram distribuídas para
cooperativas.
Apesar do otimismo dos campesinos, muitas
cooperativas não vingaram devido a falta de preparo,
liderança e planejamento eficaz.
40. Revolucionários no Poder
Com a falta do algodão que não foi plantado
durante o conflito, esperava uma colheita de
café normal, e as grandes fazendas demitam
mais funcionários do que contratavam.
Em 1980 houve uma falta de mão-de-obra para
fazer a colheita devido aos créditos gerados
pelo governo, muitos agricultores pequenos
não tinham a necessidade de trabalhar nas
grandes fazendas e viver de suas pequenos
subsídios. Isso gerou um problema em todas
as safras naquela década.
41. A Reforma Agrária Sandinista
Lei de reforma agrária
A coordenação da reforma coube ao
ministério de Desenvolvimento Agropecuário
e Reforma Agrária(NIDINRA)
A lei da Reforma Agrária foi um resultado do
decreto nº 782 da JGRN(Junta de Governo de
Reconstrução Nacional), foi promulgada no
dia 19 de julho de 1981.
42. A Reforma Agrária Sandinista
Art. 02 Se declaran afectas a la
Reforma Agraria:
a) Las propiedades ociosas o
deficientemente explotadas en manos de
personas naturales o jurídicas que sean
propietarios de más de 500 manzanas, en
la Zona A, y más de 1,000 manzanas en la
Zona B.
43. A Reforma Agrária Sandinista
Art. 02 Se declaran afectas a la Reforma Agraria:
d) Las propiedades en abandono.
Arto. 6. Para los efectos del Arto. 2 se consideran:
a) Propiedades Ociosas: Aquellas cuyas tierras
siendo susceptibles de uso agrícola o ganadero,
hayan permanecido incultas durante los últimos
dos años consecutivos.
44. A Reforma Agrária Sandinista
Grande insatisfação dos campesinos pobres.
Segundo Sergio Ramírez (2011), que era o
membro da Junta de Governo e depois se
tornou vice-presidente, foi exatamente esse o
erro que levarou os Sandinistas a perderem
uma imensa parcela desses campesinos para
a Contrarrevolução.(ANJOS,2014,p.42)
45. A Contrarrevolução pelos EUA
Os Estados Unidos com medo do “efeito Nicarágua”
acontecer por outros países nas Américas criou a Força
Regional da Paz para a América Central.
Essa Força Regional da Paz incluía Argentina, Uruguai e
Chile (países com uma severa ditadura militar)
Os Estados Unidos bancou uma golpe militar em El
Salvador com a ajuda desses países.
Rapidamente houve um levante popular para derrubar o
governo imposto e em 1980 depois de negociações houve
o fim do golpe e o retorno do poder ao povo. Essa vitória
foi credita aos ideais Sandinistas como um inicio de uma
nova era de revoluções na América Central.
46. A Contrarrevolução pelos EUA
O governo norte-americano, principalmente na
administração do presidente Ronald Reagen se
esforçou para desestabilizar e estrangular
economicamente a revolução.
Ele aumentou a ajuda militar em El Salvador e aos governos
reacionários.
Ajudando a Guarda Nacional que se reorganizava em Honduras,
que fizeram incursões terroristas na Nicarágua, tirando a vida de
muitos brigadistas, lideres cooperativos, campesinos e soldados.
Suspender 15 milhões de dólares em empréstimos
(administração Carter)
Incursões Hondurenhas no território da Nicarágua para provocar
a FSLN.
47. Adolfo Calero (L) was courted by Ronald Reagan (R) and his aide, Col Oliver North (C)
Fonte: https://www.bbc.com/news/world-latin-america-18312346
48. A Contrarrevolução pelos EUA
Em 1981, os Estados Unidos vetou a venda de trigo à
Nicarágua no valor de 9,6 milhões de dólares.
Esse bloqueio iria custar o emprego de 3 mil padeiros
e a produção de pão para um país inteiro.
Após campanhas diplomáticas bem sucedidas com os
slogans como: “Pão para Nicarágua” e “Milho, Nosso
Sustento” gerou uma grande insatisfação do cenário
mundial contra o governo norte-americano.
A Nicarágua recebeu o equivalente a três anos de
suprimento de trigo, tornando-se o único país a
exportar um produto que não foi produzido em suas
49. Pan con dignidad para Nicaragua,
Banco Nacional de Desarrollo
1981/1982
Fonte:
https://calisphere.org/item/7d23f2
24b577eb2304f13714020e4ad0/
50. A Contrarrevolução pelo EUA
Além de bloqueios e embargos econômicos, os
Estados Unidos financiou de maneira sigilosa com 19
milhões os contras.
