Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
3. 920 – O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma
felicidade completa?
Não, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação.
Mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz
quanto se pode ser sobre a Terra.
4. 921 – Concebe-se que o
homem será feliz sobre a
Terra quando a Humanidade
estiver transformada; mas,
até lá, cada um pode se
garantir uma felicidade
relativa?
O mais frequentemente, o
homem é o artífice de sua
própria infelicidade.
Praticando a lei de Deus, ele
se poupa dos males e chega
a uma felicidade tão grande
quanto o comporta sua
existência grosseira.
5. Allan Kardec:
O homem bem compenetrado de sua destinação futura
não vê na vida corporal senão uma estada passageira. É
para ele uma parada momentânea em má hospedaria. Ele
se consola facilmente de alguns desgostos passageiros de
uma viagem que deve conduzi-lo a uma posição tanto
melhor quanto melhor tenha se preparado.
Somos punidos, desde esta vida, pelas infrações às leis da
existência corporal, pelos males que são a consequência
dessas infrações e de nossos próprios excessos. Se
remontarmos, gradativamente, à origem do que chamamos
nossas infelicidades terrestres, veremos a estas na maioria
das vezes, como consequências de um primeiro desvio do
caminho reto. Por esse desvio, entramos num mau
caminho e, de consequência em consequência, caímos na
infelicidade.
6. 922 – A felicidade terrestre é relativa à posição de cada
um; o que basta à felicidade de um faz a infelicidade de
outro. Entretanto, há uma medida de felicidade comum
a todos os homens?
Para a vida material, é a posse do necessário; para a vida
moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.
7. 923 – O que seria supérfluo para um não se torna
necessário para outros, e reciprocamente, segundo a
posição?
Sim, de acordo com as vossas ideias materiais, vossos
preconceitos, vossa ambição e todos os vossos defeitos
ridículos, aos quais o futuro fará justiça quando
compreenderdes a verdade. Sem dúvida, aquele que tinha
cinquenta mil libras de renda e se encontra reduzido a dez,
se crê bem infeliz porque não pode mais fazer uma figura tão
grande, ter aquilo que chama sua posição, ter cavalos,
lacaios, satisfazer todas as suas paixões, etc. Ele crê faltar-lhe
o necessário; mas, francamente, o crês com direito a
lamentar-se quando ao seu lado há os que morrem de fome
e de frio, e não têm um refúgio para repousar a cabeça? O
sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não
ser para elevar sua alma até o infinito. (715).
8. 924 – Há males que são independentes da maneira de agir e
que atingem o homem mais justo; não há algum meio de se
preservar deles?
Nesse caso, ele deve se resignar e suportá-los sem murmurar, se
quer progredir. Mas ele possui sempre uma consolação na sua
consciência, que lhe dá a esperança de um futuro melhor, se faz
o que é preciso para obtê-lo.
9. 925 – Por que Deus favorece com
os dons da fortuna certos homens
que não parecem merecê-los?
É um favor aos olhos daqueles que
não veem senão o presente; mas,
sabei-o bem, a fortuna é uma
prova frequentemente mais
perigosa do que a miséria. (814 e
seguintes).
10. 926 – A civilização, criando novas necessidades, não é a
fonte de novas aflições?
Os males deste mundo estão em razão das necessidades
fictícias que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar
seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si, poupa-
se a muitas decepções desta vida. O mais rico é aquele que
tem menos necessidades.
Invejais os gozos daqueles que vos parecem os felizes do
mundo; mas sabeis o que lhes está reservado? Se não gozam
senão para eles, são egoístas e virá o reverso. Antes,
lastimai-os. Deus permite, algumas vezes, que o mau
prospere, mas sua felicidade não é para invejar porque a
pagará com lágrimas amargas. Se o justo é infeliz, é uma
prova que lhe será tida em conta se a suportar com
coragem. Lembrai-vos destas palavras de Jesus: Felizes
aqueles que sofrem, porque serão consolados.
