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Prof. Carlos H. Marcondes
Prog. Pós-Graduação em Ciência da Informação/UFF
marcon@vm.uff.br
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Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons
Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada.
ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM
AMBIENTES DIGITAIS: desafios para a profissão
de informação
UDESC/FAED, Florianópolis, setembro de 2017
Palavras-chave: cultura, conhecimento, ambientes digitais, e-ciência, gestão
do conhecimento, profissional de informação
Objetivo:
Expor e discutir o estatuto do conhecimento na sociedade atual e o papel
do profissional de informação na sua produção, curadoria, acesso,
compartilhamento e reuso em larga escala
SUMÁRIO
1. Pressupostos biológicos, evolutivos e antropológicos da Cultura e do
conhecimento
2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science”
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do
profissional de informação
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM AMBIENTES
DIGITAIS: desafios para a profissão de informação
1. Pressupostos ...
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
1. Pressupostos ...
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(DUNBAR,1993)
1. Pressupostos ...
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Linguagem e evolução, aprendizagem social
 A hipótese do cérebro social - Social Brain (DUNBAR,
1998):
 vida social dos primatas: tempo gasto nos contatos sociais
necessários para manter a estabilidade e os vínculos do
grupo (DUNBAR,1993).
 co-relação entre tamanho do neo-cortex, tamanho do
grupo e linguagem em primatas (DUNBAR,1993).
 “evolução cultural cumulativa”, “aprendizagem social”
(BOYD; RICHARSON, 2009)
1. Pressupostos ...
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1. Pressupostos ...
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Linguagem e evolução, aprendizagem social
Habilidades linguísticas dependem do gene FOXP2
(ENARD et al., 2002); essas características fisiológicas
foram fixadas na espécie humana em torno de 100.000
A.C.
Vestígios de pensamento simbólico – adornos,
desenhos, pintura corporal – África do Sul (WONG)
Hoje somos, biologicamente, praticamente idênticos
aos nossos antepassados de 100.000 anos
1. Pressupostos ...
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Linguagem e evolução, aprendizagem social
 A hipótese do cérebro social - Social Brain (DUNBAR, 1998).
 “Over the last million years or so, people evolved the ability to learn
from each other, creating the possibility of cumulative, non-genetic
evolution. These capacities were favoured by ordinary natural
selection in the rapidly varying climates of the Middle and Upper
Pleistocene, because cumulative cultural evolution allows humans to
culturally evolve highly refined adaptations to local environments
relatively quickly compared with genetic evolution.” (BOYD;
RICHARSON, 2009)
 “A linguagem permitiu aos nossos ancestrais compartilhar ideias e
experiências e resolver vários problemas simultaneamente. O
significado adaptativo da linguagem humana é óbvio. É vantajoso
falar. Cooperação nas caçadas, coordenação de atividades,
compartilhamento de tarefas, manutenção de vínculos sociais,
manipulações e trapaças, todas estas atividades se beneficiam de uma
crescente poder expressivo da linguagem. A seleção natural (incluindo
a seleção sexual) pode certamente demonstrar consequências da
comunicação.” (NOWAK; KOMAROVA, 2001)Tradução nossa.
1. Pressupostos ...
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Linguagem e evolução, aprendizagem social
 Cultura, linguagem como diferencial evolutivo
(TATTERSALL, 2007), (NOWAK; KOMAROVA, 2001),
DUNBAR (1993), (KNIGHT et al., 2000).
 “o homem, animal simbólico” (CASSIRER apud LEMOIGNE,
1990, p. 51).
 Linguagem: “Compositionality, commitments,
representation”
 Escrita: “enduring representation, long term
commitments”
 Escrita: metacognitive capacities: think about your
thinking”, “forms of human capacity that don’t exist before
writing” (JOHN SEARLE, YouTube,
http://www.youtube.com/watch?v=D10lAx3wfDk)
1. Pressupostos ...011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
 O que quer que seja que nós possamos afirmar, cada um de nós tem uma visão
subjetiva daquelas aspectos do mundo e de suas questões que relaciona-se com
nossos interesses. Na medida que cada visão subjetiva pode diferir de outras, o
convívio social amigável requer de nós que reduzamos os riscos de desacordos
estabelecendo padrões, acordos e regulamentações socialmente consensados... para
a condução da vida em comum. Este continuo esforço social de corrigir os erros que
a nossa subjetividade nos conduz é o que chamo de objetivação. (BROOKES, 1980, p.
209).Tradução nossa.
