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O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Livro Quarto: Esperanças e
Consolações
Capítulo I: Penas e Gozos Terrestres
Felicidade e infelicidade relativas
Questões 920 à 933
920 – O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma
felicidade completa?
Não, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação.
Mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz
quanto se pode ser sobre a Terra.
921 – Concebe-se que o
homem será feliz sobre a
Terra quando a Humanidade
estiver transformada; mas,
até lá, cada um pode se
garantir uma felicidade
relativa?
O mais frequentemente, o
homem é o artífice de sua
própria infelicidade.
Praticando a lei de Deus, ele
se poupa dos males e chega
a uma felicidade tão grande
quanto o comporta sua
existência grosseira.
Allan Kardec:
O homem bem compenetrado de sua destinação futura
não vê na vida corporal senão uma estada passageira. É
para ele uma parada momentânea em má hospedaria. Ele
se consola facilmente de alguns desgostos passageiros de
uma viagem que deve conduzi-lo a uma posição tanto
melhor quanto melhor tenha se preparado.
Somos punidos, desde esta vida, pelas infrações às leis da
existência corporal, pelos males que são a consequência
dessas infrações e de nossos próprios excessos. Se
remontarmos, gradativamente, à origem do que chamamos
nossas infelicidades terrestres, veremos a estas na maioria
das vezes, como consequências de um primeiro desvio do
caminho reto. Por esse desvio, entramos num mau
caminho e, de consequência em consequência, caímos na
infelicidade.
922 – A felicidade terrestre é relativa à posição de cada
um; o que basta à felicidade de um faz a infelicidade de
outro. Entretanto, há uma medida de felicidade comum
a todos os homens?
Para a vida material, é a posse do necessário; para a vida
moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.
923 – O que seria supérfluo para um não se torna
necessário para outros, e reciprocamente, segundo a
posição?
Sim, de acordo com as vossas ideias materiais, vossos
preconceitos, vossa ambição e todos os vossos defeitos
ridículos, aos quais o futuro fará justiça quando
compreenderdes a verdade. Sem dúvida, aquele que tinha
cinquenta mil libras de renda e se encontra reduzido a dez,
se crê bem infeliz porque não pode mais fazer uma figura tão
grande, ter aquilo que chama sua posição, ter cavalos,
lacaios, satisfazer todas as suas paixões, etc. Ele crê faltar-lhe
o necessário; mas, francamente, o crês com direito a
lamentar-se quando ao seu lado há os que morrem de fome
e de frio, e não têm um refúgio para repousar a cabeça? O
sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não
ser para elevar sua alma até o infinito. (715).
924 – Há males que são independentes da maneira de agir e
que atingem o homem mais justo; não há algum meio de se
preservar deles?
Nesse caso, ele deve se resignar e suportá-los sem murmurar, se
quer progredir. Mas ele possui sempre uma consolação na sua
consciência, que lhe dá a esperança de um futuro melhor, se faz
o que é preciso para obtê-lo.
925 – Por que Deus favorece com
os dons da fortuna certos homens
que não parecem merecê-los?
É um favor aos olhos daqueles que
não veem senão o presente; mas,
sabei-o bem, a fortuna é uma
prova frequentemente mais
perigosa do que a miséria. (814 e
seguintes).
926 – A civilização, criando novas necessidades, não é a
fonte de novas aflições?
Os males deste mundo estão em razão das necessidades
fictícias que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar
seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si, poupa-
se a muitas decepções desta vida. O mais rico é aquele que
tem menos necessidades.
Invejais os gozos daqueles que vos parecem os felizes do
mundo; mas sabeis o que lhes está reservado? Se não gozam
senão para eles, são egoístas e virá o reverso. Antes,
lastimai-os. Deus permite, algumas vezes, que o mau
prospere, mas sua felicidade não é para invejar porque a
pagará com lágrimas amargas. Se o justo é infeliz, é uma
prova que lhe será tida em conta se a suportar com
coragem. Lembrai-vos destas palavras de Jesus: Felizes
aqueles que sofrem, porque serão consolados.
927 – O supérfluo, certamente,
não é indispensável à
felicidade, mas não se dá o
mesmo com o necessário; ora,
a infelicidade daqueles que
estão privados do necessário
não é real?
O homem não é
verdadeiramente infeliz senão
quando sofre a falta do que é
necessário à vida e à saúde do
corpo. Pode ser que essa
privação seja por sua culpa e,
nesse caso, não deve imputá-la
senão a si próprio. Se ela é por
culpa de outrem, a
responsabilidade recairá sobre
aquele que lhe deu causa.
928 – Pela especialidade das aptidões naturais, Deus indica
evidentemente nossa vocação neste mundo. Muitos dos males
não decorrem do fato de não seguirmos essa vocação?
