2. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................4
2 DEDICATÓRIA ........................................................................................................6
3 AGRADECIMENTOS...............................................................................................7
4 NOIVADO.................................................................................................................8
4.1 Modelo Resumido (Aplicado por mim) ................................................................10
5 CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO ........................................................................11
5.1 Roteiro da Cerimônia........................................................................................12
5.2 Modelo resumido (aplicado por mim) do roteiro de casamento civil e religioso15
6 BODAS (Aniversário de Casamento)..................................................................17
6.1 Apresentação dos esposos ..............................................................................17
6.2 Renovação de votos.........................................................................................18
7 FESTA DE 15 ANOS (Debutante).........................................................................19
7.1 1º Modelo de Celebração .................................................................................19
7.2 Cuidados ..........................................................................................................21
7.3 2º Modelo de Celebração .................................................................................21
8 BATISMO NAS ÁGUAS ........................................................................................26
9 A SANTA CEIA......................................................................................................28
9.1 Passos para o ofício.........................................................................................28
9.2 O vinho.............................................................................................................29
10 ADMISSÃO DE NOVOS MEMBROS NA IGREJA (OU TRANSFERÊNCIA)........31
10.1 Formas de admissão à Igreja........................................................................31
10.1.1 Pelo batismo ..............................................................................................31
10.1.2 Por carta de transferência ou mudança .....................................................31
10.1.3 Por aclamação...........................................................................................31
10.2 Formas de exclusão do rol de membros da Igreja ........................................32
3. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
10.2.1 Por morte ...................................................................................................32
10.2.2 Por exclusão ..............................................................................................32
10.2.3 Por pedido de desligamento (através de Carta de Mudança ou
Transferência)............................................................................................................32
11 CULTO FÚNEBRE.................................................................................................33
11.1 Passos a serem dados:.................................................................................34
12 CULTO AO AR LIVRE...........................................................................................36
12.1 Todo o dirigente de um culto ao ar livre deve observar o seguinte: ..............36
12.2 Os cooperadores do ar livre..........................................................................36
13 POSSE DE DIRIGENTES OU PASTORES DE CAMPO.......................................38
14 INAUGURAÇÃO (TEMPLOS, CASA PASTORAL ETC).......................................40
15 LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTAL ......................................................42
16 CERIMÔNIAS CÍVICAS NO TEMPLO...................................................................44
16.1 A ordem pode ser a seguinte: .......................................................................44
17 BODAS DE CASAMENTO (01 À 100 ANOS DE CASADOS) ..............................45
BIBLIOGRAFIA:............................................................................................................47
4. 4
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
1 APRESENTAÇÃO
Meus queridos e amados irmãos, depois de
um intenso estudo, levantamento voltado às
necessidades quanto à importância de
manejarmos bem as ferramentas de trabalho que
Deus concede aos obreiros de sua seara. Quero
através deste manual, disponibilizar em suas
mãos algo precioso e de suma importância que
trata do direcionamento de cada obreiro em
relação ao ofício pastoral que envolve muitas
atividades e principalmente a que se trata do
assunto que estaremos abordando em vários
tópicos, MANUAL DAS CERIMÔNIAS REALIZADAS PELO MINISTRO
ASSEMBLEIANO, porque cada denominação tem a sua forma ou liturgia.
O trabalho que apresento é resultado de experiências próprias e pesquisas,
porém, o obreiro pode ser criativo diante de cada uma delas, atentando apenas para
que o objetivo da cerimônia não fuja do foco diante dos variados atos cerimoniais.
No campo do trabalho secular é inadmissível que um profissional, mesmo depois
de ser treinado para a sua função, não consiga desempenhá-la simplesmente alegando
que não está preparado para a sua execução, quando na maioria das vezes se trata de
uma incerteza ou fobia. É e sempre será estranho, um padeiro dizer que não sabe
fazer o pão; o servente, a massa; o pedreiro, a obra; a cozinheira, a comida e o obreiro,
especialmente um pastor, não saber realizar uma cerimônia. Pois a maior atividade do
pastor é celebrar cerimônias, seja de casamento, batismo, fúnebre etc. A Bíblia, nosso
manual de regra, fé e prática nos ensina, “Procura apresentar-te a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” (II Timóteo 2.15).
Voltada a esta enorme preocupação, elaboramos este material que o ajudará
bastante cada obreiro e principalmente aos pastores e evangelistas.
Estamos conscientes de não termos ainda alcançado a plenitude do que
deveríamos colocar em suas mãos, mas, por outro lado, temos o prazer de lhe fornecer
um material rico em estudo e que servirá muito bem para encararmos de forma mais
5. 5
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
homogênea, o importante trabalho no Reino de Deus em nossa denominação
Assembleia de Deus CIADSETA-CGADB.
Agradecemos de coração ao nosso querido pastor presidente, Dr. h.c. José
Ribamar Carvalho dos Santos, que tem sido um mestre em cerimônias, e seu exemplo
em cada uma delas, fonte de aprendizagem ministerial. Onde parte de minhas
experiências pastorais tanto no aconselhamento como na celebração de cerimônias
adquiri junto a ele.
Aos demais irmãos pastores e evangelistas de nossa conceituada CIADSETA,
presbíteros e diáconos do ministério local da Assembleia de Deus Seta em Araguatins-
TO, que com dedicação participam da palestra e adquirem este compêndio para lhes
servirem como fonte de pesquisa para suas práticas eclesiásticas. Meu desejo é que
você tenha sucesso em seu ministério, lembrando que diante de cada tarefa ministerial,
não a tenha como um fardo pesado, e sim, como um privilégio em estar cumprindo a
obra do Senhor. Sabendo que, “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta
vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. (II Timóteo 2.4)
Em Jeremias 48. 10 (Bíblia linguagem de hoje) diz: Maldito aquele que é
relaxado no serviço de Deus!”. Portanto, faça e dê o melhor de seu trabalho ao Senhor,
o Deus das recompensas: “Pois ele recompensará cada um de acordo com o que fez”.
(Rm. 2.6)
Não tenha medo de encarar uma cerimônia. Confie no Senhor, não tema,
descanse Nele. Ele transforma nossos receios em ousadias. Nossas fraquezas em
força e a incapacidade na certeza de que tudo podemos Nele que nos fortalece.
Que a Graça do Senhor Jesus esteja sempre em vossas vidas, a qual
repercutirá com certeza em vosso ministério.
Nos laços do Calvário,
Pr. Deuramar Ribeiro Leite,
Co-Pastor da IEADA; Bacharel em Teologia; Pós-graduado em
Capelania; Professor do CETEMAD;
Membro do Conselho de Educação e Cultura da CIADSETA;
2º Vice Presidente do Conselho de Comunicação da CIADSETA;
Membro do Conselho de Pastores; Assessor de Comunicação da Igreja
Assembleia de Deus-CIADSETA em Araguatins-TO; Oficial da Polícia
Militar do Tocantins.
6. 6
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
2 DEDICATÓRIA
Aos nossos queridos irmãos e companheiros de ministério, que
comprometidamente com a obra Daquele que nos alistou, almejam realizar e sem
reserva dedicar-se com o melhor de suas vidas para o crescimento do Reino de Cristo,
combatendo o bom combate, até terminar a carreira com alegria.
Voltar ao SUMÁRIO
7. 7
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
3 AGRADECIMENTOS
Ao Eterno e Soberano Deus, por tudo o que Ele é e faz em minha vida; à minha
querida esposa Cecília Duarte, pelo apoio e mais que uma esposa, uma companheira
fiel junto em meu ministério e em tudo que faço. Aos meus três filhos abençoados,
Daniel Berg, Melky André e Hévelyn Sâmea, por serem herança do Senhor e presentes
de Deus em minha vida.
À minha mãe Raimunda Ribeiro, por ser instrumento de Deus, que com seus
cuidados maternos, me ensinou os primeiros passos, base sólida para tudo que faço.
Ao Pr. Dr. h. c. José Ribamar, presidente da Igreja Assembleia de Deus, o qual
tem me ensinado e confiado ao longo destes anos de experiência, a oportunidade em
lhe auxiliar, o que faço com prazer e dedicação.
Voltar ao SUMÁRIO
8. 8
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
4 NOIVADO
O namoro e o noivado precedem o casamento e se baseiam em costumes que
variam de um país para outro. Porém, noivar é costume adotado na nossa sociedade
por quem pretende assumir o casamento. Sugere uma atitude séria e uma decisão
definida dos que resolvem ficarem noivos. Com muita freqüência, namorados
solicitam do seu pastor a celebração do seu noivado e não raras vezes alguns
obreiros ficam embaraçados quanto à forma de oficiarem tal solenidade, coisa
que, por sua própria natureza, é muito simples, mas muito importante.
É de vital importância que os noivos sejam orientados quanto ao significado do
ato para eles, diante de Deus e da sociedade. Por isso todo casamento deveria ser
precedido por um curso de noivos com boas orientações para o casal nas áreas de
namoro, noivado, casamento, vida sexual, comunicação, finanças e vida familiar. A
duração do curso pode ficar a cargo do pastor, lembrando que não é bom estender a
sua ministração.
Vejamos aqui algumas sugestões para a celebração de um noivado. Em
primeiro lugar queremos dizer que não é prudente convocar uma reunião no templo,
com toda igreja reunida para oficiar um noivado. Achamos que isso significaria ocupar
o tempo da igreja com algo que deve acontecer no ambiente familiar, entre amigos
mais chegados, e nunca no templo, em ato público, como se um casamento fosse.
