Este documento descreve uma oficina sobre narrativas realizada com estudantes do curso de Pedagogia da UNEB. Os estudantes aprenderam sobre o desenvolvimento de narrativas com crianças e realizaram atividades de narrativas sem palavras e orais com alunos do ensino fundamental sobre o que pensam da escola. Ouvir as experiências das crianças fez os estudantes refletirem sobre a importância do diálogo e da escuta no processo de ensino-aprendizagem.
ENSINANDO PARA APRENDER, APRENDENDO PARA ENSINAR: EXPERIÊNCIAS DE FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
O estudo apresenta os resultados de uma experiência de formação inicial de professores
do Curso de Pedagogia proposta entre a universidade e a escola pública em Mato
Grosso/Brasil, utilizando como metodologia o Tema Gerador, que tem seu aporte teórico
em Paulo Freire. Nessa proposta freiriana, a comunidade é mobilizadora do currículo.
Assim sendo, a solicitação da escola de que se desenvolvesse conjuntamente com as
professoras em formação inicial o projeto de literatura infantil foi atendido pela
universidade envolvendo a graduação e da pós-graduação. O estudo destaca a
contribuição do trabalho para o processo de reflexão na e sobre a ação por parte dos
professores em formação, evidenciando com muita ênfase que enquanto aprendem
ensinam e enquanto ensinam, aprendem com a escola pública, locus da prática
profissional docente. Os processos reflexivos foram percebidos, inclusive na mudança de
atitude que foi refletida na formação de novos hábitos familiares dos iniciantes sobre a
leitura e literatura infantil. O estudo que ora apresentamos, de abordagem qualitativa, traz
um recorte das reflexões de três futuras professoras em formação inicial na universidade
federal de Mato Grosso e indica que a ação colaborativa entre universidade e escola,
quando tem a comunidade como princípio mobilizador das atividades de ensino, provoca
reflexões que são fundantes para a mudança de comportamentos, construção
aprendizagens e desenvolvimento profissional da docência.
O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL GUIBSO...Dalva Maria Bento
As questões aqui discutidas sobre o desenvolvimento da leitura e escrita, na escola de Ensino Fundamental Guibson Marinho dos Santos, são essenciais para uma aprendizagem satisfatória e imprescindíveis para a comunidade escolar vivenciar a cidadania. Este trabalho tem como objetivo conhecer quais são as causas encontradas no contexto escolar que dificultam o aprendizagem dos educandos. Além de, fornecer aos professores subsídios teóricos que venham fortalecer a práxis pedagógica possibilitando assim uma intervenção de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Tendo como auxílio referências bibliográficas em que suas leituras possam ser sugeridas em estudos posteriores. Os resultados obtidos nesse trabalho nos mostram que apesar do nível de leitura e escrita dos educandos estarem um pouco abaixo do desejável, existem inúmeras formas de melhorar o ensino e, consequentemente, aprimorar a leitura e a escrita. Desse modo, vislumbrar a leitura e a escrita como essencial para o exercício da cidadania é compreender que as mesmas estão indissociavelmente ligadas e interligadas, e que, sua atividade constante estabelece comunicação com o mundo tornando o indivíduo que a utiliza um agente de conhecimentos.
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Produzida no âmbito do trabalho desenvolvido pela DGIDC na área da Educação Pré-
-Escolar, a brochura A Descoberta da Escrita constitui-se como um importante recurso para
a acção do educador.
Procurando-se realçar a importância da integração do conhecimento no desenvolvimento
do trabalho do educador, esta brochura foi elaborada em articulação com outras três:
Linguagem e Comunicação no Jardim-de-Infância, Sentido de Número e Organização de
Dados e Geometria. Para além da concepção de uma estrutura e organização semelhantes,
as quatro publicações terminam com a exploração de uma tarefa integradora comum. Deste
modo, pretende-se exemplificar como o mesmo contexto – neste caso, uma história – pode
ser explorado intencionalmente nos domínios da linguagem oral e abordagem à escrita e
da Matemática.
Da autoria de Lourdes Mata e com a coordenação de Inês Sim-Sim, A Descoberta da
Escrita articula teoria e prática incluindo, de forma integrada, informação teórica e didáctica
e sugestões de tarefas para a sala de aula.