 “... sense making is a process of an individual, it also takes place in a shared
environment that produces similar experiences in cognitive agents who are further-
more embedded in similar sociocultural contexts. These two factors—sharedness
and embeddedness—lead to a stream-lining of the individual sense-making
processes towards a cultural meaning-making process. This streamlining comprises a
continuous, mutual adaptation of individual sense and social meaning via
communication and collaboration.” (SAAB; RISS, 2011, p. 7)
 Conhecimento: ajuste de percepções individuais através da linguagem
 Linguagem como diferencial evolutivo. Linguagem como mecanismo de articulação e
cooperação social (MARCONDES, 2010)
 Escrita como mecanismo para fixar conhecimento expresso pela linguagem
 Ver Mark Pagel, How language transformed humanity, TEDGlobal, 2011,
Da oralidade à escrita …
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Instituições de Memória e Cultura
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Informação registrada – transferência da Informação através do
Espaço e do Tempo
Contexto da
produção/
registro
Contexto da
transferência
Contexto do
uso
Informação
registrada
Espaço
T
e
m
p
o
Transferência
da Informação
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
1. Pressupostos ...
Ciência
 Renascimento – sec. XVI
 Rev. Industrial – sec XIX
 Modernidade – sec. XX
 “Soc. da Informação” – sec. XXI
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Produção Idade Média
2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”,
“E-Science”
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”,
“E-Science”
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”,
“E-Science”, “Knowledge Environments”
“Clusters” de computadores,
computação de alto
desempenho
2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”,
“E-Science”
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Técnicas de DNA Microarray
http://www.ebi.ac.uk/microarray-as/ae/
http://tma.stanford.edu/cgi-bin/home.pl
E-Ciência, ferramentas de
visualização
e-Ciência
e-Ciência
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
DE ONDE VEM O
CONHECIMENTO
NAS CIÊNCIAS?
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
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A quantidade de registros de conhecimento disponiveis na Web
torna imperativo seu tratamento por métodos computacionais
• 91.000 terabytes de informação em 2003 (LYMAN e VARIAN, 2003)
• multiplicidade de registros
• falta de padronização terminológica
• integração, comparação, compatibilidade de “conhecimentos”
distintos – Literature-related dicovery (KOSTOFF et al., 2009).
• necessidade de compatibilidade semântica para USAR/REUSAR todo o
potencial de conhecimento
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
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do profissional de informação
Mineração (automática) de Textos
Identificação de relações:
Gene/Proteína, ver
https://www.jain-foundation.org/what-relationship-between-gene-and-protein
Gene/Doença
Identificação de entidades
substâncias, enzimas, componentes e
processos celulares
Ver: MARCONDES, Carlos H.; COSTA, Leonardo C. Descoberta de conhecimento em artigos digitais
em Ciências Biomédicas. Informação & Informação, UEL, nv.21, n. 2, 2016. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/27941>. Acesso em 3 dez. 2016.
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do profissional de informação
Terminologias
Vocabulários
Autoridades
Dados
Resultados
Problema
Questão
Hipótese
Artigos Científicos e (algumas de) suas
relações
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do profissional de informação
MODELO SEMÂNTICO DE ARTIGOS (MARCONDES, COSTA, 2016)
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do profissional de informação
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do profissional de informação
http://opendatahandbook.org/guide/pt_BR
/what-is-open-data/
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Licencias de uso
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
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do profissional de informação
- RDF – Resource Description
Framework - como formalismo para
descrever/codificar recursos
- uso de URIs (IRIs) para identificar
recursos – coisas e suas
representações digitais- de forma
persistente (a “Web das coisas”)
- uso de vocabulários padronizados e
largamente aceitos para tornar
precisa a semântica
2. Tecnologias Web Semântica e LOD, Datos Abertos
Interligados
The goal of Linked Data is to enable people to share
structured data on the Web as easily as they can share
documents today. (BIZER, CYGANIAK, HEALTH, 2007
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Linguagem básica de representação:
RDF – Resource Description Framework
(representações processáveis por programas)
RECURSOS podem ser descritos através de
AFIRMAÇÕES sobre os mesmos que constam de suas
diferentes PROPRIEDADES e dos VALORES dessas
PROPRIEDADES
 A página http://www.uff.br tem como autor
Carlos H. Marcondes
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
2.1. representação de conteúdos: RDF
RECURSO
PROPRIEDADE
VALOR
2. Dados Abertos Interligados, Web Semântica
QUE SÃO “RECURSOS”?
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
2.2 Dados Abertos Interligados, Web Semântica
QUE SÃO “RECURSOS”?
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
(exemplo tirado de
https://www.wikidata.org/wiki/Wikidata:Main_Page)
SUJEITO PREDICADO OBJECTO
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
2.1. representación de contenidos: RDF
QUE SÃO “RECURSOS”?
RDF: “O criador da página www.uff.br é Carlos
H. Marcondes”
“Afirmações” (statments) que descrevem recursos Web
www.uff.br CRIADOR CARLOS H. MARCONDES
SUJEITO PREDICADO OBJECTO (Tripleta)
ENTIDADE ATRIBUTO VALOR
Id. ENTIDADE nome do ATRIBUTO VALOR do atributo
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
SUJEITO PROPRIEDADE VALOR da PROPRIEDADE
3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
RDF – Resource Description Framework
URI (Uniform Resource Indetifier) como identificación de:
SUJEITO PREDICADO OBJETO
http://www.uff.br CRIADOR CARLOS H. MARCONDES
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Datos Abiertos Enlazados, Web Semantica
http://www.uff.br http://purl.org/dc/
elements/1.1/creator
http://www.professores.
uff.br/marcondes
RDF: Sujeito, Predicado, Objecto
Predicado
(autor)
Objecto
(Berners-Lee
Predicado
(year)
Objecto (2006)
Predicado... Objecto...
.
Um Grafo
<?xml version=“1.0”>
<rdf:RDF
xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns
<rdf:Description rdf:about
“http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”>
<autor>BERNERS-LEE, T.</autor>
<year>2006</year>
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</rdf:RDF>
..