Então quem vai oficiar um noivado deve ter um prévio entendimento com o casal de
namorados, fazendo-lhe ver que se trata de um ato que tem melhor lugar no recinto
familiar do que num templo. Acomodada esta parte, seguir-se-á o seguinte roteiro:
1. O dia, o horário e o local devem ser previamente acertados.
2. O oficiante deve comparecer bem apresentável, não permitindo que
a importância do evento perca o seu brilho.
3. A linguagem deve ser clara, porém equilibrada quando do aconselhamento às
partes.
4. O ofício deve ter início, justificando-se o motivo do encontro. O oficiante
poderá proferir as seguintes, entre outras palavras: “Estamos aqui, diante de Deus,
para de forma solene celebrarmos o noivado de (citar os nomes), considerando
que o tempo suficiente para que chegassem à conclusão de que Deus os quer
unir em casamento se completou, e que agora desejam assumir um
9. 9
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
compromisso mais definido e o fazem diante do Senhor Jesus. Oremos
inicialmente para que Deus oriente esta cerimônia.”
5. Feitas a introdução e a oração inicial o oficiante lerá um texto da Palavra de
Deus que poderá ser os seguintes: Gênesis 24.58-61; Salmo 1.1-3; Provérbios 16.1;
Mateus 18.19; Lucas 6.47,48, etc.
6. Após a leitura, o oficiante proferirá algumas palavras embasadas no texto lido
e aproveitará para dizer ao casal que a responsabilidade agora é muito maior, tanto
diante da família como da sociedade e principalmente diante de Deus. Dirá ainda que
o noivado não abre caminho para a prática de atos amorosos que só são
cabíveis dentro do matrimônio. O proceder dos noivos deve ser totalmente
norteado pelo temor do Senhor, a fim de que a preparação para o casamento receba a
plenitude das bênçãos do Altíssimo e em tudo Ele seja glorificado.
7. Proferida a preleção, o ministrante pedirá aos pais dos namorados, se
presentes, para ficarem próximos aos filhos e com as alianças levantadas dirá: “Estas
alianças serão o testemunho visível do pacto que estas duas vidas celebram diante de
Deus. É um compromisso solene que deve ser respeitado por ambos e pelas famílias a
que pertencem cujos efeitos conduzam ao altar do matrimônio com a segurança de que
Deus confirmou a decisão tomada.”
8. Ato seguido o oficiante pedirá à mãe da moça que coloque a aliança no dedo
correspondente da mão direita do rapaz e em seguida pedirá que o pai do rapaz ponha
a aliança no dedo e na mão correspondente da moça. Após este procedimento o
oficiante fará uma oração a Deus pedindo-lhe que confirme o que se acaba de celebrar.
9. Após a oração, os noivos se cumprimentarão na condição de noivos e se for
conveniente e oportuno poderão dizer um ao outro, com suas próprias palavras, que a
partir daquele momento reconhecem haver assumido grande responsabilidade e que
tudo será feito para que a preparação do casamento seja desenvolvida sob as bênçãos
do eterno Deus.
10. O ministrante dará a cerimônia por encerrada deixando lugar para os
cumprimentos entre as famílias e convidados. Lembrando que:
a) Não havendo pais para a colocação das alianças, poderão ser substituídas
por parentes mais próximos ou, se o oficiante preferir, poderá ele próprio
colocá-las.
b) É bom comunicar à igreja o acontecimento, a fim de que uma oração seja
feita em favor dos noivos e das suas famílias.
10. 10
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
4.1 Modelo Resumido (Aplicado por mim)
1. INICIA-SE-Á COM AS SEGUINTES PALAVRAS:
“Estamos aqui, diante de Deus para e forma solene celebrarmos o noivado de
____________ e _____________, considerando que o tempo suficiente para que
chegassem à conclusão de que Deus os quer unir em casamento se completou, e que
agora desejam assumir um compromisso mais definido e o fazem diante do Senhor
Jesus. Oremos, para que Deus oriente esta cerimônia”.
2. LER A BÍBLIA EM Gn. 24. 58-61 ou escolher outro texto preferencialmente;
3. ESBOÇAR O TEXTO LIDO;
4. APÓS, FALAR AOS NOIVOS QUE: “O noivado não abre caminho para a prática de
atos amorosos que só são cabíveis dentro do matrimônio, devem-se manterem em
preparação até o dia do casamento”;
5. OS PAIS SE APROXIMEM DOS FILHOS. COM AS ALIANÇAS LEVANTADAS
DIRÁ: “Estas alianças serão o testemunho visível do pacto que estas duas vidas
celebram diante de Deus. É um compromisso solene que deve ser respeitado por
ambos e pelas famílias a que pertencem cujos efeitos conduzem ao altar do matrimônio
a decisão tomada”;
6. A MÃE DA MOÇA COLOCA A ALIANÇA NO DEDO DA MÃO DIREITA DO
RAPAZ. O PAI DO RAPAZ COLOCA A ALIANÇA NO DEDO DA MÃO DIREITA DA
MOÇA;
7. FEITA A ORAÇÃO, OS NOIVOS SE CUMPRIMENTARÃO NA CONDIÇÃO DE
NOIVOS;
8. COM ISSO DARÁ A CERIMÔNIA POR ENCERRADA E SEGUE OS
CUMPRIMENTOS.
Voltar ao SUMÁRIO
11. 11
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
5 CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO
O casamento cristão não é somente uma cerimônia. O casamento cristão é uma
celebração de compromisso, dedicação, bênção e culto a Deus. Além de ser uma
instituição religiosa, o casamento é também uma instituição civil e consequentemente
sujeita a determinadas leis do país onde os noivos estão se casando. Por isso é
importante o ministro religioso estar familiarizado com as leis do país e certificar-se de
que está cumprindo os requisitos da lei.
É aconselhável a igreja manter um registro com todos os dados necessários, as
assinaturas dos noivos, das testemunhas e do ministro oficiante.
Não há uma sequência rígida, por isso o ministro deve combinar com os noivos
a forma preferida para solenizar o casamento. Importante é que a festa possa ser
marcada pela presença de nosso Senhor (Jo 2.1,2). Quanto às promessas há várias
formas de fazê-las.
O casamento religioso deverá ser realizado após cumprir todas as exigências
civis. Todo casamento é um compromisso dos noivos até que a morte os separe.
Em algumas cidades brasileiras, o pastor, antes de realizar a cerimônia religiosa,
exige dos nubentes a certidão de casamento civil. Porém, em outras cidades, como é o
caso de Araguatins, nós realizamos o Casamento Religioso para Efeitos Civis. Nesse
último caso, antes de realizar a cerimônia, exigimos dos noivos a certidão de
habilitação para eles poderem se casar. Essa certidão é requerida junto ao cartório do
distrito de residência de um dos nubentes. De posse desse documento, realizamos o
Casamento Religioso para Efeitos Civis.
Na semana seguinte à cerimônia, o casal ou um de seus familiares, encaminha
ao cartório o Termo de Casamento Religioso para Efeitos Civis, comprovando a
realização da cerimônia religiosa, e solicitando a Certidão de Casamento, devidamente
registrada. Pastores que exigem antecipadamente a apresentação da certidão de
casamento civil estão, inadvertidamente e sem necessidade, colocando-se em uma
posição inferior a da autoridade civil.
12. 12
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
5.1 Roteiro da Cerimônia
Instituição do casamento
Após a entrada da noiva acompanhada da marcha nupcial ou não. Os
noivos estarão juntos, de pé, diante do ministro, o noivo à direita da noiva.
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
“Estamos reunidos na presença de Deus e destas testemunhas para solenizar diante
do Todo-poderoso o casamento deste homem e desta mulher.
“O casamento é um estado honroso estabelecido por Deus, e santificado pela presença
de nosso Senhor nas bodas de Cana da Galiléia. As Sagradas Escrituras nos dizem
que digno de honra entre todos é o casamento, e o consagram como símbolo da união
mística entre Cristo e sua Igreja.
“O casamento deve ser contraído com reverência e no temor de Deus, considerando-se
os fins para os quais ele foi ordenado, isto é, para o companheirismo, o apoio e o
consolo que os esposos devem proporcionar um ao outro enquanto viverem.
“O casamento foi ordenado para dar continuidade à sagrada instituição da família, e
para que os filhos, que são herança do Senhor, sejam criados em retidão e respeito às
coisas de Deus. O casamento contribui também para o bem-estar da sociedade e para
transmitir – mediante a boa ordem familiar -, a pureza, a santidade e a verdade de
geração em geração.
“No jardim do Éden, Deus instituiu essa união à partir do primeiro casal humano, a fim
de tornar feliz toda a humanidade. Desde então os seres humanos o têm praticado e,
para dar-lhe consistência, o têm legalizado. Pode-se dizer que o casamento é o
contrato jurídico de uma união espiritual.
“A Palavra de Deus expressa que o casamento deve ser ‘digno de honra entre
todos’ (Hebreus 13:4). Aqueles que se casam decidiram aceitar este estado honroso.”
1. O ministro fará uma Oração
2. Leitura bíblica
Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
“Vocês vieram a mim, ministro de Cristo, para serem unidos diante de Deus,
pelos santos laços do matrimônio. Isto representa um passo sério e solene, onde um
assume perante o outro o compromisso de enfrentar as circunstâncias que se lhes
13. 13
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
apresentarem, sejam elas de riqueza ou de pobreza, de alegria ou de tristeza, de
saúde ou de enfermidade, e compartilharem tudo o que a vida dá e tudo o que ela tira,
mantendo a fidelidade um para com o outro, como esposo e esposa, conforme o que
foi ordenado por Deus, até que a morte os separe.
“Ouçam, pois, a Palavra de Deus, escrita para a instrução de vocês, e para que
vocês tenham luz em seu caminho.”
