O documento resume os principais conceitos e serviços de bibliotecas, incluindo: 1) A definição de biblioteca como uma coleção organizada de documentos para estudo, pesquisa e consulta; 2) Os tipos de bibliotecas como nacionais, públicas, universitárias e especializadas; 3) Os principais setores e serviços de uma biblioteca como processamento técnico, referência e empréstimos.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Organização e serviços de bibliotecas
1. Lic. Olga Eduardo Tembe
30 de Agosto à 20 de Setembro de 2021
MÓDULO I
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE
BIBLIOTECAS
2. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. Conceito de Biblioteca;
2. Evolução Histórica de Bibliotecas;
3. Tipos e Classificação de Biblioteca;
4. Estrutura Administrativa da Biblioteca e Instalação;
5. Principais Secções da Biblioteca;
6. Avaliação e Controle das Actividades da Biblioteca;
7. Formação e Desenvolvimento do Acervo;
8. Preservação e Conservação dos Acervos;
9. Relações Interpessoais na Biblioteca;
10.Organização dos Espaços da Biblioteca.
3. CONCEITOS DE BIBLIOTECA
• Biblioteca é um conjunto de material impresso e não
impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e
consulta.
• Biblioteca é uma colecção de documentos bibliográficos(livros,
periódico, folhetos) e não bibliográficos (gravuras, mapas,
filmes, discos, fitas etc.) organizada e administrada para
formação, consulta e recreação de todo o público ou
determinadas categorias de utentes (UNESCO).
• Biblioteca é uma colecção de livros organizada e que serve
aos que procuram livros para ler.
4. DOCUMENTO E INFORMAÇÃO
• Documento é a informação fixada materialmente e capaz
de ser utilizada para estudo, consulta ou prova.
• Documento é o suporte da informação, isto é, todo
material escrito, cartografado ou sonoro em que já foi
fixada ou gravada uma ideia ou mensagem.
• Unidade constituída pela informação e seu suporte.
• Informação é a ideia ou mensagem contida num
documento.
4
5. UNIDADES DE INFORMAÇÃO
EXEMPLO:
•BIBLIOTECAS
•ARQUIVOS
•CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO
•MUSEUS
•ARQUIVO é o conjunto de documentos, produzidos e
recebidos por orgãos públicos, instituicões de caracter público e
entidades privadas, em decorrencia do exercício de actividade
específica, bem como, por pessoa física, qualquer que seja o
suporte da informação ou a natureza do documento.
5
6. UNIDADES DE INFORMAÇÃO
• CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO: unidade de informação
centralizada que oferece um trabalho complementar ao que é
oferecido pelas bibliotecas. Trabalham principalmente, com o
conteúdo dos documentos, analisando e identificando as
informações mais úteis para uma determinada clientela e
oferecendo-as antecipadamente. Produz e difunde, ainda, produtos
bibliográficos.
• MUSEU: instituição que adquira, conserva, comunica e expõe com
a finalidade de aumentar o saber, salvaguardar e desenvolver o
património, a educação e a cultura, bens representativos da
natureza e do homem (GIRAUDY & BOUILHET, citado por
CALDEIRA, 1998).
6
7. OBJECTIVOS
• Atender as necessidades reais da civilização
moderna, no que diz respeito as informações;
• Servir de instrumento de difusão cultural;
• Preservar os documentos e as informações neles
contidas e possibilitar sua recuperação e divulgação
em tempo útil;
• Atender a todos os usuários indistintamente e estar a
disposição de todos; 7
8. OBJECTIVOS (CONT.)
• Ensinar a cada usuário o que e necessário saber sobre
livros e bibliotecas, visando que ele possa se utilizar com
vantagens das obras de referencia e dos meios de
pesquisa;
• Fornecer informações precisas e confiáveis no momento
exacto em que sejam solicitadas;
• Armazenar e recuperar informação de carácter geral ou
especifica e coloca-la a disposição dos usuários;
• Promover e divulgar eventos culturais. 8
9. FUNÇÕES
AS CHAMADAS “ACTIVIDADES MEIO”
•Reunir: que compete (selecção, aquisição conservação)
através da compra permuta e doação;
•Organizar: que compete (classificação, catalogação e
preparação;
AS CHAMADAS “ACTIVIDADES FINS”
•Difundir: que compete (consulta, empréstimo referência
extensão) pode ser individual e interbibliotecas. 9
11. TIPOS DE BIBLIOTECAS
• BIBLIOTECA NACIONAL: é a que tem por principal finalidade
preservar a memória nacional. Isto é, a produção bibliográfica
e documental de uma nação. Para isto, elas devem receber,
segundo o que dispõe o deposito legal, um exemplar de todas
a publicações impressa no pais.
• BIBLIOTECA PÚBLICA: tem por finalidade atender as
necessidades de estudo, consulta e recreação de determinada
comunidade, independentemente da classe social, raça,
religião ou profissão. Segundo o âmbito da entidade
mantenedora podem ser: provinciais, distritais e municipais.
11
12. TIPOS DE BIBLIOTECAS
• BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: tem por finalidade
atender as necessidades de estudo, consulta e pesquisa
de professores, estudantes universitários. Ela deve atuar
como verdadeiro centro de documentação, divulgando,
por vários meios, os documentos que compõem o seu
acervo.
• CENTRALIZADA
• DESCENTRALIZADA OU DEPARTAMENTAL
12
13. TIPOS DE BIBLIOTECAS
• BIBLIOTECA ESCOLAR: tem como finalidade fornecer material
escolar bibliográfico necessário as actividades de professores
e alunos de uma escola. Ela deve estar intimamente
relacionada com a escola, para funcionar como verdadeiro
complemento das actividades realizadas em classe ou sala de
aulas. Desempenha um papel importante na formação do
hábito de leitura.
• BIBLIOTECA INFANTIL: devem estar mais viradas para a
recreação. Além de um acervo bem seleccionado, podem
proporcionar actividades como: organização do clube de
leitura, escolinhas de arte, exposições, teatros, hora do conto e
outras. 13
14. TIPOS DE BIBLIOTECAS
• BIBLIOTECA ESPECIALIZADA: é aquela que existe em função
de um grupo restrito de usuários, reunindo e divulgando
documentos de um campo específico do conhecimento. Elas
podem ser subordinadas a uma entidade científica e de
pesquisa, uma empresa industrial ou comercial ou serviço público
especializado.
• BIBLIOTECA ESPECIAL: são as bibliotecas que atendem a uma
categoria especial de usuários, por exemplo, pessoas com
dificuldades de visão ou cegas. Neste caso as bibliotecas são
formadas por um acervo de documentos, sonoros, em suporte
papel com escrita em Braille, ou com escrita em tipos maiores.
14
15. CLASSIFICACAO DAS BIBLIOTECAS
• Segundo a finalidade podem ser: Nacionais; Públicas;
Universitárias; Especializadas; Escolares; Infantis; Especiais.
• Quanto a natureza da colecção podem ser: Gerais e
Especializadas;
• Quanto a forma do acesso podem ser: Acervo Fechado e Livre
Acesso;
• Quanto a organização das colecções podem ser: Centralizadas e
Departamentais;
• Quanto ao público-alvo pode ser: Adultos, Jovens, Crianças;
Pesquisadores, Cientistas, Professores, Estudantes, Funcionários e 15
16. ESTRUCTURA ADMINISTRATIVA
• Uma biblioteca como qualquer instituição, pública
privada, precisa dispor de um suporte administrativo para
atender a toda sua estrutura. Geralmente são
necessários:
Legislação;
Regulamento;
Definição clara dos objectivos e responsabilidades;
Hierarquia;
Raio de influência;
Funções e atribuições;
Coordenação.
16
17. INSTALAÇÕES FÍSICAS
• A biblioteca deve ser um local de fácil acesso, preferencialmente no
andar térreo devido ao peso dos livros, bem como silencioso,
iluminado, em área que permita ampliações futuras, e sem a
incidências directa dos raios solares, que danificam o acervo
documental
• MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO: os móveis devem ser de madeira ou
de aço, sendo os de aço os mais recomendáveis devido a resistência
e práticas.