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Sujeito (About)
REPRESENTACIÓN EN XML – RDF/XML
<pagina>
<url>
http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html</url>
<autor>BERNERS-LEE, T.</autor>
<ano>2006</ano>
</pagina>
No tiene ningún
significado en sí
mismo (p. máquina)
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
tiene
significado
en sí
mismo:
Sujeito,
Predicado,
Objecto
<?xml version=“1.0”>
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xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns
<rdf:Description rdf:about
“http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”>
<autor>BERNERS-LEE, T.</autor>
<ano>2006</ano>
</rdf:Description>
</rdf:RDF>/
SUJEITO
PREDICADO
OBJECTO
RDF
XML
RDF: Sujeito, Predicado, Objecto, como URIs
Sujeito
(about)
Predicado
(dc:creator)
Objeto
(http://dbpedia.org/
resource/Tim_Berne
rs-Lee)
Predicado
(dc:date)
Objecto (2006)
Predicado... Objecto...
Un Grafo
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<dc:creator>http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners-
Lee</dc:creator>
<dc:date>2006</dc:date>
</rdf:Description>
</rdf:RDF>
=http://purl.org/dc/
elements/1.1/creator
Una Tripleta
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
RDF: Triplas (notação N-Triples)
Sujeito Predicado Objeto
<http://www.w3.org/DesignIs
sues/LinkedData.html>
<http://www.w3.org/
1999/02/22-rdf-
syntax-ns/type>
“document”
<http://www.w3.org/DesignIs
sues/LinkedData.html>
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ements/1.1/creator>
<http://dbpedia.org/reso
urce/Tim_Berners-Lee>
<http://www.w3.org/DesignIs
sues/LinkedData.html>
<http://purl.org/dc/el
ements/1.1date>
“2006”
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Lee</dc:creator>
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011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
RDF – Resource Description Framework
Name spaces, vocabularios, ontologias
libro0237 title “Don Quijote”
http://catalogo.bne.es/libro0237 http://purl.org/dc/elements/1.1/title “Don Quijote”
emp0027 title “Presidente”
http://www.company.com/0027 http://www.w3c.org/2006/vcard/ns/title “Presidente”
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
Datos Abiertos Enlazados, Web Semantica
Vocabulários DIFERENTESVocabulários DIFERENTES
<?xml version=“1.0”>
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<autor>BERNERS-LEE, T.</autor>
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<?xml version=“1.0”>
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<rdf:Description rdf:about
“http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”>
<rdf:type>document</rdf:type>
<dc:creator>http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners-
Lee</dc:creator>
<dc:date>2006</dc:date>
</rdf:Description>
</rdf:RDF>
RDF, Semântica: Sujeito, Predicado, Objeto
+ Vocabulário DC, incorpora
semantica, dc:creator,
dc:date; dc:creator no es mas
un nombre, mas sí un “link”,
un URI
http://www.w3.org/DesignIssue
s/LinkedData.html
BERNERS-
LEE, T.
Autor
2006
Ano
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2.4. precisión semantica: vocabulários
VOCABULARIOS: de TERMINOLOGIAS A MODELOS
CONCEITUAIS E ONTOLOGIAS
TERMINOLOGIAS
Termo 1
Termo 2
Termo 3
Termo 4
Termo 5
TAXONOMIAS
Termo 1
Termo 1.1
Termo 1.1.1
Termo 1.2
Termo 1.3
Termo 1.3.1
Termo 1.3.1.1MODELOS CONCEITUAIS, ONTOLOGIAS
Termo 1
Termo 1.1
Termo 1.1.1
Termo 1.1.1.1
Termo 1.2
Termo 1.2.1
Termo1.2.1.1
Termo 1.3
Relação R1
Relação R2
2.4. precisión semantica: vocabularios
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2.4. precisión semantica: vocabularios
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PALAVRAS SEPARADAS POR ESPAÇOS
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Casmurro
Edições
Melhoramentos
1966 Rio de
Janeiro
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“Dom Casmurro” Machado
Criador
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estruturados
Dados estruturados
dependem de
programas
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Dados estruturados
não dependem de
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semântica
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do profissional de informação
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tech/sciencetechnologyandinnovationforthe21stcenturymeetin
goftheoecdcommitteeforscientificandtechnologicalpolicyatminis
teriallevel29-30january2004-finalcommunique.htm
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
E-Ciência, Knowledge Environments
•Ferramentas de
comunicação,cooperação,
comunidades virtuais
•Ferramentas de
publicação, publicações
extendidas,
publicações semânticas
•Ferramentas de
modelagem,
simulação, visulização
de dados
•Computação de alto
desempenho
•Ferramentas de busca
especializadas, mineração de
dados, mineração de textos
•Ferramentas de
inferência sobre
informações
heterogêneas
•Bases de conhecimento,
bibliográficas, dados brutos
numéricos
•Ferramentas de
visualização
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
E-Ciência, Knowledge Environments, o quanto estamos
perto
•Tabela de áreas de
conhecimento
CAPES/CNPq, Dublin
Core, outros voc.•Grupos de pesquisa
institucionais
•Programas de
Pós-graduação
•Acordos, convênios
de cooperação
científica e
técnológica
•Bibliotecas digitais,
Publicações eletrônicas,
Repositórios institucionais
•Registro dos
Projetos de pesquisa
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel
do profissional de informação
•Recursos
computacionias
comuns
•Marco regulatório institucional,
planejamento, políticas
http://www.wikibrasil.org/projetos/iwsc/
74
MAC Niterói
Museu de Arte Contemporânea Niterói, Rio
de Janeiro, Brasil
OBRIGADO !