3. O ministro lerá as seguintes passagens bíblicas:
Efésios 5:25-33;
1 Pedro 3:7;
Efésios 5:22-24;
1 Pedro 3:1.
4. Votos:
Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:
” __________________ (nome do noivo), você promete, diante de Deus e
destas testemunhas, receber __________________ (nome da noiva), como sua
legítima esposa para viver com ela, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa
instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na
enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela
enquanto os dois viverem?”
O noivo responderá: “Sim, prometo.”
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
” __________________ (nome da noiva), você promete, diante de Deus e
destas testemunhas, receber __________________ (nome do noivo) como seu
legítimo esposo, para viver com ele, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa
instituição do casamento? Promete amá-lo, honrá-lo, respeitá-lo, ajudá-lo e cuidar dele
na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele
enquanto os dois viverem?”
A noiva responderá: “Sim, prometo.”
5. Entrega das alianças
No caso da cerimônia incluir entrega de alianças, o ministro dirá ao noivo:
” __________________ (nome do noivo), que penhor você dará a
__________________ (nome da noiva) como testemunho de suas promessas?”
14. 14
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
O noivo porá a aliança sobre a Bíblia do ministro, e o ministro, segurando a aliança,
dirá ao noivo que repita as seguintes palavras:
“Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o
meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens.”
Entregando a aliança ao noivo para que ele a coloque no dedo anular da noiva, o
ministro dirá ao noivo:
“Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor.”
Em seguida, o ministro dirá à noiva:
” __________________________________ (nome da noiva), que penhor você dará a
__________________ (nome do noivo) como testemunho de suas promessas?”
A noiva colocará a aliança sobre a Bíblia do ministro, e este, segurando a aliança, dirá
à noiva que repita as seguintes palavras:
“Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o
meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens.”
Entregando a aliança à noiva para que ela a ponha no dedo anular do
noivo, o ministro dirá à noiva:
“Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor.”
6. Oração
Em seguida os noivos se ajoelharão, e se o ministro achar conveniente, ele
dirá:
“Como sinal de fidelidade às promessas que vocês fizeram um ao outro, segurem
agora a mão um do outro.”
O ministro colocará a mão direita sobre as mãos unidas dos noivos e orará,
fazendo a Deus os seguintes pedidos:
“Deus eterno, Criador e Consolador do gênero humano, Doador de toda a graça
espiritual, e Autor da vida eterna: Abençoa este homem e esta mulher, a quem
abençoamos em Teu nome, a fim de que eles vivam sempre em paz e em amor,
conforme teus santos mandamentos, e conduzindo o lar e a vida deles de acordo com
tua Santa Palavra, através de nosso Senhor Jesus Cristo.
“Rogamos-te, ó Deus Todo-poderoso, que continues a ser Salvador e guia de suas
almas imortais, para que, mediante a redenção de nosso Senhor Jesus Cristo,
alcancem a glória eterna. Amém.”
15. 15
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
7. Pronunciamento
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
“Visto que __________________________ (nome dos noivos) consentiram ambos em
ingressar no estado de matrimônio, diante de Deus e destas testemunhas, havendo
ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela
união das mãos, eu os declaro marido e mulher, casados em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Amém.”
“Aqueles aos quais Deus uniu, nenhum homem os separe.”
Bênção pastoral
O ministro colocará a mão direita sobre as mãos dos noivos e dirá:
“Que o Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo vos abençoe, vos guarde e
vos mantenha firmes.
Que o Senhor, em sua misericórdia, volte para vós seus olhos de harmonia e vitória, e
de tal maneira vos encha de sua graça e bênçãos espirituais, que possais viver neste
mundo em seu santo temor, e no mundo vindouro possais gozar da vida celestial e
eterna. Amém.” ou “O Senhor os abençoe e os guarde. O Senhor faça resplandecer o
seu rosto sobre vocês e tenha misericórdia de vocês. O Senhor sobre vocês levante o
seu rosto e lhes dê a paz.”
5.2 Modelo resumido (aplicado por mim) do roteiro de casamento civil e religioso
COM OS NOIVOS NO ALTAR:
1. ORAÇÃO;
2. CASAMENTO CIVIL (PERGUNTAR AOS NOIVOS) - Artigo 1.514 do Novo Código
Civil, Lei 10.406 de 10/01/2002:
“O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam,
perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara
casados” - OS DECLARAR CASADOS EM NOME DA LEI;
3. LEITURA DO TERMO DE CASAMENTO (FEITO PELO ESCRIVÃO AD-HOC);
4. COLHER ASSINATURA DOS NOIVOS E TESTEMUNHAS;
5. LEITURA BÍBLICA;
6. ORAÇÃO;
7. APRESENTAÇÃO DOS PAIS DO NOIVO, FAMÍLIA, E PADRINHOS;
16. 16
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
8. APRESENTAÇÃO DOS PAIS DA NOIVA, FAMÍLIA E PADRINHOS;
9. UM HINO COM ALGUM CANTOR OU GRUPO SE HOUVER;
10.EXPLANAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS;
11.CONVIDAR A PORTA ALIANÇA;
12.PERGUNTAR AO NOIVO SE ELE ACEITA A ESPOSA COMO COMPANHEIRA;
13.PERGUNTAR A NOIVA SE ELA ACEITA O ESPOSO COMO COMPANEIRO;
14.REPASSAR AS ALIANÇAS AOS NOIVOS. Mandará ele e ela repetir as palavras
abaixo:
“Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo,
unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos
os meus bens.”;
15. AJOELHADOS COM AS MÃOS SOBRE A BÍBLIA, PARA A IMPETRAÇÃO DAS
BÊNÇÃOS;
16. OS NOIVOS SAIRÃO DA MESMA FORMA QUE ENTRARAM E OS
CUMPRIMENTOS SERÃO NA PORTA DO TEMPLO (ou citar o lugar).
Voltar ao SUMÁRIO
17. 17
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
6 BODAS (Aniversário de Casamento)
Bodas é o nome da celebração das festas de casamento, sejam elas no civil ou
civil/religioso. As bodas são comemoradas todos os anos, e a cada ano ela recebe um
significado e uma denominação diferente.
Esta cerimônia não precisa ser longa como se um culto de pregação fosse.
1. O oficiante iniciará sempre com oração; os preparativos para tornar o ato mais
solene podem ser como se um novo casamento acontecesse. Entrada, púlpito, música
adequada, tudo disposto para o evento.
2. Diante do ministro, os cônjuges, acompanhados de descendentes (se houver) ou de
alguém de seu relacionamento afetivo, se postarão e o ministro dirá: "Louvamos a
Deus pelos casais que conseguiram, nestes tempos de crise espiritual, pecado e
miséria, manterem-se firmes nos propósitos do matrimônio, fiéis e leais um para com o
outro. Os nossos irmãos (nome do marido) e (nome da esposa) são um exemplo
maravilhoso deste fato pelo que, solenemente queremos neste ato celebrar as Bodas
(de prata ou de ouro) desta feliz e próspera união.
3. O ministro fará a leitura da Palavra de Deus num dos seguintes textos: Salmos
103.1,2,5; 112; 128; Provérbios 31.10-31; Efésios 5.22-33; Hebreus 13.1,4; 1 Pedro
3.1-7, etc. A seguir poderá haver louvores de solos, corais.
6.1 Apresentação dos esposos
Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:
“Queridos irmãos e amigos, estamos reunidos na presença de Deus e destas
testemunhas a fim de celebrar os votos de vinte e cinco anos de casamento de
nossos irmãos ________________________
(nomes e sobrenomes dos esposos).
“Louvamos a Deus pelos casais vitoriosos, que se têm mantido fiéis a seus votos. Disto
são exemplo
digno de honra nosso irmão _________________ (nome do esposo) e sua querida
esposa ___________
(nome da esposa), com os quais nós nos alegramos agora, celebrando este aniversário
de bodas de prata. E para mim uma grande honra dirigir a cerimônia de um aniversário
tão glorioso e transcendental.”
18. 18
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
6.2 Renovação de votos
Dirigindo-se aos esposos, o ministro dirá:
“Durante 25 ou 50 anos, vocês têm-se conservado fiéis em seus votos, tendo
empenhado sua palavra e seu amor. Os anos têm transcorrido na infinita sucessão do
tempo, e a vida tem-se mostrado agitada, com os muitos acontecimentos do viver
diário. Vocês têm sido açoitados por enfermidades, divergências de opinião, problemas
familiares; enfim, adversidades mil! Porém, nada disto tem dobrado vocês; pelo
contrário, com virtuosa sabedoria e paciência, vocês tem permanecido fiéis um ao
outro.”
Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Eu, __________________ (nome do esposo), neste dia de nossas bodas de prata,
reafirmo-lhe minha lealdade, e prometo-lhe, com a ajuda de Deus, ser fiel esposo até
que a morte nos separe. Portanto, uma vez mais, comprometo a minha palavra e meu
amor.”
Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Eu, __________________ (nome da esposa), tendo a felicidade de celebrar nossas
bodas de prata, e havendo dado bom exemplo à nossa família, prometo-lhe, com a
ajuda de Deus, continuar sendo fiel esposa, até que a morte nos separe. Portanto, uma
vez mais, comprometo a minha palavra e o meu amor.”
Entrega de alianças
Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Querida esposa, que esta aliança seja um símbolo de pureza, fidelidade e
perpetuidade de nosso sincero amor.”
Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Querido esposo, em honra dos seus esforços e de sua fidelidade a Deus, à sua
esposa e à nossa família, entrego-lhe esta aliança, símbolo de nosso amor inseparável
e constante.”