É verdade, e, frequentemente, são os pais que, por orgulho ou
avareza, fazem seus filhos saírem do caminho traçado pela
Natureza e, por esse deslocamento, comprometem sua
felicidade; eles disso serão responsáveis.
928.a) Assim, acharíeis justo que o filho de um homem
altamente colocado no mundo fizesse tamancos, por exemplo,
se para isso tinha aptidão?
Não é preciso cair no absurdo, nem nada exagerar: a civilização
tem suas necessidades. Por que o filho de um homem altamente
colocado, como dizes, faria tamancos se pode fazer outra coisa?
Ele poderá sempre se tornar útil na medida de suas faculdades,
se elas não são aplicadas em sentido contrário. Assim, por
exemplo, em lugar de um mau advogado, ele poderia, talvez,
tornar-se um bom mecânico, etc.
Allan Kardec:
O deslocamento dos homens fora de sua esfera
intelectual é, seguramente, uma das causas mais
frequentes de decepção. A inaptidão pela carreira
abraçada é uma fonte perene de reveses. Depois, o
amor-próprio, vindo juntar-se a isso, impede o homem
fracassado de procurar um recurso numa profissão
mais humilde e lhe mostra o suicídio como remédio
para escapar ao que ele crê uma humilhação. Se uma
educação moral o tivesse elevado acima dos tolos
preconceitos do orgulho, ele não seria apanhado de
surpresa.
929 – Há pessoas que, estando privadas de
todos os recursos, nesse caso, mesmo que a
abundância reine ao seu redor, não têm senão a
morte por perspectiva; que partido devem
tomar? Devem deixar-se morrer de fome?
Não se deve jamais ter a ideia de se deixar
morrer de fome. Encontrar-se-á sempre meios de
se alimentar, se o orgulho não se interpuser
entre a necessidade e o trabalho. Diz-se
frequentemente: não há profissão tola e não é a
situação que desonra e isso, porém cada um diz
para os outros e não para si.
930 – É evidente que, sem os preconceitos sociais pelos quais
se se deixa dominar, encontrar-se-ia sempre um trabalho
qualquer que pudesse ajudar a viver, mesmo deslocado de
sua posição. Mas entre as pessoas que não têm preconceitos,
ou que os deixam de lado, há os que estão na impossibilidade
de prover às suas necessidades em consequência de doenças
ou de outras causas independentes de sua vontade?
Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém
deve morrer de fome.
Allan Kardec:
Com uma organização social sábia e previdente, não pode
faltar ao homem o necessário, senão por sua falta; mas
mesmo suas faltas, frequentemente, são o resultado do meio
em que ele se encontra colocado. Quando o homem praticar
a lei de Deus, terá uma ordem social fundada sobre a justiça e
a solidariedade, e ele mesmo também será melhor. (793).
931 – Por que, na sociedade, as
classes sofredoras são mais
numerosas que as classes felizes?
Nenhuma é perfeitamente feliz, e, o
que se crê a felicidade, esconde,
frequentemente, pungentes
pesares: o sofrimento está por toda
parte. Entretanto, para responder
ao teu pensamento, direi que as
classes, a que chamas sofredoras,
são mais numerosas, porque a Terra
é um lugar de expiação. Quando o
homem nela tiver feito a morada do
bem e dos bons Espíritos, não será
mais infeliz e será para ele o paraíso
terrestre.
933 – Se o homem, frequentemente, é o artífice dos seus
sofrimentos materiais, não ocorre o mesmo com os
sofrimentos morais?
Mais ainda, porque os sofrimentos materiais, algumas vezes,
são independentes da vontade; mas o orgulho ferido, a
ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme,
todas as paixões, em uma palavra, são torturas da alma.
A inveja e o ciúme! Felizes aqueles que não conhecem esses
dois vermes roedores! Com a inveja e o ciúme, não há calma
nem repouso possível para aquele que está atacado desse mal:
os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se
levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão
nenhuma trégua e o perseguem até no sono. Os invejosos e os
ciumentos estão num estado de febre contínua. Portanto, está
aí uma situação desejável e não compreendeis que, com suas
paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra
torna-se para ele um verdadeiro inferno?
Allan Kardec:
Várias expressões pintam energicamente os efeitos de certas
paixões; diz-se: estar inchado de orgulho, morrer de inveja,
secar de ciúme ou de despeito, perder com isso a bebida e o
alimento, etc. Esse quadro não é senão muito verdadeiro.