http://www.professores.uff.br/marcondes
marcon@vm.uff.br
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 REFERÊNCIAS
BIZER, C; Cyganiak, R; Heath, T. How to publish linked data on the web. 2007. Disponível em:
<http://wifo5-03.informatik.uni-mannheim.de/bizer/HowtoPublishLinkedData.htm >. Acesso em: 14
ago. 2010.
BOYD, Robert; RICHARSON, Peter J. Culture and the evolution of human cooperation. Philosophical
Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 364, n. 1533, p. 3281-3288, 2009. Disponível
em: <http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/364/1533/3281.full.html>. Acesso em: 25 jul.
2014.
BROOKES, B. C. The foundations of information science. Part I. Philosophical aspects. Journal of
Information Science, 2, Part I, 125-133, 1980.
DUNBAR, R. I. M. Coevolution of neocortical size, group size and language in humans. Behavioral and
Brain Sciences, v. 16, n. 4, p. 681-735, 1993. Disponível em <
http://www.bbsonline.org/documents/a/00/00/05/65/bbs00000565-
00/bbs.dunbar.html?rel=nofollow>. Acesso em 14 julho 2009.
KNIGHT, Chris; STUDDERT-KENNEDY, Michael; HURFORD, James R. Language: a Darwinian adaptation?
In: KNIGHT, Chris; STUDDERT-KENNEDY, Michael; HURFORD, James R. (eds.). The evolutionary
emergence of language: social functions and the origins of linguistic form. Cambridge: Cambridge
University Press, 2000. Disponível em <http://catdir.loc.gov/catdir/samples/cam031/00020471.pdf>.
Acesso em 13 fev. 2009.
KOSTOFF, Ronald N. et al. Literature-related discovery. Annual Review of Information Science and
Technology, v. 43, n.1, p. 1–71, 2009.
MARCONDES, C. H. Interoperabilidade entre acervos digitais de arquivos, bibliotecas e museus:
potencialidades das tecnologias de dados abertos interligados. Perpectivas em Ciência da Informação,
v.21, n. 2, 2016. Disponível em:
<http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2735>. Acesso em 2 dez. 2016.
011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 REFERÊNCIAS
MARCONDES, C. H. Linguagem e Documento: fundamentos evolutivos e culturais da Ciência da
Informação. Perspectivas em Ciência da Informação (Impresso), v.15, p. 2-21, 2010.
MARCONDES, Carlos H.; COSTA, Leonardo C. Descoberta de conhecimento em artigos digitais em
Ciências Biomédicas. Informação & Informação, UEL, nv.21, n. 2, 2016. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/27941>. Acesso em 3 dez. 2016.
MARCONDES, C. H.; COSTA, L. C. A Model to Represent and Process Scientific Knowledge in Biomedical
Articles with Semantic Web Technologies. Knowledge Organization, v.43, n. 2. p.1 - 101, 2016.
Disponível em: <http://www.ergon-verlag.de/isko_ko/downloads/ko_43_2016_2_b.pdf>. Acesso em: 1
jan. 2017.
PAGEL, Mark. How language transformed humanity, TEDGlobal, 2011,
http://www.ted.com/talks/mark_pagel_how_language_transformed_humanity
RENEAR, A. H.; PALMER, C. Strategic reading, ontologies and the future of scientific publishing. Science,
v. 325, p.828-832, 2009.
SAAB, David J.; RISS, Uwe V. Information as ontologization. Journal of the American Society for
Information Science and Technology, v. 62, n. 11, p. 2236-2246, 2011. Disponível em:
<http://www.djsaab.info/pubs/Saab_Riss_JASIST2011_Ontologization.pdf>. Acesso em 15 jan. 2015.
VERNOOY-GERRITSEN, Marjan (Ed.). Enhanced publications: linking publications and research data in
digital repositories. Amsterdam University Press, 2009.
NOWAK, Martin; KOMAROVA, Natalia L. Towards an evolutionary theory of language. TRENDS in
Cognitive Sciences, v. 5, n.7, p.288-295, 2001.
SPERBER, Dan; HIRSCHFELD, Lawrence. Culture, cognition, and evolution.MIT encyclopedia of the
cognitive sciences, 1999. Disponível em: <http://www.cse.buffalo.edu/~rapaport/575/sperber-
hirschfeld99.pdf>, Acesso em: 10 jun. 2014.
STEIN, L. D. Towards a cyberinfrastructure for the biological sciences: progress, visions and challenges.
Nature Reviews Genetic, v. 9, 2008.

