O capítulo resume a composição química do corpo humano, incluindo átomos, ligações químicas, moléculas orgânicas como carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos. Descreve também as principais funções destas moléculas no corpo, especialmente na estrutura celular e no armazenamento e transporte de energia.
2. SUMÁRIO REDUZIDO
I OEstudo da Função Corporal 2
2 Composição Qufmica
do Corpo 22
3 Estrutura Celular e
Controle Genético 48
4 Enzimas eE
nergia 82
5 Respiração e Metabolismo Celular
100
6 Interações Entre as Células eo
Ambiente Extracelular 124
7 OSistema Nervoso
Neurônios e Sinapses 148
8 OSistema Nervoso Central 186
9 OSistema NervosoAutônomo 216
IOFisiologia dos Órgãos dos Sentidos
238
I I Glândulas Endócrinas
Secreção eAção dos Hormônios 284
12 Músculo
Mecanismos da Contração e Controle
Neural 324
I3 Coração eCirculação 364
14 Débito Cardíaco, Fluxo Sanguíneo
e PressãoArterial 408
I5 OSistema Imunológico 446
16 Fisiolo~a Respiratória 480
17 Fisiologia Renal 524
18 Sistema Digestório 560
19 Regulação do Metabolismo 600
20 Reprodução 634
Apêndice A
Soluções das Investigações Clinicas 687
Apêndice B
Respostas das Questões Objetivas 690
Glossário 691
Créditos 708
'
lndice 709
3.
4.
5.
6. Copyrízllt0 2002. 1999, I~6, by 1M McGraw-Hil Companies. Inc. Todos os dlrtitos ~tn'>dos.
Re-Mloclentfb; Naciet'Wahe
Doutor e IJvre.Oocentt! deAnatomia peb Universidade Fedenl de $5o Paulo •Escola Pau&su de Medicino
Proleuorrlt!Jbr (aposenado) de Anuomia do Deparumento de Morlologja da UnM!nidade Federal deSio Pam · EscolaPaWsQ de Medidna
ProleuorT1Mat 11 doCenvo l.Wvenidrio $5o Camilo
ProleuorT1Mat de Anatomia da faalldade de MedicN da Unlpiac-Df
ProleuorTlllJiar de Anatomia da Fa.wldade de Med'odnada Unoeste
Editonçãoeleuônic:a:)LG Editoroçio Grifia. SIC Wla
Fox. SaJan Ira
f1siolo&b t..manaI Stuart Ira Fox; [ltaduçJo
de Marcos llteda).- 7. éd.- Barutri,SP:
l't>nole. 2007.
TituloOfi&lnal: Hurnan physJolosy
ISBN 9n&-mi47U
I. Rsiolopat.lmana •l.ivrO$otexto I. Titulo.
07-1609
Todos os dlrtitos reserndos.
Dados ln~madonals de Catalo~ na Publi~ (CIP)
(Cimara Bruileira elo livro, SP, Bruil)
CD0-612
fncbs para a~ sisttlnilko:
I. f1siolo&b hununa :O&lciu mécias: 612
Nenhl.ma paru deste IM'o poderi ser ,.-odutlda.porqualqutt' processo.
sem apennissSo expressa dos ecitores.
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Ediçlo brullelra - 2007
Df~IOS em ll11g14 ponlltJMa ~dos pela:
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~lnerazJ
7.
8. Prcf'icio xvi
I OEstudo da Função
Corporal 2
o~ 2
Sutnório do CDpíwlo 3
Introdução à Fisiologia 4
MetOdologia Clenófla 4
Homeostasia e Controle por
Retroallmentação 5
Alças de Recroallmen12ção Negativa 6
Recroallmen12ção Positiva 8
Regulação Neural e Endócrina 8
Controle da Secreç:Jo Hormonal por
Recroalimen12ção 9
OsTecidos Básicos 9
Teddo Muscular 9
Tecido Nervoso 11
Teddo Epitelial li
Teddo Conjuntivo 15
Órgãos e Sistemas 17
Um Exemplo de Órpo: A Pele 17
Sistemas 18
Compartimentos Uquidos do
Organismo 18
Resumo 19
AtMdodet de I!Mõo 20
Sltes RelodOtlodos 2I
2Composição Química
do Corpo 22
Ob}eti';os 22
Sumclrio do Copltulo 23
Átomos, fons e Ligações
Qulmlcas 24
Átomos 24
Ugaç6es Qulmia.s. Moléculas e
Compostos IOOicos 25
Ácidos, Bases e a Esab de pH 28
Moléculas Orpnlcas 29
Carboidratos e Lipldlos 32
Carboidratos 32
Upldios 34
Protelnas 38
Estruwra das Proceinas 39
Funç6es das Protelnas 42
Ácidos Nucléicos 42
Ácido Desoxlrribonud~o 43
Ácido Ribonud~lco 44
Resumo 45
ArMdodes de Revhõo 46
Sites Relacionados 47
3Estrutura Celular e
Controle
Genético 48
Objeriwos 48
Sumclrio do Copltulo 49
Membrana Plasmática e
EstruturasAssociadas 50
Estrutura da M
embrana Plasmática 51
Fagocitose 53
Endocltose 53
Exocltose 54
Cllios e Aagelos 54
Microvílosldades 55
Citoplasma e suas Organelas 56
Otopluma e Otoesqueleto 56
Usossomos 57
Peroxlssomos 58
Mitoc6ndrias S8
Ribossomos 59
Retlculo Endoplasmático 59
Complexo de Golgl 60
Núcleo Celular e Expressão
Genética 60
Cromatina 62
Slntese do RNA 63
Síntese e Secreção de Proteína 65
RNA Transportador 65
Formação de um Polipeptldio 65
Funç6es do Retlculo Endoptumátko e
do Complexo de Golgi 67
Síntese do DNA e Divisão
Celular 69
Replicação do DNA 69
O Cldo Celular 70
M
itose n
M
eiose 75
Interações 78
Resumo 79
A!Mdades de Remdo 80
Sites RtJadonodos 81
4 Enzimas e
Energia 82
Objeriwos 82
Sumclno do Copltulo 83
Enzimas Como Catalisadores 84
Mecanismo da Ação E
nzimática 84
Terminologla das Enzímu 86
Controle daAtividade Enzimática
87
Efeitos da Temperatura e do pH 87
Co-fatores e Coenzlmu 88
Ativação Enzimática 88
Concentração do Substrato e Reaç6es
Revenfvels 88
VIu Metabólicas 89
Bioenergética 91
Rea.ç.ões Enderg6nlcas e Exerg6nlcas
92
Reações Acopladas: ATP 93
Reações Acopladas: Oxlrredução 93
Resumo 96
AtMdodes de RMdo 97
Sites RelodOtlodos 99
9. 5Respiração e
Metabolismo Celular
100
o~ 100
Sumório do Capitulo IOI
Glic61ise e aVia do Ácido Lático
102
Gllcóllse I02
Vla do Ácido Utico 103
Gllcogenese e Gllcogenóllse IOS
Cklo de Cori I06
RespiraçãoAeróbia 107
Cldo de Krebs 107
Transpone de Eléu'ons e Fosfonlaçio
Oxidam 108
Acopbmento do Transpone de
Elévons à Produçio de ATP 110
Balanço de ATP 112
Metabolismo dos Lipídios e das
Proteínas 113
Meabolismo dos Upldios 113
Meabollsmo dos Am~ddos 116
Utilizações de OifeAnteS Fontes de
Energia 119
Interações 120
Rewmo 121
A!Mdodes de R
tvisõo 122
Sites Relo<:ionodos 123
6 Interações Entre as
Células eoAmbiente
Extracelular 124
Objeliwn 124
Sum6rio do Capitulo 125
Ambiente Extracelular 126
Uquldos OrgSnicos 126
Malriz Extracelubr 127
Categorias de Transporte Atnvés da
Membro~a Plasmática 127
Difusio e Osmose 128
Dlfuslo Atnvés da Membrana
Pb.smátia 128
Velocidade de Difuslo 129
Osmose 130
Regulação da Osmolalldade Sangulnea
13-4
Transporte Mediado por
Carreadores
(Transportadores) 134
Oifuslo Facilitada 135
Transporte Ativo 136
Transporte de Massa 139
O Potencial de Membrana 139
Potenclals de Equilíbrio 140
Potendal de Repouso da Membrana
141
Sinaliz.ação Celular 142
Interações 144
Resumo 145
A!Mdodes de Rev!soo 146
Sites Reiodonodos 147
] OSistema Nervoso
Neurônios eSinapses 1
48
Obje!Nos 148
Sum6rio do Copiwlo 149
Neur6nios e Células de
Sustentação ISO
Neur&ios I50
Cbssif1<2çio dos Neurônios e Nervos
152
Células de Sustentação I53
Bainha de Schwann e Bainha de
Miellna 153
Mlnçóes dos Astrócitos I57
Atividade Elétricados Ax6nios
158
Controle de lons nos Axônios I59
Potenciais de Ação 160
Condução de Impulsos Nervosos 163
ASinapse 164
Slnapses El6trias: Junções
Comuniantes 166
Slnapses Qulmlas 166
Acetilcolina Como
Neurotnnsmissor 169
Canais Regulados Quimicamente 169
Acetilcolinesterase (AChE) In
Acedlcolina no SNP In
Acetilcolina no SNC 173
Monoamlnas Como
Neurotnnsmissores 174
Serotonlna Como Neurocransmluor
175
Dopamina Como Neurocransmluor
175
Noradrenalina Como
Neurotnnsmlssor In
Outros Neurotnnsmissores 177
Amin~cldos Como
Neurotnnsmlssores In
Polipepddios Como Neurotnnsmíssor
178
Oxido Nítrico Como
Neurotnnsmissor 179
Integração Sináptica 180
Potenciação Prolongada 180
Inibição Slnápdca 181
Resumo 183
AtMdodes de Reoisdo 184
Ws ReloOonodos 1
85
8OSistema Nervoso
Central 186
Objeliwls I86
Sumóriodo Coplwlo 187
Estrutura Organlz.aclonal do
Encéfalo 188
Cérebro 190
Córtex Cerebral 191
N6cleos da Base 195
Lateraliz:ação Cerebral 195
Unguagem 197
EmoçàoeMotivação 198
Memória 200
Diencéfalo 20I
Tibmo e Ep!Qbmo 202
Hipotâbmo e Hip6fise 203
Mesencéfalo e Rombencéfalo 204
M
esencéfulo 20-4
Rombenúfalo 20-4
Tratos da Medula Espinal 206
Tr2tos Ascendentes 207
Tratos Oescendenw 207
Nervos Cranianos e Espinais 209
Nervos Cranianos 21O
Nervos Espinals 2il
Resumo 213
AtMdodes de Reoisdo 2,4
Sites ReloOonodos 215
10. 9 OSistema Nervoso
Autônomo 216
Objetivos 2I6
Sumário do Ccpi!ulo 2I7
Controle Neural dos Efetores
Involuntários 218
N~ur6nlos Aue:6no~Ms 218
Órgãos Efetores Viscenis 219
Divisões do Sistema Nervoso
Autônomo 220
DMslo Simpitk:a (Toraoolombar) 220
Divisão Parwim~lla (Cranlossacral)
221
Funções do Sistema Nervoso
Autônomo 226
Transmissão Siniptia AdreMrgica e
Colinérgia 226
Responas • Estimulaçlo Ad~nl!rglca
227
Respostas i Estmutaçlo CoiiMrgic:a 230
Outros Neurotransmlssores
Autônomos 230
Órgãos com Dupla IMrvaçlo 23 I
Órgãos sem Dupla lnervaçlo 232
Con~ do Slmma Nervoso
Autônomo pêos CentrOS Encefíficos
Superiores 232
Interações 234
Resumo 235
AtMdodes de Rmsao 236
Ws Reloclonodos 237
IQF
isiologiados
Órgãos dos
Sentidos 238
Objtfivos 238
Sumclrio do Cophulo 239
Características dos Receptores
Sensitivos 240
Categorias de Receptores SensitiVos
2<10
Lei das Energias Nervosas E.speclficas
2<10
Potencial Gerador (Receptor) 241
Sensações Cut!neas 242
Vias Neurais das Sensaç6es
Somatestéslcas 2+4
Campos ReceptiVos e Acuidide
SensitiVa 2+4
lnibiçlo ut~ral 245
Gosto e Olfato 246
Gosto 246
Olfato 247
OAparelhoV
estibular e o
Equilíbrio 249
Cl!lula.s Oliues Sensiliva.s do Apuelho
Vestibular 249
Utrlculoe~culo 249
ÚIWS Semidrculares 251
As Orelhas e aAudição 253
Orelha Externa 254
Ore!h3 MédQ 254
C6dn 255
Órgão Espiral (Órgão de Cortl) 256
Os Olhos e aVisio 260
Refraçlo 263
Acomodaçlo 263
Acuidade Visual 266
Retina 268
Efeito da Luz Sobre os Bastonetes 268
Advidade Elêlrica das Cêlulas
Retini3nas 270
Cones e Visão Colorld3 271
Acuidade e Sensibilidide Visual 271
Vias Neurais d3 Retina 2n
Processamento Neural da
InformaçãoVisual 274
Campos ReceptiVos di C~la
Gingllonar 275
Núcleos Geniculados uterais 276
Córtex Cerebral 276
Interações 278
Resumo 279
Aúvidodes de Rmsao 282
Sites Reloclonodos 283
II Glândulas
Endócrinas
Secreção eAção dos
Hormônios 284
Obje!Nos 284
Sumário do Cophulo 285
Gllndulas Endócrinas e
Hormônios 286
Classlfiaçlo Qulmica dos Hormônios
287
f>ró.Honnônlos e Pri-Honnônios 289
AspectoS Comuns da Regulaçlo Neural
e Endócrina 289
lntenç6es Hormonais 290
Efeitos das Concentnç6es Hormonais
Sobru Resposa TecldAl 290
Mecanismos deAção HormonaJ
292
Hormônios que se Upm a Protelnas
Receptons Nude3res 292
Hormônios que Uóllnm Segundos
Mensageiros 294
Hipófise 299
Hormônios HipofiWios 300
Controle Hipotal5mico da Hipólise
Posterior 30I
Controle Hipoal1mico da Hip6fise
Anterior 301
Controle por Retroalimena.çlo da
Hip6fise Anterior 303
Funçlo EnceWia Superior e Secreçlo
Hipofi~ria 305
Supra-Renais 305
Funç6e.s do Córtex Supra·Renil 305
funções d3 Medula Supra·Renal 307
Estn!sse e as Supra·Renals 308
Tireóide e Paratireóides 308
Produçlo e Açlo dos Hormônios
Tlreoide300S 308
Paradreóldes 312
P!ncreas e Outras Gllndulas
Endócrinas 313
Ilhotas Panc:reiticas (IlhotaS de
L.angerh3ns) 3I3
GISndub Pineal 314
rmo 315
Trato Ga.strintestinal 316
G6nada.s e Placena 316
RegulaçãoAut6crlna e Parácrina
317
Exemplos de Regulaçlo Aut6crlna 317
Prostaglandina.s 318
Interações 320
Resumo 321
AtMdodes de Re'isaa 322
Sites Rtlocionodos 323
12 Músculo
Mecanismos da