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar HistóriaPIBID HISTÓRIA
O artigo: O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História” tem por objetivo apresentar as atividades realizadas através do programa para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem na educação básica.O artigo foi apresentado no dia 16 de novembro de 2017 no Centro de Convenções em João Pessoa –PB
Programa Desenvolvendo o Hábito e o Prazer da Leitura realizado com turmas de segundos anos do Ensino Médio no Instituto Estadual de Educação de São Francisco de Assis pela professora Denise Miletto.
A importância das tecnologias na educação básica e na formação de professores...Arlene Oliveira
O presente trabalho tem como objetivo relatar as minhas experiências vividas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), o qual foi muito relevante para minha formação como pedagoga, articulando entre a teoria e prática, entre o saber e o fazer. O projeto do Pibid foi desenvolvido na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Alberto Carvalho município de Itabaiana-SE. O Pibid é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, este programa tem a iniciativa de valorizar e aperfeiçoar a formação de professores na educação básica, concedendo bolsas aos alunos de licenciaturas das universidades, que tem projeto e parceria com as escolas públicas, os bolsistas são coordenados por um professor da universidade e supervisionados por um professor da escola. Um dos objetivos do programa é inserir os alunos no dia a dia das escolas públicas, dando oportunidades para a criação, participação nas experiências, metodológicas, tecnológicas e práticas docentes, promovendo a integração entre Educação Superior com a Educação Básica. Após atuar no Pibid por um ano percebi que este programa causou uma intervenção nas licenciaturas, integrando as universidades às escolas.
ENSINANDO PARA APRENDER, APRENDENDO PARA ENSINAR: EXPERIÊNCIAS DE FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
O estudo apresenta os resultados de uma experiência de formação inicial de professores
do Curso de Pedagogia proposta entre a universidade e a escola pública em Mato
Grosso/Brasil, utilizando como metodologia o Tema Gerador, que tem seu aporte teórico
em Paulo Freire. Nessa proposta freiriana, a comunidade é mobilizadora do currículo.
Assim sendo, a solicitação da escola de que se desenvolvesse conjuntamente com as
professoras em formação inicial o projeto de literatura infantil foi atendido pela
universidade envolvendo a graduação e da pós-graduação. O estudo destaca a
contribuição do trabalho para o processo de reflexão na e sobre a ação por parte dos
professores em formação, evidenciando com muita ênfase que enquanto aprendem
ensinam e enquanto ensinam, aprendem com a escola pública, locus da prática
profissional docente. Os processos reflexivos foram percebidos, inclusive na mudança de
atitude que foi refletida na formação de novos hábitos familiares dos iniciantes sobre a
leitura e literatura infantil. O estudo que ora apresentamos, de abordagem qualitativa, traz
um recorte das reflexões de três futuras professoras em formação inicial na universidade
federal de Mato Grosso e indica que a ação colaborativa entre universidade e escola,
quando tem a comunidade como princípio mobilizador das atividades de ensino, provoca
reflexões que são fundantes para a mudança de comportamentos, construção
aprendizagens e desenvolvimento profissional da docência.
O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL GUIBSO...Dalva Maria Bento
As questões aqui discutidas sobre o desenvolvimento da leitura e escrita, na escola de Ensino Fundamental Guibson Marinho dos Santos, são essenciais para uma aprendizagem satisfatória e imprescindíveis para a comunidade escolar vivenciar a cidadania. Este trabalho tem como objetivo conhecer quais são as causas encontradas no contexto escolar que dificultam o aprendizagem dos educandos. Além de, fornecer aos professores subsídios teóricos que venham fortalecer a práxis pedagógica possibilitando assim uma intervenção de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Tendo como auxílio referências bibliográficas em que suas leituras possam ser sugeridas em estudos posteriores. Os resultados obtidos nesse trabalho nos mostram que apesar do nível de leitura e escrita dos educandos estarem um pouco abaixo do desejável, existem inúmeras formas de melhorar o ensino e, consequentemente, aprimorar a leitura e a escrita. Desse modo, vislumbrar a leitura e a escrita como essencial para o exercício da cidadania é compreender que as mesmas estão indissociavelmente ligadas e interligadas, e que, sua atividade constante estabelece comunicação com o mundo tornando o indivíduo que a utiliza um agente de conhecimentos.
