2. fases da vida
infância;
adolescência;
fase adulta;
senescência.
As principais etapas da vida humana são:
Todos os seres vivos passam por duas etapas da vida: o nascimento, que é
quando ela começa; e a morte, que é quando ela se encerra
3. Senilidade x Senescência
A senescência abrange todas as alterações produzidas no organismo de um ser
vivo e que são diretamente relacionadas a sua evolução no tempo, sem nenhum
mecanismo de doença reconhecido.
A senilidade é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento.
Condições que acometem o indivíduo no decorrer da vida baseadas em mecanismos
fisiopatológicos.
4. Senilidade x Senescência
São, dessa forma, doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, mas
não são comuns a todas elas em uma mesma faixa etária. Assim são a perda hormonal
no homem que impede a fertilidade, a osteoartrose, a depressão e o diabetes, entre
outros comprometimentos. Todas essas circunstâncias não são normais da idade e
nem comuns a todos os idosos, por isso são caracterizadas como quadro de senilidade.
6. FINITUDE
Finitude é ter a consciência de que o amanhã pode não chegar. Que ‘amanhã’ pode ser
tarde demais.
Finitude é conhecer a preciosidade do dia de hoje e de todas as oportunidades que a
vida traz. É entender que muita coisa pode acontecer num intervalo de tempo muito
curto (horas, minutos ou até segundos). E que estes acontecimentos podem mudar para
sempre o destino e o rumo de nossas vidas e de todos que nos cercam.
É por isso que as pessoas que se depararam com a morte – de muito perto – têm maior
chance de compreender a finitude, pois a vida mostrou a elas que o amanhã pode não
existir.
7. Dra. Ana Cláudia Quintana, especialista em Tratamento Paliativo na palestra ‘A morte é um dia que vale a pena viver’
no TEDx
9. a morte
SOMOS FINITOS...
Mas como lidamos com a morte?
O QUE É A MORTE?
“Parar de viver”, ou “aquilo que cada pessoa aprende que ela é”. As tentativas científicas,
ou mesmo religiosas, de conceituá-la vão falhar indefinidamente. No fim das contas, o
bem-estar com relação à morte depende da força com que se acredita no que ela é.
11. a morte
“Ninguém quer morrer, entretanto, todo mundo morre. É uma eterna
contradição. A religião oferece às pessoas uma esperança de que a vida
não termina”.
(Renold Blank – prof. teologia Fac. de São Paulo)
12. a morte
O QUE ACONTECE QUANDO A VIDA HUMANA FINDA?
As pessoas ressuscitam ou reencarnam? E depois?
Em todas as religiões a morte não representa o fim:
13. a morte e a religião
CATOLICISMO: A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um
Inferno e de um Purgatório.
JUDAÍSMO: Crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da
vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato.
CANDOMBLÉ: Vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente na
natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto como os
outros espíritos, orixás e guias.
14. a morte e a religião
UMBANDA: Sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e
orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns
umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam
apenas em reencarnação e Carma.
ESPIRITISMO: Defende a continuação da vida após a morte num novo plano
espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem
evoluem mais rapidamente.
15. a morte e a religião
IGREJA EVANGÉLICA: Acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno)
e na eternidade da alma.
IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA: os mortos dormem profundamente até o
momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da
vida eterna, do contrário desaparece.
SLAMISMO - ALÁ (DEUS): criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no
último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação
divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no
inferno.
16. TANATOLOGIA
Etimologia: Tanatos = morte + Logos = Estudo.
Relevância: Determinação da realidade de morte (atestado de óbito), transplante de
órgãos na morte cerebral e tempo de morte (Cronotanatognose).
Definição de morte: Cessação dos fenômenos vitais consecutiva a perdas das funções
cerebrais, cardíacas e respiratórias (latu sensu).
