2. O que é a inseminação intrauterina?
A inseminação intrauterina, ou IIU, é uma técnica de reprodução
medicamente assistida em que o sémen é depositado de forma
artificial nas vias genitais da mulher. Ou seja, os espermatozoides são
recolhidos, analisados, selecionados morfologicamente e a nível de
mobilidade, e posteriormente depositados na cavidade uterina.
3. A Inseminação Intrauterina Dói?
Esta é uma das técnicas menos invasivas dentro da reprodução
medicamente assistida. Acrescentamos ainda que é fundamental para
garantir uma criança saudável, visto que é possível separar os
espermatozoides e analisá-los para verificar se possuem cargas virais.
Também aproveitamos para lhe informar que a IIU, além de ser indolor
devido aos métodos que utilizamos, só se aplica em casos muito
específicos.
4. Quando se aplica a IIU?
No caso da mulher:
• Quando a mulher sofre de perturbações psicológicas, como o vaginismo.
• Existe uma disfunção ligeira da ovulação.
• Se o muco cervical é hostil ou incompatível com os espermatozoides do companheiro.
• Se a paciente sofrer de endometriose ligeira, que não afete as trompas de Falópio.
No caso do homem:
• Produz pouca quantidade de sémen.
• Foi submetido a uma vasectomia.
• Fez há pouco tempo, ou está a fazer, um tratamento contra o cancro.
• Falha ejaculatória.
• Doenças virais transmissíveis, como a SIDA.
5. Qual a origem do esperma?
Os espermatozoides recolhidos podem ser do parceiro.
Caso o companheiro tenha algum problema na produção de sémen, seja
infértil, ou tenha sido submetido a radioterapia e quimioterapia, a mulher
pode recorrer ao esperma de dadores. Também o pode fazer, se for sozinha
ou tenha uma parceira.
Seja qual for a origem do esperma, este é criopreservado após uma análise
cuidada sobre a sua qualidade.
Antes da deposição nas vias genitais da mulher, também é analisada a
compatibilidade, para que se possa evitar doenças raras, devido a genes
recessivos.
6. Taxa de sucesso do IIU
A Taxa de sucesso depende muito da idade da mulher e das causas que
determinaram a utilização desta técnica. Naturalmente, a mulher entre
os 30 e os 40 anos tem em média uma probabilidade de 20% de
gravidezes/mês, algo que desce drasticamente para 5% de
gravidezes/mês, em mulheres a partir dos 40 anos.
No entanto, podemos garantir que, a nível percentual, o número de
gravidezes que ocorrem a partir deste método é equivalente ao das
sem intervenção externa (excetuando as mulheres com mais de 40
anos): 20% de gravidezes/mês.
7. Acompanhamento contínuo
Como sabemos que tomar uma decisão é difícil, mesmo já sabendo o
que é a inseminação intrauterina (IIU), e que o peso que recai sobre a
mulher nestas ocasiões é enorme, nós acompanhamo-la ao longo de
todo o processo.
Temos um ginecologista e uma coordenadora que farão o seu
acompanhamento passo a passo, seja qual for a técnica escolhida para
poder ajudá-la a cumprir o seu sonho. Estamos aqui por si!