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Produzida no âmbito do trabalho desenvolvido pela DGIDC na área da Educação Pré-
-Escolar, a brochura A Descoberta da Escrita constitui-se como um importante recurso para
a acção do educador.
Procurando-se realçar a importância da integração do conhecimento no desenvolvimento
do trabalho do educador, esta brochura foi elaborada em articulação com outras três:
Linguagem e Comunicação no Jardim-de-Infância, Sentido de Número e Organização de
Dados e Geometria. Para além da concepção de uma estrutura e organização semelhantes,
as quatro publicações terminam com a exploração de uma tarefa integradora comum. Deste
modo, pretende-se exemplificar como o mesmo contexto – neste caso, uma história – pode
ser explorado intencionalmente nos domínios da linguagem oral e abordagem à escrita e
da Matemática.
Da autoria de Lourdes Mata e com a coordenação de Inês Sim-Sim, A Descoberta da
Escrita articula teoria e prática incluindo, de forma integrada, informação teórica e didáctica
e sugestões de tarefas para a sala de aula.
O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar HistóriaPIBID HISTÓRIA
O artigo: O PIBID e seus percursos: “Uma nova maneira de ensinar História” tem por objetivo apresentar as atividades realizadas através do programa para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem na educação básica.O artigo foi apresentado no dia 16 de novembro de 2017 no Centro de Convenções em João Pessoa –PB
Programa Desenvolvendo o Hábito e o Prazer da Leitura realizado com turmas de segundos anos do Ensino Médio no Instituto Estadual de Educação de São Francisco de Assis pela professora Denise Miletto.
A importância das tecnologias na educação básica e na formação de professores...Arlene Oliveira
O presente trabalho tem como objetivo relatar as minhas experiências vividas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), o qual foi muito relevante para minha formação como pedagoga, articulando entre a teoria e prática, entre o saber e o fazer. O projeto do Pibid foi desenvolvido na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Alberto Carvalho município de Itabaiana-SE. O Pibid é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, este programa tem a iniciativa de valorizar e aperfeiçoar a formação de professores na educação básica, concedendo bolsas aos alunos de licenciaturas das universidades, que tem projeto e parceria com as escolas públicas, os bolsistas são coordenados por um professor da universidade e supervisionados por um professor da escola. Um dos objetivos do programa é inserir os alunos no dia a dia das escolas públicas, dando oportunidades para a criação, participação nas experiências, metodológicas, tecnológicas e práticas docentes, promovendo a integração entre Educação Superior com a Educação Básica. Após atuar no Pibid por um ano percebi que este programa causou uma intervenção nas licenciaturas, integrando as universidades às escolas.
BRINCANDO E APRENDENDO: UMA ARTICULAÇÃO POSSÍVEL ENTRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA...ProfessorPrincipiante
A realidade das escolas públicas brasileiras revela uma parcela significativa de crianças que apresentam dificuldades em seu processo de construção de conhecimentos e, estas dificuldades parecem se concentrar no processo de aquisição da leitura e da escrita e da construção dos conhecimentos matemáticos. Tal realidade pode ser comprovada pelos inúmeros programas governamentais que têm sido criados na última década voltados para a formação inicial de professores para os anos iniciais de escolaridade.
stá provado cientificamente que…
3 Se uma pessoa gritasse durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, teria produzido energia suficiente para aquecer uma xicara de café…
As tecnologias da informação e comunicação nas práticas pedagógicas do PibidArlene Oliveira
Este presente artigo é referente a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), nas atividades didático-pedagógicas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), fomentada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na Universidade Federal de Sergipe (UFS), no curso de Pedagogia do Campus Alberto Carvalho, no município de Itabaiana-SE. Tem como objetivo apresentar as experiências formativas no Pibid, onde foram empregados vários dispositivos das TIC, durante as práticas pedagógicas das supervisoras/professoras e bolsistas de iniciação à docência do Pibid/Pedagogia/UFS. De acordo com Pesce e André (2012), à docência é muito complexa e desafiadora, por isso exige do professor entusiasmo para estudar, atualizar, indagar e pesquisar sobre como e por que ensinar. Portanto o Pibid causou uma intervenção nas licenciaturas, integrando as universidades às escolas públicas.