17. Morte aparente: estados patológicos do organismo simulam a morte, podendo
durar horas, sendo possível a recuperação pelo emprego imediato e adequado de
socorro médico;
Morte relativa: estado em que ocorre parada efetiva e duradora das funções
circulatórias, respiratórias e nervosas, associada à cianose e palidez marmórea,
porém acontecendo a reanimação com manobras terapêutica;
Classificações da morte
18. Morte intermédia: é a que precede a absoluta e sucede à relativa. Experiências de
Quase Morte são relatadas aqui;
Morte absoluta: estado que se caracteriza pelo desaparecimento definitivo de toda
atividade biológica do organismo e com a presença de fenômenos cadavéricos.
Classificações da morte
Os fenômenos cadavéricos podem ser divididos em abióticos e transformativos. Os
abióticos por sua vez são subdivididos em imediatos e consecutivos.
19. fenômenos cadavéricos
Fenômenos abióticos Fenômenos abióticos
imediatos:
Perda da consciência,
imobilidade,
relaxamento muscular,
relaxamento dos esfíncteres,
parada cardíaca e ausência de
pulso,
parada respiratória,
insensibilidade,
fáceis hipocrática, entre outros.
consecutivos:
resfriamento do corpo,
rigidez cadavérica,
presença de livores e
manchas de hipóstases.
autólise ( (diminuição ph);
putrefação (decomposição fermentativa
por ação de microorganismos).
mumificação,
saponificação (consistência untuosa)
calcificação.
Fenômenos transformativos destrutivos
Fenômenos transformativos conservadores
20. o luto
O luto é algo inerente e intrínseco a qualquer ser humano. Ele ocorre quando um
vínculo afetivo é rompido de forma abrupta e geralmente está associado à perda de
uma pessoa querida. Entretanto, o luto também pode ocorrer ao término de um
relacionamento amoroso ou à perda do emprego, por exemplo.
Quando há este rompimento, inicia-se uma jornada emocional de 5 fases, de acordo
com o retratado no livro da psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, ‘Sobre a Morte e o Morrer’,
há 50 anos.
21. o luto
as fases do luto
1. Negação
A primeira reação esperada à uma perda é negar que ela ocorreu. Rejeitamos o fato de
dizemos a nós mesmos que aquilo não aconteceu, que é um pesadelo, ou que aquilo
era impossível de se suceder.
22. o luto
as fases do luto
2. Raiva
Quando começa a assimilação do fato como sendo verdade, superando a negação,
outros sentimentos tendem a povoar as emoções do enlutado, chegando a culpa, medo,
angústia e raiva. A pessoa tende a revoltar-se por aquilo ter acontecido, já que, por mais
que aceitou, ainda vê o ocorrido como algo injusto e que ninguém fez nada para que
aquele desfecho mudasse, talvez nem ela mesma.
23. o luto
as fases do luto
3. Barganha
Na terceira fase do luto, há uma tentativa desesperada de reaver aquilo que foi
perdido. É quando a pessoa tende a retomar um pouco de consciência e pensar o que
ela pode fazer para mudar aquela situação de alguma forma.
No caso de morte, há uma tentativa de pedir a pessoa de volta às entidades dívidas ou
forças superiores.
24. o luto
as fases do luto
4. Depressão
Se o luto fosse como uma escada, a primeira fase seria um degrau alto e a depressão o
seu degrau mais baixo. É nesta fase que a pessoa tende a assimilar muito mais a
tristeza, que pode durar dias ou semanas. É aqui que a dor e o sentimento da perda é
revivida constantemente nas lembranças, objetos e atitudes. Encara-se o vazio da perda
e os sentimentos de solidão e tristeza profunda costumam ser os companheirosNo caso
de morte, há uma tentativa de pedir a pessoa de volta às entidades dívidas ou forças
superiores.
25. o luto
as fases do luto
5. Aceitação
Na última fase do luto, a aceitação, é hora de seguir em frente definitivamente. É
quando a pessoa percebe que não vai mais conseguir voltar no tempo e ter de novo
aquilo que perdeu ali por perto, mas que vai tocar sua vida sem aquela presença. Não
esquecendo da companhia ou das coisas boas, pelo contrário, levando aquilo com
muito carinho na memória, mas conseguindo tocar a vida como antes.