Algumas vezes mesmo o ciúme não tem objetivo
determinado. Há pessoas ciumentas por natureza, de tudo
que se eleva, de tudo que escapa à linha vulgar, nesse caso,
mesmo que não tenham nisso nenhum interesse direto, mas
unicamente porque elas não o podem alcançar. Tudo o que
parece acima do horizonte as ofusca, e se são a maioria na
sociedade, elas querem tudo reconduzir ao seu nível. É o
ciúme somado à mediocridade.
Frequentemente, o homem não é infeliz senão pela
importância que liga às coisas deste mundo. É a vaidade, a
ambição e a cobiça frustradas que fazem sua infelicidade.
Se ele se coloca acima do círculo estreito da vida material, se
eleva seus pensamentos até o infinito, que é a sua destinação, as
vicissitudes da Humanidade lhe parecem, então, mesquinhas e
pueris, como as tristezas de uma criança que se aflige com a
perda de um brinquedo que representava a sua felicidade
suprema.
Aquele que não vê felicidade senão na satisfação do orgulho e
dos apetites grosseiros, é infeliz quando não os pode satisfazer,
ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com o
que os outros olham como calamidades.
Falamos do homem civilizado, porque o selvagem, tendo suas
necessidades mais limitadas, não tem os mesmos objetos de
cobiça e de angústias: sua maneira de ver as coisas é diferente.
No estado de civilização, o homem raciocina sua infelicidade e a
analisa e, por isso, é por ela mais afetado. Mas pode, também,
raciocinar e analisar os meios de consolação. Essa consolação, ele
a possui no sentimento cristão que lhe dá a esperança de um
futuro melhor, e no Espiritismo que lhe dá a certeza desse futuro.
A inveja é um processo doloroso e perturbador da alma.
As virtudes, êxitos e felicidade dos outros são para o invejoso uma
força que ameaça o seu equilíbrio emocional, enfraquecendo
terrivelmente o seu amor-próprio e a confiança. Sente-se
irredutivelmente inferiorizado perante a vida, recalcando sucessivos
fracassos e frustrações. Tal como uma criatura ferida, reage por
instinto, destilando o veneno da maledicência e do desprezo, que usa
para esconder a raiva que sente, a insegurança em que vive e a
inferioridade que o martiriza.
Invejar não é apenas desejar para si o que o outro tem
ou é, a isso chamamos cobiça. Além de cobiçar, quem
inveja pretende sobretudo que o outro não tenha ou não
seja. A grande tragédia do invejoso é interiorizar que a
sua felicidade não depende de si próprio mas sim da
infelicidade dos outros.
Apegos, medos e especialmente a insegurança pessoal,
aliados ao egoísmo são seus geradores.
CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS DA INVEJA:
• Desejo manifestado dentro de nós de possuir algo
que vemos em alguém ou na propriedade de alguém;
• Crítica a alguém que pouco faz e muito possui,
comparando sua posição com os sacrifícios que a vida
nos apresenta;
• Estados de depressão, causando tristeza, sofrimento,
inconformação e revolta com a própria sorte;
• Sentimento penetrante e corrosivo que emitimos
quando assim olhamos para outrem, nos deixando
entregues a ódios infundados por deterem o que
ambicionamos.
A inveja pode se originar naquilo que pensamos que não
temos e precisamos obter para sermos felizes e em uma
autoestima pobre e machucada que sente que, se tivesse
o que outro conseguiu, aí sim seria feliz.
Invejar é desejar o que o outro tem.
• Vive de aparência;
• Gasta até o que não tem para manter um padrão de
vida acima de suas condições;
• Busca impressionar os outros com a imagem de
pessoa bem sucedida;
• Acaba pagando um preço muito alto por isso, tendo
noites mal dormidas e sendo torturada pela sombra
de suas dívidas;
• Não olha a vida com otimismo;
• Não reconhece as oportunidades que lhe são
apresentadas como possibilidades de transformação.
PESSOA INVEJOSA
• A pessoa que tem inveja passa energia negativa para o
invejado e também para as pessoas que os cercam. Ele
também é inseguro, supersensível, desconfiado, além de se
passar por superior, quando na verdade, se sente inferior.
• A vibração que o invejoso emite é de tão forte
envolvimento negativo, que, ao atingir alguém
desprotegido e desprevenido, realmente pode provocar
vários males.
• Portanto, cuidado com os nossos sentimentos de inveja que
venhamos a emitir para quem quer que seja, lembrando
sempre que colheremos para nós mesmos todo o mal que
aos outros provocarmos. (Manual Prático do Espírita)
Devemos manter a nossa sintonia no bem, controlando os
pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos. Para isso
precisamos ter consciência; visando exercer o controle sobre
nossos pensamentos, palavras e ações. Só depende de nós.
- Uma pessoa que sente inveja pertinaz de alguém também é uma
obsessora
- O melhor a fazer é não se deixar contaminar pelo receio.