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Organização do Conhecimento em Ambientes Digitais

  • 1. Prof. Carlos H. Marcondes Prog. Pós-Graduação em Ciência da Informação/UFF marcon@vm.uff.br 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada. ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM AMBIENTES DIGITAIS: desafios para a profissão de informação UDESC/FAED, Florianópolis, setembro de 2017 Palavras-chave: cultura, conhecimento, ambientes digitais, e-ciência, gestão do conhecimento, profissional de informação
  • 2. Objetivo: Expor e discutir o estatuto do conhecimento na sociedade atual e o papel do profissional de informação na sua produção, curadoria, acesso, compartilhamento e reuso em larga escala SUMÁRIO 1. Pressupostos biológicos, evolutivos e antropológicos da Cultura e do conhecimento 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science” 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM AMBIENTES DIGITAIS: desafios para a profissão de informação
  • 5. 1. Pressupostos ... 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Linguagem e evolução, aprendizagem social  A hipótese do cérebro social - Social Brain (DUNBAR, 1998):  vida social dos primatas: tempo gasto nos contatos sociais necessários para manter a estabilidade e os vínculos do grupo (DUNBAR,1993).  co-relação entre tamanho do neo-cortex, tamanho do grupo e linguagem em primatas (DUNBAR,1993).  “evolução cultural cumulativa”, “aprendizagem social” (BOYD; RICHARSON, 2009)
  • 7. 1. Pressupostos ... 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Linguagem e evolução, aprendizagem social Habilidades linguísticas dependem do gene FOXP2 (ENARD et al., 2002); essas características fisiológicas foram fixadas na espécie humana em torno de 100.000 A.C. Vestígios de pensamento simbólico – adornos, desenhos, pintura corporal – África do Sul (WONG) Hoje somos, biologicamente, praticamente idênticos aos nossos antepassados de 100.000 anos
  • 8. 1. Pressupostos ... 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Linguagem e evolução, aprendizagem social  A hipótese do cérebro social - Social Brain (DUNBAR, 1998).  “Over the last million years or so, people evolved the ability to learn from each other, creating the possibility of cumulative, non-genetic evolution. These capacities were favoured by ordinary natural selection in the rapidly varying climates of the Middle and Upper Pleistocene, because cumulative cultural evolution allows humans to culturally evolve highly refined adaptations to local environments relatively quickly compared with genetic evolution.” (BOYD; RICHARSON, 2009)  “A linguagem permitiu aos nossos ancestrais compartilhar ideias e experiências e resolver vários problemas simultaneamente. O significado adaptativo da linguagem humana é óbvio. É vantajoso falar. Cooperação nas caçadas, coordenação de atividades, compartilhamento de tarefas, manutenção de vínculos sociais, manipulações e trapaças, todas estas atividades se beneficiam de uma crescente poder expressivo da linguagem. A seleção natural (incluindo a seleção sexual) pode certamente demonstrar consequências da comunicação.” (NOWAK; KOMAROVA, 2001)Tradução nossa.
  • 9. 1. Pressupostos ... 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Linguagem e evolução, aprendizagem social  Cultura, linguagem como diferencial evolutivo (TATTERSALL, 2007), (NOWAK; KOMAROVA, 2001), DUNBAR (1993), (KNIGHT et al., 2000).  “o homem, animal simbólico” (CASSIRER apud LEMOIGNE, 1990, p. 51).  Linguagem: “Compositionality, commitments, representation”  Escrita: “enduring representation, long term commitments”  Escrita: metacognitive capacities: think about your thinking”, “forms of human capacity that don’t exist before writing” (JOHN SEARLE, YouTube, http://www.youtube.com/watch?v=D10lAx3wfDk)
  • 10. 1. Pressupostos ...011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010  O que quer que seja que nós possamos afirmar, cada um de nós tem uma visão subjetiva daquelas aspectos do mundo e de suas questões que relaciona-se com nossos interesses. Na medida que cada visão subjetiva pode diferir de outras, o convívio social amigável requer de nós que reduzamos os riscos de desacordos estabelecendo padrões, acordos e regulamentações socialmente consensados... para a condução da vida em comum. Este continuo esforço social de corrigir os erros que a nossa subjetividade nos conduz é o que chamo de objetivação. (BROOKES, 1980, p. 209).Tradução nossa.  “... sense making is a process of an individual, it also takes place in a shared environment that produces similar experiences in cognitive agents who are further- more embedded in similar sociocultural contexts. These two factors—sharedness and embeddedness—lead to a stream-lining of the individual sense-making processes towards a cultural meaning-making process. This streamlining comprises a continuous, mutual adaptation of individual sense and social meaning via communication and collaboration.” (SAAB; RISS, 2011, p. 7)  Conhecimento: ajuste de percepções individuais através da linguagem  Linguagem como diferencial evolutivo. Linguagem como mecanismo de articulação e cooperação social (MARCONDES, 2010)  Escrita como mecanismo para fixar conhecimento expresso pela linguagem  Ver Mark Pagel, How language transformed humanity, TEDGlobal, 2011,
  • 11. Da oralidade à escrita … 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 12. Instituições de Memória e Cultura 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 13. Informação registrada – transferência da Informação através do Espaço e do Tempo Contexto da produção/ registro Contexto da transferência Contexto do uso Informação registrada Espaço T e m p o Transferência da Informação 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 1. Pressupostos ...