• MOBILIÁRIO: estantes para, livros, revistas, expositores, ficheiros,
ficheiro Kardex, porta revistas, balcão de empréstimo, mapoteca,
carinha para transporte de livros, mesas, cadeiras, secretarias,
escadinhas ou banquetes etc. 17
18. EQUIPAMENTO
• Fotocopiadoras, material audiovisual, (projector para filmes e slides,
retroprojector, leitor de micro fichas, aparelho DVD, gravador, tela de
projecção, aparelho de televisão, aparelho de vídeo, filmadora, maquina
fotográfica), Hardware e software (microcomputador, impressora Scanner
e programa agenciador das actividades das bibliotecas
• MATERIAL DE CONSUMO: Carimbo de registo de identidade da
biblioteca, e da data ou (datadores), espáctulo Para abrir as paginas dos
livros, material de expediente, livro de registo ou tombamento, ficha para
o registo de livros, ficha para registo de periódicos, papeleta do livro,
papeleta para a reserve, papeleta para o empréstimo, cartão do bolso,
cartão do leitor ou de inscrição, etiquetas, tinta para impressora, papel
para imprimir, lápis, esferográficas.
18
19. DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
• É sabido que em 1m² podem ser colocados cinquenta volumes.
• Para se saber o espaço para colocar 30mil volumes, divide-se 30mil por
cinquenta (30.000÷50)=60m teremos então a área necessária.
• ACERVO DOCUMENTAL: conjunto de documentos, devidamente
seleccionado, adquirido e organizado tendo em vista a natureza de seus
objectivos. Esse conjunto forma a colecção da biblioteca que se constitui
na memoria cultural da humanidade. Essa colecção é formada por
diversos tipos de documentos.
• COMPOSIÇÃO: livros, folhetos, periódicos, separatas, patentes, teses,
normas técnicas relatórios multimeios - arquívos de computadores,
documentos iconográficos, filmes cinematográficos.
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20. TIPOS DE ACERVO
• Acervo geral;
• Acervo de referencia;
• Acervo de periódicos;
• Colecção multimídia incluindo o material não bibliográfico;
• A memoria institucional;
• Acervo considerado especial.
20
21. SERVIÇOS BÁSICOS AOS USUÁRIOS
• Orientação dos serviços básicos prestados pela biblioteca e como
utiliza-los;
• Consulta no recinto da biblioteca;
• Empréstimo domiciliar;
• Empréstimo entre bibliotecas;
• Acesso as bases de dados da biblioteca;
• Acesso as bases de dados em rede;
• Levantamento de bibliográfica;
• Serviço de referência fornecendo respostas a pedidos de
informação;
• Indicação ao usuário, onde encontrar a informação desejada;
• Facilitando ou fornecendo cópias de documentos, respeitando a Lei
dos direitos autorais.
21
22. PRINCIPAIS SECTORES DA BIBLIOTECA
• SECTOR ADMINISTRATIVO: encarregue em seleccionar
pessoal técnico e administrativo, coordenar todas as
actividades administrativas, panejamento e distribuição
de tarefas, controle de recursos humanos e financeiros.
• SECTOR DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
ACERVO: É a sector da biblioteca responsável pela
composição do acervo, feita através da politica de
formação e desenvolvimento de colecções , que
compreende a selecção e a aquisição.
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23. PRINCIPAIS SECTORES DA BIBLIOTECA (CONT.)
• INTERCÂMBIO: é o sector responsável em
promover a troca ou permuta de publicações.
• SECTOR DE PROCESSAMENTO TÉCNICO: é o
sector que aplica as técnicas da Biblioteconomia
no tratamento dos documentos, visando a
recuperação da informação.
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24. PRINCIPAIS SECTORES DA BIBLIOTECA (CONT.)
• SECTOR DE REFERÊNCIA: é o sector que executa os serviços
fins da biblioteca, daí sua importância. Atende directamente o
usuário e requer pessoal capacitado, pois como diz Heloisa Prado
“O bom atendimento é o elemento mais importante para promover,
o serviço o alto conceito da biblioteca”.
• SECTOR DE PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E
RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS: um dos objectivos da
biblioteca é preservar o acervo, portanto é da responsabilidade
desse sector cuidar para que os documentos sejam conservados,
restaurados ou encadernados.
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25. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA BIBLIOTECA
• A organização cria o serviço e a administração faz funcionar esse
serviço, a organização precede a administração (PRADO, 2000)
• Organização compreende as decisões sobre os processos
técnicos, a divisão de autoridade, tarefas e responsabilidades
entre pessoas e sobre a divisão de recursos para realizar as
tarefas
• Organização é a função que se propõe estabelecer a necessária
estrutura organizacional para o funcionamento da empresa, assim
como a determinação dos recursos necessários ao
empreendimento.
25
26. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA
BIBLIOTECA
• Administração é o processo de decisão que procura
assegurar a realização dos objectivos da biblioteca,
por meio da correcta utilização dos recursos
disponíveis.
• Administrar é dirigir recursos humanos, financeiros e
materiais reunidos em bibliotecas organizadas,
dinâmicas e capazes de alcançar os objectivos da
instituição.
26
27. RELAÇÕES INTERPESSOAIS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CLIENTE EM UI
Os serviços são imateriais e/ou intangíveis;
Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente;
Pressupõe uma relação directa entre cliente e
organização/funcionário;
A qualidade dos serviços não é passível de ser controlada.
27
29. IDENTIFICANDO O CLIENTE
Quem é o seu cliente?
Quais são suas expectativas e
desejos?
Quais os recursos disponíveis
na organização para atendê-lo
bem?
30. IDENTIFICANDO O CLIENTE (CONT.)
O CLIENTE É A PESSOA MAIS IMPORTANTE NA SUA
ORGANIZAÇÃO
O ATENDIMENTO ao cliente não é uma interrupção ao seu
trabalho... é o seu propósito.
Você e a sua organização não estão fazendo favor nenhum
em atendê-lo
... ele tem todo direito aos produtos e serviços oferecidos.
30
31. • Não basta atender bem os
clientes, é preciso se
preocupar com eles.
• O atendimento óptimo não se
resume a um único contato.
PERSONALIZAÇÃO
DO ATENDIMENTO
FOCO NO CLIENTE
32. PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
• Falta de interesse do
funcionário;
• Espírito competitivo;
• Códigos diferentes;
• Má vontade.
33. O QUE É QUE O CLIENTE MAIS VALORIZA?
A atenção que recebe das pessoas;
A segurança nas pessoas que o
atendem;
A confiança e a empatia que sentem
no relacionamento com estas
pessoas;
A aparência das pessoas.
34. O QUE É QUE O CLIENTE MAIS VALORIZA?
OU SEJA, ALÉM DA ORGANIZAÇÃO E DOS SERVIÇOS…
ELE VALORIZA MUITO MAIS:
•A postura e apresentação das pessoas;
•Dedicação das pessoas ao trabalho;
•Atenção aos problemas que as pessoas apresentam;
•Soluções que as pessoas encontram;
•O comprometimento das pessoas com a solução dos
problemas apresentados.
34
35. APARÊNCIA…
A sua aparência é projectada através de:
• Linguagem do corpo;
• Cuidados pessoais com saúde e higiene;
• Mensagem verbal transmitida;
• Estilo de comunicação;
• Nível cultural;
• Conhecimentos pessoais e profissionais.
35
36. É PRECISO...
• Ter iniciativa;
• Buscar soluções inovadoras;
• Desenvolver o espírito
empreendedor.
37. VOCÊ SABIA?
• Funcionários e colegas também são clientes;
• Criar uma cultura de prestação de serviços: deve estar claro a todos
os colaboradores que cada um contribui para a satisfação do
cliente;
• Engajamento total: dos administradores até cada colaborador, todos
estão incluídos nesta filosofia;
• Funcionários devem ter autonomia;
• Regras flexíveis: a única regra é: o desejo do cliente;
• Treinamento continuado dos funcionários;
• Comunicação: a competência comunicativa é um factor decisivo;
• Sorrir: gera uma sensação agradável para ambas as partes.
37
38. EM SUMA: ERROS E PROBLEMAS
• Não são apenas transtornos;
• Passam a ser grandes
oportunidades para melhoria do
indivíduo e dos resultados do
grupo.