O uso de filmes em sala de aula e a aprendizagem significativaAndréa Kochhann
Banners utilizado no CEPE - Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, como reflexo de um projeto de pesquisa realizado entre os anos de 2014 e 2015. As discussões fazem parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenador pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
ESTA ATIVIDADE FOI APRESENTADA À UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO - TIC-EDU - 2010
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR E SUA INSERÇÃO PRO...ProfessorPrincipiante
Com o intuito de contribuir no campo da pedagogia universitária, para as discussões em relação a formação do professor de ensino superior e sua inserção profissional na universidade, apresenta-se este trabalho decorrente da investigação realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, em nível de mestrado, na Linha de Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional. Essa pesquisa buscou problematizar a realidade da formação dos professores que atuam nas instituições de ensino superior, focando para o Programa Institucional de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes e Gestores - o CICLUS e os processos formativos dos docentes.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Narrativas Sobre a Escola: as Experiências nas Oficinas Narrativas do Pibid Pedagogia do DEDC I /UNEB
1. III COLÓQUIO DOCÊNCIA E DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Diferenças e desigualdades no cotidiano escolar
07 - 09 DE JUNHO DE 2017
ISSN: 2446-5194
852
NARRATIVAS SOBRE A ESCOLA: AS EXPERIÊNCIAS NAS OFICINAS
NARRATIVAS DO PIBID PEDAGOGIA DO DEDC I /UNEB
Mônica de Santana Dias/PIBID/UNEB/DEDC-I
monicasdias2009@hotmail.com
Suelane dos Santos Bonfim/PIBID/UNEB /DEDC-I
Suelanesb30@gmail.com
Ana Cristina Castro do Lago/PIBID/UNEB/DEDC-I
acclago@gmail.com
RESUMO
Este trabalho traz um relato de experiência nas oficinas de narrativas com crianças que foi
desenvolvida em uma das escolas parceira do subprojeto de Pedagogia da UNEB do DEDC–I
que faz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo
deste trabalho de narrativas com as crianças foi em saber o que elas pensam sobre a escola.
Participaram dessa atividade com narrativas na escola educandos de turmas de 1ºano e 2º ano
do ensino fundamental dos anos iniciais. As narrativas ocorreram em duas etapas assim como
foi realizada nas oficinas com os pibidianos, sendo que na primeira as crianças tinham que falar
sobre a escola sem palavras e a segunda fase oralmente. Temos como base teórica as ideias de
Passeggi, Souza e Vicentini (2011), Frison e Simão (2011), Moraes (2004) e Sennett (2012).
PALAVRAS-CHAVE: Oficinas narrativas. Experiência. Pibid.
INTRODUÇÃO
O artigo ‘narrativas sobre a escola: as experiências nas oficinas narrativas do Pibid
Pedagogia do DEDC I/UNEB’ decorrem da reflexão desenvolvida em uma das atividades
desenvolvidas na experiência formativa do subprojeto de Pedagogia da UNEB do DEDC-I
“Entre a Universidade e a Escola: a mediação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
potencializando a práxis pedagógica”. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes) o PIBID tem a finalidade de incentivar o aperfeiçoamento e
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valorizar a formação de professores para a educação básica. Para isso, o programa oferece
bolsas aos estudantes de nível superior que cursa licenciatura que se vinculam a projetos que
são desenvolvidos em Instituições de níveis Superiores.
O subprojeto do curso de Pedagogia da Uneb tem objetivo de aproximar a Universidade
da Educação Básica, como afirma Lago et al (2011) e para isso conta com um banco de aulas
que segundo Almeida et al (2012,p.2) consiste em um ambiente virtual de aprendizagem, sendo
que nesse espaço ocorre ‘a navegação virtual e mediação didática’ possibilitando a interação
entre os participantes do subprojeto de Pedagogia a partir de tópicos como por exemplo o
‘banco de aulas’ que contém situações didáticas desenvolvidas nas escolas parceiras do
subprojeto.
O funcionamento do citado subprojeto ocorre dentro da dinâmica de um percurso
formativo que é realizado em ciclos de formação. Nele temos a oportunidade de trabalhar em
conjunto, isso é muito importante para nós, participantes do PIBID/UNEB, pois, aprendemos a
resgatar valores como a colaboração. E, isso faz com que o processo desenvolvido ao longo da
formação seja dinâmico, de aprendizagem mútua e que gera uma condição que podem ser ao
mesmo tempo dialética e dialógica (SENNETT, 2012) e, portanto, enriquecedora no processo
formativo.