11. 927 – O supérfluo, certamente,
não é indispensável à
felicidade, mas não se dá o
mesmo com o necessário; ora,
a infelicidade daqueles que
estão privados do necessário
não é real?
O homem não é
verdadeiramente infeliz senão
quando sofre a falta do que é
necessário à vida e à saúde do
corpo. Pode ser que essa
privação seja por sua culpa e,
nesse caso, não deve imputá-la
senão a si próprio. Se ela é por
culpa de outrem, a
responsabilidade recairá sobre
aquele que lhe deu causa.
12. 928 – Pela especialidade das aptidões naturais, Deus indica
evidentemente nossa vocação neste mundo. Muitos dos males
não decorrem do fato de não seguirmos essa vocação?
É verdade, e, frequentemente, são os pais que, por orgulho ou
avareza, fazem seus filhos saírem do caminho traçado pela
Natureza e, por esse deslocamento, comprometem sua
felicidade; eles disso serão responsáveis.
928.a) Assim, acharíeis justo que o filho de um homem
altamente colocado no mundo fizesse tamancos, por exemplo,
se para isso tinha aptidão?
Não é preciso cair no absurdo, nem nada exagerar: a civilização
tem suas necessidades. Por que o filho de um homem altamente
colocado, como dizes, faria tamancos se pode fazer outra coisa?
Ele poderá sempre se tornar útil na medida de suas faculdades,
se elas não são aplicadas em sentido contrário. Assim, por
exemplo, em lugar de um mau advogado, ele poderia, talvez,
tornar-se um bom mecânico, etc.
13. Allan Kardec:
O deslocamento dos homens fora de sua esfera
intelectual é, seguramente, uma das causas mais
frequentes de decepção. A inaptidão pela carreira
abraçada é uma fonte perene de reveses. Depois, o
amor-próprio, vindo juntar-se a isso, impede o homem
fracassado de procurar um recurso numa profissão
mais humilde e lhe mostra o suicídio como remédio
para escapar ao que ele crê uma humilhação. Se uma
educação moral o tivesse elevado acima dos tolos
preconceitos do orgulho, ele não seria apanhado de
surpresa.
14. 929 – Há pessoas que, estando privadas de
todos os recursos, nesse caso, mesmo que a
abundância reine ao seu redor, não têm senão a
morte por perspectiva; que partido devem
tomar? Devem deixar-se morrer de fome?
Não se deve jamais ter a ideia de se deixar
morrer de fome. Encontrar-se-á sempre meios de
se alimentar, se o orgulho não se interpuser
entre a necessidade e o trabalho. Diz-se
frequentemente: não há profissão tola e não é a
situação que desonra e isso, porém cada um diz
para os outros e não para si.
15. 930 – É evidente que, sem os preconceitos sociais pelos quais
se se deixa dominar, encontrar-se-ia sempre um trabalho
qualquer que pudesse ajudar a viver, mesmo deslocado de
sua posição. Mas entre as pessoas que não têm preconceitos,
ou que os deixam de lado, há os que estão na impossibilidade
de prover às suas necessidades em consequência de doenças
ou de outras causas independentes de sua vontade?
Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo, ninguém
deve morrer de fome.
Allan Kardec:
Com uma organização social sábia e previdente, não pode
faltar ao homem o necessário, senão por sua falta; mas
mesmo suas faltas, frequentemente, são o resultado do meio
em que ele se encontra colocado. Quando o homem praticar
a lei de Deus, terá uma ordem social fundada sobre a justiça e
a solidariedade, e ele mesmo também será melhor. (793).
16. 931 – Por que, na sociedade, as
classes sofredoras são mais
numerosas que as classes felizes?