39. Mestre Demócrito Manyissa
30 de Agosto à 20 de Setembro de 2021
MÓDULO II
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA
DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
40. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. CADEIA DOCUMENTAL
2. TRATAMENTO OU PROCESSAMENTO TÉCNICO
3. REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA (CATALOGAÇÃO)
4. REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA (INDEXAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO)
5. NOÇÕES DE CATALOGAÇÃO (AACR2);
6. INDEXAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO (CDU)
7. REGISTO PATRIMONIAL DO ACERVO
(TOMBAMENTO)
8. PREPARO FÍSICO DOS MATERIAIS
9. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
41. TRATAMENTO TÉCNICO
• Envolve as actividades de:
Catalogação;
Classificação;
Indexação.
• Mas também está relacionado com outros serviços
auxiliares.
42. REGISTO/TOMBAMENTO
• É uma forma de tornar o documento propriedade
da Biblioteca, atribuindo-lhe um número crescente
de acordo com sua chegada;
• Pode ser feito em fichas ou em livro, conforme
modelos a seguir, ou mesmo pode ser feito
directamente no sistema de automação da
Biblioteca.
43. LIVRO DE REGISTO/TOMBO
Nº Reg. Data Autor Título Nº Ed. Vol. Local Editora Ano Forma
Aquisição
Cota Obs.
44. NOME DA BIBLIOTECA:
Registo de Publicação Periódica:
Título:
Local: Editor: Aquisição:
Data inicial: Term.: Periodicidade:
Endereço:
Observações:
Ano Vol. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
45.
46. CARIMBAGEM DOS LIVROS
Carimbo de Registo: colocado na página de rosto,
na parte inferior central.
NOME DA BIBLIOTECA
Nº de Registo: ________
Data: ____/____/______
Aquisição: ____________
Finaciador: ___________
47. CARIMBAGEM DOS LIVROS
• Carimbo de Identificação da Biblioteca: colocado
na primeira página, folha de rosto, primeira e
última páginas do texto, em intervalo de 50 a 50
páginas e no corte do livro. Colocado no canto
inferior da margem direita.
NOME DA BIBLIOTECA
48. COLAGEM DE ETIQUETAS E PAPELETAS
• A colagem de etiquetas é que vai garantir assegurar um
endereço para o livro na estante. Deve seguir uma
medida padrão bastante rígida;
• A colagem de papeletas de data é importante para se
informar para o utente da data de devolução da obra.
Deve ser colada preferencialmente na última página do
livro (em branco) apenas na borda superior.
49. EXEMPLO DE PAPELETA DE EMPRÉSTIMO
ESTE LIVRO DEVE SER DEVOLVIDO NA ÚLTIMA DATA
CARIMBADA
50. CATALOGAÇÃO
• É o processo de descrição dos dados da obra, podendo
ser manual, com a digitação de fichas catalográficas, ou
automatizada, em sistemas de informações;
• Na ficha catalográfica são digitadas as informações que
descrevem a obra, para serem inseridas no catálogo e
possibilitarem a pesquisa dos utentes;
• O catálogo é um canal de comunicação entre a
biblioteca e os utentes.
52. REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
52
• Em ambos os processos de representação de
documentos (catalogação e classificação) é
realizada uma leitura técnica do documento;
• A leitura técnica consiste em analisar o
documento, visando levantar as informações
necessárias à sua representação (MEY, 1995, p.
36).
53. A PRÁTICA DA CATALOGAÇÃO
• Os elementos da descrição bibliográfica são retirados na
página de rosto da obra, onde devem estar os principais
elementos para a identificação e descrição da obra:
Autor;
Título;
Local de publicação da obra (cidade);
Editora;
Data da publicação do documento.
• Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não seja a
principal, deve ser referenciado entre parênteses rectos ([
]).
54. EXEMPLO DE FICHA PRINCIPAL
025
CRU
CRUZ, Anamaria da Costa
A biblioteca: o técnico e suas tarefas / Anamaria da Costa Cruz, Maria Teresa
Reis Mendes e Simone da Rocha Weitzel. -- 2. ed. – Chimoio: Intertexto, 2004.
108p. : il. ; 30cm. (Colecção Thesauros de Biblioteconomia; 7)
Bibliografia: p.95-96.
ISBN 85-87258-42-7.
1. Bibliotecas I. MENDES, Maria Teresa Reis II. WEITZEL, Simone da Rocha
III. Título IV. Série
BDH RE: 12; 79; 110/116
55. INDEXAÇÃO
• É extracção de um ou mais conceitos que descrevem o conteúdo
de um documento de forma normalizada.
• É o conjunto de procedimentos efectuados com o fim de expressar
o conteúdo de documentos, sob formas destinadas a facilitar a
recuperação da informação.
• Após a leitura técnica, passa-se à fase da extracção de conceitos
que possam representar o conteúdo temático do texto.
• A actividade de indexação por assuntos visa organização do
catálogo de assuntos ou a preparação de índices de assuntos, com
o principal objectivo de facilitar o acesso à informação contida nos
documentos.
56. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• A indexação visa duas finalidades:
Permitir que se tenha acesso a um item num
índice supremo.
Permitir que se tenha acesso a esse mesmo item
numa base de dados electrónica.
57. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• A indexação requer um trabalho intelectual de análise, síntese e
representação e para determinar os assuntos dos documentos
deve-se estar apoiado por uma terminologia que atenda aos
diversos perfis socioculturais e socioprofissionais dos utilizadores.
• Muitas vezes por ter uma grande quantidade de documentos o
indexador não procura ler atentamente, às vezes só passa os olhos,
e deixar passar partes importantes que deveriam ser indexadas.
• O indexador deve levar em conta o documento inteiro,
assegurando-lhe de que nenhuma informação útil lhe passou
despercebida.
58. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• Norma internacional sobre indexação de assuntos (Methods
Examining Documents, 1985) oferece instruções como analisar um
documento:
Título;
Resumo (se houver);
Sumário;
Introdução/conclusões;
Ilustrações, gráficos, tabelas e respectivas legendas;
Palavras ou grupos de palavras que apareçam sublinhadas ou
grafadas com tipos diferentes.
Nota: Todos esses documentos devem ser examinados e avaliados
pelo indexador durante a análise que faz do documento.
59. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• O indexador precisa conhecer muito bem os interesses da
comunidade servida (instituição).
• Na etapa da análise conceitual da indexação, o indexador
decide, primeiramente, quais os assuntos que precisam ser
representados.
• O indexador deve contribuir para o aperfeiçoamento do
vocabulário controlado, comunicando suas deficiências aos
responsáveis por sua manutenção.
• Exaustividade da indexação.
60. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• Factores que influenciam no desempenho de um sistema
de recuperação da informação e que são atribuíveis à
indexação podem ser assim categorizados:
Politica de Indexação;
Exatidão da Indexação;
Análise Conceitual;
Tradução.
61. A PRÁTICA DA INDEXAÇÃO
• A principal decisão política diz respeito a exaustividade
da indexação, e são tomadas pelos gestores do serviço
de informação.
• A indexação exaustiva implica o emprego de termos em
número suficiente para abranger o conteúdo temático do
documento de modo bastante completo.
• A indexação selectiva, por outro lado, implica o emprego
de uma quantidade muito menor de termos, a fim de
abranger somente o conteúdo temático principal do
documento.
62. CLASSIFICAÇÃO: CONCEITOS
• É o processo de reunir coisas, ideias ou seres, em
grupos, de acordo com seu grau de semelhança
(SOUZA, 2012, p. 13);
• É o processo mental de agrupamento de elementos
portadores de características comuns (PIEDADE, 1983,
p. 16);
• É o processo mental pelo qual as coisas são reunidas de
acordo com suas semelhanças ou separadas conforme
suas diferenças (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 84).
63. CLASSIFICAÇÃO: CONCEITOS
• Os documentos são classificados de acordo com
o assunto principal que determina a cota que lhes
é colocada na lombada;
• Os documentos são arrumados na estante com o
número de CDU (ou outro sistema de
classificação) que lhes é atribuído.
64. CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU)
• A CDU baseia-se no conceito de que todo o conhecimento
pode ser dividido em 10 classes principais, e estas podem
ser infinitamente divididas numa hierarquia decimal;
• A base da CDU utiliza as 10 classes e tantas classes
quantas forem necessárias.
• Estas classes, subdivididas sucessivamente, fazem com que
os assuntos se tornem cada vez mais específicos;
• A notação é o código que representa os conceitos de uma
classificação.
