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3 º A N O “ E ”
Orações Adjetivas e Adverbiais
Orações adjetivas
 São orações introduzidas por pronomes relativos,
referindo-se a um nome (termo antecedente) da
oração. Morfologicamente, têm valor de adjetivo, por
isso funcionam como adjunto adnominal.
 Procuramos pessoas que sejam esforçadas.
 Não encontrei a casa onde moras.
 Pronomes relativos: que, quem, qual,onde, cujo,
quanto e quando.
Classificação
 Dependendo do contexto, da pontuação e do tipo de
informação que se queira veicular, a oração
subordinada adjetiva pode ser:
 Restritiva: delimita, especializa, restringe o sentido
do antecedente, particularizando-o.
 As pessoas que amam a si mesmas entendem melhor
as outras.
 Os países cujas economias atravessam um período
ruim deveriam ajudar-se.
Classificação
 Explicativa: explica ou realça um detalhe
característico ou marcante do termo antecedente,
que já se encontra suficientemente definido. Vem
isolado por vírgulas.
 A França, que não respeitou o Brasil, ganhou o título.
 A Bíblia, que narra a história do povo de Deus, é uma
excelente fonte de pesquisa.
Orações adverbiais
 São orações que desempenham a função de adjunto
adverbial em relação ao predicado da oração
principal, informando uma circunstância. As orações
subordinadas adverbiais são classificadas, com base
em critérios semânticos, de acordo com as
circunstâncias que expressam.
Oração subordinada adverbial causal
 Indica aquele ou aquilo que causa, produz ou gera
um acontecimento. A conjunção típica para a
expressão dessa circunstância é porque, mas podem
também ser causais como (em orações sempre
antepostas à principal), porquanto, uma vez que, se,
visto que, já que.
 Eu te amo porque não amo bastante a mim mesmo.
 Já que não me pagaram, não fui trabalhar.
Oração subordinada adverbial comparativa
 Indica o ser ou o fato a que se compara o elemento
presente na oração principal. Evidencia,pois, a
semelhança ou dessemelhança entre seres e fatos. É
introduzida pela conjunção como ou pelas estruturas
que formam o grau comparativo do adjetivo ou do
advérbio: tão...como ou quanto, mais (do) que etc..
 Beijou-a como se fosse a última vez.
 Ele é mais forte do que pode parecer.
Oração subordinada adverbial concessiva
 Exprime um fato que, podendo interferir na
realização daquilo que contém a oração principal,
não interfere. A conjunção concessiva típica é
embora. Temos também as locuções ainda que, ainda
quando, mesmo que, conquanto, se bem que, posto
que, apesar de que.
 Embora não estivesse efetivo,o delegado agiu como
interventor.
 Rico que fosse, não dava uma esmola.
Oração subordinada adverbial condicional
 Exprime condição necessária à realização de um fato
contido na oração principal. Esse fato pode ser real
ou hipotético. A conjunção típica na expressão de
condição é se. Temos também, caso, contanto que,
desde que, salvo se, exceto, a não ser que, a menos
que etc.
 Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
 Irás comigo, contanto que apresentes vontade.
Oração subordinada adverbial conformativa
 Exprime um fato que está de acordo com o que se
declara na oração principal. Pode ser introduzida por
conforme, como, consoante ou segundo.
 Conforme é o mestre, age o discípulo.
 O filho resolve o problema como o pai orienta.
Oração subordinada adverbial consecutiva
 Exprime o fato que é consequência, que é efeito do
que se declara na oração principal. Pode ser
introduzida por que, de forma que, de sorte que,
tanto que e pelas estruturas tão... que, tanto... que,
tamanho... que.
 A dor era tamanha que ele gritava.
 Amava-a que era um desespero.
Oração subordinada adverbial final
 Indica a finalidade da ideia expressa na oração
principal. Pode ser introduzida por para que, a fim
de que, porque, que.
 Os alunos vieram aqui a fim de que pudessem
estudar.
 Fez sinal que parasse.
Oração subordinada adverbial proporcional
 Exprime fatos que aumentam ou diminuem em
relação ao que se declara na oração principal. Pode
ser introduzida pelas locuções à proporção que, à
medida que ou ao passo que. Há ainda as estruturas
tanto mais... quanto mais, tanto menos... quanto
mais, quanto mais... mais etc.
 Quanto mais o tempo passa, mais tudo se esclarece.
 Vejo melhor à proporção que o tempo voa.
Oração subordinada adverbial temporal
 Exprime várias modalidades de tempo em que se
pode situar o fato expresso na oração principal:
simultaneidade, anterioridade, posterioridade. Pode
ser introduzida por quanto, enquanto, assim que,
logo que, antes que, depois que, desde que etc.
 Os ventos mudaram quando setembro se iniciou.
 Assim que cheguei, ouvi barulhos no quintal.
Oração subordinada adverbial locativa
 Embora a NGB não faça alusão à oração subordinada
adverbial locativa,podemos dizer que funciona como
adjunto adverbial de lugar.
 Moro onde você mora.
 Irei aonde vocês forem.
Diferença: causal x explicativa
 A oração subordinada causal revela, mostra o
motivo, a razão que gerou fato da oração principal. A
oração coordenada explicativa revela, mostra o
efeito, o resultado gerado pelo fato da oração
principal.