Contração e Controle
Neural 324
Objetivos 324
11. Sumório do Copítulo 325
Músculos Esqueléticos 326
Estrurura dos Músculos Esqueléticos
326
Unidades Motoras 327
Mecanismos de Contração 33 I
Teoria dos Alamentos Deslizantes da
Contração 332
Regulação da Contração 336
Contrações dos Músculos
Esqueléticos 339
Contração, Somação e Tétano 340
Contração lsot6nica e Contração
Isométrica 340
Componente Bhtico 3<41
Relação Comprimento-Tensão liI
Demandas Energéticas dos
Músculos Esqueléticos 342
Metabolismo dos Músculos
Esqueléticos 342
Abras de Contração lenta e de
Contração Rápida 344
Fadiga Muscular 3<46
Adaptações dos Músculos ao
Treinamento Flsico 346
Controle Neural dos Músculos
Esqueléticos 347
Fuso Muscular 3<48
Motoneurônios Alfa e Gama 3<48
Coativação dos MotoneurOnios Alfa e
Gama 3<49
Reflexos do Músculo Esquelético
350
Controle Neural Motor Superior dos
Músculos Esqueléticos 352
Músculo Cardíaco e Músculos
Lisos 354
Músculo Cardfaco 354
Músculo Uso 354
Interações 359
Resumo 360
Atividades de Revisão 362
Sites Relodonodos 363
13 Coração e
Circulação 364
Objetivos 364
Sumório do Copítulo 365
Funções e Componentes do
Sistema Circulatório 366
Funções do Sistema Circulat6rio 366
Principais Componentes do Sistema
Circulat6rio 366
Composição do Sangue 367
Plasma 367
Elementos Agurados do Sangue 368
Hematopolese 371
Antfgenos Eritrocitários e Tipagem
Sangulnea 372
Coagulação Sangufnea 374
Dissolução de Coágulos 376
Equilíbrio Ácido-Básico do Sangue
377
Estrutura do Coração 378
Circulações Pulmonar e Sist!mica 379
Valvas Atrioventriculares e Semilunares
379
Ciclo Cardíaco e Bulhas
Cardíacas 380
Alterações da Pressão Durante o Ciclo
Cardlaco 381
Bulhas Cardlacas 382
Atividade Elétrica do Coração e o
Eletrocardiograma 385
Atividade Elétrica do Coração 385
Eletrocardiograma 387
Vasos Sanguíneos 39I
Artérias 391
Capilares 393
Velas 395
Aterosclerose e Arritmias
Cardíacas 396
Aterosclerose 396
Arritmlas Detectadas pelo
Eletrocardiógrafo 399
Sistema Linfático 40I
Resumo 404
Atividades de Remõo 406
Sites Relodonodos 407
14 Débito Cardíaco,
Fluxo Sanguíneo
ePressão
Arterial 408
Objetivos 408
Sumário do Copltvlo 409
Débito Cardíaco 4IO
Regulação da FreqOêncla Cardlaca <41O
Regulação do Volume Sist61ico 411
Retomo Venoso 413
Volume Sanguíneo 4I4
Troca de Uquido Entre os Capilares e
osTecidos 414
lx
Regulação do Volume Sanguíneo pelos
Rins 417
ResistênciaVascular ao Fluxo
Sanguineo 420
leis Flsicas que Descrevem o Fluxo
Sanguíneo <420
Regulação Extrlnseca do Auxo
Sangulneo 4ll
Regulação Paricrina do Fluxo
Sanguíneo <423
Regulação lntrfnseca do Auxo
Sangulneo 424
Fluxo Sanguíneo ao Coração e aos
Músculos Esqueléticos 424
Demandas Aeróbias do Coração <425
Regulação do Auxo Sangulneo
Coronarlano 425
Regulação do Auxo Sangulneo Através
dos Músculos Esqueléticos 426
Alterações Circulat6rias Durante o
Exercicio i 26
Fluxo Sanguíneo ao Encéfalo e à
Pele 429
Circulação Cerebral 429
Fluxo Sangulneo Cudneo 429
PressãoArterial 43I
Reflexo Barorreceptor 432
Reflexos de Estiramento Atrials 43<4
Medida da Pressão Arterial <43<4
Pressão de Pulso e Pressão Arterial
Média 435
HipertensãoArterial,Choquee
InsuficiênciaCardíaca
Congestiva 438
Hipertensão Arterial 438
Choque Circulatório 439
Insuficiência Cardiaca Congestiva 441
Interações 442
Resumo 443
AtMdodes de Revisão 444
Sites Re/odonodos 445
15 OSistema
Imunológico 446
Objetivos 446
Sum6rio do Copitulo 447
Mecanismos de Defesa 448
12. X
Imunidade 1113ta (lnespedlica) +48
Imunidade Adaptam (Especifica) <45 I
Unfócitos e Órgios Unfidcos <452
Inflamação local <453
Funções dos Unfódtos B <455
Anticorpos <455
O Sistema do Complemento <458
Funções dos UnfódtosT <459
Unfócítos T Assassinos, Auxiliares e
Supres.sores <459
lnteraçõe.s Enll'e u Células
Apresentadoras de Andgenos e os
Unfócítos T -461
ImunidadeAtiva e Passiva <465
Imunidade AIM e Teorla da Seleçio
Clof31<466
Tolerincia Imunológica -467
Imunidade Passiva -468
Anticorpos Monoclonais -468
ImunologiaTumoral <469
Células Assassifl3s Naturais <470
lmunoterapia do Câncer <471
Eleitos do Envelhecimento e do
Estresse <471
Doenças Causadas pelo Sistema
Imunológico <471
Auto-imunidade <472
Doenças de Complexos Imunológicos
<473
Alergia <473
Interações <476
Resumo 477
AtMdodes de liMao 478
Sites kloàonodos 479
16 Fisiol.ogi~ .
Resp1rator1a 480
Obje!Mls 480
Sum6rio do Capitulo 481
Sistema Respiratório <482
Estrutura do Sistema Respiratório -482
Cavidade Torácica <485
Aspectos Físicos daVentilaçio 487
Pressões Intrapulmonar e lntrapleural
-487
Propriedades Flsicas dos Pulm6es -487
Surfaccante e Slndrome da Angústia
Respiratória -489
Heclnlca da Resplraçio 490
Inspiração e Expiração <491
Provas da Função Pulmonar <491
Distúrbios Pulmonares <49<4
Troca Gasosa nos Pulmões 496
alculo da P~ <497
Pressões Parciais de Gases no Sangue
<498
lmponSncia du Meõ!du da P~ e da
PCO} Sangulneu <499
Orculação Pulmonar e Relação
VentilaçãoiPerfusio 500
Distúrbios Causados por Pressões
ParcWs de Gases 8evadas 50I
Regulaçio da Respiração 502
Centros Respiratórios do Tronco
Encefílico 502
Efeitos da PÇO} e do pH Sanguíneos
Sobre a Ventilação 50<4
Eleitos da P~ Sango.dnea Sobre a
Ventilação 505
Efeitos dos Receptores Pulmonares
Sobre a Ventilação 506
Hemoglobina eTransporte de
Oxigênio 507
Hemoglobina 507
A Curva de Dissociação de
Oxiemog!obif3 508
Efeito do pH e da Temperawra Sobre
o Transporce de Oxlg&io 510
Efeito do 2,3-DPG Sobre o Transporce
de Oxiginio 5li
Defeitos Herdados da Estrutura e da
Função da Hemoglobina 5li
Mlogloblna S12
Transporte de Dióxido de Carbono
e Equilíbrio Ácido-Básico 513
Desvio de Cloreto 513
Veno'bçio e EquilobOO Ádclo-IUco 5IS
Efeito do Exercício e daAltitude
Elevada Sobre a Função
Respiratória 516
Ventilação Durante o Exercido 516
Aclimatação l Altitude Elevada 517
Interações 519
Resumo 520
A!Mdodes de Rewisõo 522
Sites Relodonodos 523
17 Fisiologia
Renal 524
ObjetiYos 524
Sum6rio do Capitulo 525
Estrutura e Função dos Rins 526
Estruwra Macroscópica do Sistema
Urinário S26
Estruwra Microscópica do Rlm 528
Filtração Glomendar 531
Ultraliltndo Glomerular 532
Regulação da Taxa de Altraçlo
G~rular 532
Reabsorçio de Sal e Água 53<4
Reabsorção no Túbulo Contornado
Proxlmal 535
Sistema Multiplicador de
Contracorrente 536
Túbulo Coletor. EfeM do H011116nlo
Antldiurétlco (ADH) 539
Clearance Plasmático Renal 5<41
Clearance Renal da lnulina; Medição da
TFG 5<42
Clearance do Ácido Para-Amlno-
Hipúrico (PAH): Medição do Auxo
Sangufneo Renal 5<4S
Reabsorção da Glicose 5<46
Controle Renal do Equlllbrio
Eletrolltfco e Ácido-Básico
5<46
Função da Aldosterona no Equillbrio
Na'JK• 5<46
Con!role da Secteçio de Aldosterona
5<47
Relaçlo Entre Na•, K• e H• 5<49
Regulação Ácido-Básica Renal 5SO
Aplicações Clinicas 552
Uso de Diuréticos 552
Provas da Função Renal e Doenças
Renais 55<4
Interações 555
Resumo 556
AtMdodes de liMao 557
Sites kloàonodos 559
18 Sistema Digestório
560
ObjetiYos 560
Sum6rio do Ccplwlo 561
lntroduçlo ao Sistema Dlgestório
562
Camadas do Trato Gastrintestlnal 56<4
Regulação do Trato Gasufntestinal
565
Esafago e Estômago 565
Es6~ 566
Estómago 566
13. Secreç5o de Pepsina e de Ácldo
Clot1drko 569
Intestino Delgado 571
Vilosidades e MicrovilosicUdes 571
Enz.inm Intestinais 573
Modlidade e Comrações lntes1!nah 574
Intestino GroS50 575
Absorçlo de Liquido e 8etrólitos no
Intestino 5n
Ddeaçio 5n
Figado,Veslcula Biliar e P1ncreas
578
Estrutura do fígado 578
Funções do Rpdo 580
Vesfcula Biliar 583
Plncreas 585
Regulaçio Neural e Endócrina do
Sistema Digestório 586
Regutaçio da Funçio Gistr'lca 587
Regulaçio cU FunçSo Intestinal 589
Regulaçio da Secreç5o de Suco
Pancrdtfco e de Blle 591
Efekos Trófk:os dos Honn6nlos
Gastrfntesc.lnais 591
Digestio eAbsorção de
Carboidratos, Upídios e
Proteínas 591
Digesdo e Absorçlo de úrboidraros
592
Digestão e Absorçlo de f'ro(e/nas 592
~e AbsorçSo de lJplcb 593
Interações 596
Resumo 597
AtWidodes de Rem& 598
Sttes Rdooonodos 599
19 Regulação do
Metabolismo 600
Objeti'tos 600
Sum6rio do Copltulo 60I
Demandas Nutricionais 602
Taxa Mecabóllca e DemancUs úlórlcas
602
Demandas Anabóllcas 603
Vitaminas e Minerais 605
Radicais Uvres e Antfoxldantes 607
Regulação do Metabolismo
Energético 608
AJimencaçio 609
Funções Reguladoras do Teddo
Adiposo 609
Regulaçio Hormonal do Mecabolismo
611
Regulação Energética pelas
Ilhotas Pancreáticas
(de Langerhans) 613
Regulaçio da Secreç5o de Insulina e de
Glucagon 613
lnsur.na e Glucagon: Estado Absonivo
615
Insulina e Glucagon: Estado Pós-
Absonivo 61s
Diabetes Melito e Hipoglicemia
617
Diabetes Menro lnsuH
no-Dependente
618
Diabetes Mellto Não lnsulino-
Dependente 619
Hlpoglicemia 620
Regulação Metabólica pelos
Hormônios Supra-Renais,
pelaTiroxina e pelo
Hormônio do Crescimento
620
Hormônios Supra-renais 621
Tlroxina 622
Honn6nio do Cresdrnenro 623
Regulação do Equilíbrio de Cálcio
e de Fosfato 625
Pararonn6nlo e Calcitonina 626
1.25-DüdroxMcamina o) 627
Concrole por Retroalimencaçio
N~ do Equib'brio do Cálcio e
do (() 629
Resumo 630
AIMdodes de RMõo 63I
Sltes Rtlodollodos 633
2QReprodução 634
Objeti'tos 6J.f
Sum6rlo do Copltulo 635
Reprodução Sexual 636
Determinação do Sexo 636
Desenvolvimenro dos Órgãos Sexuais
Acessórios e da Genidiia Externa
639
Distúrbios do Desenvolvimento Sexual
Embrionirio 641
Regulação Endócrina da
Reprodução 642
Interações Entre o Hipodlamo. a
Hipófise e as GOOadas 642
Inicio da Puberdade 6+1
Gtsndula PlnW 645
Resposca Se)(ual Humana 645
Sistema Genital Masculino 646
Concrole da Secreçio de
Gonadotropinas 646
xl
funç6es Endócrinas dos Testkulos 647
Espermatogfnese 649
Ófllos Sexuais Acessórios Masculinos
653
&eçio. &nissSo e Ejacubçio 6s..
fenllidade Masculina 655
Sistema Genital Feminino 657
Ciclo CMriano 659
Ovulaçio 660
Eixo Hipoftsirio-Ovatiano 661
Ciclo Menstrual 661
Fases do Ciclo Menstrwl: Alterações
Clcllcas dos CMrios 662
Akerações Ckllcas do Endométrio
665
Métodos Contraceptivos 666
Menopausa 667
Fertilização, Gravidez: e
Parturição 667
Ferúlizaçio 668
Oivagem e Formaçio do 8last.odsto 670
lmplancaçio do Blastoclsto e FormaçSo
da Pbcenca 6n
Troca de Molkulas Atravti da Pbcenca
675
Funções Endócrinas cU Pbcenca 675
Trabalho de Parto e Parturiçio 6n
lactaçio 679
Observações Conclusivas 681
Interações 682
Resumo 683
AIMdodes de RMõo 68•
S/tes Rdooonodos 686
ApêndiceA
Soluções das Investigações
Clinicas 687
Apêndice B
R
espostas das Questões
Objetivas 690
Glossário 691
Créditos 708
fndice 709
14. Um GuiaVisual da
Fisiologia Humana
Os Objetivos do capitulo ajudam você a
centtar a atenção sobre os pontos funda-
mentais do capftulo e dão uma boa noção
do que será estudado.
------
~--........'""'-...-"'..
O Sumário do Capftulo consiste em um
breve resumo do capfrolo com as páginas
de referência, a fim de que seja possfvel
localizar rapidamente os tópicos funda-
mentais para estudo e revisão posteriores.