- Não importa se alguém sente inveja de nós, o importante é que
devemos cuidar é de nós mesmos, de nossos sentimentos e
atitudes; o que os outros pensam ou sentem é problema deles.
Mas quando sentir que está sendo vítima de inveja, pergunte a si
mesmo se não é você que está descontente consigo mesmo e está
procurando subterfúgios para seus fracassos. Isso é mais comum
do que se pensa…
Jesus nos deu um conselho simples e sucinto: “Orai e vigiai”.
Ciúme
O espiritismo é insistente em nos apontar o orgulho e o
egoísmo como os geradores de todos os defeitos humanos. O
ciúme não escapa a essa regra. Como sentimento egoísta, o
ciúme procura roubar a liberdade do outro, tenta obrigá-lo a
seguir por um caminho delimitado ou simplesmente aprisioná-
lo.
O ciúme é um exercício enlouquecido de poder, de dominação
e de aprisionamento do outro.
A pessoa ciumenta não sabe diferenciar imaginação e
realidade, não sabe distinguir fantasia e certeza. Qualquer
dúvida em sua cabeça logo se transforma em delírio.
A vítima do ciumento se sujeita a ter seus pertences revistados
em busca de vestígios que nem imagina do que seja.
O ciumento tem ciúme do passado do outro, dos seus
relacionamentos anteriores, e vive imaginando detalhes sobre
fatos verdadeiros ou não.
Existe o ciumento movido pelo
egoísmo, que não tem só ciúmes
de pessoas, mas de objetos
também e de tudo que outras
pessoas possam vir a ter
também.
E tem os ciumentos que só
sentem isso por determinada
pessoa, como se fosse uma
obsessão, onde pra esta pessoa
só existe uma coisa importante
neste mundo, a pessoa que eles
tanto amam.
Por que vamos, então, transformar
nossa vida num verdadeiro inferno?
Procuremos serenamente indagar o
porquê dos nossos ciúmes. Com que
sentido nos deixamos envolver por
eles? Será por carência, ou por
insegurança? Por apego ou desespero?
Localizemos as causas do
aparecimento desse fantasma que é o
ciúme.
Fantasma criado pela nossa
imaginação, que pode estar mal
informada ou até deformada, e que
precisa ser realimentada com a
confiança, a fé, o otimismo, a
esperança, a alegria, a dedicação e o
desprendimento, para sermos felizes
em profundidade, gerando felicidade e
bem-estar em volta de nós.
INVEJA
• Não querer que o outro tenha.
• Só é feliz com a infelicidade do outro.
• O problema não é o que eu tenho, mas o outro.
• Se preocupar com alguém que tem alguma coisa.
• É um sentimento de descontentamento ou ressentimento com base
no que outra pessoa tem.
• É um forte desejo de ter as mesmas coisas que a outra pessoa possui.
• A coisa desejada pode ser uma qualidade, uma posse, como bens,
propriedade, emprego, salário ou um atributo que pertence a outra
pessoa, especialmente a seus inimigos.
A inveja é uma das causas mais poderosas da infelicidade e tem duas
vertentes:
• A inveja torna a pessoa infeliz.
• A pessoa invejosa deseja que a outra pessoa seja igualmente infeliz.
CIÚME
• É o sentimento de posse.
• Não querer perder, medo de perder algo que se tem ou
que pelo menos acha que tem.
• Medo de perder para uma terceira pessoa.
• Pode ser real ou imaginário.
É uma emoção de três partes: a pessoa A está
preocupada com a perda da pessoa (ou coisa) B por
causa da pessoa (ou coisa) C.
Cobiça
• É querer ter o que não tem.
Inveja
• É querer ter o que não tem. Não querer
que o outro tenha.
Ciúme
• Não perder o que se tem para uma
terceira pessoa. É o sentimento de posse.
O ciúme, assim como outros sentimentos como raiva, mágoa,
inveja, desencadeia uma série de doenças. Essas doenças podem
se manifestar já nesta encarnação ou acompanhar o Espírito
imortal até uma próxima oportunidade na matéria para expurgar
essas energias negativas, esse lixo mental e emocional.
É importante que o ciumento e sua(s) vítima(s) se conscientizem
da necessidade de ajuda. Pois, além da própria personalidade
desajustada do ciumento, há interferência de Espíritos obsessores
nessas situações. Mas de nada adianta tratamento desobsessivo
ou ajuda profissional se não houver o propósito firme de uma
reforma íntima urgente. Só com a vontade real de se ajudar, de
colaborar consigo mesmo, pode ser efetivada uma melhoria
significativa. Isso vale para o ciumento, como também para as
pessoas, vitimadas pelo seu ciúme. Lembremos que ninguém é
vítima por acaso. O acaso não existe. Tudo o que nós colhemos é o
que um dia nós plantamos…
https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciumes-na-visao-espirita/
CRÉDITOS:
Formatação: Marta Gomes P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução
de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE,
2009. Pág. 288 à 292.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile.
365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009.