65. CDU: ESTRUTURA
CLASSES PRINCIPAIS:
0 Generalidades. Informação. Organização
1 Filosofia. Psicologia
2 Religião. Teologia
3 Ciências Sociais
4 Classe vaga
5 Matemática e Ciências Naturais
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia
7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desporto
8 Linguagem. Linguística. Literatura
9 Geografia. Biografia. História
66. CDU: ESTRUTURA
• Cada uma dessas classes ocupadas pode,
por sua vez, ser dividida para formar
classes mais específicas (ou subclasses).
67. CLASSE 3: CIÊNCIAS SOCIAIS
30 Ciências Sociais em Geral
31 Estatística. Demografia. Sociologia
32 Política
33 Economia. Ciência Económica
34 Direito. Jurisprudência
35 Administração Pública. Assuntos Militares
36 Serviço Social. Ajuda Social. Segurança Social.
Habitação. Consumo. Seguros
37 Educação. Ensino
39 Etnologia. Etnografia. Usos e Costumes
68. SUBCLASSE 33: ECONOMIA & CIÊNCIA ECONÓMICA
330 Economia em geral
331 Trabalho. Emprego. Economia do trabalho.
Organização do trabalho.
332 Economia regional, territorial, da terra e da propriedade,
da habitação
334 Formas de organização e cooperação na economia
336 Finanças. Finanças públicas Banca. Moeda
338 Economia: situação, política, gestão, planeamento
339 Comércio. Relações económicas internacionais.
69. CDU: ESTRUTURA
• As classes genéricas ficam no nível mais elevado e as
classes específicas no nível mais baixo da hierarquia;
• Quanto mais específico o assunto, mais números vão
sendo atribuídos a ele, sempre respeitando o conceito
das classes;
• A fim de facilitar a leitura, um ponto é acrescentado
depois de cada grupo de três algarismos.
70. CDU: ESTRUTURA
• Por exemplo: Classe 6:
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia
62 Engenharia
621 Engenharia Mecânica em Geral
621.3 Engenharia Eléctrica
621.39 Telecomunicações
621.397 Transmissão de Imagens
…
621.397.132.12 Televisão Colorida…
71. COTA
• Numeração que consta na etiqueta do livro,
sendo composta pela classificação, Cutter,
edição e volume (se houver) e número do
exemplar;
• Seu objectivo é identificar o livro e determinar
seu lugar na estante.
72.
73. ARRUMAÇÃO DOS LIVROS NA ESTANTE
• A organização dos livros na estante deve sempre
ser feita por um funcionário da Biblioteca e não
pelos utentes;
• A ordenação segue a ordem crescente numérica e
alfabética;
• Se por exemplo, a 1ª linha da etiqueta de dois for
igual, então deve ser comparada a 2ª linha, para
determinar a ordem de ambos.
75. Mestre Irzelinda Cangy Mussá
30 de Agosto à 20 de Setembro de 2021
MÓDULO III
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO
GESTÃO DE BIBLIOTECA DIGITAL
76. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
1. FONTES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
1. ESTRATÉGIAS PARA PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA
77. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
CONCEITO
Conjunto de actividades associadas à produção,
disseminação e uso da informação desde o
momento em que o cientista concebe uma ideia para
pesquisar, até a divulgação (LYNCH, 2003).
77
78. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
FUNÇÕES
•Fornecer respostas a perguntas específicas;
•Dar visibilidade e credibilidade a produção cientifica e aos
produtores;
•Contribuir para a actualização do cientista no seu campo de
actuação;
•Estimular a descoberta e a compreensão de novos campos de
Conhecimento. 78
79. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
CANAIS DA COMUNICAÇÃO CIENTIFICA
1.FORMAL: documentos publicados, artigos de
revistas, livros, e outros.
1.INFORMAL: comunicação oral, contatos pessoais,
e-mail, palestras, etc.
79
80. 1. FONTES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
80
CONCEITO
Fonte de Informação Científica é qualquer veículo
ou suporte que responde a uma demanda de
informação por parte dos usuários (CUNHA;
MURILO, 2001).
81. TIPOS DE FONTES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
81
1. FONTES PRIMÁRIAS: contêm novas informações ou novas
interpretações de ideias e/ou factos acontecidos (relatórios, artigos
de revistas cientificas, livros, legislação, etc.);
1. FONTES SECUNDÁRIAS: contêm informações sobre documentos
primários; são organizadores dos documentos primários e guiam o
leitor para eles; (bases de dados, catálogos, bibliografias, internet,
etc.);
1. FONTES TERCIÁRIAS: têm como função principal ajudar o leitor
na pesquisa de fontes primárias e secundárias; são sinalizadores
de localização ou indicadores sobre os documentos primários ou
secundários (portais, bibliotecas, Google).
83. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS
83
BASES DE DADOS
•Science Direct: http://www.sciencedirect.com/
•Emerald Insight: http://emeraldinsight.com/
•Springer: https://link.springer.com/
•Taylor: https://www.tandfonline.com/
•Wiley: https://onlinelibrary.wiley.com/#
•Sage Journals: https://journals.sagepub.com/
84. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS (CONT.)
84
BASES DE DADOS
•JSTOR: http://www.jstor.org/
•University of California Press: https://www.ucpress.edu/
•University of Chicago Journals: http://www.press.uchicago.edu/
•AJOL: http://www.ajol.info/
•DOAJ: https://doaj.org/
•SCIELO: www.scielo.br
85. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS (CONT.)
85
REPOSITÓRIOS CIENTÍFICOS DE ACESSO
ABERTO
CONCEITO
Repositório é uma biblioteca digital destinada a
guardar, preservar e garantir livre acesso via internet,
à produção científica de uma dada instituição.
86. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS (CONT.)
86
REPOSITÓRIOS CIENTÍFICOS DE ACESSO ABERTO
FUNÇÕES
Disponibilizar os documentos produzidos pelas instituições em
formato digital;
Ampliar e facilitar o acesso à inúmeros documentos digitais de
interesse das instituições, independentemente, de sua localização
física;
Incentivar a gestão e o compartilhamento do conhecimento.
87. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS (CONT.)
FUNÇÕES (CONT.)
•Garantir a armazenagem, organização, recuperação e
disseminação da informação institucional e técnica;
•Garantir a preservação das informações e da memória
institucional
• Atender em tempo real as necessidades de informação das
instituições;
•Possibilitar o auto-arquivamento de documentos em
diferentes formatos: texto, imagem, áudio e vídeo.
•Permitir o acesso livre aos documentos. 87
88. FONTES DE INFORMAÇÃO SECUNDÁRIAS (CONT.)
88
Exemplo de Repositórios Científicos de Acesso Aberto
Repositório de Acesso Aberto da UEM
RIUEM-PC: http://www.repositorio.uem.mz/
RIUEM-M: http://monografias.uem.mz/
Repositório de Teses e Dissertações (Brasil):
http://bdtd.ibict.br/
Repositório de Acesso Aberto (Portugal):
http://www.rcaap.pt/
89. FONTES DE INFORMAÇÃO PRIMÁRIAS
89
REVISTAS CIENTÍFICA
1.Journal of Bussiness strategy e development
https://onlinelibrary.wiley.com/journal/25723170
2.Journal of Group Decision and Negotiation:
https://link.springer.com/journal/10726
3.The Journal of Library History (1974-1987):
https://www.jstor.org/journal/thejlibrhist
4.Journal of Digital Library Perspectives(Emerald):
https://www.emerald.com/insight/publication/issn/2059-5816
5.Journal of Health Education: https://journals.sagepub.com/home/hej
90. 2. ESTRATÉGIAS PARA A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
90
As ferramentas de busca oferecem dois métodos de pesquisa:
a busca simples e a busca avançada.
•BUSCA SIMPLES: permite o uso de linguagem natural e/ou
palavras chaves. Pode recuperar muitos registos porque o
sistema pesquisa em todos os campos dos registos
bibliográficos.
•BUSCA AVANÇADA: Permite usar uma linguagem controlada,
associarmos termos e pesquisarmos por campo especifico. A
pesquisa ou busca avançada pode ser feita através dos
operadores booleanos.
91. ESTRATÉGIAS PARA A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
91
OPERADORES BOOLEANOS
•São palavras que informam ao sistema de busca como
combinar os termos de sua pesquisa. São eles: AND, OR e
NOT.