Sumário do Capítulo
GlcAe••V..doÃcWel.61Jot, ltJ
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01;1.,......~
co........ --~ tm
...........diQI
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lt.o..r ...-.,..........
......................
Rerresque Sua Memória leva em conta
as inter-relações dos conceitos fisiológi-
cos e lembra quais são os conceitos dos
capflulos anteriores que são necessários
para a compreensão do assunto que será
abordado.
15. Emcada capítulo, estão incluídos quadros -............__
de Investigação Clínica qu.e apreseolam ~
interessantes mist6rios clínicos. V
ocê pode ....._
1
. _ CI' .
solucioná-los aplicando o conhecimento ' - nvestJgaçao lniCa
obtido no capítulo. Brenda é uma estudante universitária do segundo ano que vem
treinando para integrar a equipe de natilção. Nos estágios ini-
ciais do treinamento, ela apresentava grande fadiga após uma
sessão de treino e ficava mais ofegante que seus colegas. O seu
técnico a aconselhou a ingerir menos protelnas e mais carboi·
dratos que o nabítual e a treinar mais gradualmente.Além disso,
ela se queixava de dor nos membros superiores e ombros que
tlnna Inicio com o treinamento.Após uma sessão de treino par-
ticularmente Intensa, ela sentiu dor forte na regíão peitoral e
buscou auXJ1io médico.
Qual pode ser a causa dos sintomas de Brendal
.------------------
:-:::-=:-:7}------- Indícios Para a lnnstigação Clínica
.... eslão dispersos ao longo do capítulo sem-
IndíciOS P
ara aInvestigação Clínica pre que uma informação relevante é apre-
sentada. Isso pennile que você associe a
Lembre-se de que Brenda apresentil'la dor e fadiga muscular informação clínica ao texto. Caso haja aJ-
durant.e o treinamento e que passou por umepis6dio em que gum problema para responder as questões.
sentiu dor forte na região peitoral esquerda após uma sessão esta é a oportunidade para a releitura da
intensa de treino. seção. As respostas são fornecidas no
Oque produziu dor e fad'rgo muscular? ApSndice A.
Oque fxJde ter coosado dorforte no suo regiãopeitoralesquerdo?
Quais dessesefeitos sãonormais?
Teste Seu Conhecimento Antes de ______...
~
..~ Teste Seu ConhecimentoAntes de Prosseguir
Prosseguir testa a sua compreensão dos _ I. Defina o tenno Pcd'seem Mçio aseus stbwatoS iniâ3ise
conceitos fundamentais, proporcionando produtos. Expique por que existe um ganho Ucpdo de duas
questões de estudo no final de cada seção moléculasdeATP neue processo,
principal do capítulo. 2. Analise os doissignificados da expressio ~ anoeróbio.
Do modo ~do neste teXtO, quais slo seus substn!OS
inióais eseus produUI$ finais!
l. ~ as !unções fi$i01ógia.s da respi~ anaerôbia. Em
qual(is) teeldo(s) a respitaçlo anaetôbôa é normal! Eem qual
tecido t anonnal!
-4. ~as vias em que agli<:ose eo sjic~nio podem ser
intet'C()CMnidos. Explique por que somente oligado conse-
gue secnwglicosederivada de seu glicogênlo armazenado,
S. Definao termo ~ eeleplique como me processo
~ os esroques de glicog~nio dos músculos esquel~cos
após oexerddo.
16. Os quadros de Clínica e Boa Fonna con·
têm importantes conceitos fisiológicos re-
lacionados à medicina e ao exercfcio de
uma fonna inten:ssantee compreeosfvel.
O Resumo docapituloapresenta uma bre-
ve recapitulação sobre o assunto do capf-
tulo para ajudar você emsua revisão ou na
Radicais livres s1o mo14culu com e14trons lllo-
par~dos, em contraste com as rnol4culu que lllo
s1o radiais livres e possuem dois elétrons por or-
bital. Um rodlcaJ superóxido é uma moiKub de oxi-
~nlo com um ~é•~
rados nu mit•:>c61
......._!lst•
ema de tran1
sc
eles s1o
çlo de destruir
vres e de OUtras
A lngesdo excessiva de c:alorlas sob a forma de car·
botdratos aumenta a produçlo de gordura. O au-
mento da "kose no san,.,e, que ocorre após rofei-
ç6es ricas em carboidracos, estimula a sec.reçlo de
Insulina e este horm6nio. por sua vez. promove a entrada ela gil-
cose sansufnea nas células adiposas. A maior disponibilidade de
glicose nas células adiposas. sob nMis oJtos de secreçio de insu·
llna, promove a conversSo ela gflcose em gordura (ver Agum
S.I I e 5.12); e o Inverso. a reduçlo da sec~o de insulina. pro-
move a decomposlçlo ela gordura. Esse processo é explorado
em cflel2! pobres em carboidratos para a reduçlo do peso.
=------t---.-1Resumo
As Tabelas oferecem uma recapitulaçllo
concisa dos pontos fundamentais para au-
mentar a compreensão de conceitos e pro-
cessos importantes.
Gll<611
se e aV1o do Addo Látlco I01
I. Aglicólísc refere« àcocwcrsãoda
glicoseem diW rnolkulatde ~ido
pilllvico.
A. No processo,duas n10~ulas de
ATPsloconsumidas equa1JO
mol~as deATP s1o fommda$.
Portanto, M um ganhode duas
ATP.
B. Nu etapaS da glic61ise. doispara
de hidroganios1o liberados. Os
el~trons desses hidrogênios
redU7.em dUAS moli!euillsde NAD.
11. Na respinoçlo anaeróbia, a NAO
reduzida~ oxidada pelo ikidopirúvico.
queaceitadois (tomos de hi~nio
e, rediiQse • ~do
11. ANAOc aFAO reduzldudoam
el~tronl a uma aldeiade transpoo1eeleI
ei~UOIU ck mo~ills localiuda nas
cri~w:.
A. Oscl~daNAOcdaFAO
~tanSfcrern-se deumcilOCrOmO
cadeiade lr.lllSpOne decl~lrlltlS
seguinte numa série de ~
acopladasdeoxirrcduçio.
B. Quandocada foo citoCTOI110fanhl!
umetwon. toma« redu%ido.
Quaodoe.lctnUitfcreo eltuoo
paraoci1oaomo seguin~e. toma·
seoxidado.
C. O OIlimo c,ilocromo 1oma-se
oxidado oom adoclçtode seu
cltuoa aoollig~nio,
Resumo dos Eventos doAcoplamento Excitação-contração
I. OsJ>O"'1d>ls óo açioóo umneuróniomocor><liT4lkoJI""'''2'"•liboraçlodoneurocnnsmissoracodooh naJun15o mionounl (..,.;,nç~o mionour>lperrróofi>ra)
2. Axedcolin&. por..,.;oóosua i~ oom recepcorescb membranacb«UU muscubt (W«>><m>).produzpnunci>is óo*quesiorqonerados alr:l'lfs do......,..,,,.
3. As~ dos U:WOS lnllMI'SCO (U:WOS 1)fotmam..,. c~ com oW«>><m>e~ pouncblsde açioprobodosnafiln nMCUbr
4. OsJ>O"'1d>ls óo açiodosU'AdosT.--.doper~ nSo ICGknenc4cor.'leddo.csünoAima~de Ca~ dasCiuemas wminais do .waAo~
S. O(f hado 110sarccpl;umaJCweltrepeMa. ptOVOQIIdoumaalleraçioem sua eswo.n
6. AWraçloóoforma cbaopi>lft luoomquea1I'OpOmloslnaCOIet'Qda rriiÓO óoposlçlo110tilamencode aalna e.conseqlleiumente. eoq>Onhlos loals dellclçlo p;nas
porlte$ cnaadas cb "*"'""
7. Aspontes cnaadascb mloslna, ~ w.actupela~ cb A
TI',llpn-sel acána.
a Af'bsliprem-selacána...pontes cnaadoscb mJosina prt"'iamerlt•liMdas solrem uma ~ ,..,..... puxamos &lamentosfinos """" oslbmontos"""""
9. AI~ óo...,""""ATI'permiteque as pontescnaados sedesJiuerncblCiinae """""'oádoóocontl'aÇio enquona>oCal• pecm>nea<lpdolii'OpO!Iina
10. Quondoospounc:illsdeaçiodeixam dew produ2idos.onc!aAo ~.....,...-o Cal" ealrOpOmloslna r«ornal sua poslçloilibí«lria
17. As Atividades de Revisão pennitem a auto-avaliação em tres nf·eis: -------------------:7
1. Teste seu Conhecimento de Tennos e Fatos. Questões de mdltipla escolha que aju-
darão você a memorizar termos e fatos fundamentais.
2. Teste seu Conhecimento dos Conceitos e Princípios. As questões promovem uma
compreensio mais profunda dos conceitos fundamentais em vez de se basear na memo-
rização.
3. Teste sua Capacidade de Análise e
ApUque seu Conhecimento
Questões que exigem raciocínio crítico e
capacidade de utilizar seu conhecimento e
a compreensão da fisiologia recém-adqui-
ridos. Essas questões práticas ajudarão vo-
cê a antecipar os tipos de questões que po-
dem ser fonnuladas num exame real. Elas
também lhe darão uma noção sobre o
quanto você conhece e o quanto aprendeu
sobre oassunto.
Atividades de Revisão
I . Umo-.çiOpldWdadt,..-
lolcWt~õow"'"""-P>f
~
.. • foftaôa ~-fi-
b. di) odmo'odef. .cp:ltC'IOOirltftL.
c.. A-.. &IICCM:i....alo comw.
cL NeMu•dMiibcl~tor:mu.
1. 0 ...,_..,-daCOOIIIIÇIO
-ICobrl-s.lvd
L pelomlicr~to~
8U~ .MCC:&:t.ivaa.
b. per... n:Cifdo ÔC kallpOencn:I
C'OIItr'll(ioeo tD:~.
C. pdo..,.WOID dofiii4JQIJo 'fÚ
o*'rlliDodacoao~lo.
4. Toct.as aheraati~aow:riottl tJo
oi. A<Ullllllllçlode-weobpma
po.il&
.. ------
1-
.._ _.._.,r
.-
loaaloalob.
c. W310 a<XIIIIIIÇ6o bocOIIic:l Cll:lmO a
_.._c~a>r.-
1....-.
d. -..çl<ldK folno ....,.,._
S. ,...... aroo tdlt.xoMlpla. CII'Olvidoeo
rdlc.lo.-tu.-<1-llo
.,;,.m..mcdulo ap;..J?
a. M
-.._
... em-.
c. o.:.aow..
----------------~~--------------------+ ~
INTERAÇÕES
SistemaTegumentar
• A pele ajuda a~ todos os
órpos do corpo conn ainvasão
u...
pMaiJiiaapDdca pode-.
fu*lo<>i........
Muscular e
• O para1:o.m~
regulam as con'=enli~es sériat
t fosfato .... o ••• • •••• •
• A adrenalina e a noradrenalina
cloo ~ _._.....,dinfericwa&.
......-----.
taaiO doi ~- fDOIIIclt'!S
tupc:rioM COMOcb tnffriMH.
1. Quooclo
tfltlll.ltiVts I
..
...
c.
d.
..
L
...
.......
c.
d.
t .
.. ...
... daATI'•
c.
d.
de patógenos ...................(p. «8)
• 0$ múw.lle» li$0$ dos V1ISOS sat1gUineos
cudneos slo necemrios para a regulaçlo
do Auxo songufn~ cutâneo .. . ... .(p. 419)
• Os múw.llos eretores dos ptlos ela pe~
produzem a piloereçio ipele de
as concennç6es do mOsculo
dos múswlos lisos . .. ... ... .
• A Insulina promove a emnda
músculos esqueléticos ...... .
• O lec:ido adiposo secreta horm61
regulam a sensibilidade dos rm;,.q
As páginas de Interações são como pági-
nas da Internet. Essas seções fornecem li-
gações cnttadas com referências de pági-
nas que contêm infonnações em outros
capítulos do livro.
galinha") •............•.....•.. .(p. 358)
Insulina .. ,............ ,..•.
Sistema Esquelético
SistemaCirculatório
• 0$ ossos armazenam cálcio, neeessirio para
• O songue transporta O:t e
o contrOle ela contração muscular .(p. 61S)
• O e:squeleto prov~ locais de fixaçio para os pan os músculos e remove
músculos .. ......... ... ...... . .(p. 316)
e iclclo lidco ... .. .... ... ...
• ~ contraç6es dos músculos
• ~ articulações do esqueleto pi'O'I!em
alavancas para o movimento ......(p. 316)
o movimento do sa11g11e no
• ~ connç6es muKUiares manthn a saúde
e a força dos O$SOS ... .. ... .... ..(p. 615)
das velas ...................
• O músculo cardíaco permite
18. Em determinados momentos, nós to-
dos temos curiosidade sobre o funciona-
mento do organismo. Esse é o foco da fisi·
ologia bumana. A funçio corpórea não é
apenas um tópico de interesse geral, ela
também representa um estudo obrigatório
em muitos cursos superiores. A fisiologia
bumana provê a base científica do campo
da medicina e de todas as outras profissões
relacionadas à saóde e ao desempenho fí.
sico. Por essa razão, a abrangência dos tó-
picos inclufdos no curso de fisiologia hu·
mana é ampla, mas cada tópico deve ser
cobeno com de1alhes suficientes para pro-
ver uma base fllllle para a futura expansão
e aplicação. Contudo, o rigor do curso não
deve reduzir a curiosidade natural do
aluno sobre o funcionamento do corpo.
Pelo contrário, uma compreensão básica
dos mecanismos fisiológicos pode propor·
cionar uma apreciação mais profunda da
complexidade e da beleza do corpo huma·
no, além de motivar o aluno a estudar aio·
da mais.
Esta obra visa suprir as necessidades
de alunos do curso de fisiologia básica Os
eapftulos iniciais introduzem conceitos
químicos e biológicos básicos para possi-
biliw que esses alunos - muitos dos quais
ainda não possuem uma formação científi·
ca extensa - adquiram a base necessária
para a comprecnsi!o dos princípios fisioló-
gicos. Nos capftulos seguintes, o material é
apresentado de foml8 a promover a com·
preensão conceitual e não a memorizaçi!o
de fatos. Foram feitos todos os esforços pa·
ra ajudar os estudantes a integrarem con·
ceilOS relacionados e a compreenderem as
relações entre estruturas anatõmicas e suas
funções.
Abundantes flu.xogramas e tabelas de
resumo auxiliam na revisão. As ilus~rações
magnificamente elaboradas, com um uso
funcional das cores, têm como objetivo fa-
cilitar o aprendizado. Aplicações à saúde
são incluídas ao longo do texto para au-
mentar o interesse, para a compreensão
mais profunda dos conceitos fisiológicos e
para ajudar os estudantes a re!acionarem o
assunto aprendido com seus objetivos pro-
fissionais individuais. Além disso, vários
outros dispositivos pedagógicos são utili-
zados, mas não de modo intrusivo, a fim de
aumenw o valor do telltO. como uma fer-
ramenla de aprendizado abrangente. Esses
dispositivos slio discutidos de181hadamente
no Guia Visual apresentado nas páginas
XÜ·XV.