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as
Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE,
2008.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução
De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide,
2008.
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de
Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008.
https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciu
mes-na-visao-espirita/
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  • 1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS Livro Quarto: Esperanças e Consolações Capítulo I: Penas e Gozos Terrestres
  • 2. Felicidade e infelicidade relativas Questões 920 à 933
  • 3. 920 – O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma felicidade completa? Não, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra.
  • 4. 921 – Concebe-se que o homem será feliz sobre a Terra quando a Humanidade estiver transformada; mas, até lá, cada um pode se garantir uma felicidade relativa? O mais frequentemente, o homem é o artífice de sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, ele se poupa dos males e chega a uma felicidade tão grande quanto o comporta sua existência grosseira.
  • 5. Allan Kardec: O homem bem compenetrado de sua destinação futura não vê na vida corporal senão uma estada passageira. É para ele uma parada momentânea em má hospedaria. Ele se consola facilmente de alguns desgostos passageiros de uma viagem que deve conduzi-lo a uma posição tanto melhor quanto melhor tenha se preparado. Somos punidos, desde esta vida, pelas infrações às leis da existência corporal, pelos males que são a consequência dessas infrações e de nossos próprios excessos. Se remontarmos, gradativamente, à origem do que chamamos nossas infelicidades terrestres, veremos a estas na maioria das vezes, como consequências de um primeiro desvio do caminho reto. Por esse desvio, entramos num mau caminho e, de consequência em consequência, caímos na infelicidade.
  • 6. 922 – A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um; o que basta à felicidade de um faz a infelicidade de outro. Entretanto, há uma medida de felicidade comum a todos os homens? Para a vida material, é a posse do necessário; para a vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.
  • 7. 923 – O que seria supérfluo para um não se torna necessário para outros, e reciprocamente, segundo a posição? Sim, de acordo com as vossas ideias materiais, vossos preconceitos, vossa ambição e todos os vossos defeitos ridículos, aos quais o futuro fará justiça quando compreenderdes a verdade. Sem dúvida, aquele que tinha cinquenta mil libras de renda e se encontra reduzido a dez, se crê bem infeliz porque não pode mais fazer uma figura tão grande, ter aquilo que chama sua posição, ter cavalos, lacaios, satisfazer todas as suas paixões, etc. Ele crê faltar-lhe o necessário; mas, francamente, o crês com direito a lamentar-se quando ao seu lado há os que morrem de fome e de frio, e não têm um refúgio para repousar a cabeça? O sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não ser para elevar sua alma até o infinito. (715).
  • 8. 924 – Há males que são independentes da maneira de agir e que atingem o homem mais justo; não há algum meio de se preservar deles? Nesse caso, ele deve se resignar e suportá-los sem murmurar, se quer progredir. Mas ele possui sempre uma consolação na sua consciência, que lhe dá a esperança de um futuro melhor, se faz o que é preciso para obtê-lo.
  • 9. 925 – Por que Deus favorece com os dons da fortuna certos homens que não parecem merecê-los? É um favor aos olhos daqueles que não veem senão o presente; mas, sabei-o bem, a fortuna é uma prova frequentemente mais perigosa do que a miséria. (814 e seguintes).
  • 10. 926 – A civilização, criando novas necessidades, não é a fonte de novas aflições? Os males deste mundo estão em razão das necessidades fictícias que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si, poupa- se a muitas decepções desta vida. O mais rico é aquele que tem menos necessidades. Invejais os gozos daqueles que vos parecem os felizes do mundo; mas sabeis o que lhes está reservado? Se não gozam senão para eles, são egoístas e virá o reverso. Antes, lastimai-os. Deus permite, algumas vezes, que o mau prospere, mas sua felicidade não é para invejar porque a pagará com lágrimas amargas. Se o justo é infeliz, é uma prova que lhe será tida em conta se a suportar com coragem. Lembrai-vos destas palavras de Jesus: Felizes aqueles que sofrem, porque serão consolados.
  • 11. 927 – O supérfluo, certamente, não é indispensável à felicidade, mas não se dá o mesmo com o necessário; ora, a infelicidade daqueles que estão privados do necessário não é real? O homem não é verdadeiramente infeliz senão quando sofre a falta do que é necessário à vida e à saúde do corpo. Pode ser que essa privação seja por sua culpa e, nesse caso, não deve imputá-la senão a si próprio. Se ela é por culpa de outrem, a responsabilidade recairá sobre aquele que lhe deu causa.