Este trabalho apresenta o relato de duas bolsistas do subprojeto de Pedagogia referente
à participação nas oficinas de formação de narrativas realizadas no 6º ciclo formativo do
subprojeto de Pedagogia da UNEB do DEDC-I. Falaremos sobre como foi viver a experiência
de participar das oficinas de narrativas no subprojeto, enquanto bolsistas ID’s.Foram abordadas
como base teórica as ideias de Passeggi, Souza e Vicentini (2011), Frison e Simão (2011) e
Moraes (2004) além de filmes que trazem abordagens semelhantes.
Nessas oficinas, os pibidianos aprenderam sobre o desenvolvimento das etapas práticas
de construção de narrativas com as crianças na escola da Educação básica e as orientações da
oficina na escola ao ouvirmos os relatos das crianças sobre a escola, sendo que esses relatos
proporcionaram um olhar diferenciado sobre como a escola interfere,colabora e transforma a
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vida de seus educandos. As atividades com narrativas foram realizadas em turmas distintas de
primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental dos anos iniciais.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A atividade de narrativas com as crianças ocorreu no sexto ciclo e compreendeu a
primeira fase do ciclo de formação que consiste no processo de colaboração. Tivemos no início
do ciclo uma oficina sobre narrativas autobiográficas ministradas pelas professoras Maria do
Socorro da Costa e Almeida e Ana Cristina Castro do Lago que teve a finalidade de entender o
que são as narrativas assim como os processos metodológicos para sua aplicação com crianças.
Sobre a oficina podemos destacar a relevância desse período de aprendizagem, no qual fomos
orientadas em como ouvir as crianças, o que foi muito significativo para o desenvolvimento das
experiências com narrativas na escola. Entendemos que, o objetivo da oficina foi de
vivenciarmos o que as crianças iriam experimentar com as narrativas por isso ao ouvir as
crianças tínhamos a sensação de estarmos naquela situação.
Nessa oficina fomos orientados a construir nossas próprias narrativas sobre a escola da
nossa infância o que possibilitou ampliar o nosso conhecimento sobre as narrativas
autobiográficas e como essa prática pode influenciar as nossas vidas profissionais, pois segundo
Passeggi et al (2011) com a necessidade de formação continua exigida pela Lei n. 9.394/1996
aos professores que ensinavam no primeiro ciclo, as narrativas autobiográficas possibilitaram a
reflexão sobre as situações vivenciadas durante a trajetória docente atribuindo sentido a
profissão. E para a formação inicial, como é o caso dos bolsistas do Pibid, as narrativas
possibilitam uma reflexão sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula, o que está de
acordo com o proposto pelo subprojeto em ciclos formativos, porque as narrativas têm sido
consideradas um trabalho formativo de acordo com Moraes (2004), pois permite a reflexão de
forma organizada sobre suas experiências, no caso da docência, das experiências profissionais.
EXPERIÊNCIA DA NARRATIVA PARA O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA
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Primeiro passamos pela oficina autobiográfica. De acordo com Passeggi et al (2011)
autobiografia não se limita apenas a linguagem escrita e a oral, mas entra em outras linguagens
como, por exemplo: a fotobiografia, audiobiografia.Por isso, antes das gravações das narrativas
em dupla durante a oficina foi feita uma atividade em que iríamos falar sobre as escolas da
infância sem utilizar as palavras sendo escolhida a linguagem imagética pelos bolsistas para
falar sobre essa escola, mostrando que o trabalho com autobiografia pode ser realizada com
outras linguagens.
