O documento apresenta os resultados dos experimentos de RMN de 1H, 13C, COSY 1H-1H e HMQC 13C-1H realizados para elucidar a estrutura de uma molécula orgânica desconhecida. Os espectros indicam a presença de 10 hidrogênios, 6 carbonos e 1 oxigênio, sugerindo uma cetona de 5 carbonos. As constantes de acoplamento e correlações dos picos nos diferentes espectros permitiram atribuir cada sinal a um átomo específico na molécula.
2. 1H RMN 600MHZ
Espectro de segunda ordem.
Sobreposição dos picos.
Total de 10 hidrogênios.
1,44 – 1,43ppm = 0,01 ppm * 600 MHz = 6 Hz
Constante de acoplamento
referente à anel de 5
membros em configuração
cis.
16. REFERÊNCIAS
PAVIA, D.L. Introdução à espectroscopia.
SILVERSTEIN, R. M. Identificação Espectrométrica de Compostos
Orgânicos.
Material de estudos da Profa. Dra. Lourdes Campaner dos Santos.
ChemBioDraw Ultra.
Temos um espectro de segunda ordem, o que nos indica que não podemos aplicar a regra do n+1. Além disso, não é possível realizar o diagrama de árvore de todos os multipletos devido à sobreposição dos sinais.
- A integração dos sinais do espectro, apesar de prejudicada, nos indica um total de 10 átomos de hidrogênio na molécula, divididos em multipletos distintos e sobrepostos.
Em 1,1 ppm, observa-se um dupleto, o qual é atribuído aos três hidrogênios quimicamente equivalentes (H1a, H1b e H1c) do grupo CH3, ou seja, acopla com apenas um átomo de hidrogênio.
Em 1,4 ppm observa-se um multipleto, o qual é atribuído ao hidrogênio H3a.
Em 1,7 ppm observa-se um multipleto, o que é atribuído ao hidrogênio H4a.
Em 1,9 ppm observa-se um multipleto, o que é a atribuído ao hidrogênio H4b.
Em 2,0 ppm observa-se um multipleto, o qual é atribuído aos 2 hidrogênios H5a e H5b
Em 2,18 ppm, observa-se um multipleto, o qual é atribuído ao hidrogênio H3b.
Em 2,20 pm, observa-se um multipleto, o qual é atribuído ao hidrogênio H2.
- O que podemos discutir a cerca desse espectro é o cálculo do J do multipleto em 1,4 ppm. O cálculo ocorre da seguinte maneira:
1,44 – 1,42 = 0,02 ppm X 600 MHz = 12 Hz.
Essa constante de acoplamento é referente ao átomo de hidrogênio de um anel de 5 membros em configuração CIS.
- Nesse espectro de 13C, podemos observar:
Carbono carbonílico em 220 ppm característico de um aldeído ou cetona. Como não observamos hidrogênio de aldeído no RMN de 1H, conclui-se que a molécula é uma cetona;
Sinal obtido em 79 ppm, referente ao solvente (CDCl3).
Sinal de C-H em 42 ppm, confirmado pelo DEPT 90.
3 sinais referentes a CH2 na faixa de 20-38 ppm, comprovados pelo aparecimento de sinal negativo no DEPT 135.
Sinal de metila em 14 ppm, comprovado pelo aparecimento de sinal em DEPT 135 e ausência em 90MHz.
- No DEPT 90 há um único sinal referente a um grupo metino, pois somente este grupo aparece nesse pulso. No DEPT 135, pode ser observado 3 grupos metilenos voltados para baixo e dois sinais voltados para cima, um referente ao metino já observado no DEPT 90 e o outro referente a metila.
- Observa-se que o grupo carbonílico aparece apenas no espectro de C1 e não nos espectros de DEPT, pois se trata de um carbono quaternário.
- Conclui-se que há 6 carbonos na molécula procurada.