Voltar ao SUMÁRIO
19. 19
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
7 FESTA DE 15 ANOS (Debutante)
A festa dos 15 anos surgiu em reinos europeus, sobretudo nos locais que hoje
conhecemos como França, Inglaterra, Alemanha e Áustria. As famílias nobres
realizavam uma grande festa para a sociedade da época, tendo como objetivo principal
mostrar que sua filha estava se tornando uma mulher. A própria origem da palavra
francesa début significa estréia, início. Na realidade, a função da festa também era
atrair possíveis pretendentes para a moça. Desta forma, mostrar que ela já não era
mais criança significava dizer aos homens que ela estava pronta para ser uma boa
esposa e mãe. Para aquele estilo de sociedade, o importante não era o romantismo, e
sim a aliança entre famílias nobres.
Chegar à idade de quinze anos é uma data muito importante para uma jovem. É
como se ela dissesse ao mundo que já é uma mocinha. Essa idade proporciona à
jovem, aos seus pais e à igreja uma incomparável oportunidade de testemunhar de sua
fé em Cristo.
Sabemos que fazer uma cerimônia especial na igreja (templo) quando uma
jovem crente completa 15º aniversário, é uma inovação trazida pela evolução do
tempo, e exigida pela sociedade; e por não ser o ato necessariamente bíblico, visto que
não é registrado nas Escrituras Sagradas, convém tenhamos cuidado na condução
dessa cerimônia, para que um culto de gratidão a Deus que é não se assemelhe a uma
peça teatral.
1. A preparação do local onde se celebrará o culto se for o templo, deve ser singela,
evitando-se mudanças no cenário, para evitar manifestações de sentimento vaidoso.
(Cabe ao pastor da igreja expedir instruções normativas a respeito) ou ter uma
conversa franca no gabinete pastoral (Pr. Ribamar gosta de manter este contato).
2. O celebrante deve fazer contato por antecipação com os pais da aniversariante,
dando-lhes a orientação necessária quanto à elaboração do programa.
3. O tempo de duração do culto, incluindo cânticos especiais de corais, conjuntos ou
solos, etc., deve ser observado criteriosamente;
7.1 1º Modelo de Celebração
4. O celebrante dirá de início: Este é um culto de agradecimento a Deus pelo 15º
aniversário da nossa irmãzinha (nome, filiação, etc.) Aproveitaremos esta oportunidade
20. 20
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
para transmitir à aniversaria mjnte conselhos básicos e bíblicos para a importante fase
de sua vida que agora se inicia.
5. O ofício em si pode constar dos seguintes atos:
a) A aniversariante poderá ingressar no recinto do culto na forma convencional e
aguardar o momento em que o oficiante comece o trabalho, quando, então, se
posicionará no lugar que lhe foi designado. Se o ingresso for o momento do início do
ofício, todos os presentes, ao toque de uma música sacra, colocar-se-ão de pé e a
aniversariante se dirigirá ao seu lugar. É preciso cuidado com ingressos ostentosos que
podem tomar o lugar que cabe ao Espírito de Deus. (Falamos assim, porque estamos
pensando principalmente num culto a Deus e não apenas numa ação meramente
social).
b) Os hinos devem ser adequados ao ofício; os que falam de gratidão a Deus, de novos
propósitos e que sejam plenos de louvor ao Senhor.
c) Os corais, conjuntos, e solistas, que tomarem parte do culto devem ser instruídos
quanto ao número de vezes que atuarão e em que instante terão a sua oportunidade. É
conveniente que se conheça o conteúdo dos hinos (cânticos) e procedência das
músicas a serem executadas, evitando-se músicas mundanas.
d) O oficiante, então, proferirá algumas palavras introdutórias e mencionará a pessoa
da aniversariante, procurando destacar, sobretudo, o seu porte cristão e a sábia
decisão de celebrar tão significativa data com um culto a Deus, reunindo amigos e
familiares para, com ela, rejubilarem-se no espírito.
e) Sendo a aniversariante pessoa desinibida e capaz, é importante que ela também
faça uma alocução previamente preparada, ou proceda à leitura de um texto bíblico,
exemplo: Salmos 90.12; 103.1-5; 112.9-10; ou outro texto que, a gosto, poderá ser
escolhido para o momento. Um hino também poderá ser entoado pela aniversariante só
ou em companhia de colegas, da mesma faixa etária, de preferência.
f) Os progenitores da aniversariante devem ser colocados num lugar especial no
recinto e é da maior importância que se diga do significado de suas vidas para a filha. É
oportuno animá-los a continuar dando toda a assistência à filha, salientando-se que o
tratamento que se oferece à moça nesta faixa de idade difere bastante do que se tem
dado até agora, mas que a igreja tem a certeza de que, neste particular, os genitores
de (nome da aniversariante) saberão buscar em Deus a sabedoria necessária para
continuarem orientando-a no caminho que deve trilhar. (Os pais devem neste momento
ser felicitados pelo oficiante).
21. 21
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
g) Neste culto não deve haver ofertório nem testemunhos, a menos que seja algum
testemunho compatível com o momento e projete brilho ao ofício. Também não haverá
apelos, apresentações, anúncios de qualquer natureza e outros atos que são cabíveis
somente noutras ocasiões.
h) A mensagem deve ser curta, objetiva, não desprezando o tema central de toda
mensagem bíblica, Jesus. Enfatizar que a aniversariante continuará sendo feliz se
Jesus for o seu guia permanente, Senhor e Mestre da sua vida. Após a mensagem, o
oficiante se dirigirá à aniversariante para comunicar-lhe alguns conselhos da parte de
Deus e desejar que todas as bênçãos do Altíssimo lhe sejam dispensadas. Os textos a
serem usados poderão, entre outros, ser os seguintes: Salmos 34.12-15; 37.1-6; 144.9-
12; Provérbios 3.1-5; 4.20-23; Eclesiastes 12.1-7; 1 Coríntios 13.11.
i) Finda a preleção do oficiante, o público se colocará de pé e a aniversariante se
ajoelhará.
Nesse momento se fará uma oração a Deus, de agradecimento e, ao mesmo tempo,
intercessória pela vida da jovem.
j) O ato encerra-se com a bênção apostólica que bem pode ser proferida da seguinte
forma:
“A graça do Senhor Jesus, a comunhão do Espírito Santo e o amor de Deus seja com
(fulana) e todos os salvos em Cristo desde agora e para sempre."
7.2 Cuidados
1. Evite-se a formação de pares (casais). Isto não é bom no seio da igreja, pois dá uma
feição puramente social ao evento.
2. Evitem-se similações de casamento. Isto é mentira, e pode produzir insinuações
sensuais, pelo que deve ser evitado, para que a bênção de Deus flua livremente.
3. Use-se linguagem descontraída, porém séria, pura e honesta em todos os momentos
da solenidade.
7.3 2º Modelo de Celebração
Entrada do cortejo
Uma música instrumental suave será executada.
22. 22
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
O ministro conduzirá pelo braço a mãe da aniversariante, e a deixará em um dos lados
da plataforma. Ele se situará ao lado direito da cadeira colocada para a aniversariante,
e ali permanecerá de pé durante toda a cerimônia.
A seguir desfilarão 14 pares de moças e rapazes.
Cada rapaz conduzirá uma moça pelo braço esquerdo. Cada uma das moças terá uma
flor na mão (podem ser usados cravos ou açucenas). À medida que forem entrando, os
casais se posicionarão em ambos os lados da cadeira destinada a aniversariante, ao
longo da plataforma, o rapaz de um lado e a moça de outro, Cada fileira terá,
alternadamente, um rapaz e uma moça.
Entrada da aniversariante
Outra música apropriada será executada.
A aniversariante entrará segurando o braço de seu pai (ou, em substituição, o braço de
quem ela escolher), caminhará lentamente até a plataforma, e se sentará na cadeira
especialmente decorada para a ocasião.
Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:
“Amados irmãos e amigos, é para mim um privilégio dar-lhes as boas-vindas em
nome de Jesus Cristo por ocasião desta cerimônia de ação de graças pelos 15 anos de
vida de __________________ (nome da aniversariante), filha de
__________________ (nomes e sobrenomes dos pais). Com grande alegria invocamos
a presença de Deus para este ato e sobre a vida desta jovem. Oremos.”
Oração
“Pai amado, nós nos aproximamos de ti neste momento para agradecer-te pela vida de
(nome da aniversariante”).
Damos-te graças porque tu a tens abençoado até esta formosa idade de 15
anos. Imploramos-te que o teu Santo Espírito continue a guardá-la e a proteja durante
todos os dias de sua vida. Em nome de Jesus Cristo, nós te pedimos. Amém.”
23. 23
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
Entrega de flores e leitura bíblica
Nesse momento outra música de fundo será executada.
Cada moça – começando pela última que entrou-caminhará até a cadeira onde se
encontra a aniversariante, lhe entregará a flor e lerá para ela em uma Bíblia – na qual
estão marcados os 14 textos que não de ser lidos – o texto bíblico que lhe
corresponde, de modo que todos possam ouvir. (A primeira moça, que entrou com a
Bíblia, após ler seu texto, a entregará à segunda, e a segunda à terceira, e assim
sucessivamente).
Moça 1: “Como purificará o jovem o seu caminho?
Observando-o segundo a tua palavra.” (Salmo 119:9).
Moça 2: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os
maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles
contentamento.” (Eclesiastes 12:1).
Moça 3: “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exemplo dos fiéis, na palavra, no
trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.” (1 Timóteo 4:12).
Moça 4: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua
mocidade. Anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos, mas sabe
que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.” (Eclesiastes 11:9).
