3. Nas culturas ocidentais a Páscoa é talvez a comemoração mais importante a seguir ao Natal.
A sua origem está contida nos rituais pagãos e remonta a séculos antes do nascimento de Cristo. Por essa época as
tribos pagãs da Europa adoravam a deusa da primavera, “EE-ah-tra”, mais tarde chamada de Eostre. Para prestarem
culto a essa deusa, no final do mês de Março eram organizados festivais que celebravam o início da Primavera.
Acredita-se que o nome da deusa Eostre foi evoluindo, tanto na língua inglesa como na alemã, até chegar a Easter e
a Ostern, respectivamente, e que significam Páscoa.
4. Na verdade o animal escolhido foi uma lebre e não um coelho. Desde a
antiguidade que a lebre, cuja gestação dura apenas um mês, era considerada
a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da
escuridão da Lua Nova ao brilho da Lua Cheia. E era assim que, para os povos
antigos, a última Lua cheia após o equinócio de inverno determinava a data
da Páscoa.
5. Mas convém não esquecer que a Páscoa vai muito além da simples troca de ovos. É
um momento de reflexão e que remete à existência de Cristo tendo uma forte
conotação religiosa.
Contudo, acordar de manhã e procurar os deliciosos e coloridos ovos, escondidos
pelos coelhinhos da Páscoa, é um costume que não pode ser esquecido pois, além de
ser muito divertido, remete-nos às maravilhosas lembranças da infância.
6. Pessach (do hebraico פסח, que significa passar por cima ou
passar por alto) é a "Páscoa judaica", também conhecida como
"Festa da Libertação", e celebra a libertação dos hebreus da
escravidão no Egito em 14 de Nissan no ano aproximado de 1440
a.C (para os conservadores) ou 1280 a.C. (para os liberais).