4. Negro e a Revolução Burguesa;
Condições do desenvolvimento da empresa agrária;
A grande fazenda de café nas zonas em crescimento
econômico, demográfica e social;
A civilização dos negros em São Paulo;
As sociedades escravocratas dependiam dos negros e os
mulatos;
Os negros e o mulatos sempre surgem como vítima indefesa;
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
5. Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
6. Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
7. Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
8. O mito da democracia racial apoiava-se e ainda se apoia na
generalização de casos de ascensão social do
mulato…Todavia a assimilação e reconhecimento social do
mestiço ocorria a custa da depreciação dos negros.
O que está por trás desse mecanismo brasileiro de ascensão
social e a concordância da pessoa negra em negar sua
ancestralidade africana, posto que está socialmente carregada
de significado negativo.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
9. As circunstâncias histórias sociais apontadas fizeram com
que o mito da democracia racial surgisse e fosse manipulado
com conexões dinâmica do mecanismo e a defesa
dissimiladas em atitudes comportamentais e ideais
aristocráticos da raça dominante.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
10. O que eles diziam era que : O Negro Sabe que é inferior e reconhece
que o branco é mais inteligente e deve mandar nele. Por isso se
comporta para com o branco com timidez. E com respeito, aceitando
o seu lugar. Ele nunca poderá alcançar a mesma posição que o
branco.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
11. No Final do século XIX , com a abolição da escravidão em 1888 os negros
passaram a ser isolados pelo sistema, visto que os imigrantes recém chegados e
fazendeiros dispunham de mais condições na sociedade, tendo maior
possibilidade de mobilidade social. Com o advento da industrialização, há um
processo de marginalização da população negra, que se mantinha intacto os
padrões culturais oriundos da sociedade escravista.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
12. Havia também um fator de competição profissional com os imigrantes, que
muitas vezes aceitavam empregos braçais com baixos salários. Parte dos negros
não aceitavam se sujeitar a essa situação , e isso se dá ao processo de
consciência, ao se identificarem enquanto seres humanos que não estavam
dispostos a mais uma exploração por parte da população branca, como havia
acontecido em séculos de escravidão.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
13. Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
14. Mulatos;
Superior / inferior;
“Ambos se governavam pela consciência primordial que cada
um alcançava do “direito de mandar” ou do “dever de
obedecer”, do “privilégio de ser superior” ou do “destino de
ser inferior”;
Filhos de criação;
Discriminação Racial.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe
15. Dito : “negro virou gente” “negro pensa que virou gente”;
Cor;
Tudo isso ocorreu enquanto se implantava a ordem social
competitiva no mundo em que os “brancos” construíam
por si e para si.
Negro e a Revolução Burguesa, Heteronomia Racial na
Sociedade de Classe