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SOCIOLOGIA
Sérgio Buarque de Holanda
Sérgio Buarque de Holanda nasceu em
São Paulo em 11 de julho de 1902 e
faleceu em 24 de Abril de 1982.
Biografia
Jornalista
Sociólogo
Historiador
Ligou-se ao modernismo (participou
ativamente em 1922)
Presenciou a crise de 29
Vivenciou a Revolução de 30
A ditadura do Estado Novo
A Redemocratização de 1945
Papel fundamental no fortalecimento do
projeto da Universidade de São Paulo
Diretor do Museu Paulista
Holanda, em 1980 foi
membro-fundador do Partido
dos Trabalhadores.
Obras
1936 - Raízes do Brasil. Rio de Janeiro
1944 - Cobra de Vidro. São Paulo
1945 - Monções. Rio de Janeiro
1948 - Expansão Paulista em Fins do Século XVI e Princípio do Século XVII. São Paulo
1957 - Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro
1959 - Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo
1972 - Do Império à República. São Paulo (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5).
1979 - Tentativas de Mitologia. São Paulo
1985 - Sergio Buarque de Hollanda: História (org. Maria Odila Dias). São Paulo
1986 - O Extremo Oeste [obra póstuma]. São Paulo
1996 - O espírito e a letra (org. Antonio Arnoni do Prado) 2 vols. São Paulo
2004 - Para uma nova história (org. Marcos Costa). São Paulo (coletânea de textos, publicados,
quase todos, em jornais de notícias).
Modernismo no Brasil → 2ª Geração
Geração de 1930 → novas interpretações
sobre o Brasil.
- Gilberto Freyre ("Casa Grande e Senzala")
- Caio Prado Júnior ("Formação do Brasil
Contemporâneo")
- Sérgio Buarque de Holanda ("Raízes do
Brasil")
Contexto Histórico
Em 1929 Holanda foi para a Europa
estabelecendo residência em Berlim,
local em que conheceu as ideias de Max
Weber.
Pensamento
O 'homem cordial'
Holanda busca entender as formas de convívio, instituições e
ideias de que o povo brasileiro é herdeiro a partir das "raízes"
culturais da formação brasileira.
"O brasileiro é o homem cordial" → Relações sociais
→ Família
Patrimonialismo → Transformar o público em privado.
Contribuição
- Raízes do Brasil é também uma espécie de
manifesto de libertação por meio do qual o autor,
à época com 34 anos, buscava demonstrar que
ao Brasil não deveria caber apenas o lado
sombrio da modernidade. O país deveria
partilhar também das conquistas modernas.
- É um livro inovador no que diz respeito à busca
da identidade nacional.
O homem cordial
Em sua principal obra traz a figura do homem cordial.
A proximidade dos contrários
Inata cordialidade do homem brasileiro.: Chegando-se
ao maitre dizia: “Sou o pai do Chico!” Palavras mágicas que,
testemunhou Raymundo Faoro, faziam com que de imediato
providenciassem um lugar para o historiador e seus convivas.
FIM
Atividades
01) Leia o texto a seguir: “O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele seria o
precipitado de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada, logo, pelo primado
das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida como uma característica
essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de sociedades cujo espaço público
enfrenta dificuldades para afirmar sua autonomia em relação à esfera privada. O conceito de
cordialidade é um importante instrumento analítico para o estudo de grupos sociais dotados de elevado
grau de autocentramento, portanto, em alguma medida, resistentes a pressões externas.” (Rocha, João
Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. Folha de São Paulo, Domingo, 09 de janeiro de 2000).
O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem cordial”, desenvolvida pelo seguinte intelectual
brasileiro:
a) Gilberto Freyre
b) Machado de Assis
c) Ribeiro Couto
d) Sérgio Buarque de Holanda
02) Sergio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, dedica um capítulo à
cordialidade do povo brasileiro. Para o autor, os brasileiros geralmente pensam
e fazem tudo a partir de uma espécie de conduta básica:
a) racionalidade
b) afetividade
c) orgulho brasileiro
d) formalização política
03) Na obra Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, é traçado um
perfil do brasileiro que:
a) mostra sua cordialidade e sua solidariedade frente aos outros indivíduos em
sociedade.
b) mostra a religiosidade brasileira, que faz com que o indivíduo se mostre
cordial e solidário.
c) mostra o desapego do brasileiro com as questões públicas mostrando sua
total isonomia.
d) mostra o caráter dissimulado de sua cordialidade, mostrando que a ideia do
brasileiro cordial não passa de mera ficção.
Referência
COSTA, Sérgio. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69922014000300008>. Acesso em: 29 maio. 2018.
PEREIRA, Ângela Maria; FEITOSA, Izaquiani Rodrigues. O PENSAMENTO
DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA E A SUA INTERPRETAÇÃO DA
REVOLUÇÃO. Disponível em: <http://descasulando.blogspot.com/2011/08/o-
pensamento-de-sergio-buarque-de.html>. Acesso em: 29 mai. 2018.