•O operador booleano AND funciona como a palavra "e",
fornecendo a intercessão, ou seja, mostra apenas artigos que
contenham todas as palavras chaves digitadas, restringindo a
amplitude da pesquisa. Ex: Economia AND Pobreza.
92. ESTRATÉGIAS PARA A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
92
OPERADORES BOOLEANOS
•O operador NOT inclui o primeiro termo e exclui o segundo
termo da pesquisa. Ex: Economia NOT Pobreza Serão
mostrados artigos que contenham o termo “Economia" e que
não contenham o termo “Pobreza".
•O operador OR funciona como a palavra "ou", mostrando a
união dos conjuntos, ou seja, a base de dados fornece a lista
dos artigos que contenham pelo menos uma das palavras,
ampliando o resultado da pesquisa. Ex: Economia OR Pobreza.
93. OPERADORES BOOLEANOS - AND
Use o AND para reduzir o número
de resultados, recuperando
resultados que contém ambas
palavras-chave.
Economia AND Pobreza
Economia
Pobreza
Economia AND
Pobreza
94. OPERADORES BOOLEANOS - OR
Use o OR para sinónimos e
termos relacionados.
O OR dá mais resultados
Economia OR Pobreza
94
Economia
Pobreza
95. OPERADORES BOOLEANOS - NOT
Use o NOT para excluir
resultados
Economia NOT Pobreza
95
Economia
Pobreza
97. Lic. Euclides Cumbe
30 de Agosto à 20 de Setembro de 2021
MÓDULO IV
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO
SISTEMA INFORMÁTICO DE GESTÃO DE
BIBLIOTECAS (SISTEMA KOHA)
98. 1. PROCESSO DE INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECA
1. SELECÇÃO DE SOFTWARE DE GESTÃO DE
ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS
1. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NAS UNIDADES DOCUMENTAIS
1. BASES DE DADOS DOCUMENTAIS E REDES
1. FORMATO MARC 21
ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO
99. ETAPAS PARA A ESCOLHA DO SISTEMA PARA AUTOMAÇÃO
DE BIBLIOTECAS
INTRODUÇÃO
•A metodologia proposta baseia-se em definir um parâmetro de
comparação entre diferentes produtos, os sistemas de
automação de bibliotecas a serem avaliados, o que é feito
através do levantamento de requisitos funcionais do sistema de
automação de bibliotecas pretendido pela biblioteca, e
implementar um processo concorrencial entre os fornecedores.
•A seguir estão as etapas do processo de avaliação de
sistema de automação de bibliotecas.
99
100. 1ª ETAPA DE UM PROCESSO DE AUTOMAÇÃO DE
BIBLIOTECAS
A DECISÃO DE AUTOMATIZAR
• Deve identificar os seguintes aspectos:
Cultura, missão e objectivos da instituição;
Características da biblioteca com relação a sua
abragência temática e serviços oferecidos
• Plataforma tecnologica existente na instituição
Hardware
Software
Recursos humanos disponíveis
101. 2ª ETAPA - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
101
• Seu produto é o documento de diagnóstico que
deve conter:
Dados quantitativos da biblioteca:
Acervo descriminado por tipo de materiais,
usuários, serviços, projecção destes dados e novas
demandas.
102. 2ª ETAPA - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
102
Base tecnológica actual:
•Analisar a base tecnológica actual da biblioteca e também da instituição que
pertence;
•Podem haver padrões de tecnologia já adoptados e padronizados pela
instituição que terão que ser seguidos.
Sistema actual(se houver);
Quantidade de dados em meio legível por computador;
Infra-estrutura de hardware/software e comunicações;
Problemas identificados.
103. 3ª ETAPA - IDENTIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES
103
• Identificacao de fornecedores
• Colecta de dados iniciais sobre produtos, atraves de:
Contactos directos
Visitas a bibliotecas que tenham um determinado sistema
• Identificar para cada sistema analisado os seguintes
dados:
Nome do produto, empresa, endereco
Porte das bibliotecas atendidas pelo sistema
Atende a varias bibliotecas
104. TERCEIRA ETAPA (CONT.)
104
• Principais funcionalidades
• Padrões utilizados
• Infra-estrutura de hardware/software
• Necessidade de um SGBD de terceiros fornecedores
• Os dados dos fornecedores devem ser registados
105. 4ª ETAPA - ANALISE DOS PRÉ-REQUISITOS
105
ANÁLISE DOS PRÉ-REQUISITOS
•Devem ser avaliados cuidadosamente os seguintes itens:
•Identificacao/especificação da infra-estrutura de hardware e software,
rede, necessária para o funcionamento dos sistemas analisados;
•Verificar ate que ponto a instituição já conta com a infra-estrutura
computacional e de redes requerida pelo sistemas analisados,
•Condições politicas.
106. 5ª ETAPA - ELABORACAO DO PROJECTO DE
AUTOMACAO
106
ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE AUTOMAÇÃO
OBJECTIVO
• Dimensionar o esforço requerido para a implantação do
sistema na biblioteca, seus custos e prazo de execução.
• Será submetido a direcção da instituição a qual pertence a
biblioteca com vista a obter recursos necessários.
• Pode ter a seguinte estrutura:
Diagnostico da situação actual
Objectivos da biblioteca com a automação
Infra-estrutura de hardware e software requerida
107. QUINTA ETAPA (CONT.)
• Levantamento e definição dos requisitos
funcionais básicos do sistema pretendido, custos
estimados do projecto;
• Cronograma de implantação de projecto;
• Orçamento.
107
108. 6ª ETAPA - AVALIAÇÃO/SELECÇÃO DO SISTEMA
AVALIAÇÃO E SELECÇÃO DE SISTEMAS
OBJECTIVO:
• Levantar requisitos funcionais dos sistema desejado;
• Servira de parâmetro de comparação com os produtos disponíveis
no mercado;
• Elaboração do relatório de requisitos Funcionais;
• Inclusão dos requisitos Funcionais no documento requisitos por
propostas;
• Distribuição do documento requisitos por propostas entre os
fornecedores candidatos;
• Avaliação/pontuação dos sistemas com base nas requisições por
propostas preenchidas pelos fornecedores.
108
109. QUESTÕES SOBRE O SOFTWARE LIVRE
• O software livre é uma realidade em diversas áreas,
inclusive a de automação de bibliotecas;
• Existem varias opções de software livre para automação
de bibliotecas distribuídos gratuitamente;
• Deve-se estar consciente dos riscos envolvidos na
adopção do software livre.
Suporte precário
Opção viável quando a instituição conta com suporte de
informática ou especialistas com conhecimento na
implantação e manutenção destes softwares.
109
110. QUESTÕES SOBRE O SOFTWARE LIVRE
• Neste caso é possível montar-se um sistema completo de
automação de bibliotecas baseado em software livre, com
um custo muito baixo.
De qualquer modo, o software livre pode ser um inicio de
automação barato para uma biblioteca.
Pode-se optar também por utilizar software básico livre,
como o sistema operacional LINUX nos servidores da
biblioteca e utilizar uma opção de versão LINUX de um
sistema comprado, compatível com este sistema
operacional. 110
111. 7ª ETAPA - NEGOCIAÇÃO CONTRATUAL
A aquisição deve ser um processo CONCORRENCIAL entre os
possíveis fornecedores.
• Este é um processo bem mais complexo que adquirir um pacote
de aplicativos como um editor de textos.
• Um Sistema é composto de módulos, tem que ser configurado e
parametrizado para se adaptar às características de cada
biblioteca.
• Demanda treinamento e suporte permanente.
• Após selecionado um sistema, ainda restam muitos detalhes a serem resolvidos
na proposta do fornecedor.
• A etapa de negociação dos detalhes da proposta do fornecedor,
antes da mesma ser assinada, é uma ocasião que oferece
grandes possibilidades da biblioteca contratante obter
vantagens adicionais.
111
112. 8ª ETAPA - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
Implantação do Sistema
Treinamento da equipe
Definição dos parâmetros do sistema
Testes de aceitação
Carga inicial das bases de dados
Registo de dados
Realização da conversão retrospectiva
112
113. OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCOLHA DO
SOFTWARE
• Qualidades técnicas do sistema;
• Razões administrativas ou políticas;
• Pessoal envolvido na escolha:
Pessoal da biblioteca;
Direcção da biblioteca;
Centro de informática;
Fornecedores;
Serviços jurídicos;
Outras bibliotecas;
Serviços de telecomunicações;
Usuários.