Nota-se que o H6 é referente a um grupo metila e apresenta acoplamento com os H5 e H2. O grupo CH2 apresenta dois átomos de H (H5a e H5b), acopla com todos os hidrogênios da molécula, isso é devido a o acoplamento J4 (Sistema W). Esses átomos de hidrogênio são diasterotópicos, apresentando deslocamentos químicos distintos devido aos ambientes químicos diferentes. Ambos são magneticamente equivalentes, porém não são químicos equivalentes. O H4 não acopla com o H6 (grupo metila), porém acopla com todos os demais átomos de hidrogênio.
Os H3 e H4 não acopla com o grupo metila e acopla com todos os demais, pois devido a conformação mais estável do anel (envelope) não permite a interação. Observa-se que uma molécula pode apresentar diversas conformações, sendo algumas mais estáveis que outras. Se houvesse interação entre H3, H4 com os átomos de hidrogênio pertencentes à metila, seria uma interação do tipo J6.
O H2 acopla com todos os átomos de hidrogênio da molécula. Já os H1a e H1b acoplam com todos os átomos de hidrogênio, menos com o grupo metila devido à distância das ligações e tensão do anel. A diferença que se observa entre os hidrogênios: H5, H4 e H3 são diferentes entre si e isso se deve a maior densidade eletrônica em que estão próximos, devido à conformação envelope da molécula proposta.
Concluímos com o COSY que no espectro de H, os grupos não são bem definidos pelo espectro, pois há uma grande interação entre eles, gerando multipletos sobrepostos. Os H1, H2, H6 sofrem a influência do cone do grupo carbonílico. Dessa forma, ocorrendo a desblindagem desses átomos, ocorrendo um deslocamento químico maior desses grupos.
Já os H5 e H4, apresentam uma maior blindagem e assim um menor deslocamento químico.
Nota-se que o H6 é referente a um grupo metila e apresenta acoplamento com os H5 e H2. O grupo CH2 apresenta dois átomos de H (H5a e H5b), acopla com todos os hidrogênios da molécula, isso é devido a o acoplamento J4 (Sistema W). Esses átomos de hidrogênio são diasterotópicos, apresentando deslocamentos químicos distintos devido aos ambientes químicos diferentes. Ambos são magneticamente equivalentes, porém não são químicos equivalentes. O H4 não acopla com o H6 (grupo metila), porém acopla com todos os demais átomos de hidrogênio.
Os H3 e H4 não acopla com o grupo metila e acopla com todos os demais, pois devido a conformação mais estável do anel (envelope) não permite a interação. Observa-se que uma molécula pode apresentar diversas conformações, sendo algumas mais estáveis que outras. Se houvesse interação entre H3, H4 com os átomos de hidrogênio pertencentes à metila, seria uma interação do tipo J6.
O H2 acopla com todos os átomos de hidrogênio da molécula. Já os H1a e H1b acoplam com todos os átomos de hidrogênio, menos com o grupo metila devido à distância das ligações e tensão do anel. A diferença que se observa entre os hidrogênios: H5, H4 e H3 são diferentes entre si e isso se deve a maior densidade eletrônica em que estão próximos, devido à conformação envelope da molécula proposta.
Concluímos com o COSY que no espectro de H, os grupos não são bem definidos pelo espectro, pois há uma grande interação entre eles, gerando multipletos sobrepostos. Os H1, H2, H6 sofrem a influência do cone do grupo carbonílico. Dessa forma, ocorrendo a desblindagem desses átomos, ocorrendo um deslocamento químico maior desses grupos.
Já os H5 e H4, apresentam uma maior blindagem e assim um menor deslocamento químico.
Nota-se que o H6 é referente a um grupo metila e apresenta acoplamento com os H5 e H2. O grupo CH2 apresenta dois átomos de H (H5a e H5b), acopla com todos os hidrogênios da molécula, isso é devido a o acoplamento J4 (Sistema W). Esses átomos de hidrogênio são diasterotópicos, apresentando deslocamentos químicos distintos devido aos ambientes químicos diferentes. Ambos são magneticamente equivalentes, porém não são químicos equivalentes. O H4 não acopla com o H6 (grupo metila), porém acopla com todos os demais átomos de hidrogênio.