Moça 5: “Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá
por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência…” (Tito 2:6,7).
Moça 6: “Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a
paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:22).
Moça 7: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.”
(Provérbios 31:10).
Moça 8: “Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado.”
(Tiago 4:7).
Moça 9: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22,23).
Moça 10: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele
procedem as saídas da vida.” (Provérbios 4:23).
Moça 11: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.” (Mateus
5:8).
24. 24
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
Moça 12: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre
um monte.” (Mateus 5:14).
Moça 13: “Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse: O teu rosto,
Senhor, buscarei.” (Salmo 27:8).
Moça 14: “O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso
espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5:23).
Entrega da Bíblia e coroação
Quando todas as moças tiverem entregado as flores e lido o texto bíblico
diante da aniversariante, entrará o líder dos jovens da igreja ou a esposa do
ministro, receberá a Bíblia das mãos da última moça, se colocará ao lado da
jovem e dirá:
“Permita o Senhor que você guarde em seu coração, como um ramo de flores que
nunca murchará, os sábios conselhos que a Palavra de Deus tem-lhe dado. Se você
seguir com fidelidade a vontade de Deus, receberá no final a coroa da vida.”
Em seguida a pessoa que pronunciar estas palavras entregará à aniversariante a Bíblia
na qual foram lidos Os 14 textos antecipadamente marcados, e colocará sobre sua
cabeça uma coroa que estava mantendo segura na outra mão.
Intervenção dos pais
O pai da aniversariante falará brevemente sobre algum fato destacado na vida
de sua filha. Também a mãe falará alguns minutos acerca dela.
(Um dos dois poderá revelar os objetivos da aniversariante).
Oração
O ministro convidará toda a igreja a colocar-se de pé, e orará assim:
“Soberano Deus, nós te louvamos nesta hora, e uma vez mais pedimos tua
bênção em favor de ___________ (nome da jovem). Faz com que tua Palavra
sempre dê fruto abundante em sua vida. Em nome de Jesus Cristo nós te pedimos.
Amém.”
25. 25
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
Saída do cortejo e da aniversariante
Uma música suave e majestosa será executada nesse momento enquanto os
participantes se preparam para sair.
Os casais começarão a sair da plataforma para a porta, na ordem inversa da que
entraram. Por último, sairá a aniversariante.
Nota: Se não for possível formar 14 casais, poderão ser formados 7 – ou 14
moças sozinhas, caso não haja suficientes rapazes para acompanhá-las. O importante
é que o total das pessoas some 15. Antes da oração do ministro, a aniversariante
poderá ter a oportunidade de dizer algumas palavras de reconhecimento a seus pais,
seus líderes espirituais e aos irmãos da igreja. Se ela desejar, poderá cantar nesse
momento.
Voltar ao SUMÁRIO
26. 26
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
8 BATISMO NAS ÁGUAS
Na Bíblia Sagrada, há duas cerimônias que são essenciais, já que foram
devidamente ordenadas: o Batismo e a Santa Ceia. Em virtude de seu caráter sagrado,
estas cerimônias são descritas às vezes como sacramentos, ou seja, coisas sagradas.
Também são chamadas ordenanças, porque são cerimônias ordenadas pelo Senhor
Jesus Cristo.
A palavra “batizar”, empregada na forma do batismo, significa literalmente
“submergir”. Esta interpretação está confirmada por estudiosos do idioma grego e
historiadores eclesiásticos. O batismo por imersão está de acordo com o significado
simbólico do batismo, ou seja, morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6:1-14).
O batismo em águas é uma ordenação do nosso Mestre e Senhor, conforme
Mateus 28.19; Marcos 16.15,16 e referências. O ato deve ser praticado de forma
bíblica e com quem vive a vida recomendada pela Palavra de Deus. O exame de quem
vai ser batizado deve ser feito, sempre que possível, pelo pastor da igreja.
Após as instruções finais que o pastor da igreja ou alguém por ele indicado
transmita, e a apresentação dos candidatos ao plenário da igreja para, após uma
oração, serem levados às águas batismais, o oficiante se colocará em posição de
efetuar a sua importante tarefa. Fará uma oração antes de dar início ao ato.
1. O batizando será orientado a colocar as mãos entrelaçadas sobre o peito (mãos
superpostas).
2. O batizante colocará a mão que vai suportar o peso do batizando um pouco abaixo
da nuca deste e, levantando a outra mão ao alto, lhe fará as seguintes perguntas:
a) O irmão (a) crê que Jesus é o Salvador e Senhor de sua vida?
b) Promete viver para Ele durante toda a sua existência?
c) Está disposto a obedecer à sua Palavra incondicionalmente?
3. Após ouvir o “Sim.'' do candidato, o oficiante dirá: Segundo a tua confissão, o teu
testemunho e a ordem de nosso Senhor Jesus Cristo, eu te batizo em nome do Pai, e
do Filho e do Espírito Santo. Ato seguido colocará a outra mão sobre as mãos postas
do batizando, e, com muita firmeza e delicadeza, e, mais que tudo, muito
reverentemente, o inclinará para trás até submergi-lo totalmente, com a maior rapidez,
levantando-o logo para a posição ereta e o conduzindo a quem esteja ajudando.
27. 27
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
4. Durante a realização do batismo, o oficiante deve acautelar-se quanto à má
compostura de algumas pessoas, especialmente irmãs. (Esta recomendação é feita
para que tão solene ato não se tome uma ocasião para escândalos ou gracejos).
5. O oficiante terá seu uniforme bem apresentável e deve usar gravata para bem
recomendar-se e ao ministério que exerce, e, ao mesmo tempo, destacar-se dos
demais que irão às águas do batismo. Deve usar sapatos (congas) de cor branca e a
calça que usar sob a capa deve também ser branca, a fim de ficar tudo uniforme.
6. Se houver alguém enfermo com certa gravidade ou com dificuldade de locomover-
se, aconselha-se batizá-lo por último, por ser mais prudente e oportuno.
7. Ao concluir o batismo, o oficiante fará uma oração, após dar ciência ao dirigente do
trabalho que conclui o ato.
Importante:
1. Se o batismo for efetuado em águas correntes, é prudente que o oficiante conheça
previamente o local e tenha auxiliares consigo para evitar perturbações à solenidade.
2. Cabe a quem ficar na direção do trabalho fazer a distribuição de outros atos que
terão lugar paralelamente, como cânticos de hinos, execução de peças musicais,
momentos de adoração. A não ser o que se têm dito, outras atividades como avisos,
coleta de ofertas, etc, jamais poderão ser praticadas no momento do batismo.
Voltar ao SUMÁRIO
28. 28
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
9 A SANTA CEIA
A Santa Ceia do Senhor Jesus representa para os seus seguidores um memorial
que fala da gloriosa, incomparável e eterna libertação que Deus em Cristo outorgou à
Igreja. Paulo disse: "até que venha", precisamente até que Ele venha devemos
comemorar os seus padecimentos que representam o alto preço pago para redimir-nos
dos nossos pecados.
A direção do culto de Santa Ceia requer o máximo de reverência. O oficiante
deve cuidar de que todos os comungantes estejam total e devotadamente voltados
para o ato, não permitindo que outros misteres alheios à Ceia tenham lugar. Durante a
celebração, pode-se permitir ao povo de Deus dizer versículos bíblicos, e é um bom
costume nas Assembleias de Deus no Brasil. Cânticos congregacionais poderão ser
entoados. A atuação de conjuntos corais, e musicais é cabível durante a distribuição
dos elementos. Nunca se pode interromper a Ceia com testemunhos, coleta de ofertas,
anúncios de qualquer natureza, ou qualquer outro assunto, para que as atenções não
sejam retiradas de tão sublime ato.
9.1 Passos para o ofício
1. Leitura bíblica de um texto que fale do ato: Mateus 26.26; Marcos 14.22-26; 1
Coríntios 11.23-32, etc. Após a leitura, é conveniente uma ligeira explanação sobre o
ato, levando os fiéis a uma conscientização do que vão participar e como vão fazê-lo.
Na AD em Araguatins, o pastor presidente José Ribamar Carvalho dos Santos,
antes e depois da distribuição dos dois emblemas usa apenas a passagem de 1º
Coríntios 11. 23 à 26.
O pão
2. Após a explanação, far-se-á a consagração do pão com uma oração com toda a
igreja. Dizer o que representa o pão à luz da Palavra de Deus é de suma importância,
pois no nosso meio sempre temos novos crentes. O pão, dentro dos nossos costumes,
deve ser partido logo após a oração. O oficiante citará o texto bíblico: "E, havendo dado
graças, o partiu". No partir do pão, ministros em número necessário poderão ajudar
29. 29
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
havendo, inclusive o oficiante, antes lavado as mãos para demonstrar boa higiene.
Durante o partir do pão se poderão ouvir louvores.
3. O oficiante iniciará a entrega das bandejas aos diáconos ou a quem for convidado
pelo o celebrante, que já deverão estar dispostos em boa ordem para o trabalho. É
importante que se instrua os ministros auxiliares a não darem passos na frente do
oficiante para não parecer desrespeito ou desordem. Quer dizer: não partir o pão antes,
não fazer a entrega dos elementos antes da primeira entrega feita pelo oficiante, não
se adiantarem nem mesmo na lavagem das mãos, etc.
4. Quando já distribuído o primeiro elemento, o oficiante perguntará se todos o
receberam, para evitar que alguém estando orando ou por outro motivo não haja sido
servido. Logo que todo o corpo da igreja estiver servido, serão servidos os diáconos e o
oficiante será servido por seu ajudante no ofício ou por um oficial da igreja, e dirá a
expressão bíblica: "Tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós..." Todos
comerão naquele momento.