  • 14. Ciência  Renascimento – sec. XVI  Rev. Industrial – sec XIX  Modernidade – sec. XX  “Soc. da Informação” – sec. XXI 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Produção Idade Média 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science”
  • 15. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science”
  • 16. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science”, “Knowledge Environments”
  • 17. “Clusters” de computadores, computação de alto desempenho 2. Conhecimento na “Sociedade da Informação”, “E-Science” 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Técnicas de DNA Microarray
  • 24.
  • 25.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 DE ONDE VEM O CONHECIMENTO NAS CIÊNCIAS? 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 33. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 34. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 A quantidade de registros de conhecimento disponiveis na Web torna imperativo seu tratamento por métodos computacionais • 91.000 terabytes de informação em 2003 (LYMAN e VARIAN, 2003) • multiplicidade de registros • falta de padronização terminológica • integração, comparação, compatibilidade de “conhecimentos” distintos – Literature-related dicovery (KOSTOFF et al., 2009). • necessidade de compatibilidade semântica para USAR/REUSAR todo o potencial de conhecimento 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 35. 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 36. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 37. Mineração (automática) de Textos Identificação de relações: Gene/Proteína, ver https://www.jain-foundation.org/what-relationship-between-gene-and-protein Gene/Doença Identificação de entidades substâncias, enzimas, componentes e processos celulares Ver: MARCONDES, Carlos H.; COSTA, Leonardo C. Descoberta de conhecimento em artigos digitais em Ciências Biomédicas. Informação & Informação, UEL, nv.21, n. 2, 2016. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/27941>. Acesso em 3 dez. 2016. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 38. 38 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 39. 39 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 40. Terminologias Vocabulários Autoridades Dados Resultados Problema Questão Hipótese Artigos Científicos e (algumas de) suas relações 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 41. 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 42. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação MODELO SEMÂNTICO DE ARTIGOS (MARCONDES, COSTA, 2016)
  • 43. 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 44. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação http://opendatahandbook.org/guide/pt_BR /what-is-open-data/
  • 45. 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 46. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 48. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 49. - RDF – Resource Description Framework - como formalismo para descrever/codificar recursos - uso de URIs (IRIs) para identificar recursos – coisas e suas representações digitais- de forma persistente (a “Web das coisas”) - uso de vocabulários padronizados e largamente aceitos para tornar precisa a semântica 2. Tecnologias Web Semântica e LOD, Datos Abertos Interligados The goal of Linked Data is to enable people to share structured data on the Web as easily as they can share documents today. (BIZER, CYGANIAK, HEALTH, 2007 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 50. Linguagem básica de representação: RDF – Resource Description Framework (representações processáveis por programas) RECURSOS podem ser descritos através de AFIRMAÇÕES sobre os mesmos que constam de suas diferentes PROPRIEDADES e dos VALORES dessas PROPRIEDADES  A página http://www.uff.br tem como autor Carlos H. Marcondes 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2.1. representação de conteúdos: RDF RECURSO PROPRIEDADE VALOR
  • 51. 2. Dados Abertos Interligados, Web Semântica QUE SÃO “RECURSOS”? 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 52. 2.2 Dados Abertos Interligados, Web Semântica QUE SÃO “RECURSOS”? 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 53. (exemplo tirado de https://www.wikidata.org/wiki/Wikidata:Main_Page) SUJEITO PREDICADO OBJECTO 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2.1. representación de contenidos: RDF QUE SÃO “RECURSOS”?
  • 54. RDF: “O criador da página www.uff.br é Carlos H. Marcondes” “Afirmações” (statments) que descrevem recursos Web www.uff.br CRIADOR CARLOS H. MARCONDES SUJEITO PREDICADO OBJECTO (Tripleta) ENTIDADE ATRIBUTO VALOR Id. ENTIDADE nome do ATRIBUTO VALOR do atributo 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 SUJEITO PROPRIEDADE VALOR da PROPRIEDADE 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 55. RDF – Resource Description Framework URI (Uniform Resource Indetifier) como identificación de: SUJEITO PREDICADO OBJETO http://www.uff.br CRIADOR CARLOS H. MARCONDES 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Datos Abiertos Enlazados, Web Semantica http://www.uff.br http://purl.org/dc/ elements/1.1/creator http://www.professores. uff.br/marcondes
  • 56. RDF: Sujeito, Predicado, Objecto Predicado (autor) Objecto (Berners-Lee Predicado (year) Objecto (2006) Predicado... Objecto... . Um Grafo <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <autor>BERNERS-LEE, T.</autor> <year>2006</year> </rdf:Description> </rdf:RDF> .. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Sujeito (About) REPRESENTACIÓN EN XML – RDF/XML