Os H3 e H4 não acopla com o grupo metila e acopla com todos os demais, pois devido a conformação mais estável do anel (envelope) não permite a interação. Observa-se que uma molécula pode apresentar diversas conformações, sendo algumas mais estáveis que outras. Se houvesse interação entre H3, H4 com os átomos de hidrogênio pertencentes à metila, seria uma interação do tipo J6.
O H2 acopla com todos os átomos de hidrogênio da molécula. Já os H1a e H1b acoplam com todos os átomos de hidrogênio, menos com o grupo metila devido à distância das ligações e tensão do anel. A diferença que se observa entre os hidrogênios: H5, H4 e H3 são diferentes entre si e isso se deve a maior densidade eletrônica em que estão próximos, devido à conformação envelope da molécula proposta.
Concluímos com o COSY que no espectro de H, os grupos não são bem definidos pelo espectro, pois há uma grande interação entre eles, gerando multipletos sobrepostos. Os H1, H2, H6 sofrem a influência do cone do grupo carbonílico. Dessa forma, ocorrendo a desblindagem desses átomos, ocorrendo um deslocamento químico maior desses grupos.
Já os H5 e H4, apresentam uma maior blindagem e assim um menor deslocamento químico.
Nota-se que o H6 é referente a um grupo metila e apresenta acoplamento com os H5 e H2. O grupo CH2 apresenta dois átomos de H (H5a e H5b), acopla com todos os hidrogênios da molécula, isso é devido a o acoplamento J4 (Sistema W). Esses átomos de hidrogênio são diasterotópicos, apresentando deslocamentos químicos distintos devido aos ambientes químicos diferentes. Ambos são magneticamente equivalentes, porém não são químicos equivalentes. O H4 não acopla com o H6 (grupo metila), porém acopla com todos os demais átomos de hidrogênio.
Os H3 e H4 não acopla com o grupo metila e acopla com todos os demais, pois devido a conformação mais estável do anel (envelope) não permite a interação. Observa-se que uma molécula pode apresentar diversas conformações, sendo algumas mais estáveis que outras. Se houvesse interação entre H3, H4 com os átomos de hidrogênio pertencentes à metila, seria uma interação do tipo J6.
O H2 acopla com todos os átomos de hidrogênio da molécula. Já os H1a e H1b acoplam com todos os átomos de hidrogênio, menos com o grupo metila devido à distância das ligações e tensão do anel. A diferença que se observa entre os hidrogênios: H5, H4 e H3 são diferentes entre si e isso se deve a maior densidade eletrônica em que estão próximos, devido à conformação envelope da molécula proposta.
Concluímos com o COSY que no espectro de H, os grupos não são bem definidos pelo espectro, pois há uma grande interação entre eles, gerando multipletos sobrepostos. Os H1, H2, H6 sofrem a influência do cone do grupo carbonílico. Dessa forma, ocorrendo a desblindagem desses átomos, ocorrendo um deslocamento químico maior desses grupos.
Já os H5 e H4, apresentam uma maior blindagem e assim um menor deslocamento químico.
Nota-se que o H6 é referente a um grupo metila e apresenta acoplamento com os H5 e H2. O grupo CH2 apresenta dois átomos de H (H5a e H5b), acopla com todos os hidrogênios da molécula, isso é devido a o acoplamento J4 (Sistema W). Esses átomos de hidrogênio são diasterotópicos, apresentando deslocamentos químicos distintos devido aos ambientes químicos diferentes. Ambos são magneticamente equivalentes, porém não são químicos equivalentes. O H4 não acopla com o H6 (grupo metila), porém acopla com todos os demais átomos de hidrogênio.
Os H3 e H4 não acopla com o grupo metila e acopla com todos os demais, pois devido a conformação mais estável do anel (envelope) não permite a interação. Observa-se que uma molécula pode apresentar diversas conformações, sendo algumas mais estáveis que outras. Se houvesse interação entre H3, H4 com os átomos de hidrogênio pertencentes à metila, seria uma interação do tipo J6.
O H2 acopla com todos os átomos de hidrogênio da molécula. Já os H1a e H1b acoplam com todos os átomos de hidrogênio, menos com o grupo metila devido à distância das ligações e tensão do anel. A diferença que se observa entre os hidrogênios: H5, H4 e H3 são diferentes entre si e isso se deve a maior densidade eletrônica em que estão próximos, devido à conformação envelope da molécula proposta.