  • 12. 928 – Pela especialidade das aptidões naturais, Deus indica evidentemente nossa vocação neste mundo. Muitos dos males não decorrem do fato de não seguirmos essa vocação? É verdade, e, frequentemente, são os pais que, por orgulho ou avareza, fazem seus filhos saírem do caminho traçado pela Natureza e, por esse deslocamento, comprometem sua felicidade; eles disso serão responsáveis. 928.a) Assim, acharíeis justo que o filho de um homem altamente colocado no mundo fizesse tamancos, por exemplo, se para isso tinha aptidão? Não é preciso cair no absurdo, nem nada exagerar: a civilização tem suas necessidades. Por que o filho de um homem altamente colocado, como dizes, faria tamancos se pode fazer outra coisa? Ele poderá sempre se tornar útil na medida de suas faculdades, se elas não são aplicadas em sentido contrário. Assim, por exemplo, em lugar de um mau advogado, ele poderia, talvez, tornar-se um bom mecânico, etc.
  • 13. Allan Kardec: O deslocamento dos homens fora de sua esfera intelectual é, seguramente, uma das causas mais frequentes de decepção. A inaptidão pela carreira abraçada é uma fonte perene de reveses. Depois, o amor-próprio, vindo juntar-se a isso, impede o homem fracassado de procurar um recurso numa profissão mais humilde e lhe mostra o suicídio como remédio para escapar ao que ele crê uma humilhação. Se uma educação moral o tivesse elevado acima dos tolos preconceitos do orgulho, ele não seria apanhado de surpresa.
  • 14. 929 – Há pessoas que, estando privadas de todos os recursos, nesse caso, mesmo que a abundância reine ao seu redor, não têm senão a morte por perspectiva; que partido devem tomar? Devem deixar-se morrer de fome? Não se deve jamais ter a ideia de se deixar morrer de fome. Encontrar-se-á sempre meios de se alimentar, se o orgulho não se interpuser entre a necessidade e o trabalho. Diz-se frequentemente: não há profissão tola e não é a situação que desonra e isso, porém cada um diz para os outros e não para si.
  • 15. 930 – É evidente que, sem os preconceitos sociais pelos quais se se deixa dominar, encontrar-se-ia sempre um trabalho qualquer que pudesse ajudar a viver, mesmo deslocado de sua posição. Mas entre as pessoas que não têm preconceitos, ou que os deixam de lado, há os que estão na impossibilidade de prover às suas necessidades em consequência de doenças ou de outras causas independentes de sua vontade? Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém deve morrer de fome. Allan Kardec: Com uma organização social sábia e previdente, não pode faltar ao homem o necessário, senão por sua falta; mas mesmo suas faltas, frequentemente, são o resultado do meio em que ele se encontra colocado. Quando o homem praticar a lei de Deus, terá uma ordem social fundada sobre a justiça e a solidariedade, e ele mesmo também será melhor. (793).
  • 16. 931 – Por que, na sociedade, as classes sofredoras são mais numerosas que as classes felizes? Nenhuma é perfeitamente feliz, e, o que se crê a felicidade, esconde, frequentemente, pungentes pesares: o sofrimento está por toda parte. Entretanto, para responder ao teu pensamento, direi que as classes, a que chamas sofredoras, são mais numerosas, porque a Terra é um lugar de expiação. Quando o homem nela tiver feito a morada do bem e dos bons Espíritos, não será mais infeliz e será para ele o paraíso terrestre.
  • 17.
  • 18. 933 – Se o homem, frequentemente, é o artífice dos seus sofrimentos materiais, não ocorre o mesmo com os sofrimentos morais? Mais ainda, porque os sofrimentos materiais, algumas vezes, são independentes da vontade; mas o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme, todas as paixões, em uma palavra, são torturas da alma. A inveja e o ciúme! Felizes aqueles que não conhecem esses dois vermes roedores! Com a inveja e o ciúme, não há calma nem repouso possível para aquele que está atacado desse mal: os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono. Os invejosos e os ciumentos estão num estado de febre contínua. Portanto, está aí uma situação desejável e não compreendeis que, com suas paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra torna-se para ele um verdadeiro inferno?
  • 19. Allan Kardec: Várias expressões pintam energicamente os efeitos de certas paixões; diz-se: estar inchado de orgulho, morrer de inveja, secar de ciúme ou de despeito, perder com isso a bebida e o alimento, etc. Esse quadro não é senão muito verdadeiro. Algumas vezes mesmo o ciúme não tem objetivo determinado. Há pessoas ciumentas por natureza, de tudo que se eleva, de tudo que escapa à linha vulgar, nesse caso, mesmo que não tenham nisso nenhum interesse direto, mas unicamente porque elas não o podem alcançar. Tudo o que parece acima do horizonte as ofusca, e se são a maioria na sociedade, elas querem tudo reconduzir ao seu nível. É o ciúme somado à mediocridade. Frequentemente, o homem não é infeliz senão pela importância que liga às coisas deste mundo. É a vaidade, a ambição e a cobiça frustradas que fazem sua infelicidade.