Composição da
Sétima Edição
Antes de eu começar a redigir esta
nova edição, os editores da McGraw-Hill
repetiram uma técnica bem-sucedida no úl-
timo ciclo de revisão: eles soliciwam aos
usuários da edição anterior que enviassem
sugestões c comentários sobre diferentes
capltulos. Como eu esperava, por pane de
meus colaboradores, foram enviadas res·
postas entusiásticas e plenas de observa-
ções. Portanto, cada capítulo da edição an-
terior foi revisado várias vezes por pessoas
que utilizaram o livro em suas aulas. Asé-
tima edição beneficiou-se enormemente
com essas informações providas por ou-
tros revisores com formações variadas,
que examinaram totalmente vários está-
gios do original.
Para as pessoas que não estão fami-
liarizadas com essa área. o fato de a nova
edição incorporar novos conceitos fisioló-
gicos pode ser uma surpresa. De fato, cu
sou algumas vezes questionado se há mui·
1as modificações de uma edição a outra.
Elas renamcntc mudam -e essa é uma das
razões pelas quais o estudo da fisiologia é
tão instigante. Tentei manifestar uma sen·
saçi!o de excilaçi!o indicando. de uma ma·
neim adequada para este nível de texto,
onde o conhecimento ~ novo e onde persis·
tem lacunas em nosso conhecimento a se-
rem preenchidas. A seguir, apresento uma
lis1agem parcial das implementações. atua-
Jizações e novas áreas quecompõem a séti·
ma edição.
Novas Informações
Sobre . ..
• células-tronco
• alivaçi!o enzimática
• radicais livres e antioxidantes
• matriz extracelular
• metaloproteinases da matriz
• células-tronco neurais
• eanabinóides
• processamento olfatório
• receptores órfãos
• mecanismos de liberaçãode Ca2• nos
músculos
• contração do músculo liso
• mastócitos
• citocinas
• asma
• receptores pulmonares
• células marca-passo do intestino
• ação do Viagra
Informações
Revisadas ou
Atualizadas sobre...
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
estrutura das protefnas
história da fiSiologia
terapia geoétiea
sinalização celular
canais i6oicos
ioibidores específicos da recaptaçi!o
da sero1onina
poteociaçi!o prolongada
doença de Alzheimer
memória
receptores adrenérgicos
19. • m:eptores colin&gi<:os
• p~taglandinas
• acoplamento cootnlÇio-excitaçio
• óxido n!trico
• medida da prusilo anerial
• imunidade inata
• fiXaçlo do complemento
• dlulas apreseotadol'as de antígenos
• controle da respitaçlo pelo tronco
eoeefálico
• fisiologia do tecido adiposo
• regulaçl!o da p311Uriçllo
Cobertura Expandida
sobre ...
• regulaçlo gei!Wca
• aquaporioaS
• potencial de membrana
• funçõesdos asttócitos
• prote!nas G
• m:eptores cutâneos
• m:eptores gustatórios
• visão colori®
• ação cb insulina
• caracterlsticas das contrações
musculares
• açio da dlula T assasstna
• secreçlo renal
• sistema nervoso colérico
• SCCTeçio de ácido gtstrico
• obesidade
• n;gulação doequillbriodo cr•
• fertilização
Novas Características
eOrganização
Asétirnacdiçilo apresenta técnicas pe-
dagógicas inovadoras e allei'IÇI!es organiza-
ciooais que ajudam a tomar esta obra ainda
maís instigante, acessrvel e ótil para os estu·
danteS. Muitos capítulos fOOllll amplamente
reorganizados para melborat o fluxo de in-
formações, sobretudo os caphulos sobre
mósculos (Capt'rulo 12)e sobre isu:ma imu-
no1ógico(Capírulo IS).
Cada capitulo apresenta o novo pro-
grama de aprendizado aseguir.
• Os quadros de lnvesUgaçio Cllnlca
etam exibidos no final dos cap!tulos
daediçlo anterior. Na sétirna cdiçlo.
eles foram revisados c movidos pam
o começo dos cap{tulos,a fun de
apresentar um quebra~beças
fascinante. Agora, os lndfcios para a
/nvtstigação Clinico slo exibidos ao
loogo do u:xto, sempre que for
apresentada uma infom1açl!o
importante. As soluções continuam a
ser fornecidas oo Apendtce A.
• Os quadros de CUnica ede Boa
Forma foram arnpW:nente revisados
e atualizados. Os estudantes podem
aprender corno informações
fuiológicas básicas s3o aplicadas na
medicina e noexen:!cio.
• As questões da seçlo TesteSeu
Conhecimento Antes de Prosseguir
foram colocadas no final decada
seç1o importante para que os
•
•
•
estudantes possam avaliar
rapidlunente se estilo prontos para
avançarem l próxima scçio.
As quc:.tões da seçl!o Advldades de
Revisão foram organizadas em ttes
níveis de aprendizado: Ttstt Seu
CcnMci~nlo dt Ttnnos t Fatos,
Teste seu Ccnhecinu!nto dos
Ccnctitos t Princfpiose TtsttSua
Capacidade dt Análiset Aplique
Sl'u Conhecímento. Essa abordagem
graduada visa ajudar os estudaotesl
medida que eles progridem da
memorização a nrveis mais elevados
decompreensl!o.
Os quadros Rerresque Sua
Memória localizados no infciodos
cap!tulos alertam os estudantes sobre
os assuntos anteriores que podem ter
que serrevistos antes de se iniciar a
leitura de um novo capitulo.
OsSltes Relacionados recomendam
/inks a wtbsitts informativos sobre os
tópicos discutidos em cada capitulo.
Cada um desses links pode ser
acessado a partir do wtbsitt.
20. Agradecimentos
Como foi mencionado anteriormen-
te, muitos usuários da sexta ediçllo contri-
buíram para revisões de capftulos indivi-
duais. Sou extremamente gn~to a todos e,
sempre que possfvel. esforcei-me: para in-
corporar suas sugestões. AlEm desses revi-
sores. vários colaboradores revisaram todo
o original da sttima edição. Sou gn~to a
eles por assumirem essa árdua tarefa e as-
seguro-lhes que seus esforços resultarom
num projeto final muito melhor. Gostaria
também de agradecer a H. A. Persbad-
singh. Ph.D.. M.O., (Kem Medica! Center
e University of Califomia, lrvinc:) por ter
empregado DCSla obra sua experiencia em
medicina ciinica e em biomedicioa. e aos
meus colegas da Pierce College, Laurencc:
G. Thouio, Jr.. Ph.D., James Rilcel, Ph. O..
e Karen Gebbardt, por suas orientaçOc:s e
seu apoio.
Revisores
Roben Ballantyne
Co/ifomio Stot~ Unil·usit) Chico
M•chael J. Buooo
San Ditgo Stot~ Univ~nity
Thomas A. Bums
Northw~stem State Univenity
John R. Capcheart
Univtrsity ofHousron-Downtown
Pamela J. Carltoo
~ Colltgt ofStoten lslond
Judilh T. Carson
Bossiu Porish Community Colltgt
Paul V. Cupp, Jr.
Easttm &ntucky Univtnizy
Nick Despo
17•itl Coll~ge
Michael J. Dewey
Uni1•trsity ofSouth Coro/ino
Dorolhy Peir
Proftssor E!Mritus, St. Louis Uniwrsity
David Ferris
Unil'tnit)•ofSouth CarolinaSponanburg
Daniel S. Fen.ig
East wsAngtltsColltge
Michacl S. Finkler
Indiano Univtrsity Kbkomo
Rev.Joseph C. Gregorek
GQIIIWn Uni~'tnit)'ll'M PtMsy/I'QIIia
Statt Univ~nity College ofMtdicint
Jobn P. Harley
Easttm Ktntucky Univtnity
John F. Hertner
Univenity ofNtbros/UJ-Ktomey
Patrick Hidy
Qnrrol Texas Colltgt
Mask W. Huntiogtoo
Monchtsttr Colltgt
R. David Jonc:s
Adtlphi Uni~·tnity
David T. Kwjiaka
C>hio llniversity
Christiaan Leeuwenburgh
llnivmity ofFlorida
Bryan D. l..ewis
UniwnityofWisconsin-Parkside
Qiao Moss
Des MoinesAl'l'a Communizy Col/tgt
Maha Nagarajan
Wilberforce llnivmizy
William F. Nicholson
llniversity ofAr!UJnsas-Monrictllo
William Niemi
Russt/1 Sogt Col/tgt
CoUeeo J. Nolan
Sz. Mary's llnil'tnfty
ChristopberJ. Perumalla
llni~oenizy ofToronro
Lany A. Reichard
Mople Woods Community Col/tgt
TriciaA. Reicbert
Colby Community Colltge
Andrew M. Roberts
Univenityofwuinille School of
Medicine
Russell Ruloo
LuthtrColltgt
David J. Saxon
Mol'l'htod Statt l/nivenity
Otarles L. Sinclair
llnivenity oflndlanapolis
CwtWalker
Dixie Stott Collqt
John R. Welbom
Músissippi Stott Uni1·ersiry
Roben J. Winn
Northtm Michigon llnivenity
JoeWolf
Peace Colltgt
Mark D. Womblc
Youngstown State llnivenizy
HeruyH. Ziller
Southtasttm wuisiano llnil't!I'Sity
Supervisores
Thomas Adams
Michigon Stalt Univtnizy
Gordon Alkins
Andi'I'Ws llnil•tnity
RobenAzen
Cypi'I'SS Colltgt
Michael Buratovich
SpringArborColltgt
Sai Cbidambaram
Coni.sius Colltge
Mohrunmed Farooqui
Universizy ofTexas Pon American
Michael T. Griffin
Angelo Stote llni1•tnizy
Mask Hanison
llni1-enity oflndianopolis
Linda L.. Hyde
Gorrlon Colltgt
Lori Kelmao
lona Colltgt
David S. Mallory
Marslwllllnivenity
Charles Mays
~Pouw Univtnity
Travis T. McBride
llni~oenity o/WISCOnsin-Lo Crosse
Chris McNair
Horrlin-Simmons Univtnity
John W. Mills
Clorksorr llniversity
Donald J. Mulcare
llnil'tnizyofMassochusttts Dortmouth
Marie Natividad
Compton Communizy Colltgt
Nancy J. Pelaez
Califomio State Univeniry, Fulltrton
Tricia A. Reicbcrt
Colby Community Colltgt
Stephen Scott
Lenair-Rhyne Colltge
Otarles L. Sioclair
llnivmity oflndionapoli.s
Traey L.. Solte.sz
llnil'tnity ofKentudry Center
for Rural Htolth
Kristin J. Stucmpne
Gtlt)•sburg Colltgt
Cun Walker
Dixit Stale Colltgt
Scou Wells
Missouri Southtm Statt Colltgt
Mary LcslieWllsoo
Gorrlon College
Micbael L. Youlher
Southtm 11/inois l/nivenity
21.
22. Objetivos Após eswdor este capitulo,~ê dever6 serccpaz de...
I. ~r. de modo geral, os 5. Explicar como os efetores
tópicos estudados na fisiologia e antagonistas ajudam na manutenção
explicar a sua impordncia na da homeostasia.
medicina moderna.
2. Descrever as caractetístkas da
metodologia cientlfica.
l. Definir homeostosia e explicar como
esse conceito é utílizado na
fisiologia e na medicina.
.C. Descrever a natureza das alças de
retroalimenta~o negatiVa e explicar
como esses mecanismos atuam na
manuten~o da homeoStaSia.
6. Descrever a natureza das alças de
retroalimentação positiva e explicar
como esses mecanismos atuam no
organismo.
7. Distinguir entre regula~o inttínseca
e extrínseca e descrever, de modo
geral, os papéis dos sistemas
nervoso e endócrino na regula~o
do corpo.
8. Explicar como a inibição por
retroalimentação negativa ajuda na
regula~o da secreção hormonal,
tomando como exemplo a insulina.
9. Citar os quatro tipos de tecidos
básicos e seus subtipos e descrever
as caraeteristlcas de cada um.
IO
. Relacionar a estrutura de cada
tecido básico às suas funções.
I I. Descrever como os tecidos básicos
são agrupados e formam órgãos,
tomando a pele como exemplo.
12. Descrever a natureza dos
compartimentos extra e intracelular
do organismo e explicar a
importância dessa
compartlmentaliza~o.
23. Sumário do Capítulo
lntrocluçlo à Fisiologia 4
Metoclolop Oendfia 4
DesetWOMmemo ele Drops
Farmacológicas S
Homeostasla e Controle por
Retroallmentaçlo 5
HistóN da Aslologia S
Alças ele RwoaUmentaçio Negativa 6
Elttofes Maplísw 8
Medidas Quandtadvas 8
Recroalrnen~ l'osidvi 8
Rf&Ubçio Nel.nl e End6cma 8
ConU'Oit da Secrtçio Hormonal por
RetroalmentaçJo 9
OsTecidos Básicos 9
Ttddo Muscular 9
Músa~lo Esque~o IO
~ Catôíaco lO
Músculo Uso li
Teddo NeNoso li
Tecido~ 11
Membrana$ Epiterrais li
Gl1ndulas ExócriiiU 13
Teddo Conjuntivo IS
Órglos e Sistemas 17
Um Exemplo de Óftio:A Pele 17
Sisumu 18
Compartimenlo$ Llquidos do Orp1ismo 18
Resumo 19
Atividades de Revisio 20
Sim Relacionados 21
24. Introdução àFisiologia
Afisiolop humana ' o eswdo de comoo corpo humano funciona.
com ênfase nos mecanismos espeáficosde aUR eefeito.O
conhecimentodesses mecanismos foi obtido experimenalmente
por melo de apUcações da metodologia dentífica.
A llslologla é o estudo da função biológica: como ocorpo fun·
ciona. da célula oo tecido, do tecido ao órgão, do órgüo oo si~tema c
de que maneira o organismo como um todo realiza tarefas partícula·
res essenciais à vida. No es1udo da fiSiologia. sAo enfatizados os me-
CQ/Iismos - ou seja, as questões da fiSiologia giram em lOI1lO domo-
do de funcionamento do organismo, e as respos1as envolvem
soqOêocias de ca~ c cfci1o. Essas soqOêocias podem ser cotn:laça-
das em ~lllOS cada "e:t mais lmplos. que incluem clcscriçôes de es-
lnltuns en,-olvidas (anatomia) e que se sobrepõem a ouuas ~ncias.
comoa químicae 1 ffsica.
