O documento discute a cultura do funk no Brasil, definindo-o como um gênero musical originado nos Estados Unidos e trazido para o Rio de Janeiro na década de 1970. Apresenta como o funk foi estigmatizado por sua associação com a criminalidade, mas também discute sua presença nas classes mais baixas e mais altas da sociedade brasileira. Finalmente, destaca figuras públicas que ajudaram a popularizar o funk e sua importância atual como símbolo de orgulho e luta.
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO FARIAS BRITO
Ciências Politicas e Sociais
Professora Cyntia Carvalho
CULTURA:
UMA NOVAVISÃO SOBRE O FUNK
Gabriel dos Santos Gomes
Glicia do Nascimento Alves Nunes
Jonas de SousaViana
Victor Benevides de Abreu
2. Conceito de cultura
o Artes
o Crenças
o A lei moral
o Costumes
o Hábitos
o Conhecimentos
o Brasileira: boa disposição , alegria > musica(funk, samba )
o Ciências sociais: ideias , comportamentos, símbolos e práticas
sociais
o Tipos: organizacional, popular, na filosofia , antropologia
2
3. FUNK
O que é?
o Estados unidos
o Anos 60
o Afro americanos
o Jazz e blues
o Ostentação, proibidão , melody,
o MC = Mestre de cerimônia ( master of cerimonies)
3
4. A origem do Funk
o Música americana: funk americano, soul music e black music
o Ritmos brasileiros
o Anos 70, Rio de Janeiro
o Anos 2000, periferia
4
6. Presença nas classes C e D
Trecho do episódio #170 “Vou Passar Cerol na Mão”
do podcast Mamilos
“As pessoas têm uma visão muito fora da realidade...É muito mais
fácil você julgar o funk, pelo que você acha, por conta das letras que
soa pesado, porque de fato é pesado, mas a realidade de quem hoje
aqui no Brasil não é pesada? Né?! Só dos privilegiados! Então a gente
canta o que a gente vive, e se as pessoas estão incomodadas com o
que tá ouvindo é porque não têm a mínima noção do que é viver
aquilo que tá sendo cantado...Se as pessoas reclamam da violência
pior é viver em uma bairro em que a violência é muito grande...”
Renata Prado
Pedagoga, pesquisadora e dançarina de funk a 15 anos.
Fonte:
https://open.spotify.com/episode/34PhAMY5xk2kVfm3M5zEUy?si=7XMxpTYjRvC7oJ
rVt0eSSQ
6
7. Presença nas classes A e B
Trecho das entrevistas feitas para um TCC sobre
consumo midiático do funk por jovens de classe alta
“[Não me representa] Por não ser muito a
minha realidade, não essa realidade de sair da
favela e conseguir alcançar o que eu queria na
vida. Eu até me senti meio hipócrita naquelas
músicas que eles falam tipo ‘eu só quero é ser
feliz, viver tranquilamente na favela onde eu
cresci’. Não é a minha vida, sabe? Não passei
por essas coisas, por isso eu acho que não
representa muito.“
“algum significado em si eu não sei, mas eu me
sinto bem ouvindo, porque eu sempre me
animo [...] não sei se tem algum significado,
mas faz eu sentir alguma coisa diferente”
Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/190106
Foto: reprodução/Instagram - MC Guimê
7
8. Presença nas classes A e B
Trecho das entrevistas feitas para um TCC sobre
consumo midiático do funk por jovens de classe alta
“Ele [o funk] está inserido na minha realidade, mas porque os meus
amigos, o meu grupo de amigos consome esse produto do funk
ostentação...Mas ele como estilo de vida não condiz com o meu
estilo de vida e dos meus amigos. Tipo por que; eu não sei explicar,
mas acho que ele apela um pouco para prostituição e, não é, e eu
acho que é isso. Não é uma coisa que eu admiro. Então não faz
parte do meu estilo de vida. [...]. Pode-se dizer que têm amigos que
usam drogas, tem. Tenho amigos que têm muito mais dinheiro que
eu - tenho muitos com mais dinheiro que eu -, mas por eles terem
aquilo [...] não entra no contexto social.“
Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/190106
8http://www.mcguime.com.br/
9. Figuras públicas e o mercado
da música no Brasil
- HermanoViana – Antropólogo
- Década de 90: Claudinho e Buchecha
- 2000: Cerol na Mão, Eguinha Pocotó e Bonde do
Tigrão
- Mulheres:Tati Quebra-barraco e Deize Tigrona
- Mc Guimê: Plaquê de 100
- 2011:Anita Selo Furacão 2000
9
10. A importância do funk
hoje
- Orgulho
- Luta
- 2009: Patrimônio Cultural Imaterial do estado
10