  • 57. <pagina> <url> http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html</url> <autor>BERNERS-LEE, T.</autor> <ano>2006</ano> </pagina> No tiene ningún significado en sí mismo (p. máquina) 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 tiene significado en sí mismo: Sujeito, Predicado, Objecto <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <autor>BERNERS-LEE, T.</autor> <ano>2006</ano> </rdf:Description> </rdf:RDF>/ SUJEITO PREDICADO OBJECTO RDF XML
  • 58. RDF: Sujeito, Predicado, Objecto, como URIs Sujeito (about) Predicado (dc:creator) Objeto (http://dbpedia.org/ resource/Tim_Berne rs-Lee) Predicado (dc:date) Objecto (2006) Predicado... Objecto... Un Grafo <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns xmlns:dc=“http://purl.org/dc/elements/1.1”> <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <rdf:type>document</rdf:type> <dc:creator>http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners- Lee</dc:creator> <dc:date>2006</dc:date> </rdf:Description> </rdf:RDF> =http://purl.org/dc/ elements/1.1/creator Una Tripleta 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 59. RDF: Triplas (notação N-Triples) Sujeito Predicado Objeto <http://www.w3.org/DesignIs sues/LinkedData.html> <http://www.w3.org/ 1999/02/22-rdf- syntax-ns/type> “document” <http://www.w3.org/DesignIs sues/LinkedData.html> <http://purl.org/dc/el ements/1.1/creator> <http://dbpedia.org/reso urce/Tim_Berners-Lee> <http://www.w3.org/DesignIs sues/LinkedData.html> <http://purl.org/dc/el ements/1.1date> “2006” <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns:rdf= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns xmlns:dc=“http://purl.org/dc/elements/1.1”> <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <rdf:type>document</rdf:type> <dc:creator>http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners- Lee</dc:creator> <dc:date>2006</dc:date> </rdf:Description> </rdf:RDF> 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 60. RDF – Resource Description Framework Name spaces, vocabularios, ontologias libro0237 title “Don Quijote” http://catalogo.bne.es/libro0237 http://purl.org/dc/elements/1.1/title “Don Quijote” emp0027 title “Presidente” http://www.company.com/0027 http://www.w3c.org/2006/vcard/ns/title “Presidente” 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 Datos Abiertos Enlazados, Web Semantica Vocabulários DIFERENTESVocabulários DIFERENTES
  • 61. <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <autor>BERNERS-LEE, T.</autor> <ano>2006</ano> </rdf:Description> </rdf:RDF>/ <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns xmlns:dc=“http://purl.org/dc/elements/1.1”> <rdf:Description rdf:about “http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html”> <rdf:type>document</rdf:type> <dc:creator>http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners- Lee</dc:creator> <dc:date>2006</dc:date> </rdf:Description> </rdf:RDF> RDF, Semântica: Sujeito, Predicado, Objeto + Vocabulário DC, incorpora semantica, dc:creator, dc:date; dc:creator no es mas un nombre, mas sí un “link”, un URI http://www.w3.org/DesignIssue s/LinkedData.html BERNERS- LEE, T. Autor 2006 Ano 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010
  • 62. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 2.4. precisión semantica: vocabulários VOCABULARIOS: de TERMINOLOGIAS A MODELOS CONCEITUAIS E ONTOLOGIAS TERMINOLOGIAS Termo 1 Termo 2 Termo 3 Termo 4 Termo 5 TAXONOMIAS Termo 1 Termo 1.1 Termo 1.1.1 Termo 1.2 Termo 1.3 Termo 1.3.1 Termo 1.3.1.1MODELOS CONCEITUAIS, ONTOLOGIAS Termo 1 Termo 1.1 Termo 1.1.1 Termo 1.1.1.1 Termo 1.2 Termo 1.2.1 Termo1.2.1.1 Termo 1.3 Relação R1 Relação R2
  • 63. 2.4. precisión semantica: vocabularios 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 http://lov.okfn.org/
  • 64. 2.4. precisión semantica: vocabularios 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 http://vocab.org/
  • 65. 2.4. precisión semantica: vocabularios 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 http://pro.europeana.eu/page/edm-documentation
  • 67. 0011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010000 00 XML <livro> <creator>Machado de Assis</creator> <:title>Dom Casmurro</title> <publisher>Edições Melhoramentos</publisher> <date>1966</date> <subject>Rio de Janeiro</subject> <identifier>(DLC)67076436</identifier> </livro> RDF <?xml version=“1.0”> <rdf:RDF xmlns= http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns”> <rdf:Description rdf:about “(DLC)67076436”> <creator>MACHADO DE ASSIS</creator> <title>Dom Casmurro</title> <:publisher>Edições Melhoramentos</publisher> <date>1966</date> <subject>Rio de Janeiro</subject> </rdf:Description> </rdf:RDF> Identificador Autor Título Editor Data Assunto 67076436 Machado de Assis Dom Casmurro Edições Melhoramentos 1966 Rio de Janeiro http://(DLC)67076436 “Dom Casmurro” Machado Criador SUJEITO PREDICADO OBJETO Dados não estruturados Dados estruturados dependem de programas Dados estruturados não dependem de programas Dados estruturados não dependem de programas + semântica
  • 68. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação http://www.oecd.org/science/sci- tech/sciencetechnologyandinnovationforthe21stcenturymeetin goftheoecdcommitteeforscientificandtechnologicalpolicyatminis teriallevel29-30january2004-finalcommunique.htm