Nenhuma é perfeitamente feliz, e, o
que se crê a felicidade, esconde,
frequentemente, pungentes
pesares: o sofrimento está por toda
parte. Entretanto, para responder
ao teu pensamento, direi que as
classes, a que chamas sofredoras,
são mais numerosas, porque a Terra
é um lugar de expiação. Quando o
homem nela tiver feito a morada do
bem e dos bons Espíritos, não será
mais infeliz e será para ele o paraíso
terrestre.
17.
18. 933 – Se o homem, frequentemente, é o artífice dos seus
sofrimentos materiais, não ocorre o mesmo com os
sofrimentos morais?
Mais ainda, porque os sofrimentos materiais, algumas vezes,
são independentes da vontade; mas o orgulho ferido, a
ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme,
todas as paixões, em uma palavra, são torturas da alma.
A inveja e o ciúme! Felizes aqueles que não conhecem esses
dois vermes roedores! Com a inveja e o ciúme, não há calma
nem repouso possível para aquele que está atacado desse mal:
os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se
levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão
nenhuma trégua e o perseguem até no sono. Os invejosos e os
ciumentos estão num estado de febre contínua. Portanto, está
aí uma situação desejável e não compreendeis que, com suas
paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra
torna-se para ele um verdadeiro inferno?
19. Allan Kardec:
Várias expressões pintam energicamente os efeitos de certas
paixões; diz-se: estar inchado de orgulho, morrer de inveja,
secar de ciúme ou de despeito, perder com isso a bebida e o
alimento, etc. Esse quadro não é senão muito verdadeiro.
Algumas vezes mesmo o ciúme não tem objetivo
determinado. Há pessoas ciumentas por natureza, de tudo
que se eleva, de tudo que escapa à linha vulgar, nesse caso,
mesmo que não tenham nisso nenhum interesse direto, mas
unicamente porque elas não o podem alcançar. Tudo o que
parece acima do horizonte as ofusca, e se são a maioria na
sociedade, elas querem tudo reconduzir ao seu nível. É o
ciúme somado à mediocridade.
Frequentemente, o homem não é infeliz senão pela
importância que liga às coisas deste mundo. É a vaidade, a
ambição e a cobiça frustradas que fazem sua infelicidade.
20. Se ele se coloca acima do círculo estreito da vida material, se
eleva seus pensamentos até o infinito, que é a sua destinação, as
vicissitudes da Humanidade lhe parecem, então, mesquinhas e
pueris, como as tristezas de uma criança que se aflige com a
perda de um brinquedo que representava a sua felicidade
suprema.
Aquele que não vê felicidade senão na satisfação do orgulho e
dos apetites grosseiros, é infeliz quando não os pode satisfazer,
ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com o
que os outros olham como calamidades.
Falamos do homem civilizado, porque o selvagem, tendo suas
necessidades mais limitadas, não tem os mesmos objetos de
cobiça e de angústias: sua maneira de ver as coisas é diferente.
No estado de civilização, o homem raciocina sua infelicidade e a
analisa e, por isso, é por ela mais afetado. Mas pode, também,
raciocinar e analisar os meios de consolação. Essa consolação, ele
a possui no sentimento cristão que lhe dá a esperança de um
futuro melhor, e no Espiritismo que lhe dá a certeza desse futuro.
21.
22. A inveja é um processo doloroso e perturbador da alma.
As virtudes, êxitos e felicidade dos outros são para o invejoso uma
força que ameaça o seu equilíbrio emocional, enfraquecendo
terrivelmente o seu amor-próprio e a confiança. Sente-se
irredutivelmente inferiorizado perante a vida, recalcando sucessivos
fracassos e frustrações. Tal como uma criatura ferida, reage por
instinto, destilando o veneno da maledicência e do desprezo, que usa
para esconder a raiva que sente, a insegurança em que vive e a
inferioridade que o martiriza.