113
115. • O Formato MARC 21 é uma das ferramentas, que
possibilitam a otimização do serviço de
catalogação, facilitando a disseminação e
recuperação da informação.
• Esta apresentação o abordará desde a
implementação até os dias actuais, incluindo o
histórico e definição, bem como o conceito dos
formatos concisos, seus elementos e estruturas.
FORMATO MARC 21
116. FORMATO MARC 21: HISTÓRICO
• Década de 60: O MARC se desenvolveu paralelamente
ao computador para facilitar a transferência de dados
bibliográficos entre sistemas de computadores.
• Em fevereiro de 1966, na 3ª conferencia sobre catálogos
mecanizados, a LC apresentou o MARC pilote Project,
experiência com distribuição de fitas magnéticas
referente ao acervo de fichas imprensas, também
conhecidas por MARC I, é definido como o formato que
estabeleceu a praticabilidade.
117. FORMATO MARC 21: HISTÓRICO (CONT.)
• Em Dezembro de 1967, na 4ª Conferência, realizada para
discutir o Sistema MARC e sua aplicabilidade aos
sistemas automatizados de bibliotecas: foi apresentado o
MARC II-conjunto de caracteres gráficos para dados
bibliográficos.
• A diferença marcante entre os formatos MARC I e MARC
II, ou LC MARC é a estrutura inovadora deste último,
mantida até hoje, que apresenta a separação entre
diretório, códigos de sub-campos e parágrafos.
117
118. FORMATO MARC 21: HISTÓRICO (CONT.)
• Em Junho de 1968, o Projecto Piloto encerrou suas
atividades com um relatório contando a experiência do
Projeto: as bibliotecas participantes, a ampliação dos
caracteres gráficos e o formato MARC II.
• Em Março de 1969, o formato já estava responsável
pelas monografias de língua inglesa catalogados pela
LC.
• Em 1983, o termo MARC II foi substituído pelo USMARC.
118
119. SISTEMAS DERIVADOS DO MARC
• Alguns paises desenvolveram seus próprios
sistemas de intercâmbio de informações
bibliográficas, o que inevitavelmente trouxe
diferenças e dificuldades na permuta de
informações
119
120. SISTEMAS DERIVADOS DO MARC
MONOCLE: França
CANMARC: Canadá
CALCO: Brasil
INTERMAC: França,
Bélgica, Holanda, Suíça e Grã-
Bretanha
MARC/BR: Bélgica
IBERMAC: Espanha
MARC/México: México
NISSAT: Índia
MARCIS: Israel
USMARC: Estados Unidos
SWEMARC-Suecia
UKMARC-Reino Unido
NORMAC- Noruega
ANNMARC- Italia
120
121. SISTEMAS DERIVADOS DO MARC
• Em 1994, pela dificuldade no intercâmbio de informações, iniciou a
harmonização, entre o format USMARC (Estados Unidos) e o
CANMARC (Canadá), nomeando: MARC 21;
• As bibliotecas puderam compartilhar os benefícios da catalogação
legível por máquina;
• A proliferação dos sistemas de computador para bibliotecas mostrou a
necessidade de ter uma norma para o intercâmbio de registos MARC
21;
• Os pacotes de programação para computadores permitem as bibliotecas
ter seu próprio sistema autônomo de circulação ou seu catálogo de
acesso público on-line.
• Muitos destes programas podem ler, armazenar e imprimir registros
MARC, os computadores atuais utilizam discos para armazenar
informação, podem também gravar e recuperar dados de disquete e
copiar registros de discos. 121
122. FORMATO MARC REGISTRO LEGÍVEL POR MÁQUINA
• Formato de intercâmbio de dados bibliográficos em forma legível por
máquina desenvolvido pela LC.
• Formato de intercâmbio: formato gerado por programa, a partir do
formato de armazenamento interno, com o fim de possibilitar a
incorporação e interpretação de dados bibliográficos por sistemas e
computadores diferentes.
• Registo legível por máquina: significa que um tipo particular de
máquina, um computador, pode ler e interpretar os dados contidos
em um registo catalográfico.
122
123. FORMATO MARC - FUNÇÃO
• Possibilitar a realização de intercâmbio de dados entre
diferentes instituições;
• Prevenir a duplicidade de trabalho proporcionando
economia de tempo;
• Permitir que as bibliotecas substituam um sistema
automatizado por outro sem prejuizos dos dados.
123
124. FORMATO MARC
• Todo Padrão MARC é de acordo com a ISO
2709:1996 - Informação e Documentação-
Formato para permuta de informação e utiliza para
a catalogação as normas do Código de
catalogação Anglo-Americano (AACR) e da
Classificação Decimal de Dewey (CDD).
124
125. PORQUE UM REGISTO MARC É NECESSÁRIO?
• Um registo não pode simplesmente ser datilografado
num computador para fazer parte de um catálogo
automatizado, são necessários meios para interpretar a
informação, através de programas desenvolvidos para
formatar, bem como pesquisar e recuperar informações
correctamente a informação e disponibilizá-las.
125
126. PORQUÊ UM PADRÃO?
• Pode-se planear um método próprio de organização de
dados, mas dessa forma isola-se a biblioteca, limitando
as opções e duplicando o trabalho desnecessariamente.
• O registo MARC tem a vantagem de ser um padrão
amplamente utilizado que tem como finalidade principal
promover uma comunicação da informação.
126
127. MARC XML
• É o MARC 21 em ambiente XML, desenvolvido pela Network
Development e MARC Standards Office, contempla tanto a forma
quanto o conteúdo dos recursos informacionais para ser usado
para descrições bibliográficas em ambiente Web, é uma estrutura
planeada para ser flexível e extensível, isto é, possibilita a
adequação dos campos à necessidade do registo.
• A linguagem XML, em conjunto com o MARC 21, dá condições
para construção de uma estrutura para a representação da
informação, constituí-se em um sistema que possibilita o
compartilhamento dos registos bibliográficos.
127
128. MARC 21
• A adopção do formato Marc 21 em sistemas
automatizados de bibliotecas, traz avanços para
compartilhamento de informações bibliográficas e
para a manuntenção da própria base.
• Os softwares de grande porte, gerenciamento de
bibliotecas utilizados actualmente, adoptam o
MARC 21 como padrão.
129. MARC 21
• Os softwares específicos para armazenamento e
processamento de catálogos de acervos
bibliográficos, foram elaborados para reproduzir e
substituir os catálogos manuais em todas as
características, e para tanto o processo
tecnológico deve prever todas as etapas do
processo de catalogação e formação de
catálogos.
129
130. ESTRUTURA DO MARC 21
A estrutura do MARC 21 é o conjunto de elementos
que o compõem:
•Líder;
•Diretório;
•Campos Variáveis.
130
131. ESTRUTURA DO MARC 21
LÍDER
•O Líder é o primeiro campo de registo MARC, ele é
formado por 24 caracteres e suas informações são
identificadas pela localização do caractere e
necessárias para o processamento dos dados do
registo.
131
132. ESTRUTURA DO MARC 21
DIRETÓRIO
•Imediatamente a continuação do líder e antes
das tags (etiquetas) se apresenta um bloqueio
de dados chamado Directório, organizado em
sequência numérica, ele nos diz quais
etiquetas estão presentes no registo e onde se
localizam.
132
133. ESTRUTURA DO MARC 21
CAMPOS VARIÁVEIS
•Cada registo se divide em unidades chamadas campos
variáveis, identificadas por etiquetas de três caracteres
numéricos armazenadas no diretório.
•Tem campo para autor, títulos, etc., divididos em sub-
campos.
133
134. DIVISÃO DOS CAMPOS MARC 21
• 0XX informações de controlo, números e códigos
• 1XX Entrada principal
• 2XX Titulo, edição, Impressão (em geral, titulo, indicação de
responsabilidade, edição e informações de publicação)
• 3XX Descrição física
• 4XX Designação de serie
• 5XX Notas
• 6XX Entradas secundarias (assunto)
• 7XX Entradas secundarias de autores
• 8XX Entradas adicionais de serie (outras formas de autoridade)
• 9XX é destinado para o uso de decisões locais
134
135. FORMATOS CONCISOS
• O MARC 21 é formado por cinco formatos concisos coordenados:
MARC 21 para dados bibliográficos
MARC 21 para dados de autoridade
MARC 21 para dados de classificação
MARC 21 para dados de informação comunitária
MARC 21 para dados de coleção
135
136. ESTRUTURA DO MARC 21
• A estrutura do formato MARC 21, possibilita
que todo campo possa ser repetido, porém, a
natureza dos dados impossibilita repetições.