Esse aprendizado a partir das linguagens quer seja oral ou imagética, conduz a uma
reflexão interior que se transformar em uma autorregulação do processo de aprendizagem
enquanto futuros docentes como no diz Frison e Simão (2011, p.202) “O aprendiz de professor,
ao construir sua própria narrativa, mostrou regular e sistematizar ações que envolvem o pensar
sobre si e seu meio ambiente, com o objetivo de autorregular suas aprendizagens” e essa ação
de autorregulação oportuniza ao futuro docente uma prática de ensino autônoma e capacitada
para exercer sua profissão. Além disso, a produção de narrativas nas oficinas proporcionou o
conhecimento de técnicas sobre a autobiográfica como uma forma de compreender os
movimentos da escola a partir do que pensa os estudantes ao abordar inicialmente sobre a escola
da infância e a prática que iríamos desenvolver dentro das escolas parceiras do subprojeto
cumprindo o propósito do PIBID enquanto programa de formação de docentes.
Com o término da oficina de narrativas autobiográfica, foi o momento de nos
direcionarmos a escola e ao chegar à instituição escolar fomos conduzidas para a turma do 1ºano
do ensino fundamental- I que tinha faixa etária entre 07 a 10 anos, na qual ouviríamos os relatos
sobre a escola das crianças. A atividade de narrativas com as crianças foi de acordo com a
disponibilidade da professora regente para não impedir as atividades pedagógicas diária dos
estudantes, pois a nossa intenção era saber o que representava a escola para as crianças e o
trabalho com as narrativas possibilitou que ouvíssemos os educandos sobre o que pensam desse
ambiente, reconhecendo que a escola é um local de construção das relações sociais.
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Após o diálogo com a professora regente sobre nossa atividade e de saber qual seria o
melhor momento para iniciarmos, finalmente chegou o momento de ouvir as crianças, como
eram muitos alunos optamos por sair com quatro para a primeira fase das narrativas como fomos
orientadas durante a oficina. Ao sair da sala e chegarmos à biblioteca local indicado pela
supervisora do Pibid começamos a conversar com as crianças que se mostravam muito curiosas
com o que seria realizado naquele espaço, após o diálogo com as crianças pedíamos a elas que
nos contassem o que era a escola para elas sem palavras e todas desenhavam o que era mais
significativo dentro da escola.
Depois do período da narrativa sem palavras, fomos para a segunda etapa que foi a
gravação do que era a escola para elas individualmente, o que causava um misto de alegria para
os mais falantes e de timidez para as crianças mais reservadas. Podíamos perceber, durante os
relatos que algumas das crianças se reportavam ao desenho criado na etapa anterior, mas outras
não as utilizavam para falar sobre a escola. Sobre essa etapa com as narrativas a bolsista ID diz
que:
Cada narrativa das crianças me fazia refletir sobre a escola da minha infância e as
interações que ocorria com os professores além de me fazer refletir na profissão
que havia escolhido, porque cada narrativa vinha carregada de emoção ora pelo
afeto pela professora regente, ora pelo desejo de aprender ou apenas para diversão.
(narrativa de bolsista ID)
Assim o trabalho de narrativas com crianças nos fez refletir sobre o que Freire (1987, p.
68) diz: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo”, pois à medida que ouvíamos as crianças podíamos entender a
importância do diálogo e dá escuta para o processo de ensino aprendizagem.
NARRATIVAS DE VIDA NO PIBID E AUTOFORMAÇÃO DOCENTE
O percurso formativo do aluno do curso de pedagogia integrado ao Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência se desenvolveu em vivências empolgantes e
criativas que permitiram aperfeiçoar o trabalho pedagógico e ampliar os conhecimentos de
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formação para ter compromisso, colaboração e ética com a docência. Uma etapa do PIBID que
agregou na formação lembranças da escola na infância foi à narrativa autobiográfica. Essa
atuação ajudou na reflexão da infância na escola, lembranças dos professores, das paredes, do
cheiro são marcadas e foi contada por história de vida que se tornou voz no PIBID.
Histórias são próprias de cada sujeito cada um carrega a sua na construção de sua
identidade. Na formação do professor a abordagem autobiográfica é uma maneira de conhecer
e refletir no seu papel na sociedade.
A abordagem biográfica, também chamada história de vida, tem variações de
denominações entre diferentes estudiosos, aos quais nela acreditam e defendem
seu uso na pesquisa socioeducacional como uma alternativa capaz de resgatar a
riqueza e a importância das histórias narradas por pessoas anônimas ou
desconhecidas desenvolvendo ás mesma o seu lugar fundamental de fazedoras da
historias. (MORAES, 2004, p.168).
