1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE CERAMISTA ARTESANAL
NO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO-MA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
PROGRAMA DARCY RIBEIRO
CURSO DE CIÊNCIAS COM HABILITAÇÃO EM BIOLOGIA
LUCIANO AGOMES ALMEIDA
ORIENTADORA:
PROFª. MSCª. EFIGÊNIA MAGDA DE
OLIVEIRA MOURA
2. INTRODUÇÃO
A Atividade Ceramista e o Meio
Ambiente
A Atividade Ceramista
Impactos Ambientais
A Legislação Ambiental Brasileira
3. OBJETIVOS
Geral:
Identificar os impactos socioambientais causados pela
atividade ceramista no município de Rosário – MA.
Específicos:
Conhecer os locais de retirada de argila a ser utilizada na
atividade ceramista;
Verificar o impacto socioeconômico, causados pela geração de
trabalho e renda oriundos da atividade;
Identificar os problemas ambientais causados pela retirada e
queima de lenha, usada na produção de produtos artesanais.
Identificar os impactos sociais e ambientais decorrentes da
atividade na comunidade.
4. Tipo de estudo
Bibliográfico-qualitativa.
Caracterização da área
Figuras 1 e 2: Olarias Artesanais de Rosário - MA (2014).
Fonte: Google Earth
METODOLOGIA
5. Período de estudo
Julho a setembro de 2014.
População e amostra
A população amostral foi constituída de 32 (Trinta e
dois) Artesãos distribuídos em e 10 (dez) Olarias localizadas
na zona urbana do município.
Coleta de dados
Observação da As Olarias;
Observação do processo produtivo, condições de
salubridade;
Aplicação de questionários estruturados e abertos para
oleiros e proprietários de olarias artesanais.
6. Coleta de dados
Observação da As Olarias;
Observação do processo produtivo, condições de
salubridade;
Aplicação de questionários estruturados e abertos para
oleiros e proprietários de olarias artesanais.
Visita ao local de retirada de Argila.
Visita a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a
Associação dos Artesãos de Rosário.
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1 – Descrição das peças produzidas
.
Fonte: Autor do trabalho
21.21%
9.09%
18.18%
9.09%
9.09%
27.27%
FILTROS
POTES
JARRO
COFRES
ALGUIDARES
OBJETOS DE
DECORAÇÃO
8. Gráfico 2 – Mercado consumidor
.
Fonte: Autor do trabalho
13.63%
31.81%
9.09%
9.09%
4.54%
9.09%
9.09%
9.09% 4.54%
Mercado Local
São Luis
Imperatriz
Pinheiro
Mirinzal
Viana
Santa Rita
Bacabeira
Belém/Pa
9. Gráfico 3 – Distribuição dos Artesãos por Sexo.
Fonte: Autor do Trabalho
Mulheres,
9.37%
homens,
90.63%
Mulheres
homens
10. Tabela 1 Grau de instrução dos entrevistados.
Fonte: Própria Autora
Alencar (2005)
Que não bastam valores e compreensão, pois é
preciso que a humanidade saiba adequar sua
prática a esses valores.
Olarias
Grau de instrução dos oleiros homens (N=29) Mulheres (N=3)
Nenhum/analfabeto 0 0
Fundamental Incompleto 9 0
Fundamental Completo 2 0
Médio Incompleto 8 1
Médio Completo 10 2
Ensino Superior Incompleto 0 0
Ensino Superior Completo 0 0
11. Gráfico 4 – Relações familiares dos Oleiros
Fonte: Autor do Trabalho
Casado,
31.25%
Solteiro,
56.25%
Outro tipo de
relacionamen
to, 12.50%
Casado
Solteiro
Outro tipo de
relacionamento
12. Gráfico 5 –Início na Atividade.
Fonte: Autor do Trabalho
56.25%
43.75%
Como Ajudante
Com a Família
13. Gráfico 6 – Doenças relacionadas ao Trabalho.
Fonte: Autor do Trabalho
31.25%
68.75%
Sim
Não
14. Gráfico 7 – Relações de Trabalho.
Fonte: Autor do Trabalho
0.00% 0.00%
18.75%
43.75%
37.50%
Contrato
CLT
Empreendedor
Familiar
Sócio proprietário
Outro/Produção
15. Gráfico 8 – Rendimento Mensal.
Fonte: Autor do Trabalho
31.85%
25.00%
43.75%
Menos de 1 SM
Igual a 1 SM
Mais de 1SM
16. CONCLUSÃO
Constatou-se que a atividade ceramista artesanal ainda
subsiste de modo rudimentar, enfrentando os problemas do
mundo moderno.
Que esta ainda gera um impacto considerável ao ambiente
devido a retirada de argila e queima dos fornos..
Ficou evidenciado também que o quadro atual da atividade no
município é preocupante, não somente pelo aspecto ambiental,
mas também pelo fator histórico e econômico
De uma forma geral, os resultados obtidos demonstraram a
atividade ceramista artesanal ainda é de grande importância
para a economia local, pois mesmo em queda, ainda gera renda
para muitas famílias, tendo que ser observado com maior
cuidado, a questão ambiental, que precisa ser trabalhada de
forma mais direta e abrangente.
17. REFERÊNCIAS
ALENCAR, M. M. M. Artigo (Reciclagem de lixo numa escola pública do município
de Salvador). Candombá – Revista Virtual, v. 1, n. 2, p. 96-113, jul/dez, 2005.
BAILÃO, C. A. G. Gestão e educação ambiental: relatos de experiências sobre a
questão ambiental. v. 2, 1. ed. Santo André: Semasa, 2001.
BARROS, J. D. S; SILVA, M. F. P. Educação para a sustentabilidade ambiental e
social em Cachoeira dos Índios – PB. Revista Brasileira de Gestão Ambiental/GVAA
– Grupo Verde de Agricultura Alternativa. Rebaga (Mossoró-RN), v. 3, n. 1, p. 38-
44, jan/dez, 2009.
BRASIL, LEI Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação
Ambiental. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em: 12 de janeiro
de 2014.
LOLLA, D. M; MARTINELLI, K. M. A; PASQUIM, R. C. A televisão como veículo de
informação: uma linguagem de imagens e sons. Monografia (Graduação em
Letras), UNISALESIANO. Lins-SP, 2010.44p. 31 cm.