Observação: Queremos lembrar que o dito acima é o que achamos mais próximo do
simbolismo bíblico, inclusive quando se deseja dar uma interpretação literal à
recomendação de Paulo em 1 Coríntios 11, contudo, não desprezamos aqueles que,
por costume herdado, fazem de maneira diferente, isto é, já levam o pão cortado. Mas,
com todo o respeito, queremos dizer, que a forma acima exposta é mais segundo a
Bíblia; portanto, mais original e reverente. Acrescentamos ainda que não pretendemos
introduzir mudanças forçadas nas igrejas cujos dirigentes procedem de forma diferente
da que sugerimos e seguimos. Mas sempre procuramos ficar o mais ligado possível ao
simbolismo da Ceia do Senhor.
9.2 O vinho
5. A segunda parte é a consagração do cálice que representa o sangue do Senhor,
vertido por nós na cruz. É bom sempre lembrar que o sangue é o preço da nossa
redenção. Com a oração feita, o oficiante fará a entrega da primeira bandeja devendo
ser ajudado pelos ministros auxiliares. Do mesmo modo que os diáconos se postam
para a distribuição do pão devem fazê-lo para a distribuição do cálice.
6. Enquanto os diáconos distribuem o cálice no corpo da igreja, o ministro oficiante
poderá estar servindo os ministros auxiliares. Nesta fase, a igreja ou os corais estarão
louvando a Deus, e poder-se-á permitir que os versículos bíblicos sejam recitados
30. 30
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
pelos presentes. O oficiante será servido por seu auxiliar de ofício ou por um oficial da
igreja.
7. Quando os diáconos retornarem de servir à igreja, far-se-á a mesma pergunta: se
ficou alguém sem ser servido. O oficiante, certificado de que toda a igreja foi servida,
fará servir os diáconos.
8. Após concluída a distribuição dos elementos, o ministro oficiante pedirá à igreja que
se levante para agradecer a Deus pelo privilégio alcançado.
9. Após a Ceia, é bom que não se faça qualquer outra coisa no culto, a fim de
conservar os bons momentos vividos durante a celebração;
10. Deverá ser observado quanto à subida ao púlpito. Os obreiros auxiliares
deverão subir somente quando o pastor presidente ou dirigente de congregação
se deslocar a tribuna. Os mesmos seguem o celebrante oficial.
Observação: Em algumas igrejas há o costume de servir o vinho em cálice
único.
Respeitamos o ponto de vista de quem assim o faz, porém achamos ser mais
higiênico, e racional o uso do cálice individual, mesmo porque na prática do cálice
único se distribui não um cálice, mas vários, a menos que o grupo a ser servido seja
pequeno. Como dissemos anteriormente, não queremos que os costumes mantidos por
décadas em certas igrejas sejam desprezados, deixamos tão somente aqui o que é
mais usual e praticado nas Assembleias de Deus no Brasil.
Voltar ao SUMÁRIO
31. 31
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
10 ADMISSÃO DE NOVOS MEMBROS NA IGREJA (OU TRANSFERÊNCIA)
10.1 Formas de admissão à Igreja
Basicamente são praticadas três formas de admissão de membros na Igreja
Evangélica Assembleia de Deus em Araguatins, de acordo com o Estatuto e Regimento
Interno da Igreja e Convenção CIADSETA:
a. Batismo;
b. Transferência ou Mudança;
c. Aclamação.
10.1.1 Pelo batismo
O Artigo 12 do Regimento Interno estabelece as condições do candidato a
membro da Igreja através do batismo em águas.
10.1.2 Por carta de transferência ou mudança
Na admissão por transferência pode haver duas situações distintas. Primeiro,
quando é transferência de membros entre igrejas Assembleias de Deus do mesmo
ministério ou de outros ligados à CGADB e irmãos de outras igrejas não ligadas a
CGADB, ex. Igreja AD ministério de Madureira.
Caso aconteça de um membro ser recebido com carta de transferência de uma
denominação sem ser a AD, deverá haver uma consulta por parte do pastor presidente
à denominação oriunda, fim de saber como foi procedido o batismo nas águas. (Em
nome da Trindade Divina).
10.1.3 Por aclamação
Esta forma de admissão deve ser utilizada somente quando as opções
anteriores não forem possíveis (não houver carta). É necessário verificar a conversão,
o batismo e o motivo pelo qual não há possibilidade de transferência. É absolutamente
necessário verificar as fontes das informações. Somente quando todos estes aspectos
32. 32
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
estiverem devidamente esclarecidos e aceitos pela liderança da igreja, poderá ser
indicada a aceitação por aclamação.
Através da aclamação podem-se receber membros anteriormente excluídos num
processo disciplinar, quando estes estiverem buscando reconciliação e restauração
com a igreja.
10.2 Formas de exclusão do rol de membros da Igreja
10.2.1 Por morte
Em caso de morte o desligamento é natural, sendo importante apenas efetuar a
retirada do nome do rol de membros.
10.2.2 Por exclusão
Sempre que membros deliberadamente permanecerem em pecado, não
aceitando a correção pela disciplina da igreja, se fará necessário desligá-los do rol de
membros (observar o Art. 24 do Regimento Interno da AD em Araguatins).
10.2.3 Por pedido de desligamento (através de Carta de Mudança ou
Transferência)
O desligamento pode ser feito através de Carta de Mudança mediante
requerimento pelo membro à Secretaria Geral da Igreja assinada pelo pastor
presidente.
Voltar ao SUMÁRIO
33. 33
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
11 CULTO FÚNEBRE
Tão logo o ministro receba a notícia da morte de um membro de sua igreja,
deverá ir imediatamente ao lar do falecido para oferecer sua ajuda e consolo espiritual
aos parentes.
O ministro averiguará discretamente os planos da família para o sepultamento, e
ajudará em tudo o que for possível. Pode fazer qualquer sugestão que lhe pareça
pertinente, sempre com total cuidado em agir com tato e sensibilidade.
Um detalhe que deve ficar bem claro é o lugar e a hora do sepultamento, e se a
cerimônia vai ser realizada na igreja, no lar ou em uma capela mortuária.
Se o ministro conhece bem a família, evitará a todo o custo que eles tenham
gastos excessivos, como acontecem com freqüência quando as emoções intensas
tomam conta do coração e dos sentidos.
O culto fúnebre é uma oportunidade digna da maior consideração e meditação,
ideal para se levar a um público heterogêneo a mensagem de esperança e salvação no
Senhor Jesus Cristo. Mas isto deve ser feito com a sensibilidade que a ocasião requer,
e não como uma campanha evangelística.
Portanto, a mensagem deve ser breve, simples e fácil de ser compreendida,
para não se perder seu objetivo primordial: consolar a família do falecido, e levar os
assistentes a um momento de meditação sobre o futuro encontro com Deus.
Para o culto em casa ou na igreja, o ministro chegará na hora indicada, e não
começará a cerimônia até receber autorização da família. O ministro deverá ter
preparado antecipadamente o programa do culto.
Este cerimonial, do ponto de vista humano, é o que menos agrada ao ministro
ofíciante, porém não se pode fugir ao dever do ofício. Ademais, é uma oportunidade
para se evidenciarem os valores espirituais com que o Espírito de Deus dotou aquele
servo que agora passou para o Senhor.
Cabe, portanto, ao oficiante da cerimônia fúnebre observar as recomendações
que abaixo seguem:
Em primeiro lugar, deve-se conhecer a condição espiritual e o testemunho da
pessoa falecida, para evitar pronunciamentos inverídicos que possam criar
constrangimentos. É sempre bom que se faça alusão à pessoa a ser sepultada quando
da sua existência se possa tirar algum bom exemplo para aplicá-lo em forma de
conselho espiritual aos que estiverem presentes ao ato.
34. 34
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
Conhecer os membros da família antes de iniciar a cerimônia é uma medida
prudente já que esses
precisam de uma palavra de conforto no momento. Deve o oficiante conhecer o local e
o horário do sepultamento, com segurança.
11.1 Passos a serem dados:
1. Comparecer ao local do sepultamento pelo menos uma hora antes. Nunca é
uma atitude agradável chegar às carreiras quando o momento é de tristeza para
pessoas que nos são caras em Cristo, pois representamos, então, como ministros, as
pessoas mais capazes de ajudá-los espiritualmente nessa fase.
2. Iniciar com uma oração, pedindo a Deus a sua graça para a cerimônia. O tom
de voz deve ser moderado, nunca como se estivesse pregando numa cruzada ou no
púlpito. Começar dizendo do significado do ato, que, sendo de dor e tristeza pela
separação do ser querido que partiu, é, no entanto, uma oportunidade para renovar a
nossa memória quanto às promessas do Senhor nosso Deus. Se o testemunho
deixado pela pessoa objeto do ato fúnebre foi um exemplo de fé e obediência à Palavra
do Senhor, toma-se isso causa de grande inspiração para quem oficia o ato, e para
todos os que fizerem uso da palavra. É importante colher junto aos familiares os
principais dados do falecido a fim de fazer alusão antes da mensagem.
