A tendência, nos ditos países ocidentais, é preocupante e aponta para taxas de natalidade cada vez mais baixas. Isto levanta a pertinente questão sobre se as atuais gerações enfrentam problemas de fertilidade.
2. A tendência, nos ditos países ocidentais, é preocupante e aponta para
taxas de natalidade cada vez mais baixas. Isto levanta a pertinente
questão sobre se as atuais gerações enfrentam problemas de
fertilidade.
3. Estamos a ficar inférteis?
Talvez não se deva colocar a questão nesses termos, até por falta de dados que pudessem
permitir sérios estudos comparativos. O que se sabe é que a infertilidade tem aumentado
nos países mais industrializados por conta, acima de tudo, dos hábitos de vida e do
contexto socioeconómico e cultural do novo tecido social.
A emancipação feminina, nas suas múltiplas esferas – sexual, académica, social,
profissional e cultural – tem empurrado para idades cada vez mais avançadas o desejo da
parentalidade. Hoje, todos – homens e mulheres – dispõem de mais escolhas sobre a
forma como querem viver a sua história pessoal e profissional. Antes de formarem família,
as mulheres procuram conhecimento, uma carreira e estabilidade financeira, o que adia a
procura de um parceiro e, mais ainda, a primeira gravidez.
Os jovens saem cada vez mais tarde de casa dos pais, adiando de forma substantiva a sua
total autonomia. Estilos de vida mais sedentários e menos saudáveis, alterações na dieta,
agora mais rica em gorduras, hábitos tabagísticos e consumo de álcool, produção agrícola
com recurso a químicos, poluição atmosférica e vivermos rodeados de um número
significativo de sintéticos químicos com potencial tóxico para a reprodução humana são
fatores apontados como igualmente responsáveis, bem como os índices de stress e
ansiedade das sociedades contemporâneas.
4. Atrasos no relógio biológico
A ciência, com a sua inesgotável sabedoria, tem vindo a prolongar a esperança média de
vida e esse é outro dado a ter em conta. Vidas promissoramente mais longas reorganizam-
se de forma distinta e deixam de apresentar como urgente a necessidade de ter filhos a
casais na casa dos vinte. Ainda pela mão da ciência – por via de novos tratamentos
medicamentosos e inovadores procedimentos ao nível da reprodução medicamente
assistida –, replicam-se os crescentes casos de mães na casa dos 40, o que contribui para a
normalização de gravidezes tardias, ainda que tal possa estar em contraciclo com o período
fértil feminino, o qual decresce após os 35 anos.
A associação de todos estes fatores traduz-se, hoje, naquilo que podemos designar como
atraso no relógio biológico, o que translada para idades drasticamente menos férteis o
desejo da maternidade.
5. Crise de infertilidade e o papel da ciência
Independentemente das razões civilizacionais que atrasam e comprometem a gravidez, e
dos menos saudáveis estilos de vida que se traduzem num menor número de nascimentos
anuais, alguns especialistas temem uma verdadeira crise de infertilidade, a avaliar pelas
taxas de fertilidade de alguns países, como é o caso dos Estados Unidos da América, talvez
um dos mais estudados. Com o sistema social e económico a assentar na premissa da
renovação e estabilidade populacional, que não se está a operar de forma sustentada –
morrem mais pessoas do que aquelas que nascem –, teme-se uma crise de fertilidade a
nível global.
Preocupações prementes a serem adereçadas de forma consistente, e que individualmente
se traduzem na necessidade de assegurar a fertilidade. Uma questão significativamente
mais feminina, uma vez que as mulheres já nascem com todos os óvulos de que disporão
ao longo da vida, e cuja fertilidade declina em idade ainda jovem. Um bom plano de
salvaguarda pode ser o congelamento de óvulos, através da criopreservação, uma das
muitas técnicas de reprodução assistida da Malo Clinic – Ginemed. Uma forma de conciliar
o desejo da maternidade com a vontade de maior estabilidade e de obtenção de
gratificação pessoal noutras esferas, antes de formar família.
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