A escola guarda momentos inesquecíveis, principalmente na infância, essa descoberta
desse mundo marca nossas vidas e passamos a refletir na formação e porque escolhemos a
profissão docente sobre isso a bolsista ID diz:
No meu caso, vejo uma explicação porque passei a amar aquele ambiente, pois
encontrava afetividade nos professores, a alegria de fazer as pinturas e desenhos
e espalhar nas paredes como algo importante, mostrando como o letramento é
importante para o desenvolvimento das crianças. (narrativa de bolsista ID)
Lembrar como era a escola da infância nos faz refletir como a educação é importante
em nossas vidas, deve está presente em todos os momentos da existência e não precisa ser
esquecida por nossas crianças. Por isso, o trabalho docente exige de cada professor em formação
o esforço e a dedicação indispensáveis na atuação no processo de educação. E o resultado dessa
dedicação docente se apresenta por meio dessa narrativa da bolsista ID
A narrativa de como era minha escola na infância foi um resgate da criança que
não gostava da escola para uma que se encantou com seu espaço, nesse ambiente
onde as brincadeiras, os desenhos, as amizades e o carinho dos professores
conquistaram aquela criança que vivia em seu mundo de imaginação e passou a
gostar de ir à escola e ter alegria de conviver no cotidiano escolar. (narrativa de
bolsista ID)
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A segunda narrativa que fizermos no PIBID foi sobre a nossa opção pela docência. Essa
narrativa foi especial para cada um dos pibidianos, pois foi o momento de pensarmos o que nos
entusiasmou na escolha pela profissão docente e sobre essa decisão a bolsista ID relata.
Falar da docência, de como ela me alcançou não foi tarefa fácil, afinal foi uma
escolha de vida que vai definir minha futura profissão. Resumido, a docência me
alcançou quando eu descobri como ensinar me deixava feliz, como ensinar a uma
criança ler me deixou com a satisfação e a sensação de dever cumprido, que de
alguma forma, ajudar aquela criança me fez enxergar um mundo de
possibilidades, esse mundo que me levou à pedagogia na UNEB. Esse mundo que
está ampliando meu horizonte, minha visão de mundo ao sair da “caixinha” de
minha casa e caminhar na direção da docência,me faz enxergar um mundo de
conhecimentos diversos que modificou minha maneira de enxergar a
educação.(narrativa de bolsista ID)
O processo de ouvir o outro não é tarefa fácil, mas no programa desenvolvemos essa
habilidade tão importante na docência, principalmente quem está em formação e precisa dessa
qualidade para um entendimento dos componentes curriculares, especialmente os mais
complexos que exigem uma atenção e aprofundamento como é o caso do estudo do currículo,
da didática e da Alfabetização e letramentos dentre outros disciplinas, esses conhecimentos
teóricos vai dar base na atuação da prática na sala de aula. O PIBID está entrelaçando todos os
componentes curriculares para que seu funcionamento seja pleno na nossa formação, seja a
teoria e a prática que são interligadas na execução da práxis.
Os momentos em que podíamos escutar as narrativas dos bolsistas foi uma etapa rica e
prazerosa para nossa formação, aprendemos com cada uma das vozes e discursos durante a
oficina. Os relatos de vida desses futuros docentes foram ocasiões de reflexão e de diálogo com
as histórias que não foram silenciadas e sim compartilhadas.
Ouvir a história de vida do professor vem se apresentado como uma alternativa,
entre outras, para formar o professor. Entretanto, é importante salientar que não é
suficiente somente dar voz ao professor: é necessário fazê-lo refletir sobre as
nuances que teceram essa formação. É necessário oportunizar momentos nos
quais, a partir da reflexão, seja possível enxergar com mais clareza e consciência
como ele vem se tornando professor. (MORAES, 2004, p.169).
Dar voz a todos do PIBID realmente é uma experiência de ensino e aprendizagem nesse
diálogo rico de conhecimento. Os pibidianos e pibidianas já estavam apropriados de suas
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narrativas, de suas histórias de vida de como era sua escola da infância, de como a docência nos
alcançou, compartilhamos as experiências, refletimos nos momentos dos relatos, apreciamos
todos e obtivemos esses conhecimentos únicos e relevantes.
Toda essa preparação não foi em vão, porque estava se aproximado à prática, o período
da narrativa com as crianças e o que iríamos perguntar para as crianças como elas viam a escola.