3. Fazer a leitura da Palavra de Deus, usando entre outros, alguns dos seguintes
textos: 1 Tessalonicenses 4.13-18; 2 Coríntios 1.5-7; 5.1-10; 1 Coríntios 15.39-55;
Salmo 116.15; Apocalipse 14.13; 21.3,4. Feita a leitura, fazer explanação, de acordo
com a inspiração que recebeu, mas com concisão e objetividade, usando tom de voz
compatível com o momento. Se houver mais alguém para falar, deverá ter em conta o
fator tempo quando franquear a palavra. É recomendável que o oficiante estabeleça
limite de tempo para cada um que vai falar:
Nota: Os cânticos só deverão ser executados com autorização da família
enlutada. Nunca por iniciativa do oficiante ou de pessoas alheias à família, para evitar
que alguém se sinta ferido, em lugar de confortado. O cântico deve fazer parte do
testemunho da esperança do crente e servir de conforto espiritual aos familiares, e
nunca ser interpretado como um ato de insensibilidade ao acontecimento. Os cânticos
devem ser entoados em tom de piano (baixo), com a melhor harmonia possível, tudo
para glória de Deus.
35. 35
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
4. Após o ato, o oficiante fará mais uma oração, suplicando a Deus consolação
para todos e, em se tratando da passagem de um fiel servo de Deus, deve-se
agradecer ao Senhor o tempo que ele passou entre nós, e pelos exemplos de fé que
nos legou.
5. Após esta oração, o oficiante dirá: "Está concluída a cerimônia e a condução
do sepultamento fica a critério da família".
6. Sendo o local e tempo favoráveis, poderá ser dada uma breve palavra quando
o corpo descer à sepultura, porém nem sempre isso se faz necessário. Nesse
momento, a presença do oficiante se presta mais para dar apoio à família e orientar na
parte espiritual, evitando que se cometam atos que choquem as consciências cristãs
gerando mal testemunho.
Nota: Às vezes, somos convidados para dar auxílio espiritual a uma família cujo
falecido não é crente. Em tais circunstâncias, nada temos a mencionar quanto à
pessoa do extinto, mas tão somente aproveitar a oportunidade de se viver preparado
para o instante do chamamento à eternidade. A ocasião é muito oportuna para se dizer
que sem Cristo nesta vida, a eternidade não será feliz. Se alguém se decidir por Cristo
naquele momento, sem apelo, será feita uma oração.
Deve-se ter cuidado para não fazer alusões à pessoa do morto, dizendo que foi
ou não salvo. Não
somos juízes nessas ocasiões, somos anunciadores da fé em Cristo.
Voltar ao SUMÁRIO
36. 36
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
12 CULTO AO AR LIVRE
A evangelização é a mais importante tarefa da Igreja do Senhor aqui na terra. O
culto ao ar livre é uma excelente forma de cumprirmos a nossa missão evangelizadora.
Tem sido entre nós, fator de grandes bênçãos para a igreja no que tange ao seu
crescimento numérico; logo, o ar livre não pode ser deixado à mercê de quem não tem
o mínimo de orientação e sabedoria para conduzir o culto a bom termo.
12.1 Todo o dirigente de um culto ao ar livre deve observar o seguinte:
a) Formar sua equipe ou grupo de cooperadores orientando os seus integrantes
como proceder quando se acharem no trabalho. (A prudência no falar, o tema que irão
abordar, o contato com as pessoas, a distribuição de literatura, e o comparecimento no
horário e local indicados, etc, são temas que devem ser ensinados).
b) Dar sempre ciência dos seus atos e resultados do trabalho ao pastor da
igreja.
c) Cooperar na consolidação do trabalho feito, utilizando sua equipe neste
importante serviço.
d) Distribuir os trabalhos, determinando com amor e muito tato as tarefas que
cada participante terá de cumprir.
e) Sempre que possível, conhecer o conteúdo do tema do que vai ser
apresentado por alguém que pediu a oportunidade, isso para evitar que aberrações
tenham lugar durante o trabalho.
f) Cuidar que o culto não se prolongue mais que o necessário.
g) Fazer sábia escolha dos hinos a serem cantados e do texto a ser lido.
h) Nunca levantar ofertas ou mesmo falar em dinheiro no trabalho de ar livre.
i) Procurar sempre conduzir os trabalhos com muita sabedoria, mantendo o
domínio do Espírito numa total dependência de Deus.
12.2 Os cooperadores do ar livre
Cabe a quem vai cooperar no ar livre observar o seguinte:
a) Conservar o seu grau de preparação espiritual e natural sempre crescente.
b) Seguir as orientações dadas pelo dirigente do trabalho.
37. 37
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
c) Cumprir com fidelidade a tarefa que lhe foi confiada: orar, testemunhar, cantar,
pregar, ler a Palavra e o folheto antes de entregar a alguém, fazer apelo, etc.
d) Não exceder-se no tempo que lhe foi permitido usar.
e)Ter cuidado e estar na dependência de Deus para a escolha e apresentação do tema
que usará para anunciar a salvação na pessoa de Jesus.
f) Não fazer referência a pessoas públicas, autoridades civis, militares, eclesiásticas, a
menos que sirva para engrandecer o nome do Evangelho, mas tudo sem agressões ou
afrontas.
g) Não atacar religião alguma, mas anunciar o perdão em Jesus Cristo.
h) Não insultar nem desafiar demônios, provocando-os, o que sempre perturba o
trabalho. (A Bíblia manda-nos resistir ao Diabo e não provocá-lo Tiago 4:7).
i) Ajudar na consolidação do trabalho realizado.
j) O obreiro deverá se apresentar o melhor possível não comparecendo perante o
público com a sua roupa em desalinho e com aspecto não recomendável a quem
trabalha no mais importante serviço confiado aos homens.
Voltar ao SUMÁRIO
38. 38
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
13 POSSE DE DIRIGENTES OU PASTORES DE CAMPO
Ao ser convidado pelo pastor presidente da igreja, José Ribamar Carvalho dos
Santos para realizar a posse de um determinado dirigente de congregação ou pastor
de campo na 4ª área administrativa da CIADSETA não se preocupe. Apresentarei um
modelo simples e rápido baseado no modelo de cerimônia celebrado pelo pastor José
Ribamar:
1. Seja o primeiro a chegar ao culto de posse;
2. Inicie o trabalho como um culto normal;
3. Convide alguém para cantar 02 hinos da Harpa Cristã;
4. Faça a leitura bíblica usando algum texto bíblico relacionado a importância do
culto (posse de um novo dirigente ou pastor presidente de campo), caso seja
você mesma a pessoa que irá ministrar o sermão de posse;
5. Após a oração convide aos irmãos a se colocarem em pé, você ou outra
pessoa convidada cante o hino 433 (Sois Benvindos) enquanto o novo obreiro
empossado adentre ao templo da Igreja juntamente com a sua família. O
primeiro vice-presidente da igreja ou congregação acompanhado de sua
esposa poderá se posicionar próximo ao púlpito para receber o novo casal
entregando um buque de flores à nova missionária;
6. O novo obreiro e esposa deverão sentar na tribuna (duas cadeiras postas ao
lado) e poderá na ocasião realizar as apresentações dos visitantes, dos
líderes e seus respectivos departamentos, da diretoria da igreja o novo pastor
e sua família e seus familiares e as pessoas que foram convidadas para o
evento. Poderá cantar hinos e colher oferta, atentando para o nosso horário,
pois o culto não poderá ultrapassar às 21 horas (sem necessidades);
7. Se houver oportunidade para algum irmão dar uma palavra, essa pessoa
deverá ser o primeiro vice-presidente que falará em nome da igreja;
8. Após a mensagem bíblica (não pode ser extensa), o celebrante deverá
convidar o novo obreiro à frente juntamente com sua esposa e filhos (caso
tenha herdeiro) e de joelho fará a oração de posse. Em seguida o dirigente
designará um (a) escrivão (ã) ad hoc, para ler o termo de posse de dirigente
(caso seja obreiro de congregação) ou pastor presidente de campo da
CIADSETA. Lembrando o termo de posse deverá ser assinado nas 02 vias,
ficando uma com o obreiro empossado e outra na Secretaria da Igreja
39. 39
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
(dirigente de congregação), se for pastor de Campo, deverá ser repassada
para o pastor José Ribamar o qual enviará para a sede da CIADSETA em
Palmas-TO;
9. Convidar o primeiro vice-presidente da igreja para entregar às mãos do novo
obreiro empossado o livro (de fato e de direito ou simbólico) contendo os
nomes de todos os membros e congregados daquela igreja;
10.Repassar ao obreiro empossado a oportunidade de fazer suas considerações
ou terminar o culto, ficando a critério do celebrante da cerimônia.
Voltar ao SUMÁRIO
40. 40
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
14 INAUGURAÇÃO (TEMPLOS, CASA PASTORAL ETC)
Inúmeras obras podem merecer um ato inaugural: templos, casas, escolas,
hospitais fábricas, asilos, orfanatos, estradas, praças, monumentos, etc.
O ato de inaugurar tem como finalidade agradecer a Deus pelo êxito alcançado e
suplicar a sua indispensável bênção para que sejam plenamente realizados os
propósitos com os quais foi feita a obra.
Ao se inaugurar prédio que se destine ao serviço sagrado, como um templo, o
ato se reveste de maior importância, pelo sentido espiritual que encerra. Neste caso,
realizar-se-á um culto com todas as suas características espirituais, obedecendo aos
seguintes passos:
1. Serão convidadas para o ato as autoridades locais e as igrejas vizinhas.
2. Normalmente, o povo se reúne na frente do prédio, estando a porta principal
ainda fechada.
3. No horário marcado, o oficiante iniciará as solenidades com oração.
4. Depois da primeira oração, o oficiante dirá, em breves palavras, sobre a
finalidade do ajuntamento e serão cantados louvores (não muitos). Após, será lida uma
porção das Escrituras. O texto deve ser consoante com a solenidade.
5. Após a cerimônia da fita, ingressarão no templo na seguinte ordem:
autoridades e convidados especiais, pastor e os demais obreiros, corais e bandas e o
povo em geral.