  • 20. Se ele se coloca acima do círculo estreito da vida material, se eleva seus pensamentos até o infinito, que é a sua destinação, as vicissitudes da Humanidade lhe parecem, então, mesquinhas e pueris, como as tristezas de uma criança que se aflige com a perda de um brinquedo que representava a sua felicidade suprema. Aquele que não vê felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros, é infeliz quando não os pode satisfazer, ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com o que os outros olham como calamidades. Falamos do homem civilizado, porque o selvagem, tendo suas necessidades mais limitadas, não tem os mesmos objetos de cobiça e de angústias: sua maneira de ver as coisas é diferente. No estado de civilização, o homem raciocina sua infelicidade e a analisa e, por isso, é por ela mais afetado. Mas pode, também, raciocinar e analisar os meios de consolação. Essa consolação, ele a possui no sentimento cristão que lhe dá a esperança de um futuro melhor, e no Espiritismo que lhe dá a certeza desse futuro.
  • 21.
  • 22. A inveja é um processo doloroso e perturbador da alma. As virtudes, êxitos e felicidade dos outros são para o invejoso uma força que ameaça o seu equilíbrio emocional, enfraquecendo terrivelmente o seu amor-próprio e a confiança. Sente-se irredutivelmente inferiorizado perante a vida, recalcando sucessivos fracassos e frustrações. Tal como uma criatura ferida, reage por instinto, destilando o veneno da maledicência e do desprezo, que usa para esconder a raiva que sente, a insegurança em que vive e a inferioridade que o martiriza.
  • 23. Invejar não é apenas desejar para si o que o outro tem ou é, a isso chamamos cobiça. Além de cobiçar, quem inveja pretende sobretudo que o outro não tenha ou não seja. A grande tragédia do invejoso é interiorizar que a sua felicidade não depende de si próprio mas sim da infelicidade dos outros. Apegos, medos e especialmente a insegurança pessoal, aliados ao egoísmo são seus geradores.
  • 24. CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS DA INVEJA: • Desejo manifestado dentro de nós de possuir algo que vemos em alguém ou na propriedade de alguém; • Crítica a alguém que pouco faz e muito possui, comparando sua posição com os sacrifícios que a vida nos apresenta; • Estados de depressão, causando tristeza, sofrimento, inconformação e revolta com a própria sorte; • Sentimento penetrante e corrosivo que emitimos quando assim olhamos para outrem, nos deixando entregues a ódios infundados por deterem o que ambicionamos.
  • 25. A inveja pode se originar naquilo que pensamos que não temos e precisamos obter para sermos felizes e em uma autoestima pobre e machucada que sente que, se tivesse o que outro conseguiu, aí sim seria feliz. Invejar é desejar o que o outro tem.
  • 26. • Vive de aparência; • Gasta até o que não tem para manter um padrão de vida acima de suas condições; • Busca impressionar os outros com a imagem de pessoa bem sucedida; • Acaba pagando um preço muito alto por isso, tendo noites mal dormidas e sendo torturada pela sombra de suas dívidas; • Não olha a vida com otimismo; • Não reconhece as oportunidades que lhe são apresentadas como possibilidades de transformação. PESSOA INVEJOSA
  • 27. • A pessoa que tem inveja passa energia negativa para o invejado e também para as pessoas que os cercam. Ele também é inseguro, supersensível, desconfiado, além de se passar por superior, quando na verdade, se sente inferior. • A vibração que o invejoso emite é de tão forte envolvimento negativo, que, ao atingir alguém desprotegido e desprevenido, realmente pode provocar vários males. • Portanto, cuidado com os nossos sentimentos de inveja que venhamos a emitir para quem quer que seja, lembrando sempre que colheremos para nós mesmos todo o mal que aos outros provocarmos. (Manual Prático do Espírita)
  • 28. Devemos manter a nossa sintonia no bem, controlando os pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos. Para isso precisamos ter consciência; visando exercer o controle sobre nossos pensamentos, palavras e ações. Só depende de nós. - Uma pessoa que sente inveja pertinaz de alguém também é uma obsessora - O melhor a fazer é não se deixar contaminar pelo receio. - Não importa se alguém sente inveja de nós, o importante é que devemos cuidar é de nós mesmos, de nossos sentimentos e atitudes; o que os outros pensam ou sentem é problema deles. Mas quando sentir que está sendo vítima de inveja, pergunte a si mesmo se não é você que está descontente consigo mesmo e está procurando subterfúgios para seus fracassos. Isso é mais comum do que se pensa… Jesus nos deu um conselho simples e sucinto: “Orai e vigiai”.