Por isso, campos e sub-campos que podem
ser repetidos são indicados por (R) e os que
não podem por (NR), respectivamente.
136
137. FORMATOS CONCISOS
• Cada um dos formatos é publicado separadamente para
que a descrição dos campos seja mais detalhada.
• O formato conciso MARC 21 disponibiliza publicações,
guias de referência para a definição da designação de
conteúdo dos campos, de cada posição dos caracteres
nos campos de dados fixos e para definição dos campos
de dados variados.
137
139. CONCLUSÃO
• Conclui-se que o Formato MARC, é uma ferramenta tecnológica
criada através da interdisciplinaridade da Ciência da Informação
com a Ciência da Computação, formada por cinco formatos
concisos que completam um ao outro e permitem que programas
consigam ler e interpretar os dados registados, auxiliando no
trabalho do catalogador, uma vez que possibilita a centralização e
a cooperação da catalogação, oferecendo suporte a partir da
padronização e facilitando na disseminação e recuperação de
itens, que é o principal objectivo da criação da representação para
a informação.
139
141. • Descrever as principais características e
funcionalidades do Koha - Gestão integrada de
bibliotecas, bem como os requisitos técnicos
necessários para sua instalação.
INTRODUÇÃO
142. DESCRICAO DA SOLUCAO
• Nos dias de hoje, a gestao de bibliotecas e centros de
documentacao é muito mais que a disponibilizacao de um
catalogo na web. Um sistema de gestao de bibliotecas deve
permitir promover conteudos, conhecer seus utilizadores e
disponibilizar servicos que levem a biblioteca ate aos seus.
• O softeware koha e uma solucao open source para gestao
integrada de bibliotecas.
• É composto por varios modulos, dando suporte a todas
actividades realizadas numa biblioteca: Catalogo, catalogacao,
gestao de autoridades, circulacao, aquisicoes, etc.
143. VANTAGENS
SEM CUSTOS DE LICENCIAMENTO
• O Koha é uma solucao de gestao integrada de bibliotecas
baseada em software open source, logo não existem quaisquer
custos de licenciamento associados, permitindo assim, uma
reducao de custos de operacao das instituicoes.
ADAPTÁVEL AOS REQUISITOS DO CLIENTE
• Tratando-se de um software open source, esta solucao possiblita
a realizacao de adaptacoes de forma a satisfazer todos os
requisitos definidos pelo cliente.
143
144. ADAPTÁVEL AOS REQUISITOS DO CLIENTE
• Tais adaptações podem ir desde o design de interfaces,
ate a integração com sistemas já existentes na instituição
(eg. gestão centralizada de usuários, sistema de
empréstimo interbibliotecas, sistemas de aquisições,
etc.).
• Trata-se de uma solução que se ajusta facilmente aos
diferentes contextos organizacionais, desde pequenas,
medias e grandes bibliotecas.
144
145. GESTAO SIMPLIFICADA
• De forma simples, esta solução possibilita a gestão do
orçamento da biblioteca, gerindo a aquisição de novos
títulos e de assinaturas de periódicos.
• O sistema suporta ainda a importação e exportação de
registos bibliográficos e utilizadores, gestão integrada de
redes de bibliotecas e configuração de politicas de
empréstimo.
145
146. ALTAMENTE CONFIGURAVEL
• Esta solucao é altamente parametrizavel, na medida
em que permite a configuracao de todas as
interfaces de acordo com a identidade grafica do
cliente.
• Definicao de regras de emprestimos, perfis de
utilizadores, tipologias documentais, configuracao de
etiquetas, cartoes de usuarios e outras
configuracoes.
146
147. REGISTO DE AUTORIDADES
• O seu módulo de catalogação permite ao
bibliotecário uma gestão fácil e eficiente dos
registos de autoridade.
• O registo de autoridades permite controlar a
introdução de autores, editores, assuntos, etc.
147
148. INTEROPERÁVEL
• O Koha oferece interfaces de comunicação baseadas nos
protocolos OAI-PMH e Z39.50, possibilitando a integração
com outros sistemas de informação. Exemplos,
PORBASE 1: Base Nacional de Dados Bibliográficos, da
responsabilidade da Biblioteca Nacional de Portugal;
RETRIEVO 2: Portais agregadores de conteúdos;
b-on3: sistema de pesquisa federada.
148
149. RELATÓRIOS E ESTATÍSTICAS
• Esta solução permite a criação e exportação de relatórios
que cobrem um vasto conjunto de indicadores e
estatísticas.
• O sistema é acompanhado de um assistente de
construção de relatórios que facilita a criação destes por
qualquer utilizador não especializado.
149
150. COMPATÍVEL COM NORMAS INTERNACIONAIS
• O Koha é 100% compatível com as normas
internacionais mais comuns da área da
Biblioteconomia e Web 2.0, tais como, Z39.50,
MARC21, UNIMARC, ISO 2709, UTF-8 e
SIP/NCIP, RSS, tagging, RSS, comentários, etc.
150
151. CARACTERÍSTICAS
• O Koha é composto por dois módulos funcionais:
1. O Módulo de Backoffice permite aos profissionais e
administradores da biblioteca a gestão e operação de
todo o sistema;
1. O Módulo de Frontoffice (i.e. o OPAC - Online Public
Access Catalog) permite aos leitores consultar o
catálogo, efectuar reservas e renovações de itens, entre
outras operações.
151
153. REQUISITOS TÉCNICOS?
• O Koha pode ser instalado em qualquer servidor Linux com
características de hardware convencionais.
ATRIBUTO VALOR
Hardware: CPU Correada 2.0 GHz, 4 GB RAM, Disco 15 GB (RAID 1,
opcional)
Sistema operativo Ubuntu Server 9.10 x64
Versão do Kernel Linux 2.6.31-14-server x86_64
Base de dados MySQL
Servidor aplicacional Apache + mod_perl
Servidor MTA Postfix 2.6.x
Sistema externo para Backups Opcional mas altamente
recomendado. 153
154. Mestre Ranito Zambo Waete
Mestre Kátia Romana dos Santos Joaquim
30 de Agosto de 2021
MÓDULO V
DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE DOCUMENTAÇÃO
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO
(SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO UTENTE)
155. ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. Serviço de Referência
1. Processo de Referência
1. Entrevista de Referência
1. Serviço de Referência Digital e Virtual
1. Atendimento aos Utentes com NEE
156. SERVIÇO DE REFERÊNCIA
• É a secção da unidade de informação que encontra-se
mais próxima dos usuários para dar aos mesmos a
atenção e o atendimento necessário;
• É o sector da unidade de informação que estabelece
contato entre o usuário e os documentos;
• É essencialmente um trabalho decorrente da
comunicação directa entre profissional e o usuário;
• O objectivo principal do serviço de referência é recuperar
as informações tratadas pelo sector de processamento
técnico.
157. FUNÇÕES DE SERVIÇO DE REFERÊNCIA
• Acolher ou receber com simpatia e profissionalismo os
usuários;
• Orientação dentro do espaço físico da unidade de
informação;
• Orientação bibliográfica;
• Informar ou resolver as perguntas e as pesquisas dos
usuários;
• Formar ou ensinar os usuários na utilização dos serviços e
dos recursos da unidade de informação.
158. PROCESSO DE REFERÊNCIA
• O Processo de Referência é:
Uma actividade humana;
Um processo não-linear, pois requer vaivéns
constantes;
Depende da actuação dos usuários e do profissional
de referência.
(GROGAN, 1995, p. 51)
159. PROCESSO DE REFERÊNCIA (PR)
• Segundo Figueiredo (1992), o PR é composto
por 06 fases:
1. Selecção da mensagem;
2. Negociação;
3. Selecção da resposta;
4. Renegociação;
5. Desenvolvimento das estratégias de busca;
6. Busca da informação.
160. PROCESSO DE REFERÊNCIA
• Já o Processo de Referência proposto por
Grogan (2001), segue uma sequência
lógica constituída por oito passos
(diagrama abaixo);
• O diagrama representa um mapa conceitual
do Processo de Referência.