23. Invejar não é apenas desejar para si o que o outro tem
ou é, a isso chamamos cobiça. Além de cobiçar, quem
inveja pretende sobretudo que o outro não tenha ou não
seja. A grande tragédia do invejoso é interiorizar que a
sua felicidade não depende de si próprio mas sim da
infelicidade dos outros.
Apegos, medos e especialmente a insegurança pessoal,
aliados ao egoísmo são seus geradores.
24. CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS DA INVEJA:
• Desejo manifestado dentro de nós de possuir algo
que vemos em alguém ou na propriedade de alguém;
• Crítica a alguém que pouco faz e muito possui,
comparando sua posição com os sacrifícios que a vida
nos apresenta;
• Estados de depressão, causando tristeza, sofrimento,
inconformação e revolta com a própria sorte;
• Sentimento penetrante e corrosivo que emitimos
quando assim olhamos para outrem, nos deixando
entregues a ódios infundados por deterem o que
ambicionamos.
25. A inveja pode se originar naquilo que pensamos que não
temos e precisamos obter para sermos felizes e em uma
autoestima pobre e machucada que sente que, se tivesse
o que outro conseguiu, aí sim seria feliz.
Invejar é desejar o que o outro tem.
26. • Vive de aparência;
• Gasta até o que não tem para manter um padrão de
vida acima de suas condições;
• Busca impressionar os outros com a imagem de
pessoa bem sucedida;
• Acaba pagando um preço muito alto por isso, tendo
noites mal dormidas e sendo torturada pela sombra
de suas dívidas;
• Não olha a vida com otimismo;
• Não reconhece as oportunidades que lhe são
apresentadas como possibilidades de transformação.
PESSOA INVEJOSA
27. • A pessoa que tem inveja passa energia negativa para o
invejado e também para as pessoas que os cercam. Ele
também é inseguro, supersensível, desconfiado, além de se
passar por superior, quando na verdade, se sente inferior.
• A vibração que o invejoso emite é de tão forte
envolvimento negativo, que, ao atingir alguém
desprotegido e desprevenido, realmente pode provocar
vários males.
• Portanto, cuidado com os nossos sentimentos de inveja que
venhamos a emitir para quem quer que seja, lembrando
sempre que colheremos para nós mesmos todo o mal que
aos outros provocarmos. (Manual Prático do Espírita)
28. Devemos manter a nossa sintonia no bem, controlando os
pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos. Para isso
precisamos ter consciência; visando exercer o controle sobre
nossos pensamentos, palavras e ações. Só depende de nós.
- Uma pessoa que sente inveja pertinaz de alguém também é uma
obsessora
- O melhor a fazer é não se deixar contaminar pelo receio.
- Não importa se alguém sente inveja de nós, o importante é que
devemos cuidar é de nós mesmos, de nossos sentimentos e
atitudes; o que os outros pensam ou sentem é problema deles.
Mas quando sentir que está sendo vítima de inveja, pergunte a si
mesmo se não é você que está descontente consigo mesmo e está
procurando subterfúgios para seus fracassos. Isso é mais comum
do que se pensa…
Jesus nos deu um conselho simples e sucinto: “Orai e vigiai”.
30. O espiritismo é insistente em nos apontar o orgulho e o
egoísmo como os geradores de todos os defeitos humanos. O
ciúme não escapa a essa regra. Como sentimento egoísta, o
ciúme procura roubar a liberdade do outro, tenta obrigá-lo a
seguir por um caminho delimitado ou simplesmente aprisioná-
lo.
O ciúme é um exercício enlouquecido de poder, de dominação
e de aprisionamento do outro.
A pessoa ciumenta não sabe diferenciar imaginação e
realidade, não sabe distinguir fantasia e certeza. Qualquer
dúvida em sua cabeça logo se transforma em delírio.
A vítima do ciumento se sujeita a ter seus pertences revistados
em busca de vestígios que nem imagina do que seja.
O ciumento tem ciúme do passado do outro, dos seus
relacionamentos anteriores, e vive imaginando detalhes sobre
fatos verdadeiros ou não.