Os fatos isolados c as ~!ações dessas soqilências de causa e
efeito t!m origem empírica, isto é, são exualdos de evidblcias expe-
rimentais. &plicaçõcs que parecem lógicas não sAo occcssariamcotc
verdadeiras;elas apenas sAo válidas em ~laçllo aos dados em que se
baseiam e podem mudar à medida que novas técnicas slo clcsenvol·
vidas c c•pcrimcnlos adicionais sllo reali:tados. O objetivo fmal da
pesquisa fisiológica é compreeoclcr o funcionamen1o nonnaJ de célu·
las, órgios c sistemas. Uma cilncia ~lacionada - afisiopotologio -
estuda a fon:na como os processos fisiológicos sllo alterados em ra-
zlo de doenças ou lesões.
A fisiopalologia e o esrudo da fisiologia nonnal slo comple-
mentares. Por e•cmplo. uma técnica padrão de iovcstigaçio do fun·
cionamento de um órgão é observar o que ocorre quando ele é ci-
rurgiçameote ~movido de um animal de laboratório, ou quando a
sua funç*> é alterada de fon:na especifica. Esse estudo é f~llentc
mcnte auJliliado por •·e•perimentos da natu~u" - doenças - que
envolvem lesões funcionais especificas de um órglo. Por essa ra-
zão. o cs1udo de processos patológicos ajudou na comprccnslo do
funcionamento nonnal. e o estudo da fisiologia em condições de
nonnalidade muito proporcionou à base eientflica da medicino mo-
derna. Essa relaçlo é reconhecida pelo comitê do Prêmio Nobel,
cujos membros confe~m prêmios na categoria MFisiologia ou Me·
dicioa··.
A fisiologia dos inver1Cbr1dos c de difereoiCS grupos de verte-
brados é estudada na c~ocia dafisiologia comparada. Grande pane
do conhecimento obtido em virtude da fiSiologia comparada benef
..
ciou o estudo da fasiologia humana. Isto se de•·c 10 fato de haver
mais semelhanças que difmnças en1re os animais, incluindo o ser
humano. especialmente quando se comparam humanos a outros
mamfferos. As pequenas difc~nças da fisiologia do ser humano c de
outros mamlfcros podem ser de importância crucial no desenvolvi·
mento de drogas frumacológicas (discutidas posterionnente nesta se-
ção). mas s!Q diferenças relativamente discretas no estudo global da
fisiologia.
Metodologia Científica
Todas as ioformaçile$ contidas neste li•ro foram obtidas por meio
da aplicaçlo da metodologia tienU:Iica. Embonl muitas técnicas
dife~ntes estejam envolvidas na metodologia cientffica, todas
apreseollllll lJts atributos: (I) crença de que o mundo natural. in·
cluindo o ser humano, é, em Gltima instSncia. elplict,·el em tennos
compreensíveis l ruJo humana: (2) descrições e explicações do
mundo naroral que sejam honestamente fundamentadas em obser·
vaçiles e que possam ser modificadas ou refutadas poroutras obscr·
vaçiles: e (3) humildade, ou disposição, quanto a aceitar o fato de
que podemos estar errados. Quando estudos adicionais chegam a
conclusões que refutam total ou parcialmente uma idéia. esta deve
ser modificada de acordo oom as novas conclusões. Em resumo. a
metodologia cientflica está baseada na confiança em nossa capacÍ·
dade racional, honestidade c humildaclc. Os cientistas praticantes
nem semp~ apresenlam llis atributos. mas a validade da grande
quantidade de conhecimento ciencífioo acumulado - demonscrada
pelas aplicações tccoológicas e pelo valor preditivo de hipóteses
científicas - ~ um testemunho imponante de que a melodologia
científica funciona.
A metodologia cientlfica envolve passos espcclficos. Após
realizar certas observações sobre o mundo natural, uma hipótese ~
formulada. Para que seja científiCI. essa hipótese deve ser passlvel de
refutaçiio por Clpcrimcnlos ou oucras observações do mundo natural.
Por exemplo, pode ser criada a hip61ese de que indivldoos que se
Clertitam reguJrumcnlC apresentam f~Uencia cardíaca mais baila
que individuas sedentários. Experimcn1os silo realiudos. ou outras
observações silo feitas.e os resultados sAo analisados. A seguir, csta-
bclccem·se coneiiiSÕC$. refutando ou ratificando a hipótese. Quando
sobrcvi>·c 10 ~ de eoofannaçio. a hipótese pode ser incorpo-
rada numa teoria mais geral. As teorias cientlfiCIS sAo afirmações
sob~ o mundo natural que incorporam um nl1mero de hipólcSC$
comprov3das. El.as servem como uma CSlnllura lógica por meio da
qual as hipólcses podem ser inter·~lacionadas e fomccem a base pa-
ra ~visões a serem lCSIAdas.
A hipótese do exemplo precedente é cientllica porque é susatr-
>'tltk >'trijit:Ofdo. A f~~ncia catdíaca de 100 atletas e de 100 indi·
vlduos sedentários, por e•emplo. pode ser detenninada para se obscr·
var j;C há difcreOÇliSesuuiscicamcote signif
ICalllcs. Caso elascxiSillm, a
afirmaçllo de que,em ~a. os allew a~scntam f~Oência cardíaca
mais baiJll que o dos indivfduos sedentários justiftea-se com base nes·
us dados. Ainda assim. de·c-se estar abeno ao fato de que a conclu·
sAo pode estar equivocada. AnteS de adcscOOc:na seramplamente acti·
ta como fato. outros cientistas devem rqxoduzir de forma consislente
seus resultados As IOOrias cientlfiCIS fundamentam-se em dados rt-
prodlll/>'tis.
Ésempre possível que. quando outros estudiosos reproduwn o
experimento. os resultados Kjam um pouco diferentes. Eles podem
enlio elaborarhipólcses cientificas deque as diferençasda f~~ncia
cardíaca em repouso também dependem de outros fatores (p. ex.. da
nature:ta do CJ~erelcio rcatiudo). Ao tesl8tessas hipólescs, eles tah-et
encontn:m outros problemas, que exijam novas bipóceses c•plaruuó-
rias, que devem entlo ser testadas por meio de experimentos adiei<>-
mus.
Dessa fonna, um grande volume de informações muito espccí·
ficas~ gradualmente acumulado, e uma explanação mais ~;encralil&·
da (uma teoria cientlftca) pode ser fonnulada. Essa explanaçllo quase
sempre ~ difmnte das noções preconcebidas. As pessoas que se·
guem a metodologia científiCI. enlio. ajUSllllll adequadamente esses
25. conceitos. conscienteS de que suas DOVIS idtias prova•-elmente sofre·
rio DOVU altenç6es DO futuro. l medida que upcnmcntOS adicio-
nais forem realizldos.
DesenvoMmento de OIOfiiS FotmocolóJj<os
Odesenvolvimento de novas drogas farmacológieas pode exemplirí·
car como a metodologia cienúfiCa t implantada na fisiologia e nas
suas aplicações rel~~eionadas com a saGde. O prooc:sso em geral co-
meça com a pesquisa fisiológica básica. freqUentemente nos imbitos
celular c molecular. Uma nova famflia de drogas pode ser desenvol·
vida por meio do estudo de ~lulas em cuhuru de toeido (in vitro, ou
fora do corpo). Por uemplo, ao esrud.at o transpone de membrana. fi.
siolo&istas celulares deseobrem que detmnilllda famflia de compos-
tOS bloqueia os canais da membraDa para os toas c61cio (Cal'). Por
se11> conhecimentos de fiSiologia. ootros cientistas prevlem que uma
droga dessa IWUte1.& sen t1tiJ DO cratamento da hípenenslo (presslo
111erial elevada). Essa droga. então, ser' teStada em experimentOS
com animais.
Quando uma droga se mostra efica:t numa conccntraçlo ex-
ttcmamcnte baixa in virro. há a probabilidade de ela também atu·
ar in vi1•o (no corpo) em concenttaçõeli suficientemente baixas,
sem produ:dr efeitos tóxicos (venenosos). Essa possibilidade deve
ser minuciosamente testada em animais de laboratório, sobretudo
ratos e camundongos. Mais de 90% das drogas tcsu1das em ani-
mais de laboratório s.llo muito tóxicas para ser desenvolvidas. So-
mente naqueles casos raros em que a toxicidadc t suficientemente
baixa, o desenvolvimento pode progredir para os ensaios huma-
nos/clrnicos.
Na rase I do ensajo clfnico, a drosa ~ testada em SClC$ hu·
manos sadios, para teste de sua toxicidade no organismo humano
e estudo de seu processamento pelo orsanismo: como ela t meta·
bolizada. qulo rapidamente ~ removida do sangue pelo flgado e
pelos rios, qual o modo de administraçlo mais eficu. etc. Se nlo
$lo observados efeitos tóxicos. a droga pode progredir para o pró-
xlmo cstág.io. Na fase D do ensaio d[nlco. a droga é testada nu-
ma populaç5o humana alvo (p. ex., indivfduos hipenensos). So-
mente naqueles casos excepcionais nos quais a droga parece ser
cfica~ com uma toxicidade mJnima 6 que o ensaio progride pan1 o
estdgio seguinte. A rase m do ensaio dfnlco 6 realizada em mui·
tos centros de pesquisa, para m;uimi:tar o nt1mero de panicipan-
tc:s do teste. Nesse ponto, a população de teste deve incluir um
ntlmero suficiente de indivfduos de ambos os sexos, assim como
de diferentes etnias. Altm disso. slo testados indivfduos que
apresentam outros problemas além daquele para o qual a droga 6
supostamente bentfica. Por exemplo, devem fazer pane da popu-
laçlo de teste neua fase indivfduos que. al~m da hipenenslo.
tambtm tenham diabetes. Quando a droga passa pela fase lU do
ensaio clfnico, ela é enviada à Food ond Drug Adminisrrotion
(FOA) para aprovaçlo. A fase IV do ensaio cUnlco testa outros
usos possfvcis da droga.
A poreentagem de drogas que passam por todas as fases até
a aprovaçao c comercializaçlo é muito baiu. Oeve·se observar o
papel fundamental da pesquisa básica. ut.ilizando animais de labo-
ratório, nesse processo. Praticamente toda drosa que exige prcscri·
çlo mtdica presente no mercado deve a sua exist~ncia a essa pes-
quisa.
T
este Seu ConhecimentoAntes de Prosseguir
1. Como o esGido da fisioloCia a1DC11ou e loi awcliado pelo esGido
das doenças!
l. OescrM os pusos IIWOMclos na metodologia clelldh O que
QUII'dicanauma afwmaçlo como nlo-deodfica!
]. OescrM os cllftrtnw dpos de ensaios aque uma drop neM
ciM w Sllbmedda ances de esur "proo!Q para ometcaclo".
HomeostasiaeControle por
Retroalimentação
Os meanismos rquladores do orpnàmopodemser
~em termos de uma única b1Çio ~a
nnan.rtenÇào daconstSncia do ambíente interno.Um estado de
constância rdativa doambiente inwno é conheàdo corno
homeostasia.eele émantido porefetores que são regulados por
inlormações sensitivas do ambiente interno.
História da F
isiologia
5
O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) especulou sobre a
funçlo do corpo humano, mas um outro grego, Erasfstrato (304-
250? a..C.). ~ considerado o pai da fisiologia porque procurou
aplicar leis flsicas ao estudo da funçlo humana. Galeno (130-201
d.C.) escreveu amplamente sobre o assunto e foi considerado 1
autoridade mbima at6 o advento da Rena.~cença. A fisiologia
passou a ser considerada uma eieneia com o trabalho revolucioná-
rio do médico inglês William Harvey (1578-1657), que demons-
trou que o eoraç4o bombeia o sangue por meio de um sistema fe-
chado de vasos.
Contudo, o pai da fisiologia moderna é o fisiologista franeb
Claude Bemard (t813-1878), que observou que o militu inttritur
ambiente interno") permanece notavelmente constante apesar
das altet1Ç(Ies das condições do ambiente externo. Num livro inti·
tulado Tht Wisdom oftltt Body, publicado em 1932, o fisiologista
americano Walter Cannon (1871· 1945) çuJiboo o termo bomeos-
tasla para descrever essa constlncia interna. Al~m disso. Cannon
sugeriu que muitos mecanismos da regulaçlo fisiológica tinham
um único objeti>o - a manutençlo da const!ncia interna.
A maior pllfle do nosso conhecimento sobre a fisiologia hu·
mana foi obtida no ~culo XX. Novos conhecimentos vem sendo
adicionados num ritmo cada vez maior nas últimas d6cadas graças
ao crescimento revolucionário da genética molecular e de sua bio-
tecnologia associada e à disponibilidade de computadores cada vez
mais potentes. Uma história muito breve da fiSiologia do skulo
X:X, limitada pelo espaço 1 apenas duas citações por d~cada. ~
apresentada na Tabela 1.1.
26. Tabela 1
.1 História da Fisiologia do Século XX (limitada a duas citações por década)
Katt l.andmlner~re osgrupos saJ1&1llneos A. 8e O.
1900
1904
1910
1918
1921
1923
19n
1936
1939--47
19-49
1953
195-4
1962
1963
1971
rm
1981
1986
199-4
1998
Ivan P.l'llov rec:ebeo IWmlo Nobel porseu uàQ!ho sobrea ftsfolo&lada dlgesdo.
Sir Henry Oale descre'tle as propriedades da hlsamlna.
EamatStariingdescre'tlecomo a ~ da (X)ntnçlo wdloa esQ relacionadacom aq~Q~lddade de saJ1&Ilt contida no lnt<rior elo conçio,
.fohnUngley descreve as funçõesdosistemantf'I'OSO Ult6norno.
Sir ~ric:k Banting. Charles Best ejoM Madeod recebem oIWmio Nobel pela descobena da inSIJIIna.
SirCharles SbetTington e l«dEdFAcfrian rec:ebem o Prfmo Nobel pordestobtras rebdonadas 1s funç:6es dos neurónlos.
Sir Henry Oale e Oao l.oewl rectbemo Mmlo N~ peja descoberta da actólcollna na tnnsmlsslo sinâptia.
Al>e<t- Szent.Gtor&t tleplla opQpel daATPe COI'I!ribul paraa compreenslo elo papel da acóna eda mioslna na concraçlo muscubt.
Hans Selye descobreas resposQSiislolóziwcomiiiS ao estresSe.
Sir Hans K~ recebe o Mmlo Nobel peb destoberta eloàcloeloíddodtrico.
Hugh Huxley,Jean Hanson. R. Niedergercle e~ Huxley prop6em ateoria elofilamento desmnlena contnçlo muscular.
fnnds Ctidc.JamesWauon e Maurlce Wildns rec:ebem o IWmloNobel pordtu!rmlnara ~1'1 elo DNA.
Sirjohn Ec:des,SirAlan Hoclpln eSir~ Huxley recebem o Prfmlo N~ pejas destobtras relacionadasaoImpulso neNOSO.
&ri SW!ertand rectbe o Prtmio Nobel pejadescoben:a elo meatlismo da açlo honnonaL
~r Guilemin e Andrew Schallyrecebem o IWmio Nobel por descobertas rebcionadas 1 produçlo de horrnenios pepddi<OS peloendhlo.
1ogerSpeny recebe o PrbnioNobel por descobertas relacionadas b espe<Uiizações dos h<rn~rios cerebnis direito e esquerelo.