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Sociólogo brasileiro Sérgio Buarque de Holanda

  • 2. Sérgio Buarque de Holanda nasceu em São Paulo em 11 de julho de 1902 e faleceu em 24 de Abril de 1982. Biografia
  • 4. Ligou-se ao modernismo (participou ativamente em 1922) Presenciou a crise de 29 Vivenciou a Revolução de 30 A ditadura do Estado Novo A Redemocratização de 1945 Papel fundamental no fortalecimento do projeto da Universidade de São Paulo Diretor do Museu Paulista
  • 5. Holanda, em 1980 foi membro-fundador do Partido dos Trabalhadores.
  • 6. Obras 1936 - Raízes do Brasil. Rio de Janeiro 1944 - Cobra de Vidro. São Paulo 1945 - Monções. Rio de Janeiro 1948 - Expansão Paulista em Fins do Século XVI e Princípio do Século XVII. São Paulo 1957 - Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro 1959 - Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo 1972 - Do Império à República. São Paulo (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5). 1979 - Tentativas de Mitologia. São Paulo 1985 - Sergio Buarque de Hollanda: História (org. Maria Odila Dias). São Paulo 1986 - O Extremo Oeste [obra póstuma]. São Paulo 1996 - O espírito e a letra (org. Antonio Arnoni do Prado) 2 vols. São Paulo 2004 - Para uma nova história (org. Marcos Costa). São Paulo (coletânea de textos, publicados, quase todos, em jornais de notícias).
  • 7. Modernismo no Brasil → 2ª Geração Geração de 1930 → novas interpretações sobre o Brasil. - Gilberto Freyre ("Casa Grande e Senzala") - Caio Prado Júnior ("Formação do Brasil Contemporâneo") - Sérgio Buarque de Holanda ("Raízes do Brasil") Contexto Histórico
  • 8. Em 1929 Holanda foi para a Europa estabelecendo residência em Berlim, local em que conheceu as ideias de Max Weber. Pensamento
  • 9. O 'homem cordial' Holanda busca entender as formas de convívio, instituições e ideias de que o povo brasileiro é herdeiro a partir das "raízes" culturais da formação brasileira. "O brasileiro é o homem cordial" → Relações sociais → Família Patrimonialismo → Transformar o público em privado.
  • 10.
  • 11. Contribuição - Raízes do Brasil é também uma espécie de manifesto de libertação por meio do qual o autor, à época com 34 anos, buscava demonstrar que ao Brasil não deveria caber apenas o lado sombrio da modernidade. O país deveria partilhar também das conquistas modernas. - É um livro inovador no que diz respeito à busca da identidade nacional.
  • 12. O homem cordial Em sua principal obra traz a figura do homem cordial. A proximidade dos contrários Inata cordialidade do homem brasileiro.: Chegando-se ao maitre dizia: “Sou o pai do Chico!” Palavras mágicas que, testemunhou Raymundo Faoro, faziam com que de imediato providenciassem um lugar para o historiador e seus convivas.
  • 13. FIM
  • 14. Atividades 01) Leia o texto a seguir: “O homem cordial pode ser visto como um tipo ideal weberiano: ele seria o precipitado de uma formação social caracterizada pela onipresença da esfera privada, logo, pelo primado das relações pessoais. Ora, a cordialidade não deve ser compreendida como uma característica essencialmente brasileira, mas antes como um traço estrutural de sociedades cujo espaço público enfrenta dificuldades para afirmar sua autonomia em relação à esfera privada. O conceito de cordialidade é um importante instrumento analítico para o estudo de grupos sociais dotados de elevado grau de autocentramento, portanto, em alguma medida, resistentes a pressões externas.” (Rocha, João Cezar de Castro. Brasil nenhum existe. Folha de São Paulo, Domingo, 09 de janeiro de 2000). O texto acima propõe uma revisão da tese do “homem cordial”, desenvolvida pelo seguinte intelectual brasileiro: a) Gilberto Freyre b) Machado de Assis c) Ribeiro Couto d) Sérgio Buarque de Holanda
  • 15. 02) Sergio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, dedica um capítulo à cordialidade do povo brasileiro. Para o autor, os brasileiros geralmente pensam e fazem tudo a partir de uma espécie de conduta básica: a) racionalidade b) afetividade c) orgulho brasileiro d) formalização política
  • 16. 03) Na obra Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, é traçado um perfil do brasileiro que: a) mostra sua cordialidade e sua solidariedade frente aos outros indivíduos em sociedade. b) mostra a religiosidade brasileira, que faz com que o indivíduo se mostre cordial e solidário. c) mostra o desapego do brasileiro com as questões públicas mostrando sua total isonomia. d) mostra o caráter dissimulado de sua cordialidade, mostrando que a ideia do brasileiro cordial não passa de mera ficção.
  • 17. Referência COSTA, Sérgio. O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 69922014000300008>. Acesso em: 29 maio. 2018. PEREIRA, Ângela Maria; FEITOSA, Izaquiani Rodrigues. O PENSAMENTO DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA E A SUA INTERPRETAÇÃO DA REVOLUÇÃO. Disponível em: <http://descasulando.blogspot.com/2011/08/o- pensamento-de-sergio-buarque-de.html>. Acesso em: 29 mai. 2018.