31.
32. Existe o ciumento movido pelo
egoísmo, que não tem só ciúmes
de pessoas, mas de objetos
também e de tudo que outras
pessoas possam vir a ter
também.
E tem os ciumentos que só
sentem isso por determinada
pessoa, como se fosse uma
obsessão, onde pra esta pessoa
só existe uma coisa importante
neste mundo, a pessoa que eles
tanto amam.
33. Por que vamos, então, transformar
nossa vida num verdadeiro inferno?
Procuremos serenamente indagar o
porquê dos nossos ciúmes. Com que
sentido nos deixamos envolver por
eles? Será por carência, ou por
insegurança? Por apego ou desespero?
Localizemos as causas do
aparecimento desse fantasma que é o
ciúme.
Fantasma criado pela nossa
imaginação, que pode estar mal
informada ou até deformada, e que
precisa ser realimentada com a
confiança, a fé, o otimismo, a
esperança, a alegria, a dedicação e o
desprendimento, para sermos felizes
em profundidade, gerando felicidade e
bem-estar em volta de nós.
34. INVEJA
• Não querer que o outro tenha.
• Só é feliz com a infelicidade do outro.
• O problema não é o que eu tenho, mas o outro.
• Se preocupar com alguém que tem alguma coisa.
• É um sentimento de descontentamento ou ressentimento com base
no que outra pessoa tem.
• É um forte desejo de ter as mesmas coisas que a outra pessoa possui.
• A coisa desejada pode ser uma qualidade, uma posse, como bens,
propriedade, emprego, salário ou um atributo que pertence a outra
pessoa, especialmente a seus inimigos.
A inveja é uma das causas mais poderosas da infelicidade e tem duas
vertentes:
• A inveja torna a pessoa infeliz.
• A pessoa invejosa deseja que a outra pessoa seja igualmente infeliz.
35. CIÚME
• É o sentimento de posse.
• Não querer perder, medo de perder algo que se tem ou
que pelo menos acha que tem.
• Medo de perder para uma terceira pessoa.
• Pode ser real ou imaginário.
É uma emoção de três partes: a pessoa A está
preocupada com a perda da pessoa (ou coisa) B por
causa da pessoa (ou coisa) C.
36. Cobiça
• É querer ter o que não tem.
Inveja
• É querer ter o que não tem. Não querer
que o outro tenha.
Ciúme
• Não perder o que se tem para uma
terceira pessoa. É o sentimento de posse.
37. O ciúme, assim como outros sentimentos como raiva, mágoa,
inveja, desencadeia uma série de doenças. Essas doenças podem
se manifestar já nesta encarnação ou acompanhar o Espírito
imortal até uma próxima oportunidade na matéria para expurgar
essas energias negativas, esse lixo mental e emocional.
É importante que o ciumento e sua(s) vítima(s) se conscientizem
da necessidade de ajuda. Pois, além da própria personalidade
desajustada do ciumento, há interferência de Espíritos obsessores
nessas situações. Mas de nada adianta tratamento desobsessivo
ou ajuda profissional se não houver o propósito firme de uma
reforma íntima urgente. Só com a vontade real de se ajudar, de
colaborar consigo mesmo, pode ser efetivada uma melhoria
significativa. Isso vale para o ciumento, como também para as
pessoas, vitimadas pelo seu ciúme. Lembremos que ninguém é
vítima por acaso. O acaso não existe. Tudo o que nós colhemos é o
que um dia nós plantamos…
https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciumes-na-visao-espirita/
38.
39. CRÉDITOS:
Formatação: Marta Gomes P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução
de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE,
2009. Pág. 288 à 292.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile.
365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009.
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as
Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE,
2008.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução
De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide,
2008.
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de
Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008.
https://www.chicoxavieramericana.com.br/ciu
mes-na-visao-espirita/