SQnley Cohen e Ritat.e.f.Montaldnirecebem o Mmlo N~ porsuas destobertls sobre os la!O<U de cmclmento que ~ o slstema neNOSO.
Alfred Gaman e Marül 1odbdlrecebem o Prbnlo Nobelpela descobena das funç:6es das protdnasG na tr1nsduçlo de sinais nasca.lu.
1obert Furtl1pl. Louls lgnarro e Ferid Mtnd recebem o M mlo N~ pejadestoberta elo papel elo óxido nlo1cocomo uma moléada
de sinaizaçloelo sisuma cardioruaJbt.
bela 1
.2 Faixas NormaisAproximadas de
Medidas deAlgunsValores Sangulneos em
Jejum
Medida
pH arterial
Sic:arllonato
Sócio
Cálcio
Conteúdo de oxlgtnlo
u~
Aminokidos
Plotehu
Upldios tol2ls
Glicose
7,35-7,45
24-28m~
135-145mEq/l.
4.5-S.Sm~
17,1-22.0nVIOOml
ll-3Srng/100ml
3,3-5,1 mgiOOml
6.5-8.0JIIOO ml
~ mJIIOO ml
75-110rng/100 ml
Alças de Retroalimentação Negativa
O conceito de bomeostasia tem um valor imenso no estudo da fi.
siologia porque permite a compneensiio do porquê e de como vá·
rios mecanismos reguladores atuam. O conceito de bomcostasia
tamMm representa uma ba.o;e imponante para os procedimentos de
diagnóstico médico. Quando uma determinada medida do ambien·
te interno (por exemplo, valores sangUíneos rrabela 1.2)) sedes·
via significativamente da faixa normal de valores, pode-se coo·
cluir que a homeostasia não está sendo ma.ntida e que o individuo
está doente. Algumas dessas medidas, combinadas com observa-
ções cHnicaç, podem pennitir a identificação do mecanismo de·
feituoso.
Para que a constância interna seja mantida, o organismo deve
possuir sensorcs capaz.e.~ de detectar desvios de um ponto de 1jus-
te. O ponto de ajuste é análogo à temperatura estabelecida num ter-
mostato doméstico. De modo semelhante, existe um ponto de ajuste
para a temperatura corporal, para a concentração de glicose no san·
gue. para a tensllo sobre um tendão, etc. Quando um sensor detecta
um desviode um ponto de ajuste panicular, ele deve transmitir essa
informaçl[o a um centro de Integração, que geralmente neeebe in·
formações de muiros senson:s diferentes. O centro de integração
freqUentemente é uma regiilo panicular do encéfalo ou da medula
espinal, mas, em alguns easos, ele também pode ser um llJUpo de
células numa glândula endócrina. As forças relativas de diferentes
impulsos sensitivos slio avaliadas no centro de integração, que res·
ponde amnentando ou diminuindo a atividade de efetores panicu·
lares-geralmente, músculos ou glândulas.
O rennostato de uma easa é um exemplo simples. Suponha que
'~ ajusteo tennOSlato pata ovalor de 2r•cQuando a temperaturada
easa aumenta osuficiente acima do poruo de aj~. um sensor oo into-
rior do tennostato detectará odlesvio. Assim, ele atuacl, da mesma ma-
neiraque ocentro de integlliÇão no corpo humano. para atiYliioefetor.
Nesse caso, oefetor pode ser um condicionador dear, que atua parare.-
venero desviodopontodeaj~.
Quando a temperatura corporal ultrapassa o ponto de ajuste
de 37•c. senson:s localizados numa pane do eo«falo detectam es-
se desvio e, por intermédio de um centro de integração (também l()o
c.aliudo no enc6falo), estimulam as atividades dos efetores (in-
cluindo as glândulas sudoríferas) que reduzem a temperatura. Num
outro exemplo, quando a glicemia (concentração de glicose no san-
gue) cai abaixo do nonnal, os efetores atuam para aumentá-la. AI·
guns podem considerar os efetores como "defensores" do ponto de
ajuste contra desvios. Como a atividade dos mesmos é influenciada
pelos efeitos que eles prnduum, e como a relaçlo ocorre numa di·
rcçl[o negativa (revena), esse tipo de sistema de controle 6 conhe-
cido como alça de retroallmentação negativa (Figura 1.1). (OI>-
27. <D
r-----• IX- -
1
I
e:
I
I
I
------- IX
®
Eteror
--------------------------------------
Faixa
normal
S«<sorativado
--Tempo--
Efetorativado
Figura 1
.1 Um aumento de aJgvm fator do ambíente interno
(iX) é detectado por um seruor. Essa111fonnaçãoé transrnrtid! aum
centro de integraçAo, oque faz com que UITl efetorproduza UITla
alteração na d'.-eç.io oposl4 (JX). Cooseqüeotemente, o desW> malé
revertido, complelando uma alça de reii'Oatimentaç negativa ~ncfieada
pela seta pontilhada epelo sinal negativo). Osnúmerosindicam a
seqüência das alterações.
(i)
r------ 1x
----
1
I
e:
I
I
I
------- ~ X
®
Eletor
--Tempo---
Faixa
normal
Figura 1.2 Uma queda em algum fator do ambiente interno (~X)
é detectada por um sensor. (Compare essa a1<a de retroafimentação
negativa com amostrada na F'tg~.~ra I.J.)
serve que na Figura 1.1 e em todas as figuras subseqüentes, a re·
troalimentação negativa~ indic<lda por uma linha pontil.hada e um
sinalocgativo.)
A natureza da alça de reuoalimentaçAo negativa pode ser
compn:cndida considerando-se a analogia do termostato c do con·
dicionador de ar. Após o condicionador de ar funcionar durante um
certo ttmpo, a ttmperalUra ambiente pode cair significativamente
abaixo do ponto de ajuste do termostato. Quando isso ocorre, o
condicionador de ar pára de funcionar. Oefetor (condicionador de
ar) é ativado por uma temperatura elevada e, quando ativado. pro-
7
n!:âta ~ ~ ~FaiXa
Pontode t
( io)~ normal
Figura 1.3 Alças de retroalimentaçlo negativa manthn um
estado de consdncía dinSmíca no interior do ambiente intemo. O
término da aJ<a de retroalime11tação negativa é indicadoporsnais
negaWos.
-----------------T··--- -------- -----
Tremor
Faixa
nolll18l
----------- ------------------- -----
Figura 1.4 Comoa temperatura corporal se man~m dentrO da
faixa normal. A t~tu:a corporal normalmente possui um pooto de
ajuste de 37"C. Ela é manUda. em parte. pordois mecamsmos
antagônicos - tremores e sudorese. Os tremores são inOOlidosquando a
temperann corporal caimiSto.e desaparearo gradualmente ã medida
que a temperatura a001enta. Asudorese ocorre quando atemperatura
corporal é rruito elevada e dinru quando elacai. A maiorpaste dos
aspectos do ambiente internoé regulada por ações antag&ícas de
diferefltfS mecanismos efetores.
dut uma alttl'tiÇão negativa (redução da temperatura) que, em Olti·
ma instância, faz com que ele seja desligado. Dessa maneira, a
constância é mantida.
É imponante perceber que essas alças de reuoalimentaçi!o
negativa silo processos contlnuos. Por essa raUio, uma dettrminada
fibra nervosa que faz parte de um mecanismo efetor pode sempre
apresentar alguma atividade, e um determinado hormônio. parte in·
tegrante de um outro mecanismo efetor, pode sempre estar presente
no sangue. A atividade nervosa c a cooceotraç§o bormonaJ podetn
diminuir em resposta a desvios do ambiente interno numa direção
(Figura 1.1), ou podem aumentar em I'C$posta a desvios na direção
oposta (Figura 1.2). Ponanto, alterações da faixa normal em ambas
as direções silo eompensada.~ por aJteraçl!es reversas da atividade
do efetor.
Já que as alças de retroalimentação negativa, que rc$poodem
aos desvios a partir do ponto de ajuste. possuem sensores estimula·
dos, oambiente interno nunca~ absolutamente constante.Omelhoré
conceber a bomcostasia como um estado de constância dioim.ica.
em que as condições são estllbilizadas acima e abaixo do ponto de
ajuste. Essas condições podem ser medidas quantitativa.mente(p. ex..
em graus Cclsius para a temperatura corporal. ou em miligramas por
decilitro (um d6cimo de um litro] para a glicemia). Oponto de ajuste
pode ser considerado o valor médio dentro da faixa normal de medi·
das (Figura 1.3).
28. 8
100
0~--~--.___.___~--~--~-
~ o 40 80 120
Tempo("*>)
Figura 1.5 Homeosusia da &fictmía. Asgicemlsméóasde
onco lllCM:luos ~ ~ mostradasnofifico <Witese depoosde
lllla I1JeÇão ~~de lll!ÚN. o''(j tndica o momento da
~
f(ttoresAntoeonlstos
A maioria dos fatores do ambiente interno ~ eontrolada por vmos
efetores, que froqOcntemente possuem ações antagônicas. Ocontrole
por efe10rcs antagonisw é algumas vezc., descrito como "empunnr-
puxar'', em que o aumento da atividade de um efetor é acompanhado
pela diroinuiçllo da atividlldc de um efetor antagonista. Isso pcnnite
um grau mais refinado de controle do que aquele que poderia ser ob-
tido por meio do funcionamento ou da interrupçlo da açllo de um
efetor.
Por exemplo, simplesmente ligar ou desligar um condicio-
nador de ar ou aquecedor pode manter a temperatura ambiente.
Conrudo, obtém-se uma temperatura muito mais ellbel caso o
condicionador de ar ou o aquecedor seja controlado por um ter-
mostato. O aquecedor é entlo liaado quando o condicionador de
ar é dcsliaado e vice-versa. Os efeitos aotaaônicos da sudorcse.
dos tremores e de outros mecanismos mant~m a temperatUra cor-
poral normal num ponto de ajuste de aproximadamente 37•c (Fi-
aura 1.4).
As concen~s slricas de &Jicose. cilcio e outras subslln-
cias slo reauladas por alças de retroalimentaçlo neaativa. envol-
vendo bormôllios que: produzem efeitos opostos. Por exemplo, en-
quanto a insulina reduz a aliecmia. outros hormônios aumentam a
eonccnllaÇio sérica da glicose. Do IIC$mo modo, a froq~neia car-
díaca é controlada por fibras nervosas que produzem efeitos opos-
tOS: a estimulaçlo de um gtupo de fibras nervosas produl aumen10
da freqüência cardJaea. enquanto que a cstimulaçlo de um outro
gtupo produz. asua diminuiç'io.
Medidos Quantitativos
Para o estudo dos mecanismos fisiológicos, as faixas normais c os
desvios do ponto de ajuste dcvcn1 ser conhecidos quantitativamen-
tc. Por essas e outras ralOes. as medidas quantitativas do pontos
de partida para a ciência da fisiologia.. Um exemplo disto c das
açOes dos mecanismos antagônicos na mnnutençllo da homeostasia
6 mostrado na Figura I.S. A glicemia foi medida em cinco indivJ-
duos saudáveis antes e depois da injcçllo de insulina. um hol'lllÔnio
que reduz a glicemia. Um grtfico dos dados revela que a glicemia
diminuiu rapidamente, mas voltou 11 concentnç!o normal dentro
dos 80 minutos que sucederam a injeçlo. Isso demonstra que me-
canismos de ret:roalimcntaç5o negativa atuaram para restaurar a
bomeostasia nesse experimento. Esses mecanismos envolvem a
açio de hormônios cujos efeitos sio antagônicos 10$ da insulina.
isto é. eles promovem a sccrcçio de &licose pelo ({gado (ver oCa-
pitulo 19).
Retroalimentação Positiva
A constância do ambiente interno é mantida por efetorcs que com-
pensam alteraç6es que servem como estimulo para a sua ativaçlo;
em suma. por alças de retroalimentação negativa. Porexemplo, um
termostaiO maot6m una temperatura eon tante aumentando a pro-
duçlo de calor quando est' frio e diminuindo a produçlo quando
está quente. O oposto ocorre durante a retroaUmeotaçio positiva;
nesse caso. a açlo dos efctorcs lllllplijica as altc:nçOes que estimu·
Iaram os efetores. Por exemplo. um termostato que t111balha por re-
t:roalimentaçlo positiva aumenta a produçlo de calor em resposta a
um aumento de temperatura.
Está claro que a homcostasia deve, em llltima instância, ser
mantida por mecanismos de rctr().'tlimentaçllo negativa e nlo de re-
troalimcntaÇão positiva. EntrcUIJllO. a efiúcia de algumas alças de
rctroalimcntação negativa é aumentada por mecanismos de retroali-
mentaçlo positiva que amplificam as ações de uma resposta de re-
uoalimcntação negativa. Porexemplo, a coagulaç'in sangulnca ocor-
re como resultado de uma ativaçlo seqUencial dos fatores da
coagulaçlo. A ativaçlo de um faiOr da coagulaçlo acarreta a ativa-
çlo de muitos outros fatores, numa cascata de retroalimentaçlo po-
sitiva. Dessa maneira, una tlniea altmçlo é amplificada para pro-
duúr um coágulo sanguíneo. Contudo. a formaçlo do co4gulo
sangulnco pode pre'-enir uma maior perda de sangue: e. conscqilen-
temente. representa o término de uma alça de retroalimcntaçlo ne..
gativa que restaura a homeostasia.
Regulação Neural eEndócrina
A homeo5taSia é mantida por duas categorias gerais de mecanismos
reguladores: (I) os intrínsecos - órglos que estio sendo regulados
e (2) os extrinsecos, como na regulaçlo de um órglo pelos siStemas
nervoso e eDdócrino. O sistema endócrino atua em eonjunto com o
sistema nervoso na regulaçio c intearaçlo de processos or&ânicos e
na manutcoção da horncostaSiL Osistema nervoso controla a secre-
ção de muitas gllndulas endócrinas e, por sua vet. alguns hormônios
afetam a função do sistema nervoso. Juntos. os sistemas nervoso c
endócrino regulam as atividades da maioria dos outros sistemas do
organismo.
A secrcçAo de reguladores qufmicos denominados horm6nlos
na corrente sangufnea regula o sistema endócrino. Como os honn6-
nios são liberados na corrente sangufnca. eles sl!o transportados para
todos os órglos do corpo. No entanto, somente órglos especmcos po-
dem responder a um determinado bormônio. Eles s5o conhecidos co-
mo órgios-ah·odo bonnõnioem qucstio.
29. ------· t ~
I ~-----.--~~
I
I ~
I
I
I
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L--
•
I
I
I
I
I
I
------- J,
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Insulina
'
figura 1
.6 Controle por retroalirnen12çio nepliva da secreção
de lnsu6~ eda gtkemla (concentn~o de griCO$e no sangue).
Mecani1mos como estes mantêm a homeostasia.