É um inicio de uma ajuda multimilionária, as vezes
secretas e outras declaradas, com o intuito de ajudar
a guerra contra os Sandinistas.
Ataques vindo da fronteira de Honduras em 1981
mataram mais de 100 cidadãos Nicaraguenses, isso
gerou um aumento de inscrições em milicias
populares Sandinistas. Professores e trabalhadores
de saúde eram os alvos favoritos dos contras
51. A Contrarrevolução pelo
EUA
Ação do governo Reagan.
• Em outubro de 1983 comandos da CIA(
Agência Central de Inteligência) explodiram
um depósito de combustível na cidade
portuária nicaraguense de Corinto.
• Em 1984, uma força com oito mil soldados
contras invadiram a região norte da
Nicarágua.
52. O Imaginário da Revolução
• Esquemas de fornecimento de
armas para os “Contras”
• Esquema “Irã-Contras”
53.
54. O Começo do Fim da Contrarrevolução
Imagens da Paz
A criação do Grupo de Contadora em 1983.
Formado pelos governos do México,
Venezuela, Colômbia e Panamá.
A esperança dos sandinistas em obter
apoio internacional e diminuir os ataques
dos contrarrevolucionários.
55. Imagens da Paz
O Tribunal Permanente dos Povos (TPP),
sediado em Bruxelas, julgou em 1984 os
atos do governo Reagan diante a
Nicarágua.
A corte Internacional de Justiça da ONU,
em Haia (Holanda) também em 1984
julgou valida a acusação da Nicarágua
contra os Estados Unidos.
O Começo do Fim da Contrarrevolução
56. Ronald Reagan como agressor e um camponês, representante nicaragüense,
exigindo o fim das agressões. Id., 12/1984, ano 3, nº127, p.1, Ilustração sobre
fotografia.
Fonte:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05102009-165528/publico/Fabio3.pdf
58. Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional e a celebração dos Acordos de Paz,
1992.
Fonte: https://mst.org.br/2020/10/10/40-anos-de-fmln-um-sujeito-coletivo-da-historia-de-el-
salvador/
59. O Governo de Ortega
• Após o período de transição em 1985 foi eleito Daniel
Ortega, membro da Frente Sandinista de Libertação
Nacional (FSLN) desde 1962, com a promessa de dar
um fim as mazelas que tomavam o país.
• O clima de instabilidade permaneceu durante todo o
período da revolução, podemos citar alguns como:
Os constantes ataques dos “Contras”
As sabotagens internas da classe burguesa em
alavancar a economia.
Os embargos estadunidenses, principalmente no
governo de Reagan.
60. Ortega assume a presidência da Nicarágua em 1985 com a
presença de Fidel Castro – Foto: Reprodução
Fonte: https://www.causaoperaria.org.br/artigo/10-01-1985-daniel-
ortega-assume-governo-nicaraguense/
61. O Fim da Revolução
Em 1990, desgastado com os conflitos internos,
Ortega perdeu a eleição para Violeta Chamorro.
Jornalista que teve o seu marido morto pelo Governo
Ditatorial do país, se aliou aos sandinistas durante a
revolução.
Eleita pela União Nacional de Oposição, uma
coalização de 14 partidos, que abrigava
conservadores, liberais até comunistas. Apesar de ser
intitulada como “A presidente que levou a paz à
Nicarágua”, o seu mandado foi marcado pelo declínio
econômico e a abolição do desenvolvimento infantil.
62. 27 de Fevereiro de 1990, O
Mundo, página 09
Fonte:
https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-
historicos/violeta-chamorro-governa-
nicaragua-10163347
25 de Fevereiro de 1990, O
Mundo, página 19
Fonte:
https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-
historicos/violeta-chamorro-governa-
nicaragua-10163347
76. • Referências Gerais
• Volume 1 Américas e Antártida. Dulcídio
Dibo.1969
• SÁ, Roger dos Anjos de. A revolução sandinista:
do triunfo à derrota (1979-1990). 2014. 273 f.
Tese (Doutorado em Historia) - Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2014.Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4
063
77. Referências Gerais
• MORLINA, Fabio Clauz. Teologia da libertação na
Nicarágua sandinista. 2009. Dissertação (Mestrado em
História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2009.Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-
05102009-165528/pt-br.php
• ZIMMERMANN, Matilde. A Revolução Nicaraguense.
São Paulo: Unesp, 2002.