6. Ao desatar a fita simbólica atravessada na porta principal, o oficiante poderá
ler (ou citar) o versículo 2 de Isaías 26 ou outra expressão bíblica própria para o
momento e logo adentrarão todos com louvores a Deus.
7. Quando todos já se acharem no interior do templo, ainda de pé se fará a
oração inaugural. Após este ato, seguir-se-ão as apresentações, as saudações, e
continuará o culto.
8. O oficiante, geralmente o pastor da igreja, distribuirá os trabalhos com muito
equilíbrio, cuidando para não dilatar descomedidamente o tempo de duração,
especialmente se ainda houver algum trabalho para o mesmo dia e por respeito aos
convidados que muitas vezes não podem demorar demasiadamente.
9. A conclusão do culto será como a dos cultos públicos, mas deve-se proferir
uma palavra de agradecimento aos que atenderam ao convite.
41. 41
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
Nota: No momento das apresentações, é justo que se faça alusão aos serviços
prestados pelas pessoas e equipes que contribuíram para o êxito do trabalho. É um
procedimento bíblico, ser agradecido; além do mais, animará os que ajudaram e
incentivaram outros a fazerem o mesmo.
Outras inaugurações têm procedimentos um pouco diferentes, mas a oração
inicial, os louvores, a
leitura bíblica e todos os demais atos espirituais não podem faltar, se de fato se pensa
num culto a Deus.
O oficiante deve entender-se com os programadores e tomar conhecimento de
tudo que se fará no ato: quem vai falar, cantar, pregar, etc. e decidir sobre o tempo de
duração.
Cumpre dizer que o procedimento religioso descrito só é cabível quando a
inauguração tem cunho totalmente religioso. Se o evento é de natureza social e o lado
espiritual aparece só como complemento, proceder-se-á do modo que for estabelecido:
oração, leitura bíblica, cânticos, etc.
Muitas inaugurações não são totalmente destinadas culto a Deus, portanto, o
oficiante ou participante do evento deve ter o cuidado de pôr cada coisa em seu lugar.
Quanto ao tempo de duração, recomenda-se prudência, para não gerar cansaço
nos participantes. Se o sentido espiritual do evento for mantido até o seu término, este
deve ser com uma oração de agradecimento a Deus.
Voltar ao SUMÁRIO
42. 42
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
15 LANÇAMENTO DE PEDRA FUNDAMENTAL
O ato de realizar lançamento de pedra fundamental de uma obra para uso da
igreja tornou-se um costume altamente significativo, pois é uma oportunidade que
temos de cultuar a Deus e motivar os fiéis a se interessarem pela construção. É
também um momento de exercitar a fé nas promessas de Deus, e tudo junto é um vivo
testemunho do progresso da obra do Senhor.
O lançamento em si não exige um programa minucioso, mas deve ser levado a
efeito com muita
alegria expressa nos louvores a Deus, nos testemunhos, e nas mensagens
apresentadas. O trabalho não deve ser demorado, e poderá ser feito assim:
1. Convidar para a solenidade as autoridades locais e as igrejas vizinhas.
2. Oração inicial, agradecendo a Deus pelo passo de fé que a igreja está dando
e suplicando a presença abençoadora do Senhor na solenidade.
3. Como é natural, os hinos devem ser próprios para o ato, e serão cantados
com vigor e verdadeiro sentido de adoração. Do mesmo modo, os músicos (se houver)
deverão tocar com toda expressão de louvor a Deus.
4. Após os louvores, será lido o texto oficial do culto que pode ser, entre outros,
o encontrado em Gênesis 28.20-22. Após, se fará outra oração.
5. Neste espaço, dar-se-á a oportunidade para corais, conjuntos, solos, bem
como para testemunhos, que devem ser breves.
6. O oficiante, após as oportunidades concedidas, entregará uma breve
mensagem, reforçando o que se tenha dito sobre a finalidade da reunião.
7. Convidará os obreiros presentes, começando pelos mais conceituados nos
meios evangélicos, para colocarem no devido lugar a pedra previamente preparada
(pedra fundamental). A cavidade poderá ser feita no momento, para tornar o ato mais
solene. A ferramenta adequada já deverá estar no local. Será feita a oração solene
quando os obreiros houverem tomado a pedra com o oficiante e a colocado na
cavidade.
Nota: Não aconselhamos pôr na cavidade também uma Bíblia, como alguns têm
feito. Entendemos que a Palavra de Deus não é para ser "enterrada", mas anunciada.
Além disso, o ato é simbólico do início da construção e a Palavra de Deus é a verdade
que deve ser proclamada. Uma Bíblia na mão de uma pessoa fará mais efeito do que
"enterrada" numa obra.
43. 43
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
8. Após o lançamento da pedra fundamental, cremos que é muito oportuno
solicitar uma contribuição para a obra, se realmente houver necessidade. O povo
naquele instante está com entusiasmo e uma oferta quase sempre dá bom resultado.
9. Em seguida, com palavras conclusivas, o oficiante fará o apelo, dando,
naturalmente, às suas palavras uma conotação evangelística. Havendo decisões, será
feita uma oração e se encaminharão os neoconvertidos para o templo.
10. Com uma oração, concluir-se-á o trabalho, havendo antes anunciado o início
da obra, a fim de que o ânimo do povo continue aceso para glória de Deus e bom êxito
do empreendimento. Uma palavra de agradecimento é importante.
Nota: Havendo condições, é bom organizar um desfile com a igreja, partindo de
um lugar (templo antigo, etc.) até o local do evento. Será uma maneira de atrair o povo
à igreja.
Voltar ao SUMÁRIO
44. 44
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
16 CERIMÔNIAS CÍVICAS NO TEMPLO
Mais precisamente no final do ano e no templo sede da Assembleia de Deus na
Rua 13 de Outubro ou nas dependências do nosso grande templo central, temos nesse
período sempre recebido inúmeros ofícios solicitando as dependências para
solenidades cívicas de formatura e culto em Ação de Graças.
Certas homenagens que por representantes do povo são feitas a pessoas do
nosso convívio, e outras reuniões cívicas, às quais se deseja dar uma feição religiosa,
o dirigente deve estar bem informado dos motivos dessas reuniões, e conhecer as
pessoas que representam o povo e a instituição que promove o evento.
16.1 A ordem pode ser a seguinte:
1. Abertura com oração, e louvores a Deus.
2. Leitura bíblica por alguém que for designado; oração.
3. O dirigente fará a apresentação das autoridades presentes e dos visitantes,
nomeando-se os principais.
4. Em geral, executa-se o Hino Nacional cantado por todos os presentes e
tocado pela banda, após o que o dirigente declarará abertas as solenidades,
mencionando os motivos.
5. A palavra é, então, franqueada aos representantes de entidades civis,
militares e eclesiásticas que presentes estejam como representantes.
6. Os atos serão intercalados com louvor.
7. Falará então o representante da organização que promove o evento.
8. Após esse orador, não se dará mais oportunidade a ninguém para falar sobre
o evento, salvo alguém cuja representatividade sobrepuje à do último orador.
9. O último orador de fato será o mensageiro da Palavra de Deus, que deve ter
tempo suficiente para desenvolver a sua mensagem evangelística.
10. Após o sermão, o dirigente fará ou designará alguém para fazer o apelo.
Havendo decisões, far-se-á oração pelos que se decidiram.
11. Com uma palavra de agradecimento, o culto será concluído, após a oração
final e bênção apostólica.
Nota: O programa para essas solenidades convém que seja criteriosamente
elaborado, com o tempo bem distribuído, para que o nome do Senhor seja exaltado.
45. 45
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
17 BODAS DE CASAMENTO (01 À 100 ANOS DE CASADOS)
01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água
Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão
22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala
25º - Bodas de Prata
26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola
31º - Bodas de Nácar
51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli
58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja
60º - Bodas de Diamante
61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
46. 46
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato
45º - Bodas de Rubi
46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio
50º - Bodas de Ouro
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá
Voltar ao SUMÁRIO
47. 47
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze conforme as tuas forças”. (Ec. 9.10a)
BIBLIOGRAFIA:
1. Wikipédia, a enciclopédia livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Boda;
2. Site do Pr. Josias Moura de Menezes:
http://josiasmoura.com/2009/03/17/manual-de-cerimonias-e-liturgias-para-o-
ministro-evangelico-otimo-material/;
3. Dicionário Online de Português: http://www.dicio.com.br/;
4. Casamentos:
http://www.festa15anos.com/index.php?option=com_content&view=article&id=69
..
5. Oliveira, Temóteo Ramos de, 1940 - Manual de Cerimônias. Rio de Janeiro,
CPAD, 1985;
6. Manual do Ministro - Edição revisada e aumentada para a Bíblia do Ministro -
Editora Vida, 2ª impressão, 1996;
7. Pequena Enciclopédia Bíblica - por O. S. Boyer, 1978 por Editora Vida, 21ª
Impressão em 1.994;
8. Minidicionário Dicionário Luft - Luft, Celso Pedro - Editora Ática, São Paulo-SP,
2000;
9. Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblia do Brasil, 2007 (Coleção de
Textos de Jaime e Judith Kemp) - Bíblia de Estudo da Família Revista e
Atualizada;
10. Bíblia Digital América Lite, 2009 1l;
11. Bíblia Digital e-Sword - The Sword of the Lord;
12. A Família Cristã - Obra Prima de Deus, Ministério da Igreja - por Mary Hoover,
Livro Autodidático Publicado pela Escola de Educação Teológica das
Assembleias de Deus - EETAD - 3ª Edição 1996;
Voltar ao SUMÁRIO