É seguro para uma mãe amamentar se estiver infectada com coronavírus?
Todas as mães nas áreas afetadas e em risco que apresentarem sintomas de febre, tosse ou dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico o quanto antes e seguir as instruções de um profissional de saúde.
Considerando os benefícios da amamentação e o papel insignificante do leite materno na transmissão de vírus respiratórios, a mãe pode continuar amamentando, aplicando todas as precauções necessárias.
Para mães sintomáticas suficientemente bem para amamentar, isso inclui usar uma máscara quando estiver perto de uma criança (inclusive durante a amamentação), lavar as mãos antes e depois do contato com a criança (incluindo a amamentação) e limpar/desinfetar superfícies contaminadas – como deve ser feito em todos casos em que qualquer pessoa com Covid-19 confirmado ou suspeito interaja com outras pessoas, incluindo crianças.
Se a mãe estiver muito doente, ela deve ser incentivada a ordenhar o leite para que outro cuidador o ofereça à criança por meio de um copo e/ou colher limpos.
Parabéns à UFRJ que criou um GT multidisciplinar com pesquisadores da área da saúde a fim de desenvolver ações de orientação, diagnóstico e tratamento de possíveis casos da doença. Coronavírus - o que você precisa saber e fazer:
Prof. Marcus Renato de Carvalho
1. Como reduzir o risco de infecção?
Evite aglomerações e
ambientes sem ventilação
adequada.
A UFRJ vem desenvolvendo uma série
de iniciativas para o combate à epidemia
mundial da COVID-19, doença causada
pelo novo coronavírus surgido na China
no fim de 2019. Para o acompanhamento
da crise foi criado um grupo de trabalho
multidisciplinar com pesquisadores da
área da saúde a fim de desenvolver ações
de orientação, diagnóstico e tratamento
de possíveis casos.
Deve ser considerada como caso
suspeito a pessoa que se enquadre
em uma das seguintes situações:
Situação 2: febre e pelo menos um
sinal ou sintoma respiratório (tosse,
dificuldade para respirar, entre outros)
e histórico de contato próximo de caso
suspeito para o Coronavírus (SARS-
CoV-2) nos últimos 14 dias anteriores
ao aparecimento dos sinais
ou sintomas;
Situação 3: febre ou pelo menos um
sinal ou sintoma respiratório (tosse,
dificuldade para respirar, entre outros)
e contato próximo de caso confirmado
laboratorialmente para Coronavírus
(SARS-CoV-2) nos últimos 14 dias
anteriores ao aparecimento dos sinais
ou sintomas.
Na presença de sintomas:
Desinfete com frequência
superfícies e objetos tocados.
Necessariamente cubra boca e nariz
ao tossir ou espirrar, se possível com
máscara descartável ou lenço de
papel, a ser jogado no lixo
após o uso.
Se as mãos tiverem entrado em
contato com lenço de papel usado
ou secreções, devem ser
imediatamente higienizadas para
não contaminar outras superfícies.
CORONAVÍRUS
COVID-19
Lave cuidadosamente as mãos
com água e sabão por pelo
menos 20 segundos com muita
frequência. Na falta, friccione-
as com álcool em gel em
concentrações ≥ 60% até 70%.
Sempre evite tocar olhos, nariz
e boca.
As máscaras de proteção
(descartáveis) devem ser utilizadas
pelos doentes (quando em contato
com outros indivíduos) e pelas
pessoas diretamente envolvidas
no tratamento.
Deve ser levado em consideração
que apenas o uso de máscaras, sem
a adoção de outras medidas de
proteção (como lavar as mãos),
é ineficaz.
Situação 1: febre e pelo menos um
sinal ou sintoma respiratório (tosse,
dificuldade para respirar, entre
outros) e histórico de viagem para
área com transmissão local nos
últimos 14 dias anteriores ao
aparecimento dos sinais ou sintomas;
Evite contato próximo com
pessoas doentes, ou com sinais
ou sintomas respiratórios;
tenha precaução com objetos
possivelmente contaminados
(corrimãos, maçanetas,
celulares, interruptores,
torneiras, carrinhos de
supermercado etc.).