  • 30. O espiritismo é insistente em nos apontar o orgulho e o egoísmo como os geradores de todos os defeitos humanos. O ciúme não escapa a essa regra. Como sentimento egoísta, o ciúme procura roubar a liberdade do outro, tenta obrigá-lo a seguir por um caminho delimitado ou simplesmente aprisioná- lo. O ciúme é um exercício enlouquecido de poder, de dominação e de aprisionamento do outro. A pessoa ciumenta não sabe diferenciar imaginação e realidade, não sabe distinguir fantasia e certeza. Qualquer dúvida em sua cabeça logo se transforma em delírio. A vítima do ciumento se sujeita a ter seus pertences revistados em busca de vestígios que nem imagina do que seja. O ciumento tem ciúme do passado do outro, dos seus relacionamentos anteriores, e vive imaginando detalhes sobre fatos verdadeiros ou não.
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  • 32. Existe o ciumento movido pelo egoísmo, que não tem só ciúmes de pessoas, mas de objetos também e de tudo que outras pessoas possam vir a ter também. E tem os ciumentos que só sentem isso por determinada pessoa, como se fosse uma obsessão, onde pra esta pessoa só existe uma coisa importante neste mundo, a pessoa que eles tanto amam.
  • 33. Por que vamos, então, transformar nossa vida num verdadeiro inferno? Procuremos serenamente indagar o porquê dos nossos ciúmes. Com que sentido nos deixamos envolver por eles? Será por carência, ou por insegurança? Por apego ou desespero? Localizemos as causas do aparecimento desse fantasma que é o ciúme. Fantasma criado pela nossa imaginação, que pode estar mal informada ou até deformada, e que precisa ser realimentada com a confiança, a fé, o otimismo, a esperança, a alegria, a dedicação e o desprendimento, para sermos felizes em profundidade, gerando felicidade e bem-estar em volta de nós.
  • 34. INVEJA • Não querer que o outro tenha. • Só é feliz com a infelicidade do outro. • O problema não é o que eu tenho, mas o outro. • Se preocupar com alguém que tem alguma coisa. • É um sentimento de descontentamento ou ressentimento com base no que outra pessoa tem. • É um forte desejo de ter as mesmas coisas que a outra pessoa possui. • A coisa desejada pode ser uma qualidade, uma posse, como bens, propriedade, emprego, salário ou um atributo que pertence a outra pessoa, especialmente a seus inimigos. A inveja é uma das causas mais poderosas da infelicidade e tem duas vertentes: • A inveja torna a pessoa infeliz. • A pessoa invejosa deseja que a outra pessoa seja igualmente infeliz.
  • 35. CIÚME • É o sentimento de posse. • Não querer perder, medo de perder algo que se tem ou que pelo menos acha que tem. • Medo de perder para uma terceira pessoa. • Pode ser real ou imaginário. É uma emoção de três partes: a pessoa A está preocupada com a perda da pessoa (ou coisa) B por causa da pessoa (ou coisa) C.
  • 36. Cobiça • É querer ter o que não tem. Inveja • É querer ter o que não tem. Não querer que o outro tenha. Ciúme • Não perder o que se tem para uma terceira pessoa. É o sentimento de posse.
  • 37. O ciúme, assim como outros sentimentos como raiva, mágoa, inveja, desencadeia uma série de doenças. Essas doenças podem se manifestar já nesta encarnação ou acompanhar o Espírito imortal até uma próxima oportunidade na matéria para expurgar essas energias negativas, esse lixo mental e emocional. É importante que o ciumento e sua(s) vítima(s) se conscientizem da necessidade de ajuda. Pois, além da própria personalidade desajustada do ciumento, há interferência de Espíritos obsessores nessas situações. Mas de nada adianta tratamento desobsessivo ou ajuda profissional se não houver o propósito firme de uma reforma íntima urgente. Só com a vontade real de se ajudar, de colaborar consigo mesmo, pode ser efetivada uma melhoria significativa. Isso vale para o ciumento, como também para as pessoas, vitimadas pelo seu ciúme. Lembremos que ninguém é vítima por acaso. O acaso não existe. Tudo o que nós colhemos é o que um dia nós plantamos… https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciumes-na-visao-espirita/
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  • 39. CRÉDITOS: Formatação: Marta Gomes P. Miranda Referências: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 288 à 292. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009. KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide, 2008. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008. https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciu mes-na-visao-espirita/