As orientações foram dadas nas oficinas e as experiências foram compartilhadas entre os
pibidianos, quando passamos a entrevistar uns ao outro como se fossemos as crianças, o que
gerou mais expectativas para irmos à escola. Essas oficinas nos aqueceram para o que seria a
entrevista com as crianças nas escolas parceiras. O que vivenciamos nessas oficinas foi mais
uma etapa de conhecimento e aprendizagem, fazendo-nos crescer como pessoas e profissionais,
a partir das experiências, com as visões distintas que ampliavam nossos sentidos para a
percepção sobre a escola.
Finalmente, chegamos à escola e entrevistamos as crianças, o processo foi vivenciado
como o aprendido na oficina, lápis de cor e um pedaço de papel A4 foram distribuídos entre as
crianças como ocorreu conosco, eram os instrumentos para que as crianças pudessem contar
como é sua escola sem escrever e usar as palavras, depois de expressarem em forma de desenho
a sua escola, chegou à hora de contar como elas contaram como é sua escola nos desenhos e
para essa etapa foram usados os celulares para gravação dos diálogos.
Entrevistar crianças é uma mistura de sentimentos, predomina a surpresa e a alegria que
nos enlaça e enche as nossas vidas de emoção. Descobrir a sensibilidade, a confiança, e a
cumplicidade nesses meninos e meninas nos tornou pessoas maduras, poder ver naquelas
crianças as lembranças de nossa infância assim como a escola são sentimentos fortes que
desperta e nos faz refletir sobre o papel do docente. Um choque, porque acordamos para a
realidade e passamos a ver a importância de nosso papel como educadores na vida desses
meninos e meninas. Refletir nessa etapa foi uma aprendizagem significativa que trouxe novos
sentidos para nossa formação docente, lembrarmos-nos de nossas memórias na escola marcou
a vida dos pibidianos assim como a vida das crianças entrevistadas, nos fazendo adquirir
responsabilidades na formação e um compromisso maior com a docência.
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Quando conta a sua história, o sujeito narra o seu percurso de vida e passa a
retomar alguns sentidos dados ao longo dessa trajetória; mas não é só isso: passa
a redefini-los, a reorienta-los e, principalmente, a construir novos sentidos para
essa história. A narrativa não é um simples narrar de acontecimentos, ela permite
uma atitude reflexiva, identificado fatos que foram, realmente, constitutivos da
própria formação. Partilhar histórias de vida permite, a quem conta a sua história,
refletir e avaliar um percurso, compreendendo o sentido do mesmo, entendendo
as nuances desse caminho percorrido e reaprendendo com ele. E a quem ouve (ou
lê) a narrativa, permite perceber que a sua história entrecruza-se de alguma forma
(ou em algum sentido ou lugar) com aquela narrada (e/ou com outras). Além
disso, abre possibilidade de aprender com as experiências que constituem não
somente uma história de vida, mas o cruzamento de umas com as outras.
(MORAES, 2004, p.170).
Aprender com as crianças, revivermos as nossas memórias da infância, ouvir as
narrativas de vida de nossos colegas pibidianos, podermos ter voz nas nossas narrativas, refletir
sobre esse processo foi uma aprendizagem que ficou marcada no nosso percurso de formação
docente e pessoal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As experiências de vida são tão intensas, que nos recordamos delas mesmo após anos
vividos, como o cheiro do perfume de uma pessoa importante, o abraço no momento de
desespero, o colorido das flores no jardim da escola e nome da professora da alfabetização.
Freire (1986) nos fala de suas recordações da infância quando cita as suas primeiras leituras, a
leitura de mundo em a importância de o ato ler. Diante disso, pode se considerar o trabalho com
narrativas um momento de reconhecimento de si mesmo, quando recordamos nosso percurso
de vida seja pessoal ou profissional e a partir dessas lembranças fazemos uma reflexão da
realidade nos formamos e transformamos.
As narrativas realizadas na oficina do subprojeto de Pedagogia foram de extrema
relevância para pensarmos sobre a escola da nossa infância, as metodologias dos nossos
professores e a importância que a instituição escolar representou em nossas vidas além de nos
fazer refletir sobre a escolha da nossa profissão enquanto futuras professoras.
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