Concluímos com o COSY que no espectro de H, os grupos não são bem definidos pelo espectro, pois há uma grande interação entre eles, gerando multipletos sobrepostos. Os H1, H2, H6 sofrem a influência do cone do grupo carbonílico. Dessa forma, ocorrendo a desblindagem desses átomos, ocorrendo um deslocamento químico maior desses grupos.
Já os H5 e H4, apresentam uma maior blindagem e assim um menor deslocamento químico.
O espectro de HMQC é uma contraprova do que propomos até o momento. Podemos observar que o C com deslocamento em 14,5 ppm interage diretamente com H6, ou seja, comprovando que é uma metila. O C com deslocamento em 21 ppm está ligado com o H4, mas consegue interagir com o H3. O C com deslocamento 31,5 ppm está conectado com H5, mas consegue interagir com H1 da metila (lembrando que H1 pode ser qualquer hidrogênio pertencente a metila). O C com deslocamento em 37,5 ppm está ligado diretamente ao H1, mas esse interage com o H2, isso se comprova, pois o C com deslocamento em 43,5 ppm está diretamente ligado ao H2, o qual é o único C-H pertencente à molécula.
O espectro de HMQC é uma contraprova do que propomos até o momento. Podemos observar que o C com deslocamento em 14,5 ppm interage diretamente com H6, ou seja, comprovando que é uma metila. O C com deslocamento em 21 ppm está ligado com o H4, mas consegue interagir com o H3. O C com deslocamento 31,5 ppm está conectado com H5, mas consegue interagir com H1 da metila (lembrando que H1 pode ser qualquer hidrogênio pertencente a metila). O C com deslocamento em 37,5 ppm está ligado diretamente ao H1, mas esse interage com o H2, isso se comprova, pois o C com deslocamento em 43,5 ppm está diretamente ligado ao H2, o qual é o único C-H pertencente à molécula.
O espectro de HMQC é uma contraprova do que propomos até o momento. Podemos observar que o C com deslocamento em 14,5 ppm interage diretamente com H6, ou seja, comprovando que é uma metila. O C com deslocamento em 21 ppm está ligado com o H4, mas consegue interagir com o H3. O C com deslocamento 31,5 ppm está conectado com H5, mas consegue interagir com H1 da metila (lembrando que H1 pode ser qualquer hidrogênio pertencente a metila). O C com deslocamento em 37,5 ppm está ligado diretamente ao H1, mas esse interage com o H2, isso se comprova, pois o C com deslocamento em 43,5 ppm está diretamente ligado ao H2, o qual é o único C-H pertencente à molécula.
O espectro de HMQC é uma contraprova do que propomos até o momento. Podemos observar que o C com deslocamento em 14,5 ppm interage diretamente com H6, ou seja, comprovando que é uma metila. O C com deslocamento em 21 ppm está ligado com o H4, mas consegue interagir com o H3. O C com deslocamento 31,5 ppm está conectado com H5, mas consegue interagir com H1 da metila (lembrando que H1 pode ser qualquer hidrogênio pertencente a metila). O C com deslocamento em 37,5 ppm está ligado diretamente ao H1, mas esse interage com o H2, isso se comprova, pois o C com deslocamento em 43,5 ppm está diretamente ligado ao H2, o qual é o único C-H pertencente à molécula.
O espectro de HMQC é uma contraprova do que propomos até o momento. Podemos observar que o C com deslocamento em 14,5 ppm interage diretamente com H6, ou seja, comprovando que é uma metila. O C com deslocamento em 21 ppm está ligado com o H4, mas consegue interagir com o H3. O C com deslocamento 31,5 ppm está conectado com H5, mas consegue interagir com H1 da metila (lembrando que H1 pode ser qualquer hidrogênio pertencente a metila). O C com deslocamento em 37,5 ppm está ligado diretamente ao H1, mas esse interage com o H2, isso se comprova, pois o C com deslocamento em 43,5 ppm está diretamente ligado ao H2, o qual é o único C-H pertencente à molécula.