161.
162. PROCESSO DE REFERÊNCIA
• Os oito passos são o resumo do Processo de
Referência que é a actividade vital para o
cumprimento da principal função das unidades de
informação;
• O uso do computador NÃO altera as fases e os
passos do Processo de Referência, mas os
potencializam.
163. ENTREVISTA DE REFERÊNCIA
• É a transação em que o profissional de
referência tem de fazer uma ou várias perguntas
ao usuário (Grogan, 1995);
• É o momento de contato pessoal entre o usuário
em busca de informações e o profissional de
referência;
• É comparada ao processo de comunicação.
164. ENTREVISTA DE REFERÊNCIA
• Compete ao profissional de referência, durante a entrevista de
referência:
Considerar todas as consultas como importantes;
Formular e responder perguntas;
Descobrir o que significa os termos não conhecidos;
Ouvir correctamente as palavras;
Evitar ambiguidades;
Certificar-se de que a consulta esteja completa;
Tomar cuidados com assuntos genéricos;
Estar atento aos indecisos e os equivocados;
Usar correctamente perguntas abertas e fechadas;
Observar as restrições (língua, lugar, etc.).
165. ATITUDES DO PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA
• Postura receptiva;
• Disposição de atender o usuário;
• Boa educação e comunicação;
• Cortesia;
• Actualização constante;
• Domínio de técnicas documentais;
• Uso e funcionamento de ferramentas de
informática.
166. SERVIÇO DE REFERÊNCIA DIGITAL E VIRTUAL
Os serviços de referência e informação são,
actualmente, descritos por vários termos, como:
•Serviço de Referência Virtual;
•Serviço de Referência Digital;
•Referência Virtual;
•Referência Digital;
•Serviços de Informação na Internet;
•Referência em Tempo Real;
•Serviço de Referência Online.
167. SERVIÇO DE REFERÊNCIA DIGITAL (SRD)
• São sincronizados, praticamente em tempo
real;
• Dificuldades de comunicação;
• As respostas podem demorar dias;
• Atendimento realizado via redes sociais (e-
mail, chat, etc.).
167
168. SRD & REDES SOCIAIS
• Nas redes sociais as pessoas:
Comunicam;
Partilham;
Divulgam pensamentos, episódios das suas vidas, etc.
• É um mundo onde todos se encontram e “convivem”;
• Trocam-se mensagens, fotografias, vídeos, músicas,
comentários, entre outras.
168
169. CONCEITOS DE SERVIÇO DE REFERÊNCIA DIGITAL
• Oferece acesso a informação em qualquer lugar e
em qualquer tempo.
• Integração dos serviço de referência e do acervo
digital de forma simultânea.
• Formação de consórcio de assinatura de base de
dados em texto completo utilizando uma única
interface de acesso.
169
170. SERVIÇO DE REFERÊNCIA DIGITAL (SRD)
• São formas de prestação do SRD:
Telefone ou Fax;
Correio Electrónico (E-mail);
Chat;
Web Contact Centers Softwares;
Videoconferência;
Projectos Colaborativos de Referência Virtual.
• A linguagem e a elaboração dos textos de respostas
tornam-se a principal barreira.
170
171. PROJECTO DE IMPLEMENTAÇÃO DO SRD
Inclui:
•Planeamento;
•Treinamento;
•Delineamento do website;
•Aquisição de tecnologia;
•Marketing junto aos usuários.
171
172. PROJECTO DE IMPLEMENTAÇÃO DO SRD
• É necessário:
Formação de um staff treinado em e-mail e chat;
Maior treinamento no uso de TIC e de serviços
cooperativos entre as unidades da informação;
O software deve ser seleccionado pelo staff;
O profissional de informação (ou profissional de
referência) torna-se generalista.
172
173. DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO DO SRD
• Falta de planeamento;
• Falta de marketing;
• Falta de recursos humanos especializados;
• Falta de treinamento de recursos humanos;
• Custo de demanda pelo SRD;
• Falta de infra-estrutura e capacidade dos
usuários;
• Acervo.
173
174. SERVIÇO DE REFERÊNCIA VIRTUAL (SRV)
O SRV é uma extensão ou prolongamento do serviço de
referência presencial e tem sido designado por vários
termos:
• Virtual Reference (Referência Virtual);
• Digital Reference (Referência Digital);
• E-reference (E-referência);
• Internet Information Services (Serviços de Referência
na Internet);
• Live Reference;
• Real Time Reference (Referência em Tempo Real).
174
175. SERVIÇO DE REFERÊNCIA VIRTUAL (SRV)
• O SRV visa oferecer o serviço de referência aos usuários que
NÃO podem estar presentes fisicamente na unidade de
informação;
• O SRV utiliza as diversas ferramentas de comunicação:
Correio electrónico (e-mail);
Formulários via web;
Videoconferência;
Chat;
Outros softwares.
• O serviço prestado via e-mail é considerado o precursor do SRV
e ainda continua sendo muito utilizado. 175
176. USUÁRIO NO SERVIÇO DE REFERÊNCIA PRESENCIAL E
VIRTUAL
176
O USUÁRIO DEVE SER:
•Visto como a razão fundamental do serviço de
referência;
•Estudado dentro dos sistemas social, político,
económico e outros.
177. PROFISSIONAL DE INFORMAÇÃO
177
ACTUAR EM UNIDADE DE INFORMAÇÃO SIGNIFICA TER:
•Conhecimento técnico;
•Sensibilidade;
•Atitude proactiva;
•Respeito as diferenças;
•Cooperação;
•Solidariedade.
178. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA
178
• O profissional de referência é a peça-chave
para a efectividade no trabalho com o fluxo
de informações em unidade de informação;
• O profissional de referência é o profissional
da informação que é o mediador entre os
serviços e produtos oferecidos e os
usuários.
179. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA DEVE:
179
• Estar atento às necessidades do usuário;
• Ser receptivo e agradável no trato;
• Portar-se com discrição nos trajes e nas acções;
• Ouvir os pedidos com atenção, para não se enganar;
• Ser isento no trato com os usuários, tratando todos
com o mesmo respeito.
180. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA (PR)
180
O PR deve ter qualidades distintas e pessoais, tais como:
• Acessibilidade;
• Inteligência;
• Postura receptiva;
• Disposição de atender o usuário;
• Boa educação e comunicação;
• Conhecimento profissional e intelectual;
• Domínio de técnicas documentais;
• Uso e funcionamento de ferramentas tecnológica;
• Iniciativa;
• Prudência;
• Perseverança;
• Cortesia.
181. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA (PR)
181
• O PR requer o domínio de:
Fontes de informações;
Interacção;
Capacidade de entrevistar o usuário;
Eficiência na resposta dada ao usuário.
182. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA (PR)
182
• Dentre as competências do PR estão:
Capacidade de comunicação;
Capacidade de analisar as necessidades de
usuários;
Capacidade de orientar usuários;
Capacidade de treinar usuários.
184. PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA (PR)
184
• O que o usuário pensa do PR...
É pouco receptivo;
Arrogante;
Inacessível;
Fazem as pessoas sentirem que estão incomodando;
Não mostram interesse em ajudar.
185. ATENDIMENTO AOS UTENTES
185
• A qualidade do serviços de referência é o CARTÃO DE
VISITAS da unidade de informação;
• A qualidade do atendimento, presencial ou virtual, depende da
completude e da actualidade das fontes de informação
utilizadas e indicadas nas respostas;
• A unidade de informação só prestará um bom atendimento aos
usuários, se ela investir em toda sua estrutura e capacitar toda
sua equipe;
• O BOM ATENDIMENTO reflecte a realidade, boa ou ruim, da UI
como um todo.
186. SERVIÇOS OFERECIDOS PELO SECTOR DE REFERÊNCIA
186
1. Atendimento aos Utentes;
2. Consulta Presencial;
3. Empréstimo Domiciliar;
4. Empréstimo entre Bibliotecas;
5. Treinamentos (Individuais e Grupos);
6. Acesso à Internet;
7. Visitas Orientadas;
8. Reprografia;
9. Entre Outros.