  • 69. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 70. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 71. E-Ciência, Knowledge Environments •Ferramentas de comunicação,cooperação, comunidades virtuais •Ferramentas de publicação, publicações extendidas, publicações semânticas •Ferramentas de modelagem, simulação, visulização de dados •Computação de alto desempenho •Ferramentas de busca especializadas, mineração de dados, mineração de textos •Ferramentas de inferência sobre informações heterogêneas •Bases de conhecimento, bibliográficas, dados brutos numéricos •Ferramentas de visualização 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação
  • 72. E-Ciência, Knowledge Environments, o quanto estamos perto •Tabela de áreas de conhecimento CAPES/CNPq, Dublin Core, outros voc.•Grupos de pesquisa institucionais •Programas de Pós-graduação •Acordos, convênios de cooperação científica e técnológica •Bibliotecas digitais, Publicações eletrônicas, Repositórios institucionais •Registro dos Projetos de pesquisa 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 3. Organização do conhecimento em ambientes digitais e o papel do profissional de informação •Recursos computacionias comuns •Marco regulatório institucional, planejamento, políticas
  • 74. 74 MAC Niterói Museu de Arte Contemporânea Niterói, Rio de Janeiro, Brasil OBRIGADO ! http://www.professores.uff.br/marcondes marcon@vm.uff.br
  • 75. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 REFERÊNCIAS BIZER, C; Cyganiak, R; Heath, T. How to publish linked data on the web. 2007. Disponível em: <http://wifo5-03.informatik.uni-mannheim.de/bizer/HowtoPublishLinkedData.htm >. Acesso em: 14 ago. 2010. BOYD, Robert; RICHARSON, Peter J. Culture and the evolution of human cooperation. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 364, n. 1533, p. 3281-3288, 2009. Disponível em: <http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/364/1533/3281.full.html>. Acesso em: 25 jul. 2014. BROOKES, B. C. The foundations of information science. Part I. Philosophical aspects. Journal of Information Science, 2, Part I, 125-133, 1980. DUNBAR, R. I. M. Coevolution of neocortical size, group size and language in humans. Behavioral and Brain Sciences, v. 16, n. 4, p. 681-735, 1993. Disponível em < http://www.bbsonline.org/documents/a/00/00/05/65/bbs00000565- 00/bbs.dunbar.html?rel=nofollow>. Acesso em 14 julho 2009. KNIGHT, Chris; STUDDERT-KENNEDY, Michael; HURFORD, James R. Language: a Darwinian adaptation? In: KNIGHT, Chris; STUDDERT-KENNEDY, Michael; HURFORD, James R. (eds.). The evolutionary emergence of language: social functions and the origins of linguistic form. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. Disponível em <http://catdir.loc.gov/catdir/samples/cam031/00020471.pdf>. Acesso em 13 fev. 2009. KOSTOFF, Ronald N. et al. Literature-related discovery. Annual Review of Information Science and Technology, v. 43, n.1, p. 1–71, 2009. MARCONDES, C. H. Interoperabilidade entre acervos digitais de arquivos, bibliotecas e museus: potencialidades das tecnologias de dados abertos interligados. Perpectivas em Ciência da Informação, v.21, n. 2, 2016. Disponível em: <http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2735>. Acesso em 2 dez. 2016.
  • 76. 011000111000110101000101100010111010010110010100111110101010 REFERÊNCIAS MARCONDES, C. H. Linguagem e Documento: fundamentos evolutivos e culturais da Ciência da Informação. Perspectivas em Ciência da Informação (Impresso), v.15, p. 2-21, 2010. MARCONDES, Carlos H.; COSTA, Leonardo C. Descoberta de conhecimento em artigos digitais em Ciências Biomédicas. Informação & Informação, UEL, nv.21, n. 2, 2016. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/27941>. Acesso em 3 dez. 2016. MARCONDES, C. H.; COSTA, L. C. A Model to Represent and Process Scientific Knowledge in Biomedical Articles with Semantic Web Technologies. Knowledge Organization, v.43, n. 2. p.1 - 101, 2016. Disponível em: <http://www.ergon-verlag.de/isko_ko/downloads/ko_43_2016_2_b.pdf>. Acesso em: 1 jan. 2017. PAGEL, Mark. How language transformed humanity, TEDGlobal, 2011, http://www.ted.com/talks/mark_pagel_how_language_transformed_humanity RENEAR, A. H.; PALMER, C. Strategic reading, ontologies and the future of scientific publishing. Science, v. 325, p.828-832, 2009. SAAB, David J.; RISS, Uwe V. Information as ontologization. Journal of the American Society for Information Science and Technology, v. 62, n. 11, p. 2236-2246, 2011. Disponível em: <http://www.djsaab.info/pubs/Saab_Riss_JASIST2011_Ontologization.pdf>. Acesso em 15 jan. 2015. VERNOOY-GERRITSEN, Marjan (Ed.). Enhanced publications: linking publications and research data in digital repositories. Amsterdam University Press, 2009. NOWAK, Martin; KOMAROVA, Natalia L. Towards an evolutionary theory of language. TRENDS in Cognitive Sciences, v. 5, n.7, p.288-295, 2001. SPERBER, Dan; HIRSCHFELD, Lawrence. Culture, cognition, and evolution.MIT encyclopedia of the cognitive sciences, 1999. Disponível em: <http://www.cse.buffalo.edu/~rapaport/575/sperber- hirschfeld99.pdf>, Acesso em: 10 jun. 2014. STEIN, L. D. Towards a cyberinfrastructure for the biological sciences: progress, visions and challenges. Nature Reviews Genetic, v. 9, 2008.