 (I) Choveu, porque as ruas estão molhadas.
 (II) As ruas estão molhadas porque choveu.

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Orações adjetivas e adverbiais

  • 1. 3 º A N O “ E ” Orações Adjetivas e Adverbiais
  • 2. Orações adjetivas  São orações introduzidas por pronomes relativos, referindo-se a um nome (termo antecedente) da oração. Morfologicamente, têm valor de adjetivo, por isso funcionam como adjunto adnominal.  Procuramos pessoas que sejam esforçadas.  Não encontrei a casa onde moras.  Pronomes relativos: que, quem, qual,onde, cujo, quanto e quando.
  • 3. Classificação  Dependendo do contexto, da pontuação e do tipo de informação que se queira veicular, a oração subordinada adjetiva pode ser:  Restritiva: delimita, especializa, restringe o sentido do antecedente, particularizando-o.  As pessoas que amam a si mesmas entendem melhor as outras.  Os países cujas economias atravessam um período ruim deveriam ajudar-se.
  • 4. Classificação  Explicativa: explica ou realça um detalhe característico ou marcante do termo antecedente, que já se encontra suficientemente definido. Vem isolado por vírgulas.  A França, que não respeitou o Brasil, ganhou o título.  A Bíblia, que narra a história do povo de Deus, é uma excelente fonte de pesquisa.
  • 5. Orações adverbiais  São orações que desempenham a função de adjunto adverbial em relação ao predicado da oração principal, informando uma circunstância. As orações subordinadas adverbiais são classificadas, com base em critérios semânticos, de acordo com as circunstâncias que expressam.
  • 6. Oração subordinada adverbial causal  Indica aquele ou aquilo que causa, produz ou gera um acontecimento. A conjunção típica para a expressão dessa circunstância é porque, mas podem também ser causais como (em orações sempre antepostas à principal), porquanto, uma vez que, se, visto que, já que.  Eu te amo porque não amo bastante a mim mesmo.  Já que não me pagaram, não fui trabalhar.
  • 7. Oração subordinada adverbial comparativa  Indica o ser ou o fato a que se compara o elemento presente na oração principal. Evidencia,pois, a semelhança ou dessemelhança entre seres e fatos. É introduzida pela conjunção como ou pelas estruturas que formam o grau comparativo do adjetivo ou do advérbio: tão...como ou quanto, mais (do) que etc..  Beijou-a como se fosse a última vez.  Ele é mais forte do que pode parecer.
  • 8. Oração subordinada adverbial concessiva  Exprime um fato que, podendo interferir na realização daquilo que contém a oração principal, não interfere. A conjunção concessiva típica é embora. Temos também as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, conquanto, se bem que, posto que, apesar de que.  Embora não estivesse efetivo,o delegado agiu como interventor.  Rico que fosse, não dava uma esmola.
  • 9. Oração subordinada adverbial condicional  Exprime condição necessária à realização de um fato contido na oração principal. Esse fato pode ser real ou hipotético. A conjunção típica na expressão de condição é se. Temos também, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto, a não ser que, a menos que etc.  Tudo vale a pena se a alma não é pequena.  Irás comigo, contanto que apresentes vontade.
  • 10. Oração subordinada adverbial conformativa  Exprime um fato que está de acordo com o que se declara na oração principal. Pode ser introduzida por conforme, como, consoante ou segundo.  Conforme é o mestre, age o discípulo.  O filho resolve o problema como o pai orienta.
  • 11. Oração subordinada adverbial consecutiva  Exprime o fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. Pode ser introduzida por que, de forma que, de sorte que, tanto que e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.  A dor era tamanha que ele gritava.  Amava-a que era um desespero.
  • 12. Oração subordinada adverbial final  Indica a finalidade da ideia expressa na oração principal. Pode ser introduzida por para que, a fim de que, porque, que.  Os alunos vieram aqui a fim de que pudessem estudar.  Fez sinal que parasse.
  • 13. Oração subordinada adverbial proporcional  Exprime fatos que aumentam ou diminuem em relação ao que se declara na oração principal. Pode ser introduzida pelas locuções à proporção que, à medida que ou ao passo que. Há ainda as estruturas tanto mais... quanto mais, tanto menos... quanto mais, quanto mais... mais etc.  Quanto mais o tempo passa, mais tudo se esclarece.  Vejo melhor à proporção que o tempo voa.
  • 14. Oração subordinada adverbial temporal  Exprime várias modalidades de tempo em que se pode situar o fato expresso na oração principal: simultaneidade, anterioridade, posterioridade. Pode ser introduzida por quanto, enquanto, assim que, logo que, antes que, depois que, desde que etc.  Os ventos mudaram quando setembro se iniciou.  Assim que cheguei, ouvi barulhos no quintal.
  • 15. Oração subordinada adverbial locativa  Embora a NGB não faça alusão à oração subordinada adverbial locativa,podemos dizer que funciona como adjunto adverbial de lugar.  Moro onde você mora.  Irei aonde vocês forem.
  • 16. Diferença: causal x explicativa  A oração subordinada causal revela, mostra o motivo, a razão que gerou fato da oração principal. A oração coordenada explicativa revela, mostra o efeito, o resultado gerado pelo fato da oração principal.  (I) Choveu, porque as ruas estão molhadas.  (II) As ruas estão molhadas porque choveu.