Oiz,.se que as fibras nerYosas iMrwvn os 6rgios que elas regu·
Iam. Quando estimuladas, essas fibras prodULCm impulsos DCIVOSOS
elelroqufmicos que siocondu:tidos da origem da libra l sua ex~i
dlde disw, no 6rgJo.ah'O por ela inerwdo. Esses 6rgb-ah'O, mds-
culos ou gllndulas. podem aiiW' como efetores na I!Wiutençlo da
bomcoslasia.
Controle da Secreção Hormonal
por Retroalimentação
A nalureza das gltodulas endócrinas, a in1eração dos sis1
emas nervo-
so c endócrino c as ações dos bonn6nios seriio disçutldas dellllhilda·
menle em capftulos posteriores. No momento, ~ surJCiente descrever
de modo geral a regulaçlo da secreçio honnonal, uma vez que isto
iiUSUB nola'Cimeote os princfpios da bomcoslasia e da regulaçjo por
reuoalimentaçlo negativa.
Os honn&nios sio secrelados em ICSJlOSl& a eslfmulo$ quími-
cos espeefficos. Porexemplo. 11m aumen10 daeooceolt'IIÇio plasmitl-
ca de &lioosc estimllla a scm:çio de ioswiiUI pelas esltJturas pan-
crdtlcas conhecidas como ílbotas pancrd1icas 011 de l.angctbaos. Os
hormônios uun~m são secretados em resposta l estlmulaçllo nervo-
sae l estlmulaçlode outros hormônios.
A secreçlo de 11m hormônio pode ser inibida por seus pró-
prios efeitos, sendo uma maneim de retroalimenlaçlo negativa. A
insulina, corno foi descrito anterionnente, produz uma reduçAo da
glicemia. Como um aumemo da glicemia estimula a &eereçlo de in-
sulina. a reduçJo da mesma causada pela açAo da insulina inibe uma
maior seereçio desll. Esse sistema de controle de alça fechada de-
nomina-se lolblçio por ret:roalimeataçio aegaliVI (Fig~~ra 1.6).
T
este Seu ConhecimentoAntes de Prosseguir
I. De&na homeoslaslo e~ como use conceito pode ser udl-
llldo pan tJCpliarmeanismos de ccuaole &sloJótjco.
l. De&na o termo~ 11efG1M1 e explque como ele
contriW para a~ I~ use conaito desenlwlclo
um cirtulto de rea-oalimenQçio nepclva.
3. Descteon ate~ao posllivo e explique comoesse proces-
soatua no orpnlsmo.
4. Explique como asec:reçio de um honn6nio~ r:ontrolacta peja lnl-
blçSo por reti'OIIimenQçio nepc!va. Utilize ocontrole da secre-
çioda imuli~ como extn'flo,
OsTecidos Básicos
9
Os 6rgàos do corpo~ c~ porquatro tecidos básicos
ciferentes,ada qual possuindo estJ'UtiJI"a efunção próprias
caracteristicas.. As atividades einterações desses tecidos determinam
afisiologia dos órgãos.
Embora a rJSiologia seja oestudo da função, ~ dificil compreen-
der a funçlo corporal sem algum conhecimento de sua an111omia, par-
tirularmcote no plano microscópico. A anatomia micmsc6piea constl·
rui um campo de estudo conhecido como hist()/qgia. A 1111110mia e a
hisiOiogia de 6rglos espeefrlcos scrio discutidasjunto com suas fun·
ções em capftlllos pos1Criores. Nes~.t seçio. ~descrita a ~fábrica" co-
mum de todos os 6rglos.
As cllulos slo as unidades básica.~ da esmnura e funçto do cor-
po. As ~lulas que possuem fuoçõc:s semclbaotes slo agrup:lCW em
categorias denominadas tuidos. Todo o corpo ~ composto por apenas
quatro tipos de tecidos principais. Esses tecidos bislcos incluem (I) o
tecido muscular, (2) o tecido nervoso, (3) o tecido epitelial c (4) o te-
cido conjuntivo. Os agrupamenlos desses quatro tecidos básicos em
unidJides anal6micas e funcionais slo denominados órgãos. Por sua
''Cl. os 6rglos podem ser agrupados pelas fuoçõcs comuns em slstt·
mas. Os sistemasdo corpo aruam de um modocoordenado para man-
Ia' IOdooorganismo.
Tecido Muscular
oteddo musrular ~ especializado para a contraçio. Exislelll aes tipos
de IA:Cido muscular: ~~ cardlaoo e liso. OIOÓSalloesque~tlco
é frc:qOentemenle denominado nuí.scuk> 1-olunt4rio porque sua contnlÇllo
é controlada conscicntemenlc. Tan10 o m4sculoesque~tico como o <:ar•
díaoo silo estriados: eles possuem estrias, ou fai.las. que se estendem
traosnnalmcntc ao longo das~~~ musculan:s (FigW11S 1.7 c 1.8).
Essas esaias slo produzidas por um atn111jo c:ataCfel1stlco de procdnas
c:ontráleis e.poressa razlo.o m4scu.
lo esque~ e ocanlíaco possuem
mocanismos de coolt'IIÇio similares. O m4sculo liso (Figura 1.9) nlo
ç.eseotac:slriase possui um mcc:anismode coocraç1odifereoce.
30. lO
MúJallo EsqueUtko
Os mllseulos esqueléticos geralmente se rlUJTI aos ossos em ambas
as extremidade$ por meio de tendôes. Conseqüentemente, a contra-
ção produz movimentos do esqueleto. Contudo. existem exceções a
esse padrlo. A llngua, a porçlo superior do esôf~. oesfTneter anal
e o diafragma tambtm do c:onstituldos por m~sculos esqueltticos,
mas eles nJo produt.em movimentos doesqueleto.
Figura 1.7 T~ fibras musculares esqueléticas rnos1nndo as
estrias ln.ll$VerAis ancterlsdcas. Porcausa dessa cncteristJCa.o
rnúsWo esquelé1ico também é denomNdo músculo estriado.
Figura 1.8 M
úsculo canláco humano.ObsetYe o~
eswdo eos diSCOS 111tercabrescom coknçJo e:san
F
igura I.9 fotomicro&nfla de células muKulares lisas.Obseve
que essas células contb:n ~ ~ locaizados cemramente, e nJo
p=uern estnas.
Começando aproximadamente na quana semana do desen·
volvimento embrionário, células separadas denominadas mioblos·
ros fundem-se para formar as fibniS musculares esqutléticas ou
mlofibras (do grego myos,que significa ml1sallo). Embora as mio-
fibras sejam freqUentemente referidas como a!lulas museulares es-
qucltticas. cada uma é. na realidade. um sincfclo. ou massa multi·
nucleada, formada pela unilo de c:.!lulas separadas. Apesar de sua
estrutura e origem ~niea. cada miofibra contém mitoe6ndrias c ou-
traS organelas (descritaS no Capítulo 3) comuns a todas as c:.!lulas.
No interior de um m~sculo esque~tico. as fibras musculares
estão dispostas em feixes e, no interior destes. elas estendem-se
em paralelo. de uma extremidade l outra do feixe. O amnjo para·
leio das fibras musculares (mostrado na Figura I.7) permite que
cada fibra seja controlada individualmente: um individuo pode
contrair mais ou menos fibras museulares c. dessa maneira. varias
a força de conlJ'aÇio de todo o mllseulo. A capaçidade de variar.
ou -graduar", a força da contraçlo do mllsculo esquelético é evi-
dentemente necessária para o controle adequado dos movimentos
do esqueleto.
Músculo Canllaco
Embora o mllseulo cardlaco seja estriado. em apatencia ele difere
acentuadamente do mllseulo esquelético. O músculo c:rudfaeo cncon-
tra·se apenas no coração, onde liS dlulas mlocárdlcas slo pequenas.
ramifieadas e intimamente inten:onectadas, fonnlllldo um t«ido eonú-
noo. ÁJeas especiais de contato entre dlulli.S adjacentes aparecem co-
mo lircas mais escuras. fonnando discos inurMlar~s (Figura 1.8), que
docaracterlsticosdo m4sculocardtaeo.
Os discos intetcalares unem as Q!lulas mioo!nlieas mednica e
clcuicamcntc. Por essa razlo. ao conttúio dos mósculos esqueléticos.
o eoraçlo nJo pode produrir uma eontnçlo graduada por meio da va-
riação do nómero de Q!lub.s que slo estimuladas a contrair. Devido •
maneira com que elaé reali~. aestimulaçlo de uma Q!lula micdr-
dica acarreta a estimubçio de todas as OUII'IS Q!lub.s da massa e uma
coouaçlo de"lodooCOiaçlo".
:>4.
'----- Cotpo c:tlul81
•
•
• • •
Figura 1.1
O Fotomicrografia do tecido nenoso.Pode ser
obsetvado Lm ÚlÍCo newónoo e~ células de sustentaçJo.
31. MúsculoUJo
O nome indica sua característica: portanto. as células musculares li·
sas (Figura 1.9) não possuem as estrias caracterlstieas dos músculos
esqueléticos e do cardlaco. O músculo liso é encontrado no sistema
digcstório, nos vasos sangurneos, nos bronquíolos (pequenas passa-
gens aéreas dos pulmões) e nos duetos dos sistemas urinário e geni·
!ai. Arranjos circulares de mllsculo liso ne.~ses órgãos produzem a
constrição do lúmen (cavidade) quando as células musculares se con·
trae,m. O sistema digestório tam~m contém camadas de músculo
liso dispostas longitudinalmente. Ast!ric de contrações oodulares das
camadas circulares e longitudinais de músrolo, conhecida como pt·
ristaltisnw. empurra o alimento de uma extremidade do sistema di·
gestório à outra.
Os !lês tipos de tecido muscular sio analisados com maisdela·
lhes no Capitulo 12.
Tecido Nervoso
O tecido nervoso é constituído por células nervosas, ou neurôrtios,
que sio especiali7.adas na geração e na conduçllo de eventos elétri-
cos, c porcélulas desustentação. que fornecem o suponc anatômico
e funcional aos neurônios.
Cada neurônio é composto de !lês partes: (I) um corpo celu·
lar, (2) dtndrltos e (3) um tJX6nlo (Figura 1.10). O corpo celular con-
tém o núcleo e serve como o centro metabólico da célula. Os dendri·
tos (literalmente, "ramos") sio projeçOes citoplasmáticas altamente
rarnificadas do corpo celular que recebem estímulos de outros neurô-
nios ou de células receptora.~ O~ônio é uma extensio citoplasmáli·
ca do corpo celular que pode ser bem longa (chegando a medir até
algumas dezenas de cenrlmetros de comprimento). Ele é especial.Wl·
do em conduzir impulsos nervosos do corpo celular aoutro neurônio
ou a uma célula efetora (musrolarou glandular).
Tabela IJ Resumo das Membranas Epiteliais
Tipo
11
As células de sustentação não cooduzem impulsos, mas, por
outro lado, servem para unir os neurônios, modificar o ambiente ex·
tracelular do sistema nervoso e influenciar a nutrição e a atividade
elétrica dos neurônios. No siSiema nervoso, as células de sustentação
sio aproximadamente cinco vezes mais abundantes queos neurônios
e, diferentemente destes, elas mantem uma capacidade de divisão por
mitose limitada durante a vida.
Os neurônios e as células de sustentação são analisados em de-
talhes no Capitulo 7.
Tecido Epitelial
O tecido epitelial é formado porcélulas que fonnam membranJIS.
as quais cobrem e revestem as superflcics orgânicas, e por glându·
las, originárias dessas membranas. E~ istem duas categorias de
glândulas. As g/(lndulas ex6crinas (exo =e~tcrior) sccrctam subs·
tilncias qufmicas através de um dueto que se dirige para o e~terior
de uma membrana e, conseqUentemente, para o e~terior de uma
superflcie corporal. As gl(lndulas ~nd6crinas (do grego ~ndon =
interno) secrctam substlncias químicas denominadas horm6nios
na corrente sanguínea. As gl§ndulas endócrinas são analisadas no
Ca.pítulo 11.
Membranas Epiteliais
As membranas epiteliais são classilieadas de acordo com o n6mero
de camadas e com a forma das células da camada superior (Tabela
1.3}. As células epiteliais de forma achatada são pavimeotosas;
aquelas que possuem uma altura maior que a largura sio colunares
(ou cilíndricas); e aquelas que possuem uma altura igual 11 largura
sio cúbicas (Figura I.I la·c). As membranas epiteliais que possuem
apenas uma camada de células são conhecidas como membranas
localiz.açlo
Epllflm Slrnpla
Epitélio simples pavimencoso
Camada únla de células; al'unçiovula
de acordo com o~
Recobre risans; ~ caYI<Rdes,IIJbos e «Kxos
doCOf!>O
Epitélio simples cúbico
~llo simples colmar cSado
Epit~llo ~tificado colunar dl'
.ado
~llo estntiliadopovimemoso
(que~ónlz:ado)
~lio enratiliadopovimentoso
(nSo queratillr.ado)
Epitélio estratificado<.Wco
Epitélio tnllSiàona)
Camada únla de células :itbaQdas e 1o<umente unidas;
clifus5oefiltnçto
Camada únla de c~IAas oibk:as; excrtÇJo. secreçSoou
~
Camada únla de células colunare:s..aJw e nSo dlladas;
proceç1o. S«reÇJo e ~o
Camada únla de células colunm:s ciladas; tnnspotte
por meiodo movfmento ciliar
Camada únla de células cíliadas defonnairrqubr:
muíw células akiformes; proteçio, StCI'eçio e
movinetlcod lat
Duas ou maiscamadas decélulas:a lunçlo Y2ria de
acordo com o tipo
Numerosu camadas contendoquenli.,., com a>
camadas mais exumasachaQdas emonas;proteçlo
Ntlmerow canwbs sem~ com n canwbs
mais ex~emaS ~mldas e'l!vas; prouç~.o emaleabmdade
~ ckla.s camadas de c~ul&s túblcas::
loruled metlto das parWe$ komlnam
N~merosu camadas dec~ulas ~adas nio
q<Hntlimdas:dlsunsJo
Pndes Qjlilares:attéolos puknonares; recobre
vfscens; , _Cl'lidades do COf!>O
S..petficit dos Mrios; I'MSte tútdos rwh.
duetos saivarese duccos poncrddcos
Remtea maiorpanedo em:> dlgest6lio
CarNda epid&mlcada pele;...-os ori8cios e
duetos doCOf!>O e abex!ga umw
Epiderme
1eYmeas cavidades onl e nuob.a~N e o caNI
anal
Grandesduetos de st1ncUusudorifem.de
st1ncUuAlvares edo ploous
Pndes dosureures. pane da ~ eabex!ga
LriNria
32. 12
basal
(a) (b) (c)
Figura 1.1 1 Oiferenres tipos de membnna.s epiteliais simples. (o) Membrana epitefial sinples pavimentosa. (b) sinples OJbóide e (c)~
coll.llal". Otecido locaiudo abaixo de cada rnernlxana éc~untiYo.
00 ~
Ciloplasma
Núcleo
}
Área germlnatlva
oomml1ose
~-;:;:...._-Moo'ob<anabasal
--Tecido conjun!No
......
Figura 1.12 M
embrana epite!W estratificada pivimentosa nio queratiniu<b. Fotorniaoglafia (o) e ilustração (b) do reYe:Stimento epiteial davagina.
simples. c as oompostas por várias camadlls são denominadas mem-
branas estratificadas.
Uma membrana simples pavimentosa é adaptada para a difu-
são e a filtnlçiío. Esse tipo de membrana reveste todos os vasos
sangufneos, nos quais t conhecida como tndotélio. Um epittlio
simples cúbico reveste os duetos de glândulas cxócrinas c parte dos
nlbulos renais. Um epitélio simples oolunar reve,~e o lómcn does-
tômago c do intestino. Dispersas entre as ctlulas epiteliais ooluna-
res cncontnlm-sc glândulas unicelulares espccializadu que sccre-
tam muco, as denominadas células caliclformes. As células
epiteliais colunares das tubas uterinas (de Falópio) e das vias respi-
ratórias contêm numerosos cf/iQs (estrUturas piliformes. descritas
no Capitulo 3) que podem se mover de modo coordenado e auxiliar
as funções desses órgãos.
O revestimento epitelial do esôfago e da vagina, que protege
esses órgãos, é um epitélio estratificado pavimentoso (Fígura 1.12).
Trata-se de uma membrana IUÜ1·queratini~. c todas as camadas
são conslituldas por células vivas. Aepidenne da pele, por outro la-
do, é queratiniuula ou cornificada (FígW1l 1.13). Como a epiderme é
seca e se expõe a efeitos potencialmente ressecantes do ar, a supcrfl-
33. Dorme
Capilarlrnt'!ICO.
que ljUdl ,.
drenagomdo
hquodo teadual
Captar W>gUineo
Par~ Clj)llar - uma m4lfl'lblana
semopermedvel """'
Figun 1
.13 A epiderme é um ~ esvatílicado pavimentosO
quentinindo.Observe o teodo ~wo frrua>sobaeprdenne
quetatnlada, 0 teodo COI'fiM'IWO frrua>contbn f«as de coijgeno
ci5persas IUN rNlnZllquidl na em protM&s. Os espaçosnterceUates
também cont!m «lJ1u e~~
cie t coberta por «lulas morw dleias de wna procelna n:sislelw: l
fgua denominada qwratifiO. Essa Clnllda procet0ra se solta·se fre.
qOencemcnte da superflcie cutlnea e, por essa r.uio. de-e ser eoos-
cantcmente subsliculda por meio da divislo das ~lulas das camadas
mais prorundas da epiderme.
A perda e a I'CflOvaçSo constante de ~lulas sJo Cll'ICtenslieas
das membranas epiteliais. Toda a epiderme t completamente renova-
da a c:ada 2 semanas. O reveslimeniO g4strico t renovado a cada 2-3
dias. O exame da> etlulas eliminadas. ou "csroliadas", da catDIIda
externa do re'·estimento epitelial do sistema genital reminino t um
procedimento comum em ginecologia (como no cXlll!1e de Papanico-
loou).
Paru ronnar uma membrana ronc ceficaz, que seja ums bam:irn
nas superflcies corpornl1, as ~lulas epiteliais CSlJo colocadas muito
próximas e sJo unidas por estruturas coletivamente denominadas jun·
c:ões lnten:dulare& Nlo exiue espaQO para vasos sangulneos entre ct-
lulas epiteliais adjacentes. Por csss nwlo. o epi~lio deve rcec:btt a sua
nuuiçlo do ~dosubjacente,que possui grandesesp3Ç()S interc:elularc:s
para poderaeomocl3r vasos sangufocose - . Essetecido subjacente
t denominado ti!Cido ronjunri•'O. A' membranas epiteljais !lo ligadas
ll
ao tecido conjuntivo subjacerue por uma camada de protelnase polissa-
caódcos conbocida como membrana blsal. Essa camada somente !»'
de serobsetvada com micro6cópio, utilitando tknicas espcçiais de eo-
loraçio,
G/andulos Exóainos
As glindulas tx6c:rlnas sio origiNrias de ctlulas de membrlnas epi·
teliais. As seaeç6cs dessas ~lulas sio exm~adas pn o exterior elas
membranas epiteliais (e. cooscqOentet'IICilte, pn a supcrlrcie do cor-
po) atra'tsde duetos. lssc cootmll eom as 814nduliu ~nd4crinos. que
oão possuem duetose.poressa razlo,secmambonnOnios pn oinJe.
riordos capílarc:s docorpo(Figura 1.14). Aestrutura das aJindulas en-
dócrinas ser.!descrita noCapCtulo 11.
As unidades secrecoras das giAndulas exócrioas podem ser tubos
simples. ou podem ser modifad•s. rormando aglomenldos em 10010
de duetos ramifteados (Figura 1.15). Esses aglomerados, ou 6cioos.
frc:qOentcmente sSo cin:undados por extensões tentaculares de cl/u/as
mioepire/iais que contrnem e comprimem as secrc:çw atrav~s dos
duetos. A produçlodesecrc:çl1oe aaçlodas ctlulas miocpitcliaisC$IJo
sujeitaS à rc:gulaç!o neural eendócrina.
Exemplos de glândulas cxócrinas da pele incluem as glllndu·
las lacrimais. as glllndulas seb~cess (que secretam o sebo oleoso
nos rollculos pilosos) e as gl&ndulas sudorireras. Existem dois ti·
pos de glândulas sudorircras. As mais numerosas. as g/OmJulas su·
dorlferas icrinas (ou mer6crinM), secretam uma soluçAo salina
diluída que atua na tennom:gulaçGo (a cvaporaçlo resrria a pele).
As gl4ndulas sudor(juasap6crinos, localitadas nas axilas e na re-
gi5o pllbica. secretam um liquido rico em protelnas que romeee
nutriçlo para as bwrias que produzem o odor canc:terist.ico des·
se tipo de soluçlo.
Todas as gllndulas que SCCI'Ctam para o interior do sistema di·
gest6rio tambtm sSo exóc:rioas. Isso porque o lúmeo do sistema di·
gesl6rio faz panedo ambiente atemo, c as secrc:ç6c:s dessas gllodu·
las vSo para o exterior da membrana que re'CSIC: esse sistema. As
glândulas mucosas estio localizadas ao longo de IOdo o sistema di-
gesWrio. Ouuas gündulas relativamente simples desse sistema in-
cluem as gl!ndulas salivares. as gllndulas pstricas c as gllndulas w-
bulares simples do intestino.
Ojfgado e op4ncrnu sSo &Jindulas tanto exócrinas comocn·
dócrinas. cuja origem embriológica ~ no sistema digest6rio. A seere-
çlo exóc:rina do pâneTeas - weo plllCt'Cático - conthn enzimas di-
gestivas e bicarbonato e t seeretada para o interior do intestino
delgado a1r.1vts do ductO pancreático. Of!gado produ7. e SCCI'Cta a bi-
le (um emulsificante de gorduras) para o interior do intestino delgado
atnlvts da vesícula biliarc do dueto biliar.
As &Jândulas uócrinas tambtm sno proeminentes no sistema
geojtal. O sistema genital feminino eonttm numerosas giAndulas
exócrinas secretoras de muco. Os órglos genitais acessórios mascu·
linos - a pr6srata e as g/IJndulas stminais - slio gllndulas exócri-
nas que contribuem na ronnaç~o do ~men. Os tcstlculos c os ová·
rios (as gônadas) são glAndulas tanto endócrinas como cxócrinas.
São glândulas endócrinas porque secretam honn6nios sexuais este·
róides para o interior do sangue, c são giAndulas exóc:rinu porque
libernm gametas (óvulos e espennatozóides) para o interior do sis·
tema genital.
34. Epitélio---
CordAoou
túbuloepílellaJ
Quandoocorre a lonnaçAo
de uma gllndulaexócrlna
Mcélulas
deconexlo
pefSi$1em
paruloonar
Oduelo
Mcélulas
mais
profundas
tomam-se
secrelotaS
•
Mcélulasdo
ep~élio supedldat
etescemem direção
ao tecido subjacente
Quando ocorre alonnaçAo
de uma g~ndula enel6érlna
-
M células mais
ptolundas pennanecem
pa~a seete1ar para o
Interiordos capilares
-
Mcélulas
de conexão
desaparec;em
Figura 1.14 A foi"!Nçio de glândulas ex6crinas e endócrinas apanlr de membranas epiteliais. Obser-.oe que as~ exócrinas retêm um
<llcto que pode transportarwa secreção para asuperlicie da merrbrana epileltal, enquanto que as glândulas end6crNsnão possuem dueto.
.....'
Duelo-----! '
•
•
Porção secretora
•
.;
#
j'
••••
'
•
•
•
•
••
'
,
~simples
rallllfic:ada
figura 1.15 EstrUtiJra dasgllndulas ex6ainas. As ~ândulas exóainas podem sersimplesinvaginações de membranas epiteliais. ou podem ser
estrutl.RS mais complexas.
35. Figura 1.16 Foromicrografia do tecido conjuntivo denso não
modelado (Irregular). Obselve as fibras de colágeno dispostas
iiT'I!gulamlente e bem aglomeradas.
Rgura 1.17 DiagrarmcomI~ eforomicrognfia de 1111
tendão.~ o~ denso modelacb (regWr) das fbasde colágeno.
Tecido Conjuntivo
Otecido conjuntivocaracteriza.sepor grandes quantidadesde material
cxtracelular nos espaços localizados entreas suas dlulas. Esse lll31Crial
extracelulnr pode ser de vários tipos e arrnnjos e. em função disso, são
reconhecidos vários tipos de I.OCido conjuntivo: (I) lecido conjunli,·o
propriamenle dito, (2) canilagem, (3) osso e (4) sangue. O sangue t
gmlmcntc classificado como I.OC.ido conjuntivo porque metade de seu
volume seoompõede um liquidoexb'aeelular denominadoplasma.
O tecido colluntlvo propriamente dlto inclui vários subti-
pos. Um exemplo de ucido conjuntii'Ofrouxo (ou tecido areolar) é a
derme da pele (ver a Figura 1.13). Esse lecido conjuntivo t constiruf-
do por proteínas fibrosas espars45, denominadas co14geno. e por U-
quido tecidual, que provê espaço nbu.ndante para a emrada de vasos
sanguíneos e linfáticos e de fibras nervosas. Um oulro tipo de tecido
coojun1ivo propriameole dito, o recído conjunrivofibroso densc, con-
15
·-:.::....,-- - -Nlcl4() do
adipócíto
Figura 1
.18 Teddo adiposo. Cada aópócitocontémI.J'n p1de
glóbulo de gordura central cromado poràtoplasma.
térn fibras de colágcoo densamente aglomeradas que podem ser dis·
posw de modo nllo modelado (im:gular) ou modelado (regular). O
tecido conjuntivo denso nio modelado (Figura 1.16) con~m uma
malha de fibras de colágeno orientadas de modo aleatório que resis-
tem às forças aplicadas a partirde muitas direções. O I.OCido forma as
cápsulas e as bainhas resistentes que circundam os órgãos. Os ten-
dões, que concctam o músculo ao osso. e os ligamentos. que cooec-
larll osossos no âmbitodas 11!1iculações, são exemplos de tecido con-
jun!ivo denso modelado. As fibras de colllgeno desse tecido estllo
orientadas na mesma direção (Figura 1.17).
O tecido ad.iposo é um tipo especializado de lecido conjuntivo
frouxo. Cada ct!lula adiposa. ou adip6ciro, possui ocitoplasma distri·
bu!do em tomo de um glóbulo central de gordura (Figura 1.18). A
síntese e a degradação da gordura são realiUJdas porenzimas presen-
tes noeiloplasma dos adipócitos.
A cartilagem é constitulda por células deoomioadas condr6ci·
tos circundadas por uma substância fundamental semi-sólida que con-
fere as propriedades elásticas ao tecido. A cartilagem é um tipo de te-
cido de sustentação e de pi'OieÇão. Ela forma o precursor de muitos
ossos que se desenvolvem no feto e, nos adultos, persiste nas superff·
cics 11!1ieulares detodasas 11!1iculações móveis.
O osso é produzido por camadas conc:êotrieas, ou /ameias. de
material calcificado depositado em tomo de vasos sanguíneos. As ct.
lulas formadoras de ossos, ou osteoblartos. circundadas por seus pro-
dutos calcificados, tomam-se encarocradas oo interiordecavidades de-
nominadas lacunas. As células encarceradas, denominadas entllo
osreóciros. permanecem vivas porque são nutridas por "linhas de su-
primento" de citoplasma que seestendem das células até os vasos san-
guíneos em canalfculos (pequenos canais). Os vasos sanguíneo5 esaão
locali7.ados no interior dos canais centrais, circundados por anéis con-
cêntricos de l:unclas ósseas com seus 05lcócitos cncarccrados. Essas
unidades da estrurura óssea são denominadas sistemas de Havus (Fi-
gura 1.19).
36. 16
Figura 1.19 EstMVra do om.(o) Diagramade um osso!oogo,(b) fotomicrografia mostrando $istemasde HavetS. e(c) dagrama de sistemasde
H.r.om. No illeriorde cada anal cenllõl estão presentes tma artéria (vermello}. tma ~ (azuQ e umt'leMl (amarelo}.
A dentina de um dente (Figura 1.20) possui uma composi·
çilo semelhante à do osso, mas as células que fonnam esse tecido
calcificado estão localizadas oa polpa (composta por tecido con·
figura 1.20 Cone longitudinal de um denre mostrandoapolpa. a
dentlna eoesmalte.Araszdetm derae é recoberta porcemento.tm
tecido c~calciicadoqueajudaafixar oden1e ao seuenc.aOreósseo.
juntivo frouxo). Essas células enviam projeções citoplasmáticas,
denominadas túbulos dentinários, para o interior da dentina. Como
o osso, a dentina é um tecido vivo que pode ser remodelado em
resposta às tensões. Em contraste, as células que fonnam o tsmal·
u externo de um dente silo perdidas quando o dente eclode. Oes-
malte é um material altamente calcificado, mais duro que o osso
ou adentina, que não pode ser rcgcncl1ldo. Por essa razão, são nc·
cessllrios "enchimentos" artificiais para precncbcr cavidades no
esmalte.
Teste Seu ConhecimentoAntes de Prosseguir
I. CitA! os quatro te<:ldos twlcos e clescnYa as arattet!S1k:as que
cistin~ ada âpo.
2. Compare e diferencie os t:ris upos de teCido I'DU$adar.
3. Oesc~ os dWerenm Upos de membranas epiteliais ecite suas
loal~ no corpo.
4. Explique amiop$ qual as gl1ndulas exócrinas eend6crinas
sio consideradas teddos epiteliais ediferencie esses dois tipos
de gl1ndulas.
5. ~ os dWtrentes tipos de teddo conjuntivo e exp&que co-
mo elu se diferenciam em relaçãoao